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O Demônio Se Deu A Conhecer
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O Demônio Se Deu A Conhecer
E-book232 páginas2 horas

O Demônio Se Deu A Conhecer

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Sobre este e-book

Noite após noite os Demônios foram se apresentando e revelando algo de sí e do inferno. Depois de anos de entrevistas, resumos e anotações a obra está pronta. Mais que um fichário com diversos Demônios cadastrados , esta obra possui diversas revelações muitíssimo úteis tanto para religiosos de Deus, Satanistas e até para Ateus. Aqui, em perguntas e respostas, o inferno é revelado como nunca antes.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento11 de out. de 2020
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    O Demônio Se Deu A Conhecer - Marcelo Lucas Sebastian

    O DEMÔNIO SE DEU A CONHECER

    Um estudo sobre o inferno!

    A vós bradamos os degradados filhos de Eva, a vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas.

    Uma obra inquietadora sobre o inferno e o Demônio!


    SUMÁRIO


    PREFÁCIO

    Esta obra não é sobre o inferno, não é sobre Demônios, tão pouco é sobre o Diabo. Esta obra é sobre a essência do ser humano e sua fraqueza. Durante mais de um ano ela foi construída pouco e pouco e com muito sacrifício e trabalho. Horas e horas sem dormir e revisando anotações e resumos. Esta obra apesar de cheia de informações sobre o inferno e Demônios se trata de mais um engodo, uma fantasia para o usuário, o ser humano, este que julga por atalhos e persegue o que não pode e despreza o que já possui.

    Mais que um fichário com diversos Demônios cadastrados, esta obra possui diversas revelações muitíssimo úteis tanto para religiosos de Deus, Satanistas e até para Ateus. Aqui, em perguntas e respostas, o inferno é revelado como nunca antes.

    Todos os religiosos estão atenciosos em agradar ao seu Deus para que possam ter os céus abertos a eles quando morrerem. Contudo, se o homem não teve a sua vida de acordo com as regras da sua fé, ele pode no seu último momento chamar um padre para o seu leito de morte para a absolvição derradeira. O sacerdote ou ministro, sem escolhas, virá correndo, imediatamente, para endireitar tudo com Deus e mostrar que a sua passagem ao reino dos céus está em ordem. Os yezidis, uma seita de adoradores do demônio, têm um ponto de vista diferente. Assim, acreditam que Deus é todo poderoso, mas também todo indulgência, e assim conseqüentemente acham que é o demônio que devem agradar, porque é quem controla suas vidas aqui no plano espiritual. Eles acreditam tão piamente que Deus esquecerá todos os seus deslizes e pecados uma vez que tenham feito os seus últimos ritos, que não sentem nenhuma necessidade de se inquietar com a idéia de que Deus possa agarrá-los enquanto vivem.)

    Haverá quem pense que esta obra não deveria ser criada, seu conteúdo é demasiado incómodo e torturador em algumas partes. Ou quiçá, esta obra incomode os religiosos ou ou ateus. Talvez incomode as famílias tradicionais e os conservadores. É provável que muitos critiquem e desejem até atear fogo.

    Existem diversas obras falando de Deus e de anjos e do céu e de coisas lindas e bonitas. O que corrobora para que esta obra seja repudiada e odiada. Quanto mais pormenorizar e esmiuçar esta obra, será possível perceber que ela trata da essência do humano e de suas imperfeições.

    Dessa forma, é possível discorrer durante horas sobre esta obra sem temer sair do seu tema principal que na verdade é o ser humano. As descrições do inferno e dos demônios e de sua hierarquia e leis, na verdade, transparecem o mundo como ele o é.

    Embora seja assim, tão repudiada, esta obra pode e deve ser usada como uma ferramenta, para todo e qualquer indivíduo que assim o deseje fazer. E pode ser uma ferramenta muito útil, garantindo horas e horas de pesquisa e leitura.

    Assim sendo, não há o que temer ou mesmo repudiar. Não se pode descartar as possíveis pesquisas e momentos de distração que podem advir com a leitura desta obra.

