Uma História Quase Real
De Cid Alberto
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Uma História Quase Real - Cid Alberto
Prefácio
Diante UMA HISTÓRIA QUASE REAL, parabenizo e agradeço o autor, Cid Alberto.
Lisonjeado, atendo seu pedido para prefaciar
a obra que virou história sob o preciso compasso do arquiteto construtor. Adolescente, influenciado pelas admiráveis curvas do imortal Niemeyer, abraçou com vocação a carreira. Inteligente e dedicado.
Quanto a verve romancista, esta não brotasse nos primórdios do amanhecer do autor, em que pese seu íntimo convívio permanente, desde a infância, com a natureza. Pelo contrário, esta só ganharia robustez em sua idade avançada, à medida que as emoções da vida balançaram os acordes sublimes d’alma.
Fonte inesgotável de fascinantes histórias, tal qual, UMA HISTÓRIA QUASE REAL, mesuras artísticas, leves, graciosas, inesquecíveis.
Carlos Octávio Nascimento Reis
Estudioso, lançou um livro técnico de Matemática Financeira Aplicada, em 2001, pela Universidade Estadual de Santa Cruz, Ba.
Exerceu o cargo de Secretário de Finanças, na PM de Ilhéus/Ba, em 94/95.
Apresentação
É um romance. Narra a história de ficção de três irmãs, fortes, com enredos separados, cujos episódios retratam a vida de personagens empolgantes e marcantes, que certamente irão nortear o desenvolvimento e a importância de cada um, fazendo despertar ao leitor, um interesse imediato e curioso pela trama.
Vale registrar, ainda, que há momentos de coincidências históricas e fatos, cujos textos refletem instantes reais, ocorridos e vividos, aproveitados em ocasiões comuns de experiências verdadeiras.
Mais adiante, por um longo período da vida do autor, há um grande sentimento de nostalgia pela passagem dos anos, deixando registrados na memória, lembranças de momentos auspiciosos de alegria, de amor, de prazer, de paz e conhecimento. São questionadas, porém, as marcas e cicatrizes que o tempo impõe, sem uma compensação, interferência ou mesmo uma ajuda dele próprio, o Criador.
****
Prólogo - As irmãs
Ano de 1957
Era uma família conhecida pela humildade, simplicidade e de coração puro. O pai, a mãe e as três filhas. As irmãs eram unidas e mantinham um respeito hierárquico muito grande, embora a diferença de idade fosse apenas de um ano, entre elas.
Todas trabalhavam no comércio, não eram ricas, mas possuíam um emprego, que oferecia um padrão satisfatório de uma vida comum.
Cintia, a mais velha, pele clara, atraente, quando sorria, seus olhos amendoados, transformavam-se em dois riscos pretos, que nem uma oriental. Cursava o último ano de Direito à noite, e namorava um jovem rapaz, estudante de Engenharia, as outras duas ainda não tinham compromisso.
Destacavam-se pela beleza, eram chamadas de as três pérolas do bairro
. Vanda, a morena do meio, era a mais alegre, risonha e amante dos livros, ler e escrever, era o seu passatempo. A caçula, Margret, reservada e bonita, cabelos cor de mel, olhos gateados, lindos e sedutores. Dizia-se que puxou a uma linhagem estrangeira, oriunda da família de sua mãe.
Seus pais adoravam estas meninas, sentiam orgulho por cada uma delas, tratando-as com muito carinho, amor e respeito.
Com o passar do tempo, o destino das jovens tomou o seu rumo. Cintia casou-se e foi morar com seu marido em uma casa alugada. Ambos trabalhavam em sua profissão, ele em uma empresa de Engenharia e ela prestando serviços em um escritório de Advocacia. Viviam muito bem, eram felizes e divertiam-se muito nos fins de semana. Não pensavam em filhos inicialmente, era muito cedo, queriam juntar um bom dinheiro, adquirir uma casa própria e somente depois pensar no crescimento da família.
