A Bipolaridade Das Fotos Poéticas
()
Sobre este e-book
Leia mais títulos de Irajá Barreto Cibils
Palavras Ecoando Ao Vento Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPensamentos Soltos Nas Madrugas Infindas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPensares & Falares Em Imagens E Prosas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAnonymus Corpus Anonymus Versus Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEgrégoras Celestiais - Experiências Terráqueas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasArdentemente Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEnsimesmado Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDevaneios Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Relacionado a A Bipolaridade Das Fotos Poéticas
Ebooks relacionados
A viagem de Meteoris Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO sol e o ser Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMinhas Musas Inspiradoras Nota: 0 de 5 estrelas0 notasConfissões de uma desconhecida Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Livro De Vestir Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMenina das estrelas Nota: 4 de 5 estrelas4/5Flores & Sentimentos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOs Mariolas e a Senhora das Sombras Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTodas as mulheres em mim Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNuances Do Invisível Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAkyryanas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPoemas Para Morrer Feliz Nota: 0 de 5 estrelas0 notasVersos Andarilhos Versos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNatureza (Traduzido) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Vereda Entre Eucaliptos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUivam As Lobas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA corajosa Nina e seu fabuloso segundo nariz Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAmarrilho (arte literatura) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Flor Invertida Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSubterrâneos do Útero Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTextos indomáveis: Escrita cheia de efeito Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEnsimesmado Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPalavras que adoçam a alma Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAo Nascer De Um Novo Dia Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPhilosophic Poems: Poetic Considerations For A World In Chaos - Part Ii Nota: 0 de 5 estrelas0 notasRevirando Emoções Nota: 0 de 5 estrelas0 notasJessica Rainbow e a magia por trás do espetáculo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasResquícios de partículas dos fragmentos de estilhaços das lascas dos cacos do mosaico de um eu [ao vento…] Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAretê Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTelas Do Sentir Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Poesia para você
Eu tenho sérios poemas mentais Nota: 5 de 5 estrelas5/5meu corpo minha casa Nota: 5 de 5 estrelas5/5Poesias para me sentir viva Nota: 4 de 5 estrelas4/5o que o sol faz com as flores Nota: 4 de 5 estrelas4/5Pra Você Que Sente Demais Nota: 4 de 5 estrelas4/5Se você me entende, por favor me explica Nota: 5 de 5 estrelas5/5Alguma poesia Nota: 4 de 5 estrelas4/5Sede de me beber inteira: Poemas Nota: 4 de 5 estrelas4/5A Odisseia Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAristóteles: Poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5O Profeta Nota: 5 de 5 estrelas5/5A amplitude de um coração que bate pelo mundo Nota: 5 de 5 estrelas5/5O Autoconhecimento em Forma de Poemas: Volume 1 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBukowski essencial: poesia Nota: 5 de 5 estrelas5/5Todas as flores que não te enviei Nota: 5 de 5 estrelas5/5Poemas de Álvaro Campos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPoemas selecionados Nota: 5 de 5 estrelas5/5Tudo que já nadei: Ressaca, quebra-mar e marolinhas Nota: 5 de 5 estrelas5/5Antologia Poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5Sentimento do mundo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA flauta e a lua: Poemas de Rumi Nota: 1 de 5 estrelas1/5O amor vem depois Nota: 4 de 5 estrelas4/5Melhores Poemas Cecília Meireles (Pocket) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEbó pra Oxum na Mata Atlântica Nota: 3 de 5 estrelas3/5Poeresia: Solidão Nota: 0 de 5 estrelas0 notasReunião de poesia: 150 poemas selecionados Nota: 4 de 5 estrelas4/5As palavras voam Nota: 5 de 5 estrelas5/5Desculpe o exagero, mas não sei sentir pouco Nota: 5 de 5 estrelas5/5Para não desistir do amor Nota: 5 de 5 estrelas5/5
Categorias relacionadas
Avaliações de A Bipolaridade Das Fotos Poéticas
0 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
A Bipolaridade Das Fotos Poéticas - Irajá Barreto Cibils
© by Irajá Barreto Cibils
Direitos autorais reservados
Editoração eletrônica: Willian Castro
Capa: Gabriel Saldanha, a partir de imagem do fotógrafo Izzy Szyldhaus
Fotos: Izzy Szyldhaus
Revisão: João Vitor Berg
Arquivo digitado e corrigido pelo autor, com revisão final do mesmo,
autorizando a impressão da obra.
