As Enfermidades Na Igreja
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Pré-visualização do livro
As Enfermidades Na Igreja - Apóstolo Luiz Fernando
Bispo Fernando
As Enfermidades Na Igreja
(28) 99929-4603
Índice:
Introdução:____________________________03
Linguagem Médica:_____________________05
Base Teológica:________________________13
Chagas de Jó:__________________________31
Lázaro:_______________________________40
A Doença de Paulo:_____________________55
A Madre de Ana:_______________________64
Os Dez Leprosos:_______________________73
O Cego de Nascença:___________________75
O Vale Dos Leprosos:__________________84
Enfermidades e Curas:________________107
Covid 19:___________________________126
Conclusão:_________________________180
Introdução:
Paz e Graça, nesse Livro abordaremos algumas
enfermidades e doenças nos tempos bíblicos.
Sabemos que na época de Jesus Cristo o povo em geral
passava por várias enfermidade e moléstias, sendo
que em um caso especifico, houvera uma contenção
de trânsito ou propriamente dito uma separação das
pessoas sãs com as que estavam acometidas de
moléstias e enfermidades.
Esse procedimento evitava o contágio das demais
pessoas daquela cidade ou vilarejo, causando sim um
desconforto para ambos.
Em vários relatos Bíblicos Jesus restaurou pessoas de
suas enfermidades e moléstias, nos ensinando e
glorificando o nome de Deus.
Com todos os ensinamentos Bíblicos que vamos
estudar nesse livro, poderemos conhecer melhor cada
uma delas, bem como se capacitar para a
enfermidade ou moléstia a qual hoje estamos
acometidos.
Nos é notório tudo que está acontecendo em nosso
meio em âmbito mundial, que à uma concordância
com as profecias relacionadas aos tempos vindouros
ou, diga-se de passagem, a vinda eminente de nosso
Salvador Jesus Cristo.
Estamos passando por um período muito difícil na
humanidade e principalmente no Brasil, a qual
estamos sendo assolados por um vírus a qual estão
remetendo ao óbito várias pessoas.
Nesse livro vamos documentar profundamente sobre
COVID-19, desde a origem ate os dias de hoje, com
vários estudos, depoimentos, analise científica,
comportamentos, prevenção e o acompanhamento da
evolução atual do mesmo.
Analisaremos essa grave crise de saúde no âmbito
bíblico, e sua ligações ao mesmo, ajudando no
entendimento de que estamos vivendo e passando.
Lamentavelmente, no dia chamado hoje, só piora por
frente...
Mas com tudo temos que manter nossa fé intacta,
mesmo com tantas dissoluções ministeriais que aqui
estão sendo praticadas contra nossas vidas, com
ensinamentos ante bíblicos, visando somente o
benefício próprio, baseado de forma egoísta e ridícula
no meio desse caos vivido nesse tempo tão difícil.
Aproveite esse livro para acompanhar e elevar o seu
conhecimento, tanto nos fatos antigos como no dia
chamado hoje.
Boa leitura: Bispo Fernando
Linguagem Médica
A diferença semântica entre afecção, doença,
enfermidade e moléstia tem sido objeto de indagação
tanto do ponto de vista linguístico como de
terminologia médica.
O grego clássico sempre foi a fonte inesgotável na
qual a ciência médica buscou os elementos
formadores de sua terminologia. Para expressar
doença com radicais gregos, utilizam-se os termos
nósos e páthos, com os quais se formaram numerosos
compostos, tais como nosologia, nosografia,
patologia, cardiopatia, patogenia, etc. Páthos, em
grego, tem um sentido muito mais amplo do que
nósos e se refere ao infortúnio tanto físico como
moral, às paixões exacerbadas (1, 2).
Para designar o estado mórbido de um modo geral,
entretanto prevaleceram na terminologia médica
palavras de origem latina, populares ou semicultas, de
livre trânsito entre médicos e leigos, como incômodo,
padecimento, mal, afecção, doença, enfermidade,
moléstia. As quatro últimas são as de maior uso no
vocabulário médico. Originalmente cada uma delas
caracterizava um aspecto particular da perturbação
da saúde, o que estava implícito em sua própria
etimologia.
Afecção provém do latim affectione, ação de afetar,
influência; estado resultante da influência sofrida;
modificação (3).
