Poemas Insalubres
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Poesia para você
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Poemas Insalubres - Roberto Vagner Reis
Motivos
Da sacada de seus olhos,
assiste ao tempo se perder.
Acompanha o próprio fim, bem sabe.
Um calor sem ânimo esboça luta;
raras imagens justificam viver.
Ao lado, iludidos eufóricos acenam correntes,
sobrevivem de hinos pagos.
Há muita urgência em todos:
pastas com números e ordens,
olhos fechados para si mesmos.
Flutuam, todos, inocentes ocupados.
Cumprem datas, se multiplicam
no rio que segue muitas dimensões,
indiferente, deságua no esquecimento.
Sentimentos vivivos, esvaziados.
As horas
Fico supreso com as horas.
Guardam ângulos diferentes.
Quanto mais as admiro,
mais fico indiferente.
As voltas iguais de todos os dias,
cheias de encontros marcados.
Chora por lembranças fantasmas,
sofre por dores esquecidas.
Mecanismo inteligente ajustado,
um coração de ponteiros,
moi a cada volta e aperta,
tira da vida seu medo.
o relógio está sempre na hora,
mostra o tempo sem opinião.
Seus ponteiros, como os homens,
cumprem obedientes uma missão.
Brevidade
Quando