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Os Conflitos De Lucas
Os Conflitos De Lucas
Os Conflitos De Lucas
E-book462 páginas7 horas

Os Conflitos De Lucas

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Sobre este e-book

Lucas era um lobo furry muito sociável tinha muitos amigos como Raul Bianca e Ryan um guaxinim que era o seu melhor amigo ,Lucas gostava muito de Ryan mas isso era segredo e Ryan gostava muito de Lucas mas não podia demonstrar o que sentia por ele ,os dois cresceram juntos e as coisas foram se complicando Lucas já não conseguia esconder o que sentia por Ryan ,pra complicar tudo Matheus se apaixona por Lucas e forma um trio amoroso com ele e Ryan , por algum motivo os três se afastam e Matheus não aceita essa separação ,ao descobrir seu diário Matheus resolve se vingar de Lucas espalhando seu segredo ,Lucas se viu sozinho os amigos se afastaram ,os pais ficaram indiferentes até Ryan se afastou dele e Matheus e seu grupo começaram a infernizar a sua vida ,Lucas tenta tirar a sua própria vida na mesma hora que Rya um guaxinim chega para abraça-lo Será que os dois ficaram juntos ? Será que Lucas irá sobreviver ? O que será que irá acontecer com Matheus ? A série não possui uma narrativa cronológica está mas possui datas que ajudam o leitor a compreender quando alguns acontecimentos ocorreram ao mesmo tempo em que outras tramas com outros personagens se desenvolvem em paralelo a do Lucas
IdiomaPortuguês
Data de lançamento6 de mar. de 2023
Os Conflitos De Lucas

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    Os Conflitos De Lucas - Wolfe431

    Os Conflitos de Lucas

    Capítulo 1

    Lucas chegou em casa chorando muito, ele passou por seus pais, se trancando em seu quarto e estava disposto a tirar a sua própria vida.

    Os pais pediram que ele abrisse a porta, mas Lucas respondeu:

    — Não, eu preciso acabar com tudo isso.

    — Abre a porta, filho, por favor! — pediu a mãe.

    Lucas respondeu não, o pai tentou arrombar a porta, mas não conseguiu. Os pais falaram quase simultaneamente:

    — Por favor, abra a porta.

    — Não, eu sou uma aberração! — disse Lucas.

    Lucas toma o frasco com chumbinho e começa a engasgar e ter uma tosse seca, sentindo uma dor muito forte no peito. Os pais, escutando os espasmos, ficam desesperados.

    O pai conseguiu arrombar a porta. Lucas, com a visão turva, escuta o eco da porta sendo arrombada e vê os seus pais aos prantos e Ryan se aproximando, Ryan estava chorando muito e lhe sacudindo.

    — Por favor, Lucas, reaja! — Ryan dizia.

    A última coisa que Lucas vê é Ryan o abraçando, nisto, lágrimas escorrem de seus olhos.

    Narra Ryan

    Vi Lucas deixando a escola no meio da aula sem explicar nada a ninguém, ele estava muito furioso e chorava muito. Resolvo seguir ele, mas a professora me interrompe e eu digo:

    — Cala a boca, sua desgraçada, você é uma das culpadas pelo que está acontecendo!

    Matheus, a hiena, vendo o que estava acontecendo começa a debochar, eu parto para cima dele e acerto vários socos nele.

    Guilherme me segura e eu digo:

    — Me solta, Guilherme, deixa eu acertar essa hiena desgraçada!

    Matheus sorri e diz:

    — Vai pro inferno.

    Quando Bianca entra na sala e diz que Lucas quer se matar, eu deixo a sala e sigo Lucas. Eu estava indo na direção da casa dele e quando chego eu me espanto, a porta do quarto de Lucas foi arrombada e os seus pais estavam em prantos. Subo as escadas e vejo que Lucas estava agonizando e cuspindo sangue, eu desabei em lágrimas também e comecei a balançar ele, dizendo:

    — Por favor, Lucas, reaja!

    Ele tentou me dizer alguma coisa, mas eu não entendi o que era, ele estava chorando muito e eu resolvi abraçá-lo.

    Narra Lucas

    Senti uma dor muito forte quando o meu segredo foi revelado. A maioria dos meus amigos se afastaram de mim, o Ryan, meu melhor amigo, estava me evitando, os meus pais começavam a brigar demais e eu andava na rua sendo encarado por algumas pessoas. Matheus e os seus bullys começaram a infernizar a minha vida, já não aguentava mais tudo isso e saí no meio da aula para tirar a minha vida.

    Bianca, que sempre ficou do meu lado, tentou me consolar, mas eu estava decidido. Cheguei em casa e estava muito triste, chorando muito.

    Eu pego o frasco de chumbinho no armário e corro para o quarto, meus pais ficam desesperados e pedem para eu abrir a porta.

