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Hanseníase e suas metáforas
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E-book92 páginas1 hora

Hanseníase e suas metáforas

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Sobre este e-book

"Hanseníase e suas metáforas" é um breve tratado médico sobre uma doença e, ao mesmo tempo, um curto tratado teológico sobre a graça de Deus.
Para o autor, a ciência mais genuína está imbuída da mais visceral compaixão. Talvez precisemos beber mais dessa genuína ciência para atingir a tão sonhada meta de até que nenhuma hanseníase permaneça...
IdiomaPortuguês
Data de lançamento3 de abr. de 2024
ISBN9788594115546
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    Hanseníase e suas metáforas - Haroldo José de Matos

    Capa do LivroFolha de rosto

    (C) Haroldo José de Matos

    Todos os direitos reservados

    Editora PRAZER DA PALAVRA

    FICHA CATALOGRÁFICA

    MATOS, Haroldo José de

    Hanseníase e suas metáforas; ciência & compaixão.Rio de Janeiro: Prazer da Palavra, 2024.

    Edição Digital

    ISBN: 978-85-94115-54-6

    1. Hanseníase - Medicina. 2. Medicina - Hanseníase. 3. Doenças infecto-contagiosas. I. AZEVEDO, Israel Belo de, pref. II. Título.

    CDD: 616.998

    Editor:

    Israel Belo de Azevedo

    Design Gráfico:

    Leila Simões

    Editora PRAZER DA PALAVRA

    Rio de Janeiro

    2024

    Para Sandra

    Com amor eterno te amei, por isso, com benignidade te atraí

    Jr 31:3

    Agradecimentos

    Na linha do tempo:

    À minha Profa e amiga Euzenir Nunes Sarno, que foi quem me fez vislumbrar esse caminho insuspeitado com a hanseníase;

    Ao meu orientador Claudio José Struchiner, que me fez admirar a beleza dos modelos mais abstratos (não sei se consigo sozinho);

    À Dra. Samira Bürher, a quem devemos hoje a realidade dos testes rápidos em hanseníase (certamente com ajuda de muitos, mas para mim a pioneira);

    Aos meus amigos da UERJ e da FIOCRUZ, Geraldo Moura Batista Pereira, Milton Osório (in Memoriam), José Augusto Nery, Nadia Duppre, Ana Maria Salles (e tantos outros, que talvez devesse mencionar, mas têm seu espaço).

    A toda equipe da ErasmusMC, em espacial Dr. Jan-Hendrik e David Blok.

    À Dra Ciane Marquete Oliveira do CESUPA, recolhida muito precocemente (in Memoriam).

    Às pesquisadoras do IEC Luana Lima, Socorro Amador, e à Vera (da Bacteriologia).

    À minha amiga Dilma Neves do CESUPA, também batalhadora da causa.

    À Dra Marília Brasil pelas pesquisas no Pará,

    Ao meu filho Lucas de Mello Cabral e Matos, revisor do texto,

    E a tantas outras pessoas que estão na causa da Hanseníase Zero.

    À Leila Simões, pela competência e dedicação na diagramação do texto.

    Ao querido Pastor Israel Belo de Azevedo, que aceitou prefaciar esse livro e grande incentivador da publicação do mesmo.

    E sobretudo ao Autor e Consumador de nossa fé, Jesus, que juntou Natureza e Graça, Ciência e Compaixão.

    Um prefácio desnecessário

    Para quem é Hanseníase e suas metáforas?

    Não sou médico e foi escrito para mim.

    Se você é da área da saúde, saiba que está no livro certo.

    De fato, o autor (Haroldo José de Matos) escreveu um livro delicioso (de se ler), apesar de tratar de doentes, do passado e do presente.

    As páginas demonstram, como diz o autor do livro, que não há doenças, mas doentes, porque cada pessoa apresenta formas distintas de adoecer. Ele mesmo fala de uma de suas doenças.

    Hanseníase e suas metáforas nos encanta porque é muito bem escrito. Está provado: um médico pode escrever bem.

    O livro nos inspira porque vai além da medicina, ao fazer uma teologia da saúde. (Aliás, sempre se deveria olhar o ser humano como um todo, não como um músculo solitário…)

    A obra nos impressiona. A memória do autor é insuperável e inesgotável. Ele lembra dos colegas, dos alunos, dos chefes, aos quais agradece e elogia. Acho que sei o motivo: Haroldo é agradecido, atitude que o Deus Eterno espera de todos nós.

    O ensaio nos desafia a pensar a nossa profissão (seja qual for) como uma jornada espiritual. Sem essa convicção, é apenas escrava do dinheiro ou da fama.

    A hanseníase e suas metáforas é, pois, um breve tratado médico sobre uma doença e, ao mesmo tempo, um curto tratado teológico sobre a graça de Deus.

    Pelas mãos de Haroldo Matos, até quem não crê nessa graça vai vê-la aqui, nas linhas e nas entrelinhas do livro que lê.

    Israel Belo de Azevedo

    Biografia

    Dr. Haroldo J. de Matos

    Dr. Haroldo José de Matos é médico epidemiologista, formado há mais de 40 anos, com atuação na área da pesquisa e da clínica de doenças tropicais, e particularmente em hanseníase. Considera-se sobretudo um cristão em edificação, que busca integrar a cosmovisão cristã à sua atuação profissional.

    Sumário

    Introdução

    Metáfora 1

    Metáfora 2

    Metáfora 3

    Metáfora 4

    Metáfora 5

    Metáfora 6

    Metáfora 7

    Metáfora 8

    Metáfora 9

    Metáfora 10

    Referências bibliográficas

    Introdução

    Uma doença humana, demasiado humana.

    A estrutura epidemiológica e a linha do tempo.

    Humana, demasiado humana (?)

    A hanseníase é uma doença complexa e fascinante, e sobre a qual temos ainda muitas perguntas sem respostas. Por exemplo, quão antiga é a hanseníase? Alguns autores a consideram talvez uma das doenças mais antigas da humanidade de que se tem registro. Mas, que registro? Alguns historiadores e estudiosos bíblicos juram que a lepra registrada no AT não era de fato a hanseníase que conhecemos hoje, mas alguma outra dermatose. Chouraqui, um scholar que publicou interessantes estudos sobre o Pentateuco mosaico (A Torá para os hebreus), por exemplo, acha que as referências do livro de Levítico (Ele Clama!), o terceiro volume do Pentateuco, estão relacionadas possivelmente à escabiose (sarna). Olhando de perto a palavra hebraica utilizada no livro de Levítico, que é Tzaraat (em hebraico: צרעת), encontramos que ela pode ser traduzida por ferida, mas tem uma aplicação mais ampla do que a doença humana, referindo-se ainda a corpos inanimados, como casas e objetos. ROBINS et al (2009) descrevem um esqueleto com idade entre 2500 e 2000 a.C. encontrado na localidade de Balathal, no estado contemporâneo de Rajasthan, Índia, cuja avaliação antropológica revela uma síndrome rinomaxilar e sinais de infecção bilateral no esplancnocrânio, mudanças especificamente associadas à hanseníase virchowiana, com evidência inequívoca da doença. Eles relacionam o

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