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Palavras Ecoando Ao Vento
Palavras Ecoando Ao Vento
Palavras Ecoando Ao Vento
E-book236 páginas1 hora

Palavras Ecoando Ao Vento

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Sobre este e-book

Tudo o que vibra, brilha e pulsa, vamos encontrar em cada texto de Irajá Barreto Cibils – pelo simples motivo de que isso representa a Vida. E mais, a Vida intensa. Mais ainda: a Vida, perene porque é Palavra, é Literatura. É livro. [...] Palavras ecoando ao vento reúne 143 textos gritando aos quatro cantos do mundo os seus encantos poderosos. São temas que se multiplicam em pegadas, passos e tempestades transformadoras, pelo caos revolucionário, em conquistas humanas. Rossyr Berny
IdiomaPortuguês
Data de lançamento3 de jul. de 2020
Palavras Ecoando Ao Vento

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    Palavras Ecoando Ao Vento - Irajá Barreto Cibils

    © by Irajá Barreto Cibils

    Direitos autorais reservados

    Editoração eletrônica: Willian Castro

    Capa: Gabriel Saldanha, a partir de imagem da fotógrafa Edelweiss Bassis

    Revisão: João Vitor Berg

    Arquivo digitado e corrigido pelo autor, com revisão final do mesmo,

    autorizando a impressão da obra.

    Editor: Rossyr Berny

    Contato com o autor: irajacibils@hotmail.com

    Para conhecer mais autores da Alcance acesse:

    www.editoraalcance.com.br

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

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    C567pa Cibils, Irajá Barreto

    Palavras ecoando ao vento: contos, crônicas e poemas / Irajá Barreto Cibils. – Porto Alegre: Alcance, 2020.

    il.

    1. Literatura Rio-Grandense. 2. Poesias Rio-Grandenses.

    3. Contos Rio-Grandenses. 4. Crônicas Rio-Grandenses.

    I. Título.

    CDD 869.9917

    CDD 869.9937

    CDD 869.9987

    73184.png

    Bibliotecária responsável: Daniela S. Christ CRB 10/2362

    73176.pngIraj%c3%a1%26Elisa.jpeg

    Apresentação

    Irajá Barreto Cibils é autor destas obras que trazem consigo pensamentos soltos, sonhos, reflexões, aflições, meditações, desejos, devaneios, afinamentos... Um homem, um moleque, um artista, um escritor, um diretor, um professor, um bruxo, um eterno sonhador e um grande amigo. Ousado, sem limites, sua mente sempre a um turbilhão, um inspirador de sonhos, com olhar atento a tudo que o rodeia. E por que digo isto? Bom, meu primeiro contato com o Irajá foi no palco do Teatro Coliseu, em uma pequena cidade chamada Camaquã, localizada no RS; foi numa oficina teatral, lembro-me do seu olhar, um olhar atento, que me transpassava, instigando-me, me assegurando de que eu poderia ir muito além do que imaginava, conduzindo tudo com maestria. Sim! Um inspirador de sonhos, e não são os seus feitos que fazem dele um inspirador, mas a sua coragem de ir atrás daquilo que deseja. De rabiscos a textos que surgem rapidamente um atrás do outro, mais e mais, sempre a escrever, é inspiração nas coisas da vida, vidas passadas, fotografias, paisagens, prédios, silêncios, barulhos, palavras que vêm e que ficam aqui escritas, que nos elevam, que nos tiram pra fora de nós mesmos, que nos remetem às lembranças, aos passados, aos desejos, às vontades, aos anseios, aos vícios, aos tempos vindouros. Irajá... Uma caixinha de histórias, um verdadeiro amante da vida.

    Elisa Emanuele Vasconcelos Nasser

    Pedagoga

    Prefácio

    Todos os ventos, calmos ou tempestuosos

    Tudo o que vibra, brilha e pulsa, vamos encontrar em cada texto de Irajá Barreto Cibils – pelo simples motivo de que isso representa a Vida. E mais, a Vida intensa. Mais ainda: a Vida, perene porque é Palavra, é Literatura. É livro.

    Tudo fica mais claro quando lembramos de uma antiga verdade: O livro não muda o mundo. O livro muda as pessoas e as pessoas mudam o mundo.

    Palavras ecoando ao vento é um livro e são gritos, explodidos do peito, retidos na alma, oriundos de um coração que tem memórias, fulgurantes ou trágicas – relembrando vivências com tamanha intensidade.

    Este texto de abertura do livro muito bem apresenta a obra, descortina como em um palco todo o desenrolar da peça, onde os atores desenvolverão seus vitais papéis, transformando palavras e gestos em vibrante e humana existência. E o milagre de cada palavra, cada texto, no coração do leitor, transforma-se em planeta e constelações.

    Palavras ecoando ao vento são 143 textos gritando aos quatro cantos do mundo os seus encantos poderosos. São temas que se multiplicam em pegadas, passos e tempestades transformadoras, pelo caos revolucionário, em conquistas humanas. Não sem tropeços e quedas – mas sobretudo com as pontes erguidas ao poder das palavras que unem seres e histórias, individuais e coletivas.

    Por isso Irajá Cibils é um bruxo de palavras e encanta dores para transformá-las em alegrias possíveis ao dia a dia.

    Mais do que poemas, aqui temos a prosa poética que, sem pecado nenhum, nos lembra com louvores a prosa poética do mago Quintana.