Vanda, estudiosa, formou-se em Contabilidade e estudava para prestar concursos. Namorava um rapaz professor de matemática e já moravam juntos. Eram inseparáveis, um casal muito alegre e dispostos no trabalho, ela atendia a duas empresas e ainda fazia a escrita para pessoas físicas particularmente. Seu companheiro ensinava no colégio estadual, e ministrava cursos de matemática para estudantes de vestibular, à noite. Tinha seu tempo todo tomado.
A caçula, Margret, viajou para a Inglaterra, através de uma Bolsa, para especializar-se na língua inglesa, pois desejava ser fluente na matéria, visando futuramente lecionar na carreira do Direito, em uma Universidade Federal. Seu horizonte era vasto. Já estava no exterior há um ano e falava que somente retornaria ao país no próximo ano. Tinha interesse, ainda, em identificar os parentes distantes, tentando conhecer, por aqui, o ramo antigo da família de sua mãe. Ela, certamente, ficaria muito feliz com este encontro.
Seus pais, agora sozinhos, sem as filhas, mantinham contato com elas quase que diariamente, exceto com Margret que estava fora, embora se comunicassem sempre.
Dois anos mais tarde, o pai, Sr. Augusto, foi acometido de um AVC e ficou hospitalizado, falecendo no mês seguinte. A família sentiu muito, as moças ficaram inconsoláveis. Após este acontecimento, dona Sofia resolveu morar com a filha do meio, Vanda, que estava grávida, esperando o seu primeiro filho. Suas irmãs aprovaram esta providência e semanalmente, estavam juntas, visitando e confortando a mãe, ansiosas com a espera do sobrinho.
Uma surpresa, Margret avisou que vai casar-se, no fim do ano, com um colega de turma, um jovem Advogado, filho de um político famoso da Assembleia Legislativa do Estado. Todos se admiraram, pois ela fez tudo calada, mas adoraram a notícia.
Cintia, também, aproveitou a oportunidade e comunicou que seu bebê está a caminho. Oh, quanta notícia agradável, todos disseram. Dona Sofia, se emocionou pensando no marido, ficou com os olhos marejados.
A vida continua!
O tempo avança...
****
Episódio 1 - CINTIA
A história de Lyn
Ano de 1971
Noite fria, de muita chuva, trovoadas e relâmpagos. Um pai ansioso, aguardando na sala de espera do hospital, o nascimento de seu segundo filho.
Uma mulher em trabalho de parto, sendo assistida por um médico, duas auxiliares e uma enfermeira. A equipe está preocupada porque a criança se coloca em posição difícil, já labutam há mais de uma hora e nada. Sabem que o bebê está sofrendo muito. O relógio na parede da sala de cirurgia, sinaliza meia-noite, neste instante, inesperadamente, falta energia elétrica e tudo fica em completa escuridão, dificultando de sobremodo os trabalhos, tornando-os praticamente inviáveis.
O médico, solicita, aos berros, velas para clarear o ambiente, na expectativa que o gerador do hospital, entre logo em funcionamento. Eles já admitem perder a criança, lutam agora para salvar a mulher.
Sete minutos depois, o bendito gerador, como uma lua clara numa noite escura, ilumina todo o ambiente, então, nesse momento, um raio cai sobre o hospital, penetra e explode na sala, deixando todos assustados, apavorados e em choque. Tudo escurece novamente.
Ouve-se em seguida um choro forte de criança, do bebê que acabou de nascer.
Meu Deus, diz o médico incrédulo, como é possível, com todas essas dificuldades, como esta criança pode estar viva?
É uma menina, linda e perfeita, sua mãe sorrir feliz.
****
Lyn
A criança desenvolve-se bem e com saúde, os pais lhe deram o nome de Maria Lyn, de origem escandinava, alusiva a noite difícil, conturbada de seu nascimento, com chuvas, trovoadas e relâmpagos
.
