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Defendida por um Duque
Defendida por um Duque
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E-book234 páginas3 horas

Defendida por um Duque

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Sobre este e-book

No dia em que se casa com a mulher de seus sonhos, Richard Harwood, o 6º Duque de Bentley, é convocado pelo primo de sua esposa, que foi gravemente ferido. O primo, o poderoso e rico Earl Devere, acredita que o atentado contra sua vida está ligado à sua investigação sobre uma possível fraude com ações endossada por homens do alto escalão do governo. Se o esquema de ações for tão corrupto quanto o primo suspeita, ele poderá levar o reino à falência. O Duque de Bentley é encarregado de determinar a legitimidade da oferta de ações. Mas ele não deve contar a ninguém sobre suas suspeitas, nem mesmo à sua esposa.

Em sua primeira temporada, a bela Emily Beresford tem a sorte de conquistar o coração do mais procurado partido matrimonial do reino, o belo Duque de Bentley. Desde o momento em que se conheceram, os dois estão perdidamente apaixonados. Então, por que esse homem que ela adora a abandona na noite de núpcias?

As investigações de Richard continuam a afastá-lo da mulher que ele deseja com todo o seu coração: sua esposa. Essas mesmas investigações o colocam em perigo -- e à sua adorada duquesa. Será que ele terá de escolher entre ou seu país ou sua esposa?

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento12 de ago. de 2023
ISBN9781667461458
Defendida por um Duque

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    Defendida por um Duque - Cheryl Bolen

    Defendida por um Duque

    As Aventuras dos Irmãos Beresford, Livro 6

    por Cheryl Bolen

    Capítulo 1

    Richard Harwood, o 6º Duque de Bentley, tinha acabado de descer a escada de sua mansão palaciana em Grosvenor Square e era esperado para uma reunião ao meio-dia na casa de seu companheiro da House of Lords (1), o Conde de Devere, em Mayfair, quando viu que o correio da manhã havia chegado. Ele estava quase certo do conteúdo da correspondência. Como estavam em plena temporada, haveria nada menos que meia dúzia de convites para bailes.

    Tornava-se tedioso ser o solteiro mais procurado de Londres. Toda mãe casamenteira de Londres desejava casar sua filha com o Duque de Bentley. E Bentley estava bem ciente de que sua riqueza e título representavam sua atratividade—não necessariamente ele próprio.

    Ele rapidamente examinou a pilha. Convites para os bailes. Ele não tinha vontade de comparecer a nenhum deles. Na verdade, o que menos gostava era ir a bailes. Igualmente repugnante era ser forçado a conversar—se é que alguém poderia chamar de conversa—com debutantes de cabeça vazia.

    Embora a maioria de seus amigos já tivesse se casado, Bentley estava começando a acreditar que estava muito agarrado em sua vida celibatária para se casar. Qual era a probabilidade de uma mulher prender seu coração quando tal ocorrência não havia acontecido em seus trinta anos? Nem uma vez ele encontrou uma mulher com quem pudesse imaginar passar o resto de sua vida. E só Deus sabe quantas dezenas tentaram desde que herdou o título dez anos antes.

    Ele jogou os convites de volta no aparador, calçou as luvas, pegou o chapéu e o casaco oferecidos pelo criado e saiu de casa. Ele escolheu a carruagem hoje por causa da neblina e da ameaça de chuva.

    Dez minutos depois, ele chegou a Devere House. Ele estava dez minutos adiantado. Bentley se orgulhava de sua pontualidade. Lord Devere irá encontrar você e Lord Rockingham na biblioteca agora, o mordomo disse a ele. Lord Rockingham ainda não chegou.

    Enquanto levava Bentley à biblioteca, o mordomo o conduziu por um salão onde um grupo de mulheres se reunia. A esposa de Devere era uma criatura rara: uma mulher que reverenciava a política e conhecia bem o funcionamento do governo. Uma pena que Devere tivesse conseguido a beldade antes dele. Pois ela era uma mulher que poderia ter roubado o afeto de Bentley sem nenhum esforço.