    Resolvo tomar o chumbinho e começo a sentir uma dor muito forte no peito, começo a cuspir sangue e a ficar com a visão turva.

    Ouço o eco da porta sendo arrombada e vejo meus pais em prantos vindo até mim, minha mãe gritava e perguntava:

    — FILHO, NÃO! O que você fez?

    Reparo Ryan aos prantos se aproximando de mim, me sacudindo e dizendo para eu reagir. E eu digo:

    — Eu te amo, Ryan.

    Ele me abraça e eu sinto meu corpo esfriando, meus sentidos e minhas memórias se apagando.

    Capítulo 2

    Lucas é um jovem lobo que está passando por maus bocados em sua vida, as descobertas da puberdade, a vida amorosa, os amores não correspondidos. Mas cada coisa que fazem a ele, deixa de ser um aprendizado.

    Lucas sofre de depressão há anos e isso o afeta de forma muito negativa para sua vida pessoal, social e familiar.

    Lucas era forte, mesmo com a depressão em um estado crítico. Ele insistia em lutar, persistindo em manter a esperança por seus amigos. Ele queria viver.

    Presente:

    Lucas acordou cedo pela manhã, mais cedo até que seu despertador. Levantou-se com um pouco de preguiça, mas não se deixou levar por ela, queria estar acordado e fora de casa o mais rápido possível.

    Tomou um rápido banho e vestiu sua cueca favorita, uma vermelha com a parte da virilha pintada de preta, uma calça de moletom para o frio e uma camisa de algum desenho que ele acha interessante. Depois, escovou seus dentes e suas presas e por último, deu aquele verdadeiro trato no pelo, pois estava bem bagunçado e cheio de nós.

    — Bom dia, Lucas! — disse sua mãe o abraçando com força, fazendo ele se sentir meio aconchegado em meio ao abraço, era reconfortante a sensação dele.

    — Bom dia, mãe — responde baixo, apenas sentindo o calor do abraço.

    — Dormiu bem? — o lobo respondeu que sim e beijou a bochecha de sua mãe.

    — Tome o café da manhã, a primeira refeição é sempre a mais importante. Se quiser, pode comer a rosca inteirinha! — a rosca é quase um pão, mas geralmente vem com uma cobertura muito gostosa, a preferida de Lucas é chocolate.

    — Obrigado mãe, bom dia pra você e dá bom dia pro papai por mim — o lobo sorriu de leve e começou a tomar seu café, uma mesa farta cheia de frutas, um sanduíche, pães e algumas coisas mais doces.

    O lobo começou a comer a rosca com um pouco de café com leite e também com um pouco de manteiga para ficar ainda mais gostoso.

    A loba se sentou na mesa e começou a tomar seu café da manhã, mas em silêncio, enquanto o Lucas perguntava coisas cotidianas do tipo tá tudo bem? e a loba sempre respondia que sim e o assegurava que tudo estava bem. Hoje o dia realmente era diferente.

    — Geralmente… quando acordo… vocês estão brigando... mas hoje foi diferente.

    — Eu tentei conversar com seu pai para… melhorar seu dia, já que talvez… você não se sinta à vontade com isso.

    — Sim… eu não me sinto.

    A cozinha ficou em silêncio e a loba terminou de tomar seu café e foi para a pia lavar a louça. O lobo comeu um pouco mais e terminando seu café, foi escovar os dentes novamente.

    — Tchau, Lucas — disse a mãe do lobo.

    — Tchau, filhão! Vê se traz uma garota pra casa dessa vez! — disse o lobo rindo ainda relaxado no sofá, aquilo incomodava profundamente Lucas.

    O lobo saiu de casa com as orelhas baixas, colocou seu capuz e botou uma música para ouvir enquanto caminhava. A escola era um pouco longe, mas o lobo preferia ir sempre caminhando.

    No caminho ele se encontrou com Ryan, o guaxinim estava alegre, e Lucas se alegrou pelo simples fato de seu amigo estar ali, esquentando seu coração com um sentimento que talvez nunca seria revelado.

    Os dois perceberam que o colégio estava próximo e então correram para chegar cedo e poderem se sentar em seus lugares privilegiados, possuindo uma boa visão da lousa.

    O guaxinim se sentava de forma mais relaxada na mesa, por ser mais atlético que Lucas, o guaxinim se comportava diferente do lobo, que era mais certinho e guardava seus materiais de forma mais organizada, além de roupas mais comuns, enquanto Ryan se vestia de forma mais descolada.

    Logo chegou naquela sala o aluno problemático, Matheus, a hiena não era um aluno fácil de se aturar. Mas ele tinha sempre um tempo para arruinar o dia de Lucas, mesmo sabendo que Lucas era diagnosticado com depressão.