É esperta, risonha, cresce com rapidez e se dá muito bem com a irmã um ano mais velha, Maria Dulce, brincam e se divertem sempre juntas, são inseparáveis.
Na escola infantil, a mãe muito zelosa e aplicada prepara as duas com carinho, observando o fardamento impecável, sapatos limpos e meias alvas, bem cuidadas, cabelos penteados, um lasso de cetim assentado sobre a cabeça, branco para uma, rosa para a outra. Parecem duas bonecas.
D. Cintia teve o cuidado de matricular as meninas desde cedo, em escola que usasse a língua inglesa como prioritária, assim optou por uma, onde a cultura e os próprios costumes eram adotados.
As crianças, brincam, correm e aprendem as primeiras lições na sala de aula. A atividade que mais apreciam é o desenho. Lyn gosta muito de desenhar barquinhos e o mar, fazem todo tipo de rabiscos com lápis de cor, pintam árvores, realizam desenhos representando a família e animais, cães e gatos.
À medida que crescem se destacam e aparecem como jovens interessantes e bonitas. Dulce, a mais velha, tem a tez ligeiramente morena, os cabelos pretos, lisos escorridos e olhos como duas Jaboticaba, puxou mais ao pai. Lyn, pele clara, cabelos aloirados e olhos cor de cinza esverdeados, puxou a mãe. São consideradas as joias do bairro. Os pais sentem-se orgulhosos das duas filhas, Dr. Gabriel é louco por estas meninas.
****
Superpoder
Nos sete anos de Maria Lyn, D. Cintia, sua mãe, saiu para o Shopping com as duas filhas, a fim de realizar algumas compras. Deixou o carro no pavimento de garagem e dirigiu-se à escada rolante para subir ao segundo pavimento, onde se situava a loja escolhida. Neste instante, à frente delas, uma senhora desequilibrou-se e caiu no chão, batendo a cabeça no piso duro de cerâmica, deixando-a desacordada momentaneamente e respingando de sangue a subida da escada.
Como um raio, Lyn correu para socorrer a senhora, segurou-a pelo braço, passou a mão sobre a sua cabeça, visando parar o sangue que escorria sobre a testa, comprimiu com seus dedos, murmurando algumas palavras estranhas. Este estancou imediatamente, a senhora recobrou a consciência, assustada, levantou-se bem, como se nada tivesse acontecido, olhou para a menina, a beijou, agradeceu e saiu andando normalmente. As pessoas que assistiram aquela cena, se olharam, se admiraram e nada entenderam, apenas comentaram sobre a atuação providencial e admirável da garota.
D. Cintia, ficou pasma com o que viu. Perguntou a filha o que ela falou para a senhora naquela hora, Lyn disse que não tinha ideia, não lembrava. Sua mãe sabia que a filha tinha algo diferente, um poder especial, que somente ela detinha. Já havia notado isso há algum tempo. A irmã, Maria Dulce, observou tudo, também já conhecia o dom da irmã.
Lembrou-se que de outra feita, um coleguinha dentro do Condomínio, dirigindo uma bicicleta, caiu sobre um trecho cheio de pedras pontiagudas, se feriu, sangrando um pouco. Lyn ao presenciar o fato, socorreu o garoto. Imediatamente passou a mão sobre as feridas e os machucados logo foram fechando, o sangue parou de correr, sarando totalmente. O garoto correu assustado.
****
Liderança
As meninas adoram caminhar sozinhas pelas ruas do condomínio. Gostam de sentir o calor do sol sobre seus corpos, a brisa e o vento despenteando seus cabelos. Apreciam o cheiro da relva fresca e o perfume das flores. Fazem esse passeio toda semana, quando o tempo permite. Felizes, seus sorrisos escapavam dos lábios com pequenos estalos de alegria.