Doença, em latim, era designada por morbus, i, donde
mórbido, morbidade, morbífico, morbígeno etc. A
palavra doença procede do latim dolentia, de dolens,
entis, particípio presente do verbo doleo, dolere, sentir
ou causar dor, afligir-se, amargurar-se.
Enfermidade corresponde ao latim infirmitas, atis, de
infirmus, que, por sua vez, resultou da fusão do
prefixo in (negação) + firmus, firme, robusto,
saudável. Denota, portanto, debilidade, fraqueza,
perda de forças.
Moléstia provém de igual palavra latina, molestia,
que exprime enfado, incômodo, estorvo, inquietação,
desassossego (4).
Assim sendo, cada uma das palavras em estudo tinha
originalmente seu conteúdo semântico próprio.
Afecção expressava as modificações sofridas pelo
organismo resultantes da ação de uma causa; doença
traduzia o sofrimento, a dor que acompanha os
estados patológicos; enfermidade caracterizava o
enfraquecimento, a debilitação do organismo e
moléstia refletia a sensação de desconforto e mal-
estar que acompanha o estado mórbido.
O uso alternativo de um ou de outro termo para
indicar uma condição que enfeixa o significado dos
demais forçosamente levaria a uma metonímia, o que
efetivamente ocorreu.
As tentativas de manutenção das diferenças
semânticas entre essas quatro denominações, tanto
no passado como no presente, têm sido infrutíferas,
sem qualquer resultado prático.
Plácido Barbosa, em seu Dicionário de Terminologia
Médica Portuguesa, reconhece a impossibilidade de
manter a distinção semântica entre moléstia e
doença: "Moléstia. A significação originária deste
termo é a de enfado, incômodo, ação ou efeito do que
é molesto, e não a de doença, que hoje se lhe dá".
"Mas como a doença é sempre acompanhada de
maior ou menor moléstia, esta relação constante
favoreceu e determinou a metonímia, pela qual
moléstia passou a significar doença.
Estas
mudanças de sentido são fenômeno natural na vida
das palavras, e não há que estranhá-lo em relação à
moléstia" (5).
Miguel Couto, em uma tentativa de atribuir um
significado próprio a cada um dos nomes, propõe as
seguintes definições:
"Doença - Termo genérico, significando qualquer
desvio do estado normal.
Moléstia - Conjunto de fenômenos que evolvem sob a
influência da mesma causa.
Afecção - Conjunto de fenômenos na dependência da
mesma causa.
Enfermidade - Desarranjo na disposição material do
corpo" (6).
Lemos Torres dá as seguintes definições:
"Doença - do latim dolentia de dolens = dor, portanto
indica perturbação em que há dor, corresponde à
palavra grega algos, algema que nos legou algia =
dor".
"Moléstia - do latim molestia, perturbações da molens
(massa de matéria mole, corpo) sob o influxo de uma
mesma causa, que importuna, acarreta mal-estar e
atormenta; corresponde em grego a nósos, nosema,
que nos deu nosologia, nosografia e nosogenia".
Afecção - Num sentido amplo e filosófico, afectar
significa atuar sobre um ser vivo, especialmente
consciente, máxime em sua sensibilidade e
sentimentalidade ou em seus interesses vitais. No
sentido médico, indica ação maléfica atuando sobre
um órgão ou tecido vivo, acarretando-lhe desvios de
suas funções ou lesando-o fisicamente. Afecção seria a
expressão de um estado morbífico do organismo vivo
ou do ânimo. Entretanto, a afecção não é o mesmo
que moléstia, veio como esta do latim, mas de
affectio, onis, deriva afficio, significa relação,
disposição, estado e modo de ser; corresponde no
grego a páthos, pathéma, que significa modificação
qualquer, sofrimento, moléstia, afecção mórbida".
"Enfermidade - do latim infirmita, infirmitatis (de
infirmus) que significa fraqueza, debilidade.
Incapacidade de realizar algo de habitual devido a
uma deficiência; corresponde no grego a astheneia,
astenia, que designa mais propriamente fraqueza
muscular" (7).
Oliveira e col., no livro Controvérsias em
Gastroenterologia, citando O. P. Cirne, emitem os
seguintes conceitos: "Quando se define doença, ou
estado mórbido, pressupõe-se a coexistência de uma
lesão, de uma etiopatogenia, de um conjunto
sintomático e de uma evolução. Doença é considerada
um evento biológico cuja causa pode ser ou não
reconhecida pelos métodos clínicos. Não deve ser
confundida com moléstia, vocábulo que provém de
MOLESTO-(O)-IA e que tem a acepção de mal-estar, de
inquietação, não sendo bom português empregá-lo no
sentido de doença ou enfermidade. Molestar não
significa produzir doença, mas sim atormentar, causar
incômodo. Por esta razão usa-se história da moléstia
atual" (8).
