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Medo E Mistério
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E-book209 páginas2 horas

Medo E Mistério

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Sobre este e-book

As histórias são interessantes, sobretudo quando percebemos que uma complementa a outra. Existe certa tensão em alguns trechos das tramas, porém, os personagens precisavam de um desenvolvimento melhor, para que pudéssemos criar algum tipo de vínculo. Não é decepcionante para quem vai ler, “Medo e Mistério” pode cativar a atenção do leitor em alguns momentos, em outros, a escrita pode ser meio arrastada, com longas introduções. O livro também é insuficiente nos momentos cruciais. Quando as histórias estão ganhando certa tensão, quando o medo parece ser algo real, simplesmente acaba, de forma abrupta. Poderia ser uma experiência mais favorável se tudo tivesse sido mais explorado, melhor desenvolvido. Em minha avaliação, é um livro interessante, com uma escrita peculiar, sem nos cansar com longas descrições de lugares e de personagens, porém, ao desenvolver pouco essa área, ao não trabalhar um pouco mais os personagens, fica um gosto que querer mais, de que o autor não nos deu tudo que precisávamos.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento17 de fev. de 2022
Medo E Mistério

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    Medo E Mistério - Vanderson Freizer

    Medo e Mistério

    Autor: Vanderson Freizer

    Edição: Victor Hudsen

    Revisão: Hugo Bross

    Copyright © Vanderson Freizer

    Direitos Reservados. Proibida a reprodução, sem autorização do autor

    Logotipo Descrição gerada automaticamente

    Seu único pedido, de todas as noites, antes de dormir, e de todas as manhãs, quando abria os olhos, era que seus dias não fossem longos, que sua jornada, não durasse mais que o necessário.

    A GAROTA MISTERIOSA

    TARDE DA NOITE

    O VIZINHO DA CASA DA FRENTE

    OBSESSÃO

    O DIA FINAL

    O GATO MORTO

    O PASSEIO NO LAGO

    SORTE E AZER

    Primeira Parte

    A GAROTA MISTERIOSA

    E

    ssa é uma história que aconteceu no final dos anos 2000, envolvendo o jovem Alan Richard, sua namorada Michele e seu amigo Pedro. Existe outro personagem, porém, são apenas relatos de como isso tudo acorreu.

    Alan trabalhava como radialista em uma pequena cidade do interior de São Paulo, recém-chegado, o rapaz chamava a atenção de todos naquela comunidade.

    Não podemos dizer que, seria pelo fato de ser bonito ou atraente. O que despertava o interesse dos moradores, era apenas a novidade, o fato de ter um forasteiro para analisar.

    Nas primeiras semanas de trabalho, Alan viajava de sua cidade até a rádio. Trabalhava apenas nos finais de semana, com uma programação de 4 horas de duração. Nesse período, ele começou a ter contato com os ouvintes e conhecendo alguns.

    Diziam que ele era um bom locutor e que tinha uma voz agradável para os ouvidos.

    Passou um tempo, e várias garotas davam sinais de que sentiam atração por algo mais, além da curiosidade pelo jovem radialista.

    O rapaz tinha uma voz grave, para muitos, isso pode soar como sedutora. Esse detalhe, mais a competência na escolha das músicas, e uma boa comunicação, compensavam a carência de beleza física de Alan.

    Ele era atraente, mas não podemos dizer que era dono de grande beleza.

    Todo namoro, começa com um casal perfeito

    Após 4 meses morando na cidade, Alan conheceu Michele.

    No começo, nada aconteceu, além de uma amizade. Mesmo porque, a garota ia até a rádio, interessada por outro rapaz, mais bonito e mais atraente. Mas esse assunto não vem ao caso, não tem nenhuma relevância para a história.

    Passou o tempo e os dois começaram a conversar e o namoro engrenou. Michele tinha 18 anos, 5 a menos que o namorado.

    A relação caminhava naturalmente, os dois tinham a rotina costumeira de casais recém-formados.

    Estavam sempre juntos, alugavam filmes para assistir nos finais de semana e, passando a maior parte das horas vagas, na companhia um do outro.

    Apesar da diferença de idade, os dois se davam bem, não havia grandes desentendimentos ou algum fato que mereça ser destacado, nos primeiros meses de relacionamento.

