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Não Sonhe. Porque Acabou
Não Sonhe. Porque Acabou
Não Sonhe. Porque Acabou
E-book151 páginas1 hora

Não Sonhe. Porque Acabou

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Sobre este e-book

Uma relação confusa, uma casal que poderia ter dado certo. As decisões que foram tomadas, impediram que terminasse bem. Parar para ajudar alguém que estava em perigo, fez com que, duas pessoas pudessem seguir pelo mesmo caminho. Um bate papo com a morte, é capaz de mudar as perspectivas de vida? Como seria, se você tivesse essa chance?
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de jul. de 2022
Não Sonhe. Porque Acabou

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    Não Sonhe. Porque Acabou - Vanderson Freizer

    Não Sonhe. Porque Acabou

    Dedico essas páginas para todos aqueles que ainda acreditam na humanidade.

    Os que sonham e tem esperança de que tudo possa ser melhor do que foi um dia

    Publicação independente, São Paulo, Brasil, 2022

    1ª Edição

    Autor: Vanderson Freizer

    Edição: Victor Hudsen

    Revisão: Kananda dos Santos

    Editoração e revisão final: Almir Oliveira

    Copyright © Vanderson Freizer

    Direitos Reservados. Proibida a reprodução, sem autorização do autor

    Logotipo Descrição gerada automaticamente

    Rosas para Beatriz

    Porque estou em paz

    Lembrança

    Porque estou em conflito

    Um de nós tem que ceder

    Porque não posso aceitar

    Isso foi porque me apaixonei

    Porque sou fraco

    Ela precisa de ajuda

    Amor incompreendido

    Porque estou de luto

    Passado e presente nos seus tempos

    Certezas, incertezas e descobertas

    O acidente: Diego e Beatriz

    Nossas vidas não são diferentes

    Posso te ajudar, se você me permitir

    A vida nos obriga a pedir ajuda

    Apenas um pouco da história

    Perda e dano

    Realidade e fantasia

    Tudo começou com a amizade

    Aceitação

    Rejeição

    Consequências

    Conclusão

    A morte quis que fosse assim

    Desencanto

    Porque tudo se tornou ilusão

    Sobre Diego e Beatriz

    Muitas batalhas são perdidas

    Sobre Maicon e Christopher

    Não há esperança

    Primeira parte

    Rosas para Beatriz

    D

    urante 5 anos, Beatriz recebeu uma rosa no dia de seu aniversário, era o pedido de desculpas de seu ex-namorado Diego. A flor era sempre acompanhada de uma carta, com palavras de arrependimento e a esperança de uma chance para recomeçar o relacionamento, que teve fim de maneira não amigável. Diego e Beatriz eram jovens quando começaram a namorar, o fim da relação se deu por diversos motivos e poderia ter dado certo, mas, decidiram colocar um ponto final no romance.

    Beatriz, com 19 anos, era uma moça metódica, seus planos eram baseados na realidade, gostava de ter o máximo de controle sobre suas ações, acreditando que assim, a vida poderia lhe dar um número menor de surpresas desagradáveis.

    Diego era um sonhador, ligado as artes, gostava de falar sobre cinema, música, frequentava teatros e ia em exposições de todo tipo. De certa forma, não estava muito preocupado em tentar controlar o futuro, sempre dizia que as coisas acontecem por algum motivo e não há como evitar que a vida possa nos surpreender de maneiras ruins.

    Para quem acredita em destino, podemos dizer que um erro foi cometido, ao juntar pessoas tão diferentes. Era certeza de que não ia dar certo e em algum ponto da estrada, os caminhos iriam tomar rumos opostos.

    Também é correto dizer que, mesmo para os sonhos, deve-se haver algum método, algo que possa tornar possível a realização daquilo que é sonhado.

    Nem todos pensam assim, alguns gostam de viver sem compromisso, sem se guiar por algo planejado, não existindo um objetivo claro a ser atingido.

    Por outro lado, aqueles que querem ter tudo planejado - ou que acreditam ter - podem se tornar pessoas desagradáveis e mecânicas, cuja presença pode ser insuportável de diversas maneiras.

    Acreditar que tenha total controle sobre o que poderá acontecer, pode parecer prepotência desmedida. Uma arrogância, querer ser melhor do que todos.

    Quem sabe, quisera o destino, ao juntar Beatriz e Diego, que os dois aprendessem juntos, que um pudesse ser a balança do outro, que não houvesse exageros de sonhos sem planejamento e nem métodos que não fossem sonhados. Os opostos podem se atrair e isso nem é algo que podemos dizer que é uma afirmação razoável. As pessoas conhecem umas às outras e vão criando laços afetivos. Faz parte da natureza humana.