Em realidade, nem sempre se usa história da moléstia
atual. Em muitos serviços médicos, universitários ou
não, usa-se também história da doença atual (HDA).
Doença, enfermidade e moléstia equivalem-se, como
atestam os textos médicos atuais e os modernos
léxicos da língua portuguesa, especializados ou não. É
interessante ressaltar que, nos epônimos, emprega-se
de preferência doença ou enfermidade e, mais
raramente, moléstia ou mal (mal de Hansen, mal de
Pott). De modo análogo, as pessoas que apresentam
qualquer perturbação na saúde, mesmo que esta seja
rotulada de afecção ou moléstia, são sempre doentes
ou enfermos.
Etimologicamente, doente é o que sente dor, o que
sofre, o que padece; enfermo é o que está debilitado,
enfraquecido pela doença. A etimologia, entretanto,
não determina o significado das palavras, serve
apenas como esclarecimento de sua origem. A menos
que haja uma convenção, torna-se muito difícil, na
atualidade, estabelecer quando se deve empregar
afecção, doença, enfermidade, moléstia ou mal. O
fato, todavia, não constitui o mal maior. O que se
deve evitar é o emprego,
cada vez mais frequente, de patologia como sinônimo
de afecção, doença, enfermidade ou moléstia. Ouve-se
com frequência, em comunicações orais, ou lê-se, em
publicações médicas, que o doente tem uma
determinada patologia ou até mesmo duas ou mais
patologias!
REFERÊNCIAS
1.
Bailly A. Dictionnaire grec-français. 16. ed.
Paris, Lib. Hachette, 1950.
2.
Liddell HG, Henry G, Scott R. A greek-english
lexicon. 9.ed., Oxford, Claredon Press, 1983.
3.
Machado JP. Dicionário etimológico da língua
portuguesa. Lisboa, Ed. Confluência, 1977.
4.
Saraiva FRS. Dicionario latino-português, 10ª
edição. Rio de Janeiro, Liv. Garnier, 1993.
5.
Barbosa P. Dicionário de terminologia médica
portuguesa. Rio de Janeiro, Liv. Francisco Alves, 1917.
6.
Couto M. Clínica médica. 3.ed. Rio de Janeiro,
Flores, Mano Ed., 1936.
7.
Torres UL. Achegas à nomenclatura médica.
An Paul Med Cir 82: 359-368, 1961.
8.
Oliveira CA et al. In Castro LP, Rocha PRS.
(Ed.). Controvérsias em Gastroenterologia, 1988.
p.129.
Créditos:
Joffre Marcondes de Rezende
Base Teológica
Uma Breve Base Teologia Bíblica das Calamidades
Estamos vivendo um tempo de calamidade. A nossa
calamidade atual é a pandemia causada pelo vírus
SARS-CoV-2 que causa a doença COVID-19. No Brasil,
estamos caminhando para 2 anos de quarentena
parcial. Os números da doença ao redor do mundo e
no Brasil, as notícias, previsões e consequências
econômicas e políticas atuais e futuras são
assustadoras. É evidente que Deus não nos deixaria
perdidos em um momento como este. Deus fala por
meio de sua palavra e encontramos muito nas
Escrituras pararmos guiar em um momento como
este. Assim, nesse breve artigo proponho uma
brevíssima Teologia Bíblica das calamidades. Os
pontos que veremos serão os seguintes:
1 O pecado é a causa de todas as calamidades
2 As calamidades são punição de Deus
3 A calamidade que vem pela frente é muito pior
4 Deus vai extinguir toda calamidade de sobre a terra
5 A atitude do cristão em meio às calamidades
1 O Pecado é a Causa de Todas as Calamidades
Na versão original do mundo não existiam
calamidades (Gênesis 1 e 2). Deus criou um mundo
perfeito, no qual tudo era muito bom e funcionava
perfeitamente. Com a entrada do pecado no mundo,
entretanto, Deus amaldiçoou a terra e o resultado foi
que a terra não seria mais um lugar totalmente
aprazível para o ser humano (Gn 3.17-20). A morte