    — Eae, Luquinhas — sorriu Matheus, o mesmo se sentou ao lado de Lucas e ficou olhando para o lobo. Matheus nutria por Lucas sentimentos intensos, um misto de amor e ódio e ele ao mesmo tempo, machucava Lucas e queria estar perto dele.

    — Deixa ele em paz, Matheus — rosnou o guaxinim já irritado, o mesmo já havia sentido que Lucas havia tido uma mudança em seu comportamento.

    — Por quê? Só estamos brincando… não é, depressivo? — disse Matheus, provocando Lucas.

    — Não estamos brincando — disse Lucas em um tom audível — Eu só vim aqui para estudar, me deixa em paz.

    — Calma, moleque! — riu a hiena e o guaxinim tentou intervir, mas outras duas hienas o seguraram. A professora ainda não havia chegado e isso era o maior dos problemas.

    — Vamos ver o que ele trouxe hoje — disse Matheus, olhando o que tinha na mochila.

    Lucas logo lembrou que seu diário estava ali.

    — Tira suas patas da minha mochila! — gritou o lobo e tentou pegar a mochila das mãos da hiena, mas a hiena foi mais rápida e puxou a mochila de volta. Ele deu um abraço ao redor do pescoço de Lucas e esfregou as patas na sua cabeça, deixando seu pelo todo bagunçado, tentando se safar, Lucas deixou cair o diário.

    — Esse é o seu... diário? — pegou o caderno que tinha um cadeado — José... quebra isso — deu ao gato que destrancou o cadeado com facilidade — Que ótimo… — disse Matheus com um sorriso de satisfação.

    Lucas foi agarrado por trás igual ao guaxinim. Os outros alunos da sala nem sequer se moveram, ninguém queria confrontar a hiena e sua mandíbula poderosa. Guilherme não estava na sala e Raul e Bianca ficaram calados, assistindo tudo.

    — Olha... o que temos aqui. — Mateus começou a ler em voz baixa o diário, coisas sobre a raiva que ele passa com os pais e até mesmo com a própria hiena, até chegar em um monte de 15 páginas com pontas coloridas — RYAN? — gritou a hiena —

    VOCÊ AMA SEU AMIGO?

    Os alunos ficaram espantados, não era comum naquele colégio acontecer de alguém demonstrar que era gay. Matheus ficou furioso por Lucas sentir aquilo por Ryan.

    — Tá vendo Ryan… um dia você salva seu amigo do seu líder de equipe… outro dia ele quer beijar você! — rosnou a hiena.

    — E o que é que tem? — perguntou o guaxinim furioso, tentando se soltar e ajudar seu amigo lobo que no calor do momento chorava e se debatia, uma crise de ansiedade que poderia levar a coisas mais pesadas.

    — LUCAS! PROFESSORA! PROFESSOR! — berrou o guaxinim, mas sua boca foi fechada e ele levou um soco na barriga, a hiena voltou a ler.

    — Acha os músculos dele atraentes? Acha que ele tem um físico esbelto? — ele se aproximou do lobo que estava chorando, mas de pé pelas hienas que o agarravam, Matheus debochou — É tão bonito vê o Luquinha chorando, tão bonitinho — os outros alunos riram, Ryan recebeu outro soco na barriga, tão forte que embrulhou seu estômago — Lucas começou a gritar para Matheus.

    Matheus disse:

    — Quer ajudar o namoradinho, é? — quando a hiena deu mais um soco em Ryan, o professor Liam apareceu para separar a briga.

    Capítulo 3

    Matheus, a hiena

    Matheus era um aluno problemático que secretamente nutria sentimentos por Lucas, mas isso era segredo. Ele sempre pensou ser uma hiena assim como todas as pessoas que o observam, mas o pai nunca deixou de afirmar que ele era um lobo. Matheus não aceitava bem a sua sexualidade e descontava essa frustração infernizando a vida dos demais alunos. Matheus conheceu Lucas quando tinha 13 anos, ele não sabia descrever muito bem o que sentia por Lucas, mas esta foi a pessoa por quem pela primeira vez sentiu algum tipo de afeto.

    Matheus cresceu em uma família problemática com pais separados, a mãe de Matheus deixou ele e o seu pai quando ele tinha 3

    anos. A mãe não sentia muito afeto por ele e seu pai lhe tratava com frieza. Matheus foi crescendo sozinho com pouco afeto, sofreu muito bullying quando era criança e se tornou mais fechado e agressivo. Matheus se tornou o bully da escola quando conseguiu vencer uma briga com Guilherme e após isso, ele começou a ser temido por todos.

    Quando Matheus conheceu Lucas, o mesmo o ajudava a fazer os trabalhos e as lições de casa. Eles passaram muitas tardes agradáveis juntos, com o tempo essa amizade foi amadurecendo e Matheus inventava desculpas para ficar perto de Lucas. Ele foi ficando possessivo e começou a ficar com mais raiva de Ryan, o melhor amigo de Lucas.

