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Fragmento Das Coisas
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E-book90 páginas50 minutos

Fragmento Das Coisas

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Sobre este e-book

Nasci dia vinte e sete de janeiro de 1971 em Nova Granada, interior do estado de São Paulo. Com cinco anos de idade, meu pai mudou-se para a fazenda Vale Formoso, ali cresci, e ali é que eu vivi de verdade. Sou o quarto filho de sete irmãos. A beleza da poesia sempre me impressionou. A poesia tem a força de construir, a calma para me ouvir, e muitos poetas fizeram dela seu divã da psicanálise. Eu escrevo na vontade de ver um poema como eu sempre quis ver. Daí vem a necessidade de montar as palavras, até se harmonizarem como são, ou deveriam ser. Os poemas formam e se desfazem por si só nos acontecimentos naturais, até que um dia alguém os amarre por escrito. Não se muda nunca mais um poema escrito e publicado. Quando eu escrevo um poema ele se torna independente de mim, vive por si só, e com reconhecimento ou não, ele é o que é, um poema. Paulo Sérgio Pereira.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento4 de mai. de 2023
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    Fragmento Das Coisas - Paulo Sérgio Pereira

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    Copyright by Paulo Sérgio Pereira

    Projeto gráfico, diagramação e capa

    Elaine Aparecida de Oliveira

    Imagens

    Canva / Freepik

    Revisão

    Eder Venerando de Oliveira

    contatos com o autor:

    Email: paulo.s.pereirastz@gmail.com

    Elo3 Design Editorial

    CNPJ: 43.025.625/0001-10

    www.elo3designeditorial.com.br

    Facebook/Instagram: @elo3designeditorial

    Contato: 19 99692-3673 | elo3design@gmail.com

    2023

    IMPRESSO NO BRASIL

    Aos leitores

    Nasci dia vinte e sete de janeiro de 1971 em Nova Granada, interior do estado de São Paulo. Com cinco anos de idade, meu pai mudou-se para a fazenda Vale Formoso, ali cresci, e ali é que eu vivi de verdade.

    Sou o quarto filho de sete irmãos.

    A beleza da poesia sempre me impressionou. A poesia tem a força de construir, a calma para me ouvir, e muitos poetas fizeram dela seu divã da psicanálise. Eu escrevo na vontade de ver um poema como eu sempre quis ver.

    Daí vem a necessidade de montar as palavras, até se harmonizarem como são, ou deveriam ser.

    Os poemas formam e se desfazem por si só nos acontecimentos naturais, até que um dia alguém os amarre por escrito.

    Não se muda nunca mais um poema escrito e publicado.

    Quando eu escrevo um poema ele se torna independente de mim, vive por si só, e com reconhecimento ou não, ele é o que é, um poema.

    Paulo Sérgio Pereira.

    Prefácio

    Seus poemas me causaram uma forte impressão, você escreve forte, com um ritmo marcante.

    Mas, sobretudo, o que mais me marcou foi a forma como desenvolveu os temas, assim como o vocabulário rico e cheio de significados e musicalidade.

    É algo em tudo diferente do que eu tenho visto no gênero.

    O jogo das palavras arrancadas de um mundo quase esquecido ou desapercebido, a intensa presença dos mundos de onde você veio, de sua origem. E, seu modo particular de ver e falar das coisas, sem choradeiras, revoltas ou sentimentalismo.

    Você é um poeta.

    (Américo Rosário de Souza)

    Diretor de teatro e escritor

    SUMÁRIO

    Prefácio

    Aos leitores

    Prefácio

    Fragmento das coisas

    As palavras

    Substância das palavras

    Os loucos

    O homem soterrado

    O homem-bomba

    O tempo que não volta mais

    O mar

    O espelho

    O índio

    A arte do avesso

    A fome

    A lua

    A rua de Icém

    A velha

    Amor de nuvem

    Amor

    Antes de tudo

    Arlequim e Pierrô

    As favelas

    As menininhas

    Bahia

    Boiadeiro e boiada

    Café

    Cantiga de amor

    Casinha

    Cavalo preto

    Confidência

    Consolação

    Desejo

    Esta noite um segredo

    Eu e o tempo

    Exílio

    Feijoada

    Grito contido

    Hoje é domingo

    Infância

    Mãe

    Mambembe

    Magrão

    Mistério

    Música

    Negro

    No meio da noite

    Noite clara

    Noite na roça

    Notícia de morte

    Nova granada

    Novo mundo

    Nua e crua

    O forasteiro

    O guarda

    O homem

    O jumento

    O lavrador

    O lobisomem

    O medo

    O pão

    O poeta, a mulher e a rosa

    O poeta

    O prédio do sindicato

    O rio

    O vento

    Os cegos e os poetas

    Os dedos

    Os pássaros

    Para Frederico

    Passarim

    Pedro

    Poema incompreendido

    Proscrição

    Quando você voltar

    Receita brasileira

    Santa Casa de Misericórdia

    Tatuagem

    Trem de ferro

    Tutacaduca

    Uma palavra

    Vaga-lume

    Van Gogh

    Vida e morte morte e vida

    Violão

    Visita ao cemitério

    Fragmento das coisas

    Pode ser que a vida seja assim, feita de restos, restos e restos...

    Pode ser que esse ciclo seja um filme espalhado por intermináveis fragmentos.

    Veja essa boneca sem cabeça no lixo; quem será a aquela criança?

    Será hoje velha, será triste?

    Não sei, a vida que fez dela o que fez, é que sabe.

    Veja aquele pedaço de soldado de plástico queimando

    nos destroços.

    Quem foi o menino?

    Quem será o menino?

    Será que hoje é um homem feliz, ou morreu na guerra, nas inúmeras guerras desses dias infelizes?

    Não sei, só o tempo sabe, o tempo que fez dele o que ele talvez não quis, ou não teve tempo de escolher ou rejeitar.

    Meu Deus... quantas folhas para serem carregadas pelos ventos, quantas formigas para carregar os fragmentos.

    Observe nos entulhos, os sapatos velhos, o caderno rasgado,

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