    Ao passar pela sala, ele ouviu uma voz melodiosa dizendo algo que o fez parar no meio do caminho. A voz não pertencia a Lady Caroline Devere.

    O direito de aprender a ler e escrever não deve ser mais limitado do que o direito de respirar. Todos os males de nossa sociedade poderiam ser eliminados se tornássemos a educação disponível universalmente. Somente com uma cidadania educada as depravações podem ser erradicadas.

    Curioso para ver quem estava falando, ele refez seus passos e olhou para dentro da sala. Uma jovem, pouco mais que uma menina, era a oradora. A princípio, ele não podia acreditar que tal sabedoria pudesse vir de uma mulher tão jovem.

    Ele continuou observando enquanto ela falava. A jovem era deslumbrante.

    Não havia nada chamativo ou exótico sobre ela. De muitas maneiras, ela era uma jovem inglesa por excelência. Se consideradas individualmente, suas feições eram medianas. Cabelo castanho médio. Altura mediana. Estrutura de corpo médio. Olhos de um verde comum. No entanto, quando colocadas juntas, essas características criavam algo bastante fora do comum.

    Seu rosto impecável era nada menos que a perfeição. Seus lábios podiam ser um pouco finos demais, mas quando ela sorriu para Lady Devere, covinhas profundas e os dentes mais bonitos que ele já tinha visto foram revelados. Era um sorriso que poderia iluminar uma sala inteira.

    Ele se viu sorrindo e assentindo enquanto ela continuava. Não importava que ela estivesse começando a atacar aqueles, que mantinham, como ele, seus posicionamentos.

    Aqueles de nós que vêm de famílias aristocráticas, continuou ela, têm a obrigação de garantir que aqueles que labutam em nossas casas e em nossas terras tenham a oportunidade de se educar. Eu acredito como sei que vocês que estão nesta sala hoje, o Parlamento deve agir para conceder esses direitos a todos os cidadãos britânicos—não simplesmente conceder, mas autorizar e financiar os meios de obter esse direito básico. A jovem beleza então se moveu graciosamente para seu assento.

    Como alguém paralisado por um fenômeno, ele foi compelido a olhar para ela. Até que Devere se aproximou dele. Chegando cedo como sempre, Bentley.

    Bentley extraiu seu relógio e o olhou. Acontece, meu bom homem, é meio-dia em ponto.

    Enquanto caminhavam em direção à biblioteca de Devere, Lord Rockingham apareceu. Então os três homens entraram na biblioteca e Devere fechou a porta atrás deles. Eles estavam se reunindo para discutir os pontos de um discurso que Rockingham faria na House of Lords no final do dia, mas os pensamentos de Bentley eram dominados por uma jovem inteligente e bonita.

    Sua condessa começou um grupo bluestocking (2) aqui em Devere House? Bentley perguntou a seu anfitrião.

    Devere riu. Por favor, não diga isso na frente de Caro. Ela não se considera uma intelectual; ela é uma devota política. Seu falecido pai, você deve se lembrar, era bastante importante na House of Commons alguns anos atrás.

    Bentley assentiu. Oh sim. Antes do trágico incêndio. Ele limpou a garganta. Quem era a jovem que promulgava a educação universal?

    Essa seria minha prima Beresford mais nova, Emily, disse Devere. "Ela veio à cidade para ser apresentada à rainha, o que já aconteceu. Acredito que o plano—pelo menos do seu irmão, que é seu tutor—era para ela conseguir um marido nesta temporada. A jovem, lamentavelmente, não é complacente. Ela é um pouco intelectual e não gostou de ir aos bailes e frequentar o Almack's (3), embora tenham me dito que ela tem sido um grande sucesso com os rapazes que dançaram com ela. Estou feliz que ela não vai ficar conosco. O lugar ficaria cheio de rapazes com buquês e poesias mal escritas."