    ATENÇÃO

    Este livro não é para qualquer pessoa. O assunto aqui abordado é pesado, não importa o quanto se amenize as idéias, dogmas e histórias de demônios. O intuito nunca foi ofender ninguém e se você acha que este livro não é do seu apreço ou agrado, é importante que você pare de ler imediatamente.O conteúdo desta obra pode ser só um jogo, mas é um jogo para mentes maduras e que sabem separar fantasia de realidade. Este livro não é uma forma de corromper ninguém. Como qualquer outro livro, deve ser completamente separado da realidade. Não se deseja problemas. Seja responsável. Se você faz parte de uma elite que segue o bom hábito da leitura e que sabe ser responsável, então este aviso não é para você. Queremos apenas que você se aprecie a leitura!


    INTRODUÇÃO

    Ao contrário do que muitos imaginam, demonologia (do grego daimon, divindade, gênio, espírito supra-humano, e logia, ciência) não é exclusivamente o estudo dos espíritos malignos. Essa acepção prevalece na teologia cristã; em outras tradições metafísicas a demonologia estuda todos os entes sobrenaturais, supra-humanos mas abaixo de Deus, sejam eles benfazejos ou malfazejos. (BARSA: Demonologia).

    O termo demônio na antigüidade era usado para referir-se a deuses e semi-deuses (homens sobrenaturais), como por exemplo Homero. Para Platão os demônios eram os responsáveis pela comunicação entre os deuses e os homens. A origem dos demônios era entendida como espíritos de heróis da antigüidade que agora servem como divindades protetoras, semelhantemente aos santos romanistas atuais. (WISSEN: Dämon)

    Na mitologia judaica aparecem os sedim, que são descritos de forma semelhante aos demônios gregos, veja Dt 32.17 e Sl 106.37 (deuses dos Cananeus), e Seirim (cabeludo), espécie de sátiros do deserto e de ruínas. Em Is 13.21; 34.14 (cf Ap 18.2) adquirem conotação mitológica. Além disso é mencionado em Is 34.14 um ser feminino de nome Lilith, que também era conhecido na Babilônia. (v. d. BORN 1987: Asmodeu)

    Já nos apócrifos, os demônios são descritos como seres debaixo da autoridade de Satanás, que, antes de inspirar medo, são vistos como sedutores e inimigos de Deus. Descritos como anjos maus ou anjos caídos, punidos por um pecado, talvez o da sensualidade (Gn 6.1-4) ou a rebeldia contra Deus. (v. d. BORN 1987: Demônios)

    No NT recebe vários nomes, Satanás, Satã, Diabo, Belial, Belzebu. Recebe também títulos como O príncipe deste mundo, acusador, maligno, inimigo. O conceito que o NT transmite é o seguintes aspectos: anjo caído (2Pe 2.4; Jd 6), o grande adversário de Deus e senhor deste mundo. O armado forte (Mt 12.29 par).

    Como é possível perceber, existem diversos tipos e entidades associadas ao inferno e ou aos Demônios. Aqui iremos declamar tecer comentários sobre alguns, jamais temos a pretensão de listar todos.

    Esta obra não será defendida. Não pode haver defesa ou justificativa. Apenas uma leitura cuidadosa e proveito parcimonioso.


    Por onde começar?

    Eu nasci, vivi, morri?

    Não, não morri ainda! E o que isto tem com o nome deste livro?

    Bem trata-se de uma viagem. Uma relação estranha e fascinante com outro mundo. Outras energias e realidades paralelas que eu me recusava a crer que existiam. Porém quanto mais eu me negava, mas me era revelado e eu era obrigado a ver e acreditar.

    A hierarquia?