O garoto da bicicleta, aquele que Lyn socorreu, Ângelo, agora acompanha as irmãs, sempre que elas vão andar. Divertem-se, correm e brincam juntos, ficaram muito amigos.
Em casa, no interior do seu quarto, as jovens, recostadas na cama, procuram ler livros de aventura. Têm preferência por histórias do mundo antigo, por guerras e conquistas dos Romanos, Gregos, e do povo Nórdico. Maria Lyn, faz pesquisa sobre esses assuntos e se detém sempre sobre a Escandinávia e a cultura Viking, área de estudo que muito lhe atrai.
Na escola, Lyn mostra uma capacidade extraordinária de liderança, indica aos colegas soluções para os problemas mais simples na sala de aula, orientando e sugerindo propostas para o bem-estar do grupo. Os professores aprovam as iniciativas e agradecem.
No decorrer desse mesmo ano escolar, Maria Dulce se desentendeu com outra colega de sala, mais velha e fisicamente maior, durante uma brigou, puxou os cabelos e a jogou no chão. Ao ver esse episódio, Lyn apenas deu uma encarada forte para a menina brigona, que, na mesma hora, gritou de dor, e saiu correndo.
A professora se assustou e procurou saber sobre o ocorrido. Ninguém soube explicar.
D. Cintia, ao tomar conhecimento do caso, apenas comentou rapidamente com o marido e confirmou, mais uma vez, o que já sabia.
****
Ano de 1986
O tempo passou, as meninas já adolescentes, muito aplicadas, estudavam bastante, se preparando para o vestibular nos próximos anos, a fim de ingressarem na universidade. Sabiam que era tarefa difícil e bastante competitiva, por isso mesmo se dedicavam com antecedência.
Nesse período, Lyn andava muito inquieta, muito ligada e sensível, tudo a irritava, discutia e brigava por qualquer razão. Seus pais tentavam tranquilizá-la e procuravam conversar. Sua mãe observou que a partir da data de seu aniversário, ela ficou assim, especialmente, quando o tempo mudou, com muita chuva, trovoadas e raios, seu humor tornou-se insuportável.
D. Cintia, para acalmar a filha, programou fazer um pudim de frutas, que ela adorava desde a infância. Costumava abrir uma lata de pêssegos em caldas, outra de figos, cortava as frutas em pedaços pequenos e sobre o pudim de leite já preparado, distribuía as frutas arrumadas sobre ele e finalizava com a colocação de morangos frescos para enfeitar, complementado com muito creme de leite em sua volta. As meninas adoravam doces e Lyn se fartava com essa iguaria.
Dias depois, ao entrarem na escola, uma colega gritou SOCORRO, aquele homem roubou meu celular
e apontou para um indivíduo que saiu em disparada. Nesse mesmo momento, Lyn partiu com uma velocidade incomum, tal qual uma flecha atirada em direção ao cara, o alcançou, simplesmente o encarou firme, deu duas piscadas com olhos gelados, espelhados com uma coloração platina brilhante e pronunciou palavras estranhas.
O homem gritou de dor e desabou no chão desacordado. Imediatamente os policiais chegaram, devolveram o celular da menina e levaram o gatuno, já refeito do desmaio.
Os colegas que assistiam aquela cena, aplaudiram Lyn e vieram parabenizá-la pelo seu ato de coragem.
D. Cintia notou a semelhança de ação com um fato antigo, as atitudes foram bem parecidas daquela época.
Conversou com a filha, pediu cautela e cuidado na sua maneira de ser e de agir, ponderou que ela se expõe demais em certas ocasiões, é muito perigoso, pode lhe prejudicar seriamente.