    Em um desentendimento, Matheus bateu muito em Ryan e Lucas se afastou dele de vez. Não aceitando isso, Matheus passou a infernizar a vida dos dois.

    — Droga, não consigo tirar ele da minha cabeça — disse Matheus — Calma, Matheus, isso vai passar. É só uma fase. — disse Matheus a si mesmo.

    — Com quem você tá falando neste quarto, Matheus? — perguntou o pai — E que garoto você não consegue tirar da cabeça?

    — Ninguém, pai — respondeu Matheus, meio intimidado, com o coração batendo e a voz trêmula — Eu preciso ir para a escola pai, estou atrasado — disse Matheus.

    O pai de Matheus era um lobo alto e forte, ele estava olhando para Matheus com um olhar intimidante. Matheus pega as suas coisas e estava indo na direção da saída quando o pai pede que ele volte para tomar o café da manhã.

    — Não precisa pai, estou sem fome! — diz Matheus.

    Mas o pai insiste e Matheus volta e se senta, ele coloca um pouco de café com as mãos trêmulas segurando a xícara. O pai se senta em uma cadeira olhando fixamente para ele e pergunta — Você por acaso não está me escondendo algo, não é?

    — Não! — diz Matheus quase se engasgando com o café.

    — Espero não ver mais aquelas páginas no seu computador outra vez — diz o pai.

    — Não vai acontecer de novo, pai — diz Matheus engolindo em seco.

    Matheus pega as suas coisas e vai em direção à escola. Ele sai da sua casa e fecha a porta, dando uma leve olhada para trás, e lá está o lobo com postura intimidante encarando ele.

    Matheus chega na escola e logo tromba com Ryan e Lucas. Ele passa por eles e diz — Eae, Luquinhas! — a hiena abraça o mesmo e bagunça seu pêlo — Eae, guaxinim — dizia enquanto esfregava a mão no rosto de Ryan, bagunçando o seu bigode.

    Ryan odiava isso, Matheus que era o terceiro maior da sala, sentia prazer em ver Ryan indefeso sem poder fazer nada. As brincadeiras com Ryan eram mais grosseiras e Ryan não podia fazer quase nada contra ele.

    Matheus chegou na sala e foi para o fundo, ele se sentou perto das duas hienas e atrás do gato José, colocando um capuz e dois fones de ouvidos, ele ficou assim quase toda a aula.

    Capítulo 4

    O pai de Matheus

    O pai de Matheus se chamava Leonardo e era um lobo muito severo e controlador, ele era uma figura temida por algumas pessoas, tendo a fama de ser um policial implacável.

    Havia rumores de que Leonardo estaria envolvido em alguns assassinatos, como o de seu pai que teria sido envenenado por ele, mas isso era um segredo muito bem guardado que nem Matheus sabia.

    Por ser muito controlador e possessivo, a mãe de Matheus, sendo ajudada pelos pais de Bianca, resolveu fugir. A mãe de Matheus era uma gata que estava desiludida com tudo.

    Quando Matheus nasceu, ela não sentiu muito afeto por ele. Tendo pais de espécies diferentes, Matheus deve ter herdado o DNA de alguns ancestrais desconhecidos, Leonardo ficou amargurado com a partida e resolveu descontar sua frustração no menino, dando pouca ou nenhuma atenção a ele.

    Matheus cresceu se sentindo inseguro e impotente, sempre à sombra de seu pai, a quem sempre buscava por um pouco de afeto.

    E para piorar tudo, ele tinha que ser gay com um pai homofóbico.

    7 de maio de 2018

    Leonardo narrando

    Matheus está estranho ultimamente, alguma coisa ele vê naquele laptop. Sempre que eu estou por perto, ele fecha aquele laptop e parece meio nervoso quando uso aquele laptop. Parece que ele está escondendo alguma coisa de mim, eu vou pegar ele no flagra, vou pular o muro, entrar por trás da casa e chegar de fininho na sala enquanto ele está mexendo no laptop. Eu digo a ele que irei sair, dou meia volta pela casa, pulo o muro e entro de fininho pelo quintal. Quando estou me aproximando da sala, não acredito no que vejo: vários machos pelados, outros de sunga e outros na cama se agarrando.

    — Que porra é essa, Matheus? — pergunto a ele.

    — Nada, pai. — diz ele.

    Eu tento pegar o laptop e ele tenta segurá-lo, mas eu sou mais forte que ele. Eu fico furioso e começo a bater nele, meu único filho não pode ser gay. Dou uma lição nele pra ver se ele vira homem de verdade.