    Eu diria que as pessoas se encontram pelo caminho e tentam fazer com que esses encontros possam dar certo. Parece ser algo natural: encontrar alguém para tentar uma vida a dois. Mesmo que os opostos sintam atração, existe uma fase da relação em que ambos os lados têm que ceder, para que o relacionamento possa dar frutos. É preciso fazer com que o relacionamento dê certo.

    É mais provável que as pessoas que pensam parecido tenham uma relação mais longa, do que aqueles que insistem nas diferenças e que não façam nada para encontrar um ponto de equilíbrio. Talvez o destino estivesse tentando equilibrar as vidas de Beatriz e Diego. Isso pode ter sido uma tentativa de fazer com que os dois se tornassem pessoas melhores.

    Eles podem não ter entendido o recado e, se nenhum pôde ceder um pouco naquilo que pensava e na forma como seguia em frente, se tornou impossível que ficassem juntos. A separação foi algo natural, mesmo que o fim tenha acontecido de maneira dolorosa. E nem é possível culpá-los, foram criados de maneiras diferentes.

    Beatriz foi instruída a ser pragmática, criar um plano e segui-lo, fazendo apenas algumas alterações, que se fizessem necessárias. Não havia tempo para sonhar coisas abstratas. Existia um objetivo a ser alcançado, não poderia existir distrações pelo caminho. Ser fria e calculista, eram os métodos de Beatriz, para ter um futuro confortável. Diego vinha de uma família menos rígida, ele foi instruído a respeitar todas as pessoas e sonhar, mesmo que isso não pudesse levar a lugar algum.

    O rapaz foi educado para admirar a natureza, sentir o vento no rosto e deixar que as coisas aconteçam. Diego via a Lua e não a noite, o Sol e não o dia. Seus pensamentos eram sobre não prejudicar a vida dos outros, não atravessar o caminho de ninguém, sem que pudesse deixar algo de bom.

    Porque estou em paz

    N

    o 23º aniversário de Beatriz, passados 6 meses do fim da relação, Diego escolheu uma rosa branca para ser enviada a sua amada, junto seguia uma carta.

    Não posso dizer se seria um pedido de desculpas, uma justificativa de tudo ter acabado ou, simplesmente, demonstrar que ainda era um rapaz sonhador.

    De qualquer forma, mesmo que o texto pareça muito intrigante, não houve nenhuma resposta. Beatriz seguia planejando os rumos para seu futuro, sem dar muita importância as coisas do coração. A garota estava com tudo planejado, não poderia perder tempo com o que ela considerava bobagem.

    Não era necessário que fizesse nenhuma mudança em suas metas, nem mesmo, que fosse necessário pensar se, a decisão de terminar o namoro, foi o melhor a ser feito.

    27 de junho de 2001, faz pouco mais de seis meses, que nossa relação terminou.

    Mesmo quando digo que estou bem, sem ter muita habilidade para me afastar da agonia, tudo isso parece ser um amor inconsolável.

    Quando estou em casa, posso perceber que todo esse tempo vivido, parece não ter tido um significado. Ainda assim, é possível dizer que houve momentos bons.

    Quero acreditar que existia uma força entre nós dois, algo que pudesse ter dado certo. Que fosse capaz de nos conectar, de dar esperança para que tudo pudesse ter tido outro fim, que não fosse a separação.

    Mas, o mundo tem suas próprias regras, mudar a forma como agimos não é uma tarefa fácil. Assim como, também não é simples transformar em palavras, os sentimentos.

    É preciso que o amor seja forte para ser compreendido.

    Deve ser só a nostalgia, a saudade dos momentos que nos tornaram apenas um.

    Quando eu sabia que te queria, não tinha nenhuma intenção de que você mudasse por mim. Também não tinha em mente, de que seria obrigado a mudar por você.

    Nós poderíamos ter feito um trato para fortalecer nossas vidas. Talvez assim, pudéssemos ter feito mudanças, para favorecer ambos os lados.

    O amor não é fácil de ser explicado.

    Talvez seja mais simples odiar. Parece que o ódio não é muito exigente, ele acontece sem motivo, sem ser provocado, sem mesmo sabermos por qual motivo estamos odiando.

    O amor: esse é um sentimento que exige muito de nós. É preciso que tenhamos força para renunciarmos a certas coisas, mudar o que for preciso e fechar os olhos para o que nos causa dor.

    Quero te dizer que já não vejo mais o Sol ou a Lua, tudo para mim é apenas dia e noite. Não quero que se sinta culpada por isso, só estou tentando dizer que o amor se tornou insuportável.

    Mesmo nos piores momentos que estou passando, sinto que ainda existe esperança. Busco forças para lutar e todas essas questões serão amortecidas.

    Possa ser que não encontre respostas para muitas perguntas, ainda assim, vou continuar procurando.

    A força

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