Suicídio Na Adolescência, E Aí?
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Suicídio Na Adolescência, E Aí? - Eurides Hide & Renata Farias
APRESENTAÇÃO
Esse livro nasceu de nosso interesse, enquanto profissionais e pesquisadoras, em compreender mais amplamente o fenômeno do suicídio na adolescência, considerando que são poucos os estudos que se debruçam sobre essa interface, tomando-a em uma perspectiva mais crítica.
Tanto a formação acadêmica quanto a prática clínica, nossas experiências sinalizavam para a importância de construirmos fundamentos teórico-práticos que mediassem a compreensão e o manejo desse fenômeno, comumente interpretado como ato exclusivo da vontade individual, sem qualquer determinação histórica e social.
A adolescência é uma fase muito particular do desenvolvimento humano, onde o jovem já não é criança, mas também ainda não é adulto, pressupondo assim tarefas de desenvolvimento específicas. Nesta fase, os comportamentos suicidários tomam proporções alarmantes, tendo sido considerados, nos países europeus, a segunda causa de morte dos jovens. (SAMPAIO et al, 2000)
O suicídio é definido como o ato intencional de tirar a própria vida, iniciado e levado a cabo, por uma pessoa com conhecimento ou expectativa de resultado fatal. Configura-se como uma ação consciente de autodestruição que envolve a tríade: vontade de morrer, de ser morto e de matar (OLIVEIRA, 2004). A atitude ou gesto suicida veicula um intolerável tormento interior e não é possível ficar indiferente face à vontade firme de um(a) jovem em morrer por iniciativa própria. É sempre um meio de comunicar por parte de quem sente um profundo desespero e não vislumbra objetivos concretizáveis nem uma alternativa válida pela vida. A ideação suicida, pensamento ou ideia suicida, é um fator preditivo do suicídio e, associados a esta variável, têm sido encontrados grupos de risco, nomeadamente ser do sexo feminino, consumir álcool ou drogas e ter familiares que se suicidaram. (FENSTERSEIFER et al, 2004; FERREIRA E CASTELA, 1999; SOUZA et al, 2009)
Mundialmente, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que a cada ano mais de 800.000 pessoas morrem por suicídio – uma pessoa a cada 40 segundos. (2019 apud MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2019) A taxa global de suicídio padronizada por idade para 2016 foi de 10,5 por cada 100 mil pessoas. As taxas variaram amplamente entre os países, onde de cinco mortes por suicídio por cada 100 mil a mais de 30 por cada 100 mil. Os dados sobre suicídio são ainda mais alarmantes quando se considera a população jovem. Entre indivíduos com idades de 15 a 29 anos, em 2016, o suicídio contribuiu para 8,5% do total de óbitos, tornando-se a segunda principal causa de morte nessa população, mundialmente. Em alguns países, porém, o suicídio foi a principal causa de morte, no mesmo período, entre indivíduos dessa faixa etária, contribuindo, por exemplo, para 17,6% e 16,6% do total de óbitos, em países de alta renda e de baixa/média renda, respectivamente, do Sudeste da Ásia.
No Brasil em 2016, a OMS contabilizou 6,1 suicídios a cada 100 mil habitantes, contra 5,7 registrados no ano de 2010. No Sistema