    Bentley tentou soar casual. Onde ela está hospedada?

    O olhar solene de Devere se voltou para ele. Indo e vindo entre suas irmãs, Lady Lucy Montague e Lady Georgiana Churston.

    É aquela que se casou recentemente com Lord Churston? Bentley perguntou.

    Sim.

    Como é que todas as aquisições da família Beresford conseguem serem Whigs (4)? Bentley perguntou. Você proíbe os conservadores de visitarem suas mulheres?

    Ouso dizer que tivemos sorte. Devere olhou para o outro homem. Imagine minha alegria quando soube que Rockingham pretendia se casar com minha irmã mais nova.

    Também ajudou o fato de eu ser seu amigo mais próximo, disse Lord Rockingham.

    Falando em amigos, por que você achou necessário ontem à noite ir ao White’s (5)? perguntou Rockingham. Pensei que seus amigos só frequentassem o Brook's (6).

    Devere não respondeu por um momento. Era como se ele estivesse tentando pesar suas palavras cuidadosamente antes de falar. É muito cedo para eu falar, mas suspeito que os Tories estejam tramando algo que pode prejudicar o reino.

    Você sabe que pode contar com minha ajuda em qualquer coisa, disse Rockingham.

    E com a minha ajuda, acrescentou Bentley. Ele tinha que reconhecer, sua curiosidade havia sido cutucada.

    Agora, Devere disse, olhando para Rockingham, sobre aquele discurso que você está programado para fazer esta tarde...

    Como vocês dois estão entre os whigs mais respeitados da House of Lords, quero ter certeza de que estamos na mesma página antes de agitar as coisas dramaticamente, disse Rockingham.

    Dramaticamente? Agora Rockingham tinha toda a atenção de Bentley. Prossiga.

    Embora eu tenha uma ideia do que você vai abordar, temos que concordar com todos os detalhes, disse Devere.

    Não foi fácil obtê-lo, mas reuni alguns números assustadoramente alarmantes sobre o número de crianças que morreram trabalhando em fábricas. A voz de Rockingham se fortaleceu com determinação. Devemos estabelecer regulamentações que tratem desse assunto.

    É uma pena que não possamos abolir essa prática completamente, disse Bentley.

    Concordo, acrescentou Devere.

    Vocês dois são muito idealistas. Mas embora eu também deseje a abolição dessa prática, sou mais pragmático do que vocês, disse Rockingham.

    Devere assentiu. É por isso que você é um líder tão eficaz dos Whigs. Você dominou a arte do comprometimento.

    Não deve ser tão cedo o dia em que poderemos erradicar as crianças da força de trabalho. Bentley pensou na palavra erradicar. Minutos atrás, a Deslumbrante jovem a havia usado ao falar de educação universal. Uma cidadania educada erradicaria as depravações. Parecia que ele e a bela jovem possuíam mentes semelhantes.

    Era uma raridade encontrar uma mulher que pensasse em qualquer coisa, a não ser em vestidos. Era ainda mais raro encontrar uma mulher cujas opiniões refletissem tão de perto as dele.

    Claro que estamos totalmente de acordo com você, Bentley, disse Rockingham. Mas devemos ganhar nossas reformas aos poucos.

    Devere indicou seu acordo. Ainda me lembro da resposta de Lord Whittington quando levantamos o assunto das crianças morrendo nas fábricas.

    Bentley estremeceu. "Oh, sim. Horripilante. Eles são apenas pequenos órfãos com quem ninguém se importa. Se ao menos pudéssemos erradicar os males que contribuem para a proliferação de órfãos."

    Se ao menos pudéssemos, lamentou Devere.

    Estamos no caminho certo, disse Rockingham. Eu acredito que um dia isso pode acontecer. Já estamos dando os primeiros passos.