    Esse garoto é um problema na minha vida. Queria que ele tivesse morrido no lugar do irmão dele, até quando apanha parece uma

    bixa. Talvez desta vez aprenda uma lição, e tudo isso é culpa daquele amigo gay dele, o Lucas. Se ele abrir a boca, vou acabar com a

    vida dele e se ele se aproximar do Matheus mais uma vez a única coisa que ele vai ver será uma bala metida bem no meio da cara

    dele — pensou Leonardo.

    Narrador Narrando

    — Que porra é essa? — perguntou Leonardo.

    — Nada, pai! — disse Matheus, fechando o seu laptop.

    — Deixa eu ver! — diz Leonardo.

    Matheus tenta puxar o laptop, mas o pai era mais forte e o empurra para o outro lado do sofá. Matheus ficou com o rosto vermelho e trêmulo.

    — Caraio, Matheus! Que porra você tá olhando? — diz Leonardo, bem alto — Você gosta de homens!?!

    — Não, pai — negou Matheus — Então por que você tá vendo essas imagens? — perguntou Leonardo.

    — Foi só um impulso pai — diz Matheus — Não vai acontecer de novo — o pai, em fúria, pegou um cinto e começou a bater nele enquanto dizia — Vá para o quarto já!

    Matheus começa a chorar muito.

    — Que porra tá dando na sua cabeça? Agora você gosta de ver macho sem roupa? Quer se deitar com macho? Meu único filho agora é uma bixa? — enquanto falava isso, Leonardo batia em Matheus.

    Matheus colocou o braço na frente das cintadas para proteger o corpo e depois da surra, acabou ficando todo marcado.

    Leonardo encurrala Matheus contra uma parede e o encara no fundo de seus olhos com um olhar de lobo raivoso, pronto para o ataque, com as presas à mostra.

    — Que isso não se repita de novo Matheus, você não vai querer saber quem eu sou de verdade — disse Leonardo e depois se retirou, fechando a porta do quarto.

    Matheus ficou sozinho no escuro, ele sentia muitas dores por todo o corpo, chorando muito ele se deitou em sua cama e apagou.

    Narra Matheus

    Eu estava tendo um sonho estranho, eu era criança, eu acho, o Lucas apareceu e disse:

    — Quero te mostrar uma coisa, Matheus — eu resolvi acompanhar ele — Minha casa? — perguntou Matheus, confuso.

    — Tem um presente esperando por você — disse Lucas.

    Eu caminho para casa e quando chego, a minha mãe estava lá me esperando. Eu corro para abraçá-la e ela diz com a sua voz doce que eu posso pedir qualquer coisa para ela, em lágrimas peço que ela fique comigo e não vá embora. Ela me dá um beijo na cabeça e o sonho acaba, são 3:40 e acordo chorando e com dores no corpo.

    Capítulo 5

    Lucas, o lobo

    2015

    Lucas Narrando

    Eu estava me preparando para o primeiro dia de aula de 2015, quando Ryan aparece em meu quarto e me dá um baita susto.

    — BU! Surpreesaaa! — gritou Ryan.

    Eu dei um baita salto para trás.

    — Nós fomos transferidos para a mesma sala — diz Ryan.

    Eu fico meio contente e assustado enquanto Ryan me abraça com força, eu sinto uns arrepios com esses abraços. Eu me sinto meio estranho desde que completei treze anos, meus pais dizem que é normal se sentir assim, é a puberdade.

    Ao mesmo tempo, em que me sinto estranho, começo a gostar da sensação. Eu retribuo o abraço e tenho a impressão que Ryan está me olhando com um olhar estranho, sinto meu coração bater a mil, pareceu que estávamos ficando excitados. Ele percebeu isso e corou, desfazendo assim o abraço. Ficamos quase trinta segundos olhando um para o outro desconfiados até que ele quebra o silêncio e meio sem jeito, diz:

    — Vamos, Lucas.

    Nós descemos as escadas para tomar café da manhã.

    Roberto narrando

    Lucas e Ryan desceram as escadas, eles pareciam desconfiados. Alguma coisa aconteceu, eles estão escondendo algo — pensei.

    Nicole também notou que algo estava errado.

    Eles não conseguiam olhar um no rosto do outro, pareciam meio envergonhados.

    — Vocês estão escondendo alguma coisa? — pergunto a eles e eles disseram que não.

    — Aconteceu alguma coisa? — perguntou Nicole.

    — Não! — eles disseram ao mesmo tempo e fiquei com uma pulga atrás da orelha, Lucas estava vermelho e suas orelhas um pouco baixas.

    O café da manhã foi servido. Ryan não olhava Lucas nos olhos e mastigava as torradas com um pouco de pressa, já Lucas colocou apenas um pouco de café e mal segurava a xícara direito. Eles terminaram de tomar o café da manhã e foram para a escola desconfiados.

    — Será que tinha acontecido alguma coisa? Porque eles estavam estranhos, bem estranhos — Nicole perguntou a mim.