    A hierarquia que me foi mostrada é muito difícil de descrever. Faço aqui uma comparação com as forças armadas, mas se alguma contradição se mostrar peço que lembrem a dificuldade em fazer a correlação. A grosso modo podemos colocar os chamados de legião como os soldados, os elementos de base da hierarquia, com menos influência e muito menos abrangência. A Seguir temos os  cabos, ou seja os de hierarquia pouco acima dos legião. Muitas vezes atuam de igual forma aos soldados e daí a confusão criada. Coisa que não ocorre nas hierarquias superiores. Os cabos podem ser definidos como soldados que lideram já há algum tempo os demais soldados. Conhecem os caminhos e as brechas nas defesas. Os soldados geralmente não são muito obedientes aos cabos, Porém costumam sempre atender ao chamado de um cabo. Não sei bem ao certo o motivo. Depois os sargentos, estes são mais raros de se encontrar, eles são geralmente menos repulsivos e mais ludibriantes, Muito perigosos, eles costumam ter a sua disposição três ou quatro cabos. Os sargentos como eu disse são raros, pouco atuam em virtude disso, mas o fato de terem no mínimo três cabos a sua disposição e cada um deles ter a possibilidade de levantar algumas legiões, tornam os sargentos uma ferramenta muito eficiente.  Existe uma hierarquia muito curiosa, eu decidi chamá-los de aspirantes, estes são uma casta que tentam ascender na hierarquia e alcançar círculos mais internos da organização. Eles não são tenentes, nem se enquadram como sargentos. Depois temos os tenentes, os que possuem maior amplitude de ação e gozam de maior liberdade de ação. A maioria dos tenentes agem só. Não costumam ter ajuda ou formar equipes. Diferentes dos que possuem a hierarquia de major. Estes formam uma estirpe mais isolada. Um grupo próprio e bem localizado que atua de forma quase própria. Eles anseiam uma promoção para a categoria de coronel. O único problema é que os que já habitam esta hierarquia não morrem, não são destituídos desses cargos e nunca abdicam de sua patente. Dificilmente um outro demônio anseia uma outra categoria, porém os que possuem a hierarquia de major sim. Eles são cheios de gana pela promoção. E por qual motivo? Os coronéis gozam de maior proximidade a Lúcifer.  O que de alguma forma que eu ainda não sei, lhes garante algum louro ou prazer. Existem ainda os Generais e os Lordes.


    PARTE 1

    Eu dormia, tranquilo eu dormia. Então ele me acordou. Com que autoridade ele me acordou? Como ele teve essa autoridade? Permissão? Eu não sei...mas muito estranhamente eu não tive medo. E ele se apresentou para mim. E conversamos por horas e horas. Mas não me fascinou! Em nada me maravilhei. Tudo que me tocava era uma emoção tépida. Algo que ligava uma informação a outra, e a outra e assim sucessivamente e isso me seduzia, me alimentava mais e mais.

    Então ele me disse:

    -Tem certeza de que quer isso? Tem certeza de que quer saber do inferno?

    Eu respondi com meu coração: -Sim!

    -Veja os meus olhos. Veja bem o que eu sou. Sou um demônio o que eu sou, sou a milhares de anos. O que eu sou é temido por milhares de anos pelo mal que causa. Eu nasci a mais tempo que você pode sequer entender.  Eu fui escarrado para uma terra escura e nojenta, depois de séculos de dor e momentos entre realidade e delírio. Vivo em uma sociedade que preza o mais forte, que se apraz em torturar almas mais fracas, que serve a criaturas tão poderosas que poderiam ser chamadas de Deuses. O inferno é isso. Um mundo de dor, caos e sofrimento que muitos chamam de lar. Somos o que somos e gostamos de ser assim.

    Sobre Lúcifer?

    -Embora não seja um demônio nem tenha se unido às forças infernais, o nome de Lúcifer, o primeiro dos Caídos, é temido tanto no Inferno, no Éden e na Terra. Alguns dizem que esse poderoso Caído tem mais de vinte mil anos, e os Caídos sustentam que ele nasceu há mais de 500 séculos! De fato, ele foi chamado de Lucibel, e foi um dos sete Primi originais a serviço de Ahura Ormazd, O poderoso Senhor da Sabedoria. Lucibel, ao contrário do que dizem as lendas humanas, não se opunha à humanidade, muito pelo contrário, como a Luz de Deus, ele a protegia das garras infernais. Ele criou um Clero poderoso, os Protectori, dedicado à defesa dos mortais. As lendas não dizem ao certo o porquê, mas Lucibel passou a questionar os demais seis Primi e seus respectivos Cleros. Alguns dizem que Lucibel foi corrompido pelo Inferno, outros sustentam que ele tentou tomar a liderança do Éden à força. Outros ainda, dizem que ele desejou ser glorificado ou enaltecido. Seja como for, o Clero de Lucibel o seguiu, assim como muitos outros Celestiais simpatizantes. A guerra no Éden foi sangrenta, mas no final, os Primi derrotaram e aprisionaram Lucibel e os revoltosos. Os revoltosos mortos durante a Guerra ou foram Obliterados ou capturados ao renascer no Éden. Lucibel e seus generais

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