    Então, Rockingham, o que você vai abordar no discurso de hoje? Você vai se referir ao número alarmante de mortes de crianças nessas fábricas? Devere perguntou.

    ––––––––

    Eu devo.

    Os outros dois homens concordaram com a cabeça.

    Então que tipo de limites você vai propor? Bentley perguntou.

    Rockingham estendeu o dedo indicador e começou a enumerar seus pontos. Primeiro, proponho que a idade mínima para alguém começar a trabalhar seja de... qual idade que vocês, cavalheiros, acham razoável?

    Menos de doze anos não é aceitável para mim, disse Bentley.

    Devere assentiu. Concordo.

    Então minha proposta será limitar a idade para doze anos ou mais.

    O que mais? Bentley perguntou.

    Eu gostaria que essas crianças recebessem pelo menos três quartos do que um adulto ganha.

    Os outros dois indicaram seu acordo.

    Você recomendaria uma cláusula punitiva?

    Devo. O que você sugeriria?

    Primeiro, multas.

    E para serem eficazes, elas precisam ser significativas, disse Devere.

    Rockingham olhou para o amigo. Quão significativa?

    Eu diria que comece com o equivalente ao salário anual de um adulto.

    Não acho que isso seja punitivo o suficiente, disse Bentley.

    Rockingham assentiu. Concordo. Esses homens ganham menos num ano do que a média dos nossos companheiros aposta em uma hora no jogo de faro (7). Seus salários são lamentavelmente insignificantes—apenas vinte e cinco libras por ano.

    Bentley gemeu. Meus cavalariços mais jovens ganham mais do que isso.

    Ah, mas você, meu amigo, é iluminado, disse Devere. Infelizmente, não podemos dizer o mesmo sobre a maioria dos membros da House of Lords. É por isso que nós Whigs, estamos em minoria.

    Infelizmente, os lordes são egoístas, acrescentou Rockingham. Não conheço nenhum outro membro, além de nosso ilustre Duque de Bentley, que forneça acomodações tão luxuosas para seus cavalariços.

    Não apenas para os cavalariços, disse Bentley. Todos os meus criados desfrutam de salários generosos e acomodações confortáveis.

    Eu sei que você quer dar um exemplo admirável, mas muitos colegas dirão que é fácil para você fazer isso porque sua riqueza é enorme.

    Bentley deu de ombros. Isso é justo o suficiente.

    O mesmo pode ser dito de Devere, apontou Rockingham. Ele é generoso com seus criados, além de ser extremamente rico.

    Voltando à questão das penalidades... disse Devere. E se não for uma penalidade monetária?

    As sobrancelhas de Bentley baixaram. Gostaria de explicar melhor?

    E se a não conformidade resultar no fechamento da fábrica?

    Eu gosto disso, disse Bentley, mas isso nunca vai passar.

    Os lábios de Rockingham se dobraram. Você provavelmente está certo.

    Um olhar divertido passou pelo rosto de Devere. Ah, mas é aí que entra a arte do comprometimento. Ameaçar primeiro com paralisações e depois se contentar com uma multa significativa.

    Brilhante, disse Bentley. Quão significativa?

    Pelo menos cem guinéus por infração, respondeu Rockingham.

    Então começamos ameaçando fechar, mas nos contentamos com cem libras? Devere perguntou.

    Seu amigo assentiu.

    Eles continuaram resolvendo os detalhes do plano de Rockingham, mas os pensamentos de Bentley continuaram se desviando para a Deslumbrante jovem. Srta. Emily Beresford. Ele tinha que conhecê-la, falar com ela, descobrir se ela realmente era tão perfeita quanto ele suspeitava.

    Depois que eles se satisfizeram com o discurso de Rockingham e estavam saindo da biblioteca, Richard se aproximou de Devere. Você poderia fazer a gentileza de me apresentar a Srta. Emily Beresford?