    Alan conheceu a família da namorada e frequentava a casa dela com certa frequência. Era um casal comum, se divertiam da maneira que podiam e faziam planos para o futuro.

    A construção de um lugar para Alan e o início da amizade com Pedro

    Quando mudou de cidade, para ocupar um horário fixo na programação da rádio, Alan passou a morar no prédio onde funcionava a emissora. No início, dormia em um dos estúdios, até que construíram um quarto para servir de hospedagem, com melhores condições e que oferecesse maior privacidade.

    Nesse período, Alan já havia conhecido Pedro, feito amizade com o rapaz e o convidado para fazer parte da equipe. O convite foi aceito e os dois iniciaram uma forte relação de convivência.

    Mesmo tendo se conhecido a pouco tempo, eram como se fossem amigos, desde a infância.

    Pedro era um rapaz alto, fazia parte de uma banda musical e tinha grande interesse pela área de comunicação. Muito eloquente e comunicativo, rapidamente ganhou a simpatia dos ouvintes e teve grande destaque na programação, cativando cada vez mais o público.

    Os novos cômodos estavam sendo construídos aos fundos do prédio da rádio, iriam servir de moradia e para um escritório.

    Alan iria morar em uma espécie de apartamento, onde iria dormir e fazer suas horas de descanso. Não havia espaço para cozinhar, mas, já era um grande avanço, para quem se abrigava em um estúdio.

    Era preciso pintar as paredes da nova moradia, para que o ambiente se tornasse habitável.

    Como já havia sido gasto uma quantia considerável para a construção da obra, Alan se ofereceu para cuidar da parte de pintura. O responsável pela rádio gostou da ideia e comprou o material necessário para que o serviço fosse feito.

    Alan pediu ajuda a Pedro, para realizar a empreitada de pintar as paredes de sua nova moradia. Para a parte de fora, foi escolhido um tom de verde, não muito claro e nem tão chamativo. Para a área interior, decidiu-se utilizar a tradicional cor branca.

    A pintura teve início e, em dois dias, os rapazes já haviam terminado o serviço e tudo estava pronto para que o apartamento pudesse ser inaugurado.

    O local foi mobiliado com o básico: cama, um guarda-roupas antigo e um ou outro móvel, sem grande destaque.

    Ter onde dormir e levar a namorada para passar algumas horas, foi a solução de alguns problemas, tais como: a falta de privacidade e ter que acordar muito cedo, devido a programação da rádio, que começava às 5 da manhã.

    Alan teria algumas horas a mais de sono e poderia descansar de maneira apropriada e ter seus momentos para ler alguns livros e assistir alguns filmes, no estilo que ele gostava.

    Um prédio cercado por todos os lados e o boné que causou a discórdia

    Para melhor entendimento da história, devo dizer que o prédio que abrigava a emissora, era praticamente inacessível, por alguém que tivesse a intenção de invadir o local, para roubar ou cometer outra coisa que estivesse em desacordo com o convencional.

    A construção era de uns 5 metros de altura, com o portão da garagem alcançando o teto.

    A rádio era cercada de todos os lados, limitada por um prédio público. Aos fundos, todo o ambiente foi tomado pelo escritório e pelo apartamento com paredes altas, impossíveis de serem escaladas, além da casa de uma vizinha, que também contava com bastante segurança.

    Antes de começar o trabalho de pintura, Alan, que gostava de usar boné, decidiu comprar dois para sua coleção.

    Escolheu um de cor cinza e outro de uma coloração azul forte. Dos modelos disponíveis na loja, os dois eram diferentes de todos os outros. Alan os escolheu, justamente por isso, ele gostava de exclusividade em tudo que usava.

    No dia da pintura, Alan estava usando o boné azul. Como ele e Pedro não tinham muita habilidade com a arte de pintar paredes, foi difícil evitar que um respingo ou outro caísse pelo chão. Uma dessas gotas de tinta, caiu no boné, deixando uma marca verde, difícil de ser confundida.

    Ao terminarem de pintar o local, Pedro foi para casa e Alan pegou uma toalha para ir tomar um banho e deixou o boné no tanque, no ambiente que servia como varanda.

    Após terminar o banho, ele foi até o apartamento, ainda com cheiro de tinta fresca, se vestiu e seguiu para a casa de Michele, não dando mais nenhuma importância para o boné manchado de tinta.