    — Não faço ideia — respondi.

    Narra Ryan

    Descemos as escadas e fomos tomar café da manhã, ficamos desviando o olhar um do outro. Eu não conseguia olhar no rosto dele e nem ele no meu, não sei o que deu em mim, estava com tanta vontade de abraçá-lo e apertá-lo, ele parecia tão bonito. A mãe de Lucas, ao perceber o que estava acontecendo, perguntou:

    — O que há de errado com vocês dois?

    — Nada! — respondemos ao mesmo tempo.

    Ricardo, o pai de Lucas, ficou meio desconfiado e perguntou:

    — Vocês estão escondendo alguma coisa?

    — Não — disse Lucas.

    Nós terminamos de tomar o café da manhã e fomos para a escola, quando chegamos lá encontramos Bianca, que era uma gata, e Raul, um lince.

    Bianca disse que Raul também havia sido transferido para a nossa sala de aula e ela estava bem animada nesse dia, disse também que um garoto chamado Matheus havia sido transferido para a nossa sala.

    Matheus tinha vindo de outra escola.

    — Esse Matheus é tão bonito — disse Bianca, empolgada.

    Bianca acenou para Matheus e ele acenou timidamente de volta.

    Lucas se sentou na frente de Matheus, Bianca sentou à direita perto de Raul e eu me sentei perto de Lucas.

    Bianca estava muito animada e interessada no Matheus enquanto ele estava na dele e parecia estar um pouco envergonhado.

    Narrador narrando

    A professora chegou e pediu que os novatos se apresentassem, primeiro foi o Raul, a segunda a se apresentar foi a Micaele, uma linda raposa-vermelha, e o terceiro foi Matheus, que era tímido e parecia com uma hiena.

    Matheus estava um pouco nervoso e não se sentia muito à vontade no meio de multidões. Ele se apresentou, dizendo que havia sido transferido de outra escola, enquanto se apresentava tinha alguns ataques de risos e se perdia um pouco.

    Quando a apresentação acabou, a professora pediu que ele fosse se sentar em sua carteira. Matheus caminhava na direção da carteira aliviado, aquilo foi um sacrifício e tanto para ele. Era como se ele se sentisse intimidado por ter várias pessoas o observando.

    Enquanto ele caminhava, Guilherme, que era um lobo e estava sentado perto de Matheus, puxou sua calça, fazendo-o perder o equilíbrio e, consequentemente, cair em cima de Lucas. Envergonhado e gaguejando muito, ele começa a rir e a sala cai na risada ao ver a cena.

    — Está tudo bem? — pergunta Lucas.

    — Está sim — diz Matheus, sem conseguir ver no seu rosto.

    Lucas ajudou ele a pegar as coisas no chão e diz:

    — Prazer, sou Lucas.

    — Prazer, sou Matheus — disse o garoto que parecia uma hiena meio lobo.

    Matheus voltou à sua carteira.

    E a professora, depois de fazer a revisão, passou um trabalho no primeiro dia de aula sobre a história do Brasil. O tema era sobre a colonização do Brasil.

    Ela pediu que todos formassem grupos de cinco pessoas com quem estivesse próximo. Lucas formou um grupo com Ryan, Raul, Bianca e Matheus.

    — Oi, Matheus — disse Bianca — Você tem um corpo tão atraente.

    Matheus ficou todo corado, suas orelhas ficaram baixas e ele tentava disfarçar sua vergonha. Até Lucas ficou meio envergonhado.

    Aquilo foi um embaraço para Matheus, raramente ele recebia elogios e ainda mais aquele tipo de elogio.

    — A história do Brasil será fácil! — Lucas disse — Ryan e Raul, vocês podem pesquisar a parte do descobrimento, Bianca pode fazer os cartazes, e eu e Matheus ficaremos com a parte do Pau-Brasil e a colonização — todos concordaram.

    Narra Bianca

    Estava muito feliz porque ficaríamos todos juntos de novo. Eu chego junto a Raul na escola, ele é muito grudento, fica o tempo todo dando em cima de mim. O moleque não desgrudava, parecia que a ficha não caia, ele ficou dando em cima de mim até a gente chegar na escola.

    Quando nós chegamos, vejo no cartaz qual seria nossa sala, eu me dirijo para a mesma e encontro um garoto que era uma hiena bonita. Decido ir até ele e pergunto qual era o nome dele, ele me disse que seu nome era Matheus.

    Ele é muito bonito, só parecia meio triste e ficou sentado na dele. Quando eu vejo Lucas e Ryan entrarem na sala, eles pareciam desconfiados um com o outro como se alguma coisa tivesse acontecido. Eu fiquei animada porque estaria com os meus amigos.

    Não demorou muito até chegar uma garota raposa chamada Micaele, não fui com a cara dessa garota, parecia falsa e ela era, não prestava.