    Devere deu a ele um olhar interrogativo, então recuperou a compostura. Claro, Sua Graça.

    Quando chegaram ao salão, meia dúzia de senhoras ali reunidas estavam de pé e pareciam se despedir. A ex-Harriett Beresford, agora Lady Rockingham, cumprimentou Bentley antes de dar o braço ao marido e partir. A ex-Lucy Beresford, agora Lady Montague, e sua irmã, Georgiana, agora Lady Churston, estavam conversando com sua anfitriã, Lady Devere, junto com a adorável Emily Beresford, a quem Lord Devere se dirigiu. Emily, podemos pegar você emprestada por um momento?

    Ela se virou para o primo e deu a ele um de seus sorrisos radiantes. Claro, meu senhor. Ela caminhou até os dois. Embora ela fosse mais esbelta do que Bentley normalmente preferia que uma mulher fosse, sua elegância de vestir e seu porte mais do que compensava sua falta de curvas.

    Devere olhou para Richard. Sua Graça, é uma honra apresentar-lhe minha prima, Srta. Emily Beresford. Voltando-se para a bela jovem, Devere disse: meu amigo e colega, o Duque de Bentley.

    Seus grandes olhos brilharam com o que só poderia ser o reconhecimento de seu nome—uma decepção para ele. Ela seria apenas mais uma donzela marcando-o como uma provável captura matrimonial?

    É uma honra conhecê-lo, Sua Graça. Estava ansiosa para conhecê-lo. Ela se virou para Devere, que era o chefe titular da família Beresford. Por que você não me disse que conhecia o duque?

    Eu não sabia que você tinha algum interesse em conhecê-lo. Você não demonstrou a menor consideração por nenhum dos solteiros que lhe apresentei.

    Ela deu uma carranca fingida. Não para fins matrimoniais. Certamente você me conhece melhor do que isso. Eu gostaria de elogiá-lo.

    Elogiá-lo? Devere perguntou.

    Os dois estavam conversando como se Richard não estivesse presente.

    Sim. Ela então se virou para Richard. Tenho lhe admirado há tempos, Sua Graça.

    Por mais popular que Richard fosse entre as debutantes, nenhuma jamais havia feito tal declaração em seu primeiro encontro. A Srta. Emily Beresford devia ser uma jovem excepcionalmente audaciosa.

    Por favor, Srta. Beresford, por que você diz isso? De repente, ocorreu-lhe que ela, como a esposa de Devere, poderia estar interessada no Parlamento. Talvez ela admirasse seu trabalho no Parlamento.

    Sua generosidade para com seus servos é lendária. Eu gostaria de descobrir todos os detalhes sobre isso.

    Esta jovem era, de fato, uma jovem singular. Nenhuma donzela que ele já havia conhecido possuía esse tipo de mente inquisitiva. Talvez possamos fazer isso durante um passeio no parque.

    Eu vou adorar.

    Assim como ele. Ele quase perguntou se poderia buscá-la naquela mesma tarde, mas precisava apoiar Rockingham na Câmara dos Lordes esta tarde. Você está livre amanhã à tarde?

    Eu estou.

    Onde posso buscá-la?

    Estou em Montague House.

    Então será uma honra vê-la amanhã à tarde.

    Seu passo estava mais leve do que o normal quando ele deixou Devere House alguns minutos depois. Ele se sentia como um colegial tonto de ansiedade. Esse havia sido o efeito que a Srta. Emily Beresford teve sobre ele. Como diabos uma visita diurna para resolver um assunto de trabalho o enchia de mais emoção do que seu cavalo vencendo um derby?

    ––––––––

    (1) A House of Lords é a câmara alta do parlamento do Reino Unido. O parlamento também inclui a Coroa britânica e a House of Commons. A House of Lords não tem um número determinado de membros, mas atualmente conta com 792 lordes.

    (2) Uma bluestocking é uma mulher educada, intelectual, originalmente

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