Pensamentos Soltos Nas Madrugas Infindas

De Irajá Barreto Cibils

Antes de tudo, sinta a abrangência literária e humana do título deste novo livro com o qual Irajá Barreto Cibils nos brinda: Pensamentos soltos... já é uma afirmação que beira tudo o que não é finito; transporta nosso coração à constelação de Capricórnio em um único segundo, e o traz de volta. ...nas madrugas infindas, onde o tempo cansou de ser luz e agora é multiplicada luminosidade. E o título é só o começo do livro que, livre de amarras, amarra-nos e brilha especialmente para o privilegiado leitor. Por vezes até assustado com o fulgor de cada texto – invariavelmente datados – como se a mão que escreve possui igualmente um ferro em brasa, marcador. [...] O narrador escriba destes 76 textos nos conduz magicamente com sua varinha de condão verbal, emprestando-nos sua emoção criadora. E o leitor deixa-se levar porque deixa-se encantar. Não como a serpente perigosa que precisa ser abatida, mas como seres que necessitam beber na fonte bendita da sensibilidade restauradora que é a magia de um livro lido. [...] Rossyr Berny – editor

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 3 de jul. de 2020

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Prefácio

Em suas mãos, uma jóia, de brilho raro, intenso, forte, na forma de livro, de valor e beleza inestimáveis.

Com a leitura do mesmo, adentra-se, no universo de Irajá Barreto Cibils, através de sua prosa e verso. Escrita forte, intensa, denotando grande conexão com o Cosmo.

Cada um de nós nasceu em determinada época, lugar, família e, possuí histórias, hábitos, gostos, sentires, pensares, habilidades e dons, diferentes. Desprendido, Irajá, nos convida a participar de sua vida.

O ideal seria, em atitude de respeito, antes da leitura de "Pensamentos Soltos nas Madrugadas Infindas", dizer:

– Ó de casa!!

– Dá licença?

– Estou chegando?

Com o presente livro Irajá nos conduz a suas madrugadas. Aqui ele divide conosco, parte de seus bens mais preciosos; suas recordações, essência, vida.

Aqui, você conhecerá o homem adulto, responsável, que não matou o menino de outrora e, o trás consigo, vívido, arteiro, rebelde, sonhador. O misto homem-menino, que sabe a hora de deixar cada um manifestar-se.

Acessando o presente livro, centelhas das memórias históricas, de Irajá e da região em que ele vive, passaram a integrar sua vida e o enriquecerá ainda mais. Todas as histórias e personagens do livro são reais. Presentes aqui a família do autor, pai, mãe, tio, primos, filho, colaboradores, amigos, amores... Sopra, por entre essas páginas, os ares, de uma autobiografia.

Por certo, o leitor, sentir-se-à honrado, em viajar, junto com Irajá, através de seus, pensamentos soltos nas madrugadas Infindas.

Nesse livro, através de textos pequenos, de fácil compreensão, Irajá desnuda sua alma e, conta-nos sua história, sua visão de mundo. O leitor, provavelmente, encontrará aqui, pensamentos, histórias, preocupações, anseios, desejos... Que lhe pareceram familiares.

Nas próximas páginas você conhecerá um pouco do produtor rural, médico veterinário, buscador, místico, estudante, aprendiz, ator, cidadão, diretor de artes cênicas, poeta, amante das mulheres e da vida Irajá Barreto Cibils. O homem, em constante construção.

Essa nova edição, que tem a força da vida, de mais uma chance, jorrando, se espraiando e, está pronta para vivificar o leitor, que poderá nutrir-se através do processo cognitivo, com calma, com o corpo e a alma. Renasça com o autor, nessa edição.

Boa leitura.

Ana Irene Moraes da Silveira

Advogada, poeta associada à CAPOCAM e ex-Secretária de Cultura de Camaquã

Apresentação do Editor

Antes de tudo, sinta a abrangência literária e humana do título deste novo livro com o qual Irajá Barreto Cibils nos brinda: Pensamentos soltos... já é uma afirmação que beira tudo o que não é finito; transporta nosso coração à constelação de Capricórnio em um único segundo, e o traz de volta.

...nas madrugas infindas, onde o tempo cansou de ser luz e agora é multiplicada luminosidade. E o título é só o começo do livro que, livre de amarras, amarra-nos e brilha especialmente para o privilegiado leitor. Por vezes até assustado com o fulgor de cada texto – invariavelmente datados – como se a mão que escreve possui igualmente um ferro em brasa, marcador. Senão vejamos, intimista e lunático: "A lua me fascina, ainda mais quando se lança no espelho d’água de um açude. Eu penso na mulher amada quando ela se lança sorrateiramente e faceira no espelho dos meus olhos, e a energia do Luar me inspira para uma grande noite de amor. Eu uivando para ela, e ela ronronando/suspirando junto de mim, num verdadeiro namoro de astros..." (21/12/2015).

Este é um escritor que não espera a vida convidá-lo a viver intensamente. Insere-se quase que furiosamente no cotidiano, pois a ele todo o tempo é pouco para o tanto que precisa registrar, vivenciar, escrever. Abarca o planeta com longos versos e frases que são suas correntes para segurar firme a Humanidade que lhe pulsa no peito e raizame de veias e artérias. Confessa e reafirma: "Somos simples passageiros provisórios desta nave chamada Terra. Na verdade, não pertencemos a este lugar, estamos momentaneamente ocupando este Plano. Depois vivenciaremos outros planos, quem sabe, noutros planetas, ou em distantes galáxias! Milhares de anos ocupando a Terra e o que estamos fazendo com ela?! Destruímos as coisas belas que nos foram dadas como dádivas da Mãe Natureza e, por consequência, nos destruímos juntos! (02/11/2018)

Como ator e diretor de teatro, entre tantos outros predicados, Irajá Cibils, encena e dirige a peça de seu próprio caminho, onde desfia dia após dia o seu fazer humano. E assim vai tecendo elos de corrente emotiva, do mesmo jeito que prepara o couro para transformar em tentos e manufaturar o laço com que joga aos céus para apreender estrelas. E somente quem possui este dom é "o poeta apaixonado molha o papel com lágrimas feitas de letras e frases de saudades, de chegadas ou de partidas ou apenas de pensamentos... e faz do papel um eterno cúmplice do próprio interior, que assim se derrama, transbordando emoções..." Nada menos do que isso.

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