    Irajá é cigano andarilho e entrega-se a cada página, corpo de aurora e milagre. Ao passo de todo esse divino sopro literário, caminha o escritor, o poeta, o ator, o diretor de teatro – fazendo ecoar no vento universal o seu canto iluminado. É o verbo poderoso que acorda a humanidade e faz dormir em paz o ser inquieto, temeroso do amanhã, por vezes acossado e encurralado pelo próprio homem.

    Porém, ao final de tudo, o todo completa-se com o teatro da vida que nunca cerra suas cortinas, porque a palavra em livro é o verbo eterno na voz do escritor, igual a Irajá Barreto Cibils.

    Ave, palavras que ecoam e vibram em todos os ventos, calmos ou tempestuosos.

    Rossyr Berny editor

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    Palavras ecoando ao vento são gritos, sussurros guardados no peito, retidos na alma, oriundos de um coração que tem memórias alegres e tristes, relembrando momentos vividos com tamanha intensidade. Queremos compartilhá-las com as pessoas para, quem sabe, elas também se identificarem com esses fatos acontecidos em tempos passados. A vida não é um vazio, um nada, temos objetivos e sonhos, e metas que nos instigam a realizá-los; nascemos com um brilho, mas não teria sentido brilharmos sozinhos, sem repartimos e trocarmos as luzes com quem estiver ao nosso lado! Sermos opacos ou amorfos é a negação de nossa passagem na vida, de iluminarmos os caminhos traçados. Então gritemos ao mundo tudo o que esteja retido e deve ser extravasado! Que as palavras ecoem ao vento, que se libertem os espíritos, como condores na cordilheira...

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    A natureza é pródiga em belezas, ofertando-nos diariamente sons, cores, paisagens que nos encantam com suas surpresas extraordinárias, tornando-se orquestras maravilhosas, cotidianas como o mar, que mantém um leão escondido, que ruge eternamente, como os ventos que farfalham nas folhas das árvores, ou quando vão de encontro, batendo nas montanhas. Como as cachoeiras e rios em seu fluxo, fazendo sinfonias com as pedras no seu leito/cama. Como o som das chuvas, que mudam de tom conforme sua intensidade – podendo ser pianíssimos ou algo mais forte; ou quando tamborilam na terra ou nos telhados. Sons dos relâmpagos e trovões que riscam os céus e tronam assustadores. E o sussurro das vozes femininas, amanhecidas e meio roucas, que aveludadamente se manifestam em nossos ouvidos. O choro dos bebês com suas nuances, até quando fazem fita, o cantarolar das babás, entoando cantigas de ninar, ou das lavadeiras que lavam as roupas nas beiras dos rios, e dos camponeses nas colheitas, tudo são músicas, e quem nos proporcionou tudo isto é poeta, maestro, escultor, pintor, sim, é o Grande Arquiteto do Universo...

    A poesia existe em todas as modalidades de arte, pois o corpo desenha emoções na dança, a mão que pinta ou esculpe, a voz que canta e encanta, em alguns momentos, parece anjos cantando no firmamento. O movimento intenso ou contido, em cima de um palco ou na rua, transmite aquilo que gostaríamos de dizer ou o que sentimos, o teatro é permanente, mesmo nas pessoas leigas que nunca fizeram técnicas, pois temos que convencer quando vendemos algo, ou em qualquer outro momento de conversação. Todos têm seus talentos, às vezes tímidos, constrangidos, contidos, bastando uma pequena oportunidade e vontade própria para que se manifestem. Tenho absoluta certeza que isto também nos aproxima d’Aquele que é o maior de todos os artistas, pois ele é o Criador de todas as belezas existentes no Universo, dando-nos mais uma prova de que fomos criados à sua imagem e semelhança – o G.:A.:D.:U.:.

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    A Roda do Tempo avança entre solstícios que marcam os ciclos que se repetem e ao mesmo tempo não são iguais. O tempo nas memórias até são nostalgias ou saudades que temos guardadas no fundo da mente, em um lugar específico onde arquivamos estes tesouros. Os sonhos e metas fazem parte dos estímulos para a Roda girar nos segundos havidos e em horas/eras passadas. Somos formados por ritos de passagem que demonstram a nossa evolução como seres e a nossa travessia nesta vida terráquea. Nem sempre estão claras as outras vivências que experimentamos em outros planos e épocas, muitas vezes constituem-se de pequenas lembranças daquilo que nos aconteceu. Buscamos incansavelmente saber de onde viemos, mas também se torna importante e necessário saber para onde iremos e o que realmente queremos. Devemos refletir profundamente sobre nosso papel nesta existência e a nossa participação nas atividades humanas, o que pretendemos fazer na construção de uma Egrégora conectiva entre nós, simples mortais, e o Cosmo infinito, pois, como meras poeiras universais, somos UNOS fazendo parte de um TODO!

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    A vida é um livro que vamos escrevendo dia a dia. Tem momentos que utilizamos uma escrita corrida, linda, noutros são garatujas que nem nós entendemos! Há instantes em que as letras ficam borradas por causa do nosso pranto, ou tremidas, tudo depende dos nossos sentimentos na exata ocasião em que estivermos transpondo-as para o papel. Às vezes, surpreendemo-nos em encontrar páginas já escritas ou a impressão de já ter escrito, páginas atrás, a mesma coisa, temos a impressão de repetições. Vamos virando as páginas, muitas destas ficam esquecidas, afinal são páginas viradas definitivamente! Mas tem algumas que gostamos de revê-las para nosso deleite. Assim seguimos, uma poesia

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