Editor: Rossyr Berny
Contato com o autor: irajacibils@hotmail.com
Para conhecer mais autores da Alcance acesse:
www.editoraalcance.com.br
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
C567b Cibils, Irajá Barreto
A bipolaridade das fotos poéticas / Irajá Barreto Cibils; Izzy Szyldhaus – Porto Alegre: Alcance, 2020.
il.
1. Literatura Rio-Grandense. 2. Crônicas Rio-Grandenses.
I. Título. II. Szyldhaus, Izzy.
CDD 869.9987
Bibliotecária responsável: Daniela S. Christ CRB 10/2362
Apresentação
Irajá Barreto Cibils é autor destas obras que trazem consigo pensamentos soltos, sonhos, reflexões, aflições, meditações, desejos, devaneios, afinamentos... Um homem, um moleque, um artista, um escritor, um diretor, um professor, um bruxo, um eterno sonhador e um grande amigo. Ousado, sem limites, sua mente sempre a um turbilhão, um inspirador de sonhos, com olhar atento a tudo que o rodeia. E por que digo isto? Bom, meu primeiro contato com o Irajá foi no palco do Teatro Coliseu, em uma pequena cidade chamada Camaquã, localizada no RS; foi numa oficina teatral, lembro-me do seu olhar, um olhar atento, que me transpassava, instigando-me, me assegurando de que eu poderia ir muito além do que imaginava, conduzindo tudo com maestria. Sim! Um inspirador de sonhos, e não são os seus feitos que fazem dele um inspirador, mas a sua coragem de ir atrás daquilo que deseja. De rabiscos a textos que surgem rapidamente um atrás do outro, mais e mais, sempre a escrever, é inspiração nas coisas da vida, vidas passadas, fotografias, paisagens, prédios, silêncios, barulhos, palavras que vêm e que ficam aqui escritas, que nos elevam, que nos tiram pra fora de nós mesmos, que nos remetem às lembranças, aos passados, aos desejos, às vontades, aos anseios, aos vícios, aos tempos vindouros. Irajá... Uma caixinha de histórias, um verdadeiro amante da vida.
Elisa Emanuele Vasconcelos Nasser
Pedagoga
Izzy Szyldhaus
es un artista amante de la vida y del arte.
Toda una vida dedicada a la belleza femenina diseñando vestuario, pintando retratos para enaltecer el valor de mujer y últimamente congelando momentos inolvidables detrás de una cámara fotográfica.
E confessa, o renomado fotógrafo internacional: Mi encuentro con el gran maestro Irajá fue totalmente ‘normal’, pues el universo cósmico se encarga de conectar mentes muy parecidas a pesar de una gran distancia geográfica!
Com este fraterno depoimento, o mágico fotógrafo Izzy Szyldhaus, de Israel, testemunha a importância da parceria com o reconhecido brasileiro e gaúcho, escritor, ator, diretor de teatro, Irajá Barreto Cibils.
Realizam, os dois – apesar da imensa distância geográfica, onde vivem – a soma das grandes artes do texto e da fotografia. E mais, aqui o privilegiado leitor encontrará o casamento de emoções que se encontram e transformam-se em obra de arte. A Bipolaridade das Fotos Poéticas é este conjunto de belezas que, em livro, encontrará, merecidamente, a perenidade, como arte instantânea da foto amalgamada à palavra que emociona.
Rossyr Berny - editor
(Foto: Izzy Szyldhaus - Israel)
O fotógrafo é um mago dos detalhes
, ele enxerga coisas que ninguém vê e, principalmente, nos brinda com maravilhas existentes na Natureza, sejam animais, pessoas, paisagens, até objetos inanimados, transformando imagens em puras poesias; ao poeta das escritas, só resta transcrever em prosa o que os olhos estupefatos e encantados apreciam em imagens tão ricamente apresentadas. O Divino faz-se presente nas mãos do fotógrafo-poeta! Obrigado, meu amigo Izzy Szyldhaus, por permitirmo-nos compartilhar as belezas que teus olhos registram!