    Nem todas as pessoas tinham acesso ao interior da rádio e, muito menos, os visitantes iam até a varanda, onde Alan havia deixado o boné, nem mesmo os locutores, costumavam frequentar os fundos da emissora.

    Nunca tinha sumido nada daquela local, o rapaz já havia deixado ali, roupas e tênis de marca, que pretendia lavar em algum momento que sobrasse tempo.

    Alan não percebeu, mas o boné havia sumido, mais nada que estava ali foi levado, apenas o boné manchado de tinta.

    Os dias passaram e todos continuaram com suas rotinas, nada de anormal aconteceu, até o episódio que envolve uma moça misteriosa, que ninguém conhecia ou tinha visto pela cidade.

    Se aquela moça morasse por ali, alguém deveria conhecê-la, já que a cidade era pequena. Pedro, nascido e criado naquele lugar, seria uma dessas pessoas que, teria alguma informação sobre aquela moça.

    Foi só quando foi lavar os calcados e algumas peças de roupa, que Alan percebeu o sumiço do boné. Comentou com Pedro, e perguntou se ele havia visto o acessório em algum lugar.

    Pedro disse que não, que nem sabia que Alan deixava suas coisas no tanque e destacou que tudo se tratava de algum esquecimento, sobre o local exato que o boné havia sido deixado e que logo ele iria aparecer.

    O assunto deu-se por encerrado e Alan deixou essa história do boné desaparecido de lado.

    O encontro com a moça misteriosa e o retorno do boné

    Como Pedro era um amigo atencioso, ele tomou a decisão mais acertada quando o boné do amigo foi devolvido.

    Já havia se passado quase um ano, desde que aquele objeto tinha sumido, o boné já era algo que tinha sido esquecido. Isso foi o que reforçou a surpresa de Pedro, quando uma moça apareceu para devolvê-lo e ressaltar que o boné deveria ser entregue nas mãos de Alan.

    O interfone tocou, Pedro atendeu. Nesse dia, ele estava em companhia de outros dois funcionários da emissora.

    Avistando a moça no portão, Pedro foi até ela e a convidou para entrar, convite que foi aceito. A moça entrou no prédio e parou no pequeno corredor, entre a recepção e o estúdio de gravação e produção.

    Alan tinha acabado de sair para ir até o mercado. Disse que não demorava, mas, como sempre fazia, de onde estava, ia direto para a casa da namorada.

    — Você é amigo do Alan?

    Preciso de um favor.

    Eu quero que você entregue esse boné nas mãos dele.

    Não entregue para mais ninguém, preciso que você entregue somente para ele, o mais rápido possível.

    — Moça o Alan foi até o mercado e disse que não vai demorar, se você quiser esperar, você pode entregar o boné pessoalmente.

    — Não, não posso esperar, apenas entregue para ele como te pedi.

    Não deixe com mais ninguém, preciso que você entregue para ele.

    — Tudo bem, se você não quer esperar, eu faço a entrega do boné.

    E digo o quê?

    Qual o seu nome, para que eu possa explicar que você esteve aqui.

    Assim fica mais fácil entender.

    — Você e nem ele, precisam saber meu nome ou que alguma coisa seja explicada.

    Eu só preciso que esse boné seja entregue nas mãos do Alan.

    Sei que você é a pessoa mais indicada para isso.

    Diga que uma amiga, para quem ele emprestou esse boné, veio devolver.

    Alan lembrou que tinha algumas gravações para fazer e que já estava com o tempo de entrega quase atrasado.

    Eram algumas peças de publicidade, que não poderiam esperar para serem finalizadas. Por isso, ele decidiu que só iria para a casa de Michele no fim da tarde.

    Ao voltar para a rádio, Pedro tinha ido em sua casa, mas logo retornou. Então, explicou para o amigo o que havia ocorrido.

    — Veio uma moça aqui entregar seu boné.

    Uma garota muito estranha por sinal, falei para ela esperar, que você não iria demorar, mas ela disse que não poderia.

    Ficou com um papo estranho que era para entregar o boné em suas mãos e o mais rápido possível.

    — Que história é essa Pedro?

    Que conversa mais sem sentido.

    Como esse boné foi aparecer agora, com quase um ano que tinha sumido?

    — Fazer

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