    A professora chegou na sala e pediu para que todos se apresentassem. Raul, Matheus e Micaele teriam de se apresentar, pois são novatos. Odiei essa Micaele na primeira vez em que a vi. Quando Matheus tinha acabado de se apresentar e estava voltando para a carteira, Guilherme puxou a calça dele pra baixo. Cara, ele era muito bonito só de cueca, é bem definida a bunda dele e linda com o rabo que ficava por cima. Que garoto mais sexy, ele me deixava excitada, era mais bonito ainda quando ele ficava corado.

    Matheus ficou rindo e todos começaram a rir também. A professora e Raul não gostaram do que viram. Queria ter uma hiena desta dando em cima de mim, não o antigo Raul.

    Capítulo 6

    25 de fevereiro de 2015

    Narra Lucas

    Naquela noite, os pais de Ryan deixaram que ele dormisse em minha casa. Era o aniversário de minha mãe que estava completando seus 33 anos. Meu pai preparou um churrasco, meus tios trouxeram os vinhos e todos jantamos com alguns amigos.

    Ryan, Raul e Bianca e os pais dela também estavam presentes, só não estava o Matheus, a hiena. Depois do jantar, os adultos ficaram no quintal conversando, enquanto Lucas e seus amigos foram para a sala e colocaram o filme João e Maria: Caçadores de Bruxas.

    Nos sentamos no sofá e começamos a assistir ao filme. Raul sentou perto de Bianca e eu de Ryan. Raul e Bianca ficaram conosco até o fim do filme e já estava dando 21:30 da noite. Meus pais se despediram dos convidados e eu pedi aos pais de Ryan para que ele pudesse ficar conosco esta noite, eles concordaram. Ficamos jogando Minecraft até 22:20 e eu percebi que Ryan me via com um olhar meio pervertido.

    Eu ficava olhando para ele, mas tentava disfarçar o olhar. Nós estávamos no modo sobrevivência e do nada, ele me ataca e eu sorrio, atacando ele também.

    Nós começamos a brigar no Minecraft e depois começamos a fazer uma guerra de travesseiro no sofá, e do nada eu escorrego e acabo puxando ele. Eu caio deitado no sofá e Ryan cai em cima de mim. E segurando meus dois braços, ele diz:

    — Eu venci, você perdeu!

    Eu tento me livrar dele, mas ele é bem forte.

    Quando eu consigo me levantar, ele me dá uma chave pelo pescoço e esfrega as patas na minha cabeça. Eu me livro de novo e agora encaro ele no sofá, mostro os dentes com cara de lobo mau e digo:

    — E agora? Quem venceu?

    — Oh não, o lobo mau! — diz Ryan, enrolando um pano vermelho na cabeça quando escuto a porta do quarto de meus pais se abrindo com minha mãe aparecendo nas escadas e dizendo — Não façam muito barulho, meninos — e voltou para o quarto fechando a porta. Nós ficamos na sala até às 11 horas quando minha mãe aparece de novo e fala para irmos dormir.

    Mas antes de dar 11 horas, colocamos outro filme de terror chamado A garota da capa vermelha. A protagonista era a chapeuzinho vermelho, que era perseguida pelo lobisomem. Ocasionalmente, eu fazia cara de lobo mau e mostrava os dentes

    para Ryan. Ele ria e, ao mesmo tempo, parecia meio assustado, eu mordia o seu rosto, rosnava e Ryan me empurrava. Ele já estava meio assustado e quando o filme acabou, subimos as escadas e fomos dormir.

    Ryan colocou sua roupa de dormir e eu a minha. Ele se deitou em um colchonete e eu na minha cama.

    Ryan estava com um pouco de medo, eu podia ver isso. Eu resolvi pregar uma peça nele ao fingir que estava me transformando em lobisomem. Como o quarto estava meio escuro e meus olhos brilhavam, eu comecei a me contorcer na cama e rosnar o seu nome. Ryan tentou se levantar do colchão, mas eu puxei ele pelo rabo. Ele se soltou e tentou alcançar a porta, mas ela estava trancada.

    Eu fui na direção dele com as garras e dentes à mostra, rosnando e Ryan começa a pedir para parar, fazendo aquele barulho que os guaxinins fazem quando estão sem saída. Achei tão engraçado que comecei a rir dele e ele, meio zangado, pegou um sapato, jogou na minha direção e voltou para a cama. Eu fiquei rindo dele e ele se deitou meio emburrado. Eu volto para minha cama e digo:

    — Você tá com medo do lobo? — ele confirmou com a cabeça.

    — Deita aqui — eu disse a ele.

    Ele se deitou no meu lado meio emburrado.

    O pelo dele era tão quentinho e aconchegante que eu gostava de ficar perto, eu digo:

    — Boa noite, guaxinim.