(Foto: Izzy Szyldhaus - Israel)
A natureza é a mãe de tudo
, e no seu ventre aspiramos à existência, de onde bebemos a seiva pura que a vida nos dá. Nós somos seus filhos e, como tais, devemos a ela respeito, cuidados, atenções, carinhos, proteções, seguranças. Assim como faríamos ou fazemos com a mãe de nossos filhos. Abençoada és, Mãe da Humanidade, abençoadas são todas as mães que povoaram a Terra de Seres que precisam urgentemente ser mais Humanos.
(Foto: Izzy Szyldhaus - Israel)
As Deusas das águas
têm olhos tão claros que brilham nas piores penumbras; são olhos que veem além da vida, elas olham para as almas e enxergam o que há dentro de ti. Elas penetram no teu inconsciente e alumbram teus sonhos, de devaneios tão lindos. Elas te seduzem quando cantam nas areias saídas das cachoeiras. Elas habitam profundas águas, límpidos mananciais de puras bênçãos divinas, pois, filhas dos luares, vieram para iluminar a vida – a nossa eterna vida...
(Foto: Izzy Szyldhaus - Israel)
A elegância de uma mulher
não está em suas vestes, ou no seu caminhar de rainha, desfilando todo seu charme e poderio quando desliza pelos salões enriquecidos. Está, sim, nas atitudes, simples atitudes, mínimas, discretas, de quem chama a atenção sem precisar de muitas coisas, basta apenas um olhar de soslaio, um meneio de cabelos, ou alguma palavra dita inteligentemente, assim, sussurrada tão somente na hora certa! Tem mulheres vestidas de sedas, de ouros, com os trajes mais ricamente desenhados, mas que serão eternamente lembradas por simples ações, tão somente.
(Foto: Izzy Szyldhaus - Israel)
A energia feminina brota do seio da Terra
, de suas profundidades, dos mais íntimos interiores, deste útero terrícola que nos engendrou. O Supremo Criador, que é o maior dos artistas, poetas, pintores, escultores, fez da Mulher a imagem da Terra, com todas as suas magnificências, belezas, segredos, mistérios e magias. Ainda criou a Lua, que, com seus luares, cobriu as mulheres de luzes e representa no firmamento os sentimentos femininos. As mulheres, como a Terra, surpreendem-nos diariamente, isso faz-nos encantarmo-nos ainda mais; assim como as mulheres cobertas de véus, a Terra traz suas camadas que o tempo foi acumulando, plena de riquezas que nos alumbram por completo. Assim somos abençoados pelo Sagrado Feminino neste triângulo energético: Terra, Lua e Mulheres.
(Foto: Izzy Szyldhaus - Israel)
A guria que beijava borboletas
gostaria de ser como uma delas, livres, leves, soltas, mas prendem-lhe convenções.
Elas – gurias e borboletas – são mostras vivas das maravilhas da Natureza, preenchendo-nos de visões de cores, belezas e liberdade! As gurias que beijam borboletas, na verdade, são fadas disfarçadas de gurias.
(Foto: Izzy Szyldhaus - Israel)
A guria veste-se de luares
para desfilar nas auroras, exalando perfumes de margaridas. No pensamento, estrelas fugidias escondem-se atrás de montanhas de nuvens, querem brincar de namoro com os primeiros raios de Sol. A chuva miúda esfria tudo, estas mesmices repetidas, que cansam, causam suspiros, enjoos destes dias retidos em gaiolas douradas de ânsias e anseios. Mas, no peito daquela guria, o coração bate descompensado das juvenis necessidades. As ruas, as calçadas clamam por passos afoitos, nervosos, atrevidos, ousados, exibidos, olhando-se para os lados, e é um nada de gentes, nem passos, só vazios e ausências das pessoas e da guria que se esconde nas nuvens fugidias, nos raios da Lua, com aromas de auroras...
(Foto: Izzy Szyldhaus - Israel)
A inocência
tem cara de criança sapeca, de moleque serelepe, de pés descalços, de brincadeiras de ruas, de inventar brinquedos, brincadeiras com o que tiver por perto. A inocência é uma menina de cabeça para baixo, plantando bananeiras
. É o Mundo visto de outro ângulo por estes olhos tão infantis.