Sua mãe, foi ao Shopping com as meninas, para Lyn escolher uma joia, como presente de aniversário. Ela ficou toda feliz. Na loja, olhou várias opções de anéis, argolas, pingentes, pulseiras e braceletes. Depois de muitas dúvidas, se fixou em um conjunto muito lindo, um anel em ouro, com um desenho em forma de martelo, aplicado em alto-relevo, em prata. Um par de brincos, em ouro, com formato também de martelo. Um bracelete largo dourado, com desenho de escudo, possuindo pequenas esmeraldas encrustadas no centro. Uma peça fina, lindíssima.
As irmãs adoraram e D. Cintia também se orgulhou pela bela escolha da filha, pensando, porém, consigo mesma, que o martelo e o escudo, são representações e símbolos da cultura nórdica Vikings.
****
Cidade de Ilhéus
As moças prestaram vestibular, Maria Dulce para Medicina, carreira que desde cedo ela buscava, era sua paixão. Maria Lyn, para Arquitetura. Muito estudiosas, não tiveram dificuldades em passar e ingressar na Universidade.
Os pais, felizes com o sucesso das meninas, propuseram a realização de uma festa para elas como premiação pelo belo desempenho nas provas.
As irmãs, embora se mostrassem muito alegres, resolveram renunciar à festa. Preferiram viajar. Acertaram rever os parentes e passear na linda cidade de Ilhéus, terra de seu pai, desfrutar das belas praias e recantos admiráveis, daquela região do sul da Bahia.
Querem aproveitar ainda o restinho do verão, e iniciarem logo a viagem. Consideraram pegar o avião numa segunda-feira e retornar na semana seguinte, sendo oito dias, o tempo suficiente para aliviarem as tensões pelos estudos e curtirem as delícias do passeio. Seus pais aprovaram imediatamente a ideia.
Em Ilhéus irão visitar os tios por parte de pai, primos e primas, sendo a maioria, jovens da mesma idade, felizes, quando se encontram. São duas moças e dois garotos adolescentes.
Chegaram à cidade pela manhã, a viagem foi rápida e tranquila, cerca de cinquenta minutos. Escolheram uma pousada à beira-mar muito agradável, se instalaram, com a expectativa de muita diversão e lindos passeios. Têm predileção pelas belas praias de areias brancas, águas transparentes e coqueirais abundantes.
Não perdem um dia de sol, repetem esse ritual quase a semana toda, acompanhadas das duas primas, Angélica e Luiza, que sempre à disposição, as seguem, orientam e sugerem os melhores passeios.
Ao visitarem o centro da cidade, geralmente no fim de tarde, não deixam de passar no Bar Vesúvio, reverenciar a memória do escritor Jorge Amado e saborear os deliciosos quibes que lá são oferecidos. Para finalizar o dia, como Maria Dulce é louca por sorvetes, a prima Angélica, sugeriu dar um pulo
no Ponto Chique, sorveteria tradicional da cidade, escolheram um de ameixa e coco, com calda de chocolate, os preferidos.
Lyn e Dulce, mostraram-se interessadas em visitar a fazenda de cacau do tio Marcelo (irmão do pai) e tia Cristina, sua esposa. Este, muito gentil, propôs fazer um Tur. Irão diretamente nas roças, colher os frutos do cacau no pé, degustar sua polpa fresca e sugar o seu delicioso mel. Depois, pretende levá-las a conhecer o processo de secagem dos grãos nas barcaças, e sentir o agradável aroma do chocolate, exalado por eles.
O tio acertou para o dia seguinte, e recomendou para vestirem calça comprida e de preferência, calçarem botas de couro. Caso não possuam, podem pegar alguma das primas. O coração das meninas saltou de alegria.
Elas ficaram felizes, porque já tem muito tempo que conheceram a fazenda, quando ainda eram crianças, querem relembrar toda essa experiência novamente. Lyn sempre comenta para si, a porta do passado está sempre aberta
.
Reviram o processo de plantio das mudas de cacau, protegidas do sol forte através do sombreamento pelas folhas de bananeiras, também, através do sistema denominado cabruca
, é o plantio sob as sombras das eritrinas, árvores altas que protegem os