    E ele diz:

    — Boa noite, lobisomem — eu dou um rosnado e fecho os olhos.

    Narra Ryan

    Tive um sonho estranho naquela noite. Lucas e eu estávamos na escola em nossas carteiras, a professora pediu para apresentarmos o trabalho e do nada a nossa roupa sumiu na frente de todo mundo. Todos ficaram rindo da gente e tirando fotos.

    Meu Deus! Quão vergonhoso isso era — eu pensei e do nada, Lucas acabou me beijando na frente de todo mundo e estava se esfregando em mim. Eu começo a sentir meu coração a mil e estou tendo uma sensação estranha que nunca tive antes. Quando acordo, vejo que estou excitado e estou vazando, colado a Lucas e ele parece estar gostando disso.

    Ele se vira e eu fico por baixo dele. Ele me dá um beijo na boca, eu retribuo e começo a sentir uma estranha sensação do corpo dele se esfregando contra o meu, eu vejo um volume no calção dele e por impulso, eu abaixei a roupa e peguei o membro dele que estava bem inchado.

    Aquela foi uma sensação estranha. O membro dele era duro e quente, dava pra sentir as veias e eu comecei a mexer, fazendo movimentos pra frente e pra trás. Pegar o membro dele era tão bom.

    Lucas dava alguns gemidos e eu continuei até ele gozar, eu tapo a boca dele para os pais dele não ouvirem seus gemidos.

    Narrador narrando

    — O que nós fizemos? — pergunta Ryan, olhando para Lucas.

    — Desculpa, Ryan — diz Lucas — foi por impulso.

    Ryan ficou calado por um tempo e disse:

    Não, a culpa foi minha.

    Os dois ficaram estranhos.

    Ryan voltou para o colchonete e Lucas ficou na sua cama e se perguntou, confuso, o que tinha sido aquilo.

    Uma confusão estava se formando na cabeça de Ryan. Ele gostava muito de Lucas, mas não se imaginava fazendo aquilo com o seu melhor amigo. Eu não sou gay — disse Ryan, a si mesmo.

    No dia seguinte

    — Desculpa, foi só um impulso, não vai acontecer de novo — disse Ryan.

    — Tudo bem, deixa isso pra lá, vamos esquecer isso — Lucas diz isso, desviando o olhar.

    Ryan e Lucas haviam gostado da sensação, mas se os pais deles descobrem com certeza daria um grande problema, já que não só seus pais, mas também o país era bastante homofóbico.

    Ryan pensamento

    — É melhor a gente manter isso em segredo — disse Ryan, sorrindo.

    — Ok — disse Lucas, corando.

    Narrador narrando

    Ryan e Lucas descem as escadas como se nada tivesse acontecido.

    Queria fazer isso de novo — pensou Ryan.

    Essa sensação foi estranha, mas boa — Lucas pensou.

    Capítulo 7

    A Casa de Lucas

    25 de fevereiro de 2015

    Narra Lucas

    Ryan se deitou ao meu lado, o seu pelo era macio e quente e eu estava me sentindo confortável ao lado dele. Eu fiquei admirando ele, pois nunca achei ele tão bonito antes. Eu fecho os olhos e durmo, mas acordo no meio da noite, parece que algo duro está me cutucando.

    Nossa, isso é o membro do tal. Ele me abraça com força e eu sinto seus músculos contra o meu corpo. Era uma sensação estranha, mas eu estava gostando daquilo, meu coração batia a mil.

    Eu começo a ficar duro também, sinto que uma gosma quente sai de dentro dele e ele está sentindo prazer. Eu perco o controle e ataco ele, subo em cima dele e começo a beijá-lo. Eu estava duro e latejante, eu estava gostando daquilo e ele também. Ele, de repente, baixou meu calção e começou a fazer movimentos para cima e para baixo. Nossa, aquilo era estranho, nunca havia sentido aquilo antes. Eu dei alguns gemidos de prazer, até que começo a vazar também e ele tapa a minha boca para meus pais não ouvirem. Ficamos olhando um para o outro, estávamos confusos.

    — O que estamos fazendo? — pergunto.

    — Desculpa — diz ele, saindo da minha cama e voltando para o colchonete. Uma confusão de pensamentos ficou na minha cabeça.

    Será que sou gay? — perguntei a mim mesmo.

    No dia seguinte, Matheus, a hiena foi até a casa de Lucas durante a tarde para começarem a fazer os trabalhos.

    Narra Matheus

    Fui até a casa do Lucas, que fica um pouco distante da minha. Era uma casa bem bonita de dois andares, janelas de vidro e com um ipê-amarelo florido na frente. Cheguei lá e Lucas me levou até o seu quarto, me deu uns biscoitos e um pouco de Nescau. O

    quarto dele

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