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Um novo olhar sobre os pensamentos: dialéticos, antidialéticos e essenciais
Um novo olhar sobre os pensamentos: dialéticos, antidialéticos e essenciais
Um novo olhar sobre os pensamentos: dialéticos, antidialéticos e essenciais
E-book136 páginas1 hora

Um novo olhar sobre os pensamentos: dialéticos, antidialéticos e essenciais

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Sobre este e-book

Este livro é para familiar ou amigo de pessoa com transtorno mental, que muitas vezes não tem orientação de como conduzir o convívio saudável, não sabe como agir com a pessoa, tem medo de fazer ou falar algo que venha a causar agressão física, não consegue conduzir um diálogo saudável e harmonioso. Muitas vezes, quando percebe que a pessoa está na crise, mesmo medicada, fica sem saber como trazê-la para o momento presente.

Busque neste livro as ferramentas e conhecimentos que fortalecem e auxiliam no equilíbrio necessário e no resgate do controle emocional diante do familiar com transtorno mental.

Quando a área das emoções é negligenciada por muito tempo, paralisa todo o projeto de uma vida inteira. Essa situação se manifesta como uma ""deficiência emocional"" (falta de amor) e depende exclusivamente de nós a decisão de mudar essa situação. E quando essa decisão acontece, entramos em sintonia cerebral para encontrar os meios, caminhos e ferramentas para aprender a conduzir relações saudáveis que levam ao amor. O livro ensina como conduzir um diálogo eficaz e assertivo, aprender a identificar os pensamentos dialéticos, antidialéticos e essenciais. Esse aprendizado prático abriu as ""portas"" da neurociência e análise dos comportamentos em minha vida. Ensina a utilização de padrões de linguagem para se comunicar com o coração e conduzir a atividade mental da pessoa com transtorno mental para o presente.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento30 de ago. de 2023
ISBN9786525291178
Um novo olhar sobre os pensamentos: dialéticos, antidialéticos e essenciais

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    Um novo olhar sobre os pensamentos - Gleice Aguiar

    1 INTRODUÇÃO

    Com o objetivo de estudar e aplicar a TIM (Teoria da Inteligência Multifocal), que fala sobre o processo de construção e formação dos pensamentos, desenvolvida pelo dr. Cury no livro Inteligência Multifocal, visando auxiliar, treinar e direcionar as pessoas com distúrbios psíquicos a serem autores da própria história, o estudo proposto é baseado em observação, pesquisas e análise crítica. Considera-se que o EU é a consciência da identidade psicossocial da personalidade, a consciência da capacidade de pensar e do gerenciamento dessa capacidade. O EU é gerado pela produção multifocal de cadeias dialéticas e antidialéticas de pensamentos.

    Essas cadeias de pensamentos são produzidas pelo próprio EU e pelos três fenômenos que leem a memória, indicando que a construção da inteligência é multifocal. A gestão ou gerenciamento do EU, ou seja, a administração/controle sobre os processos de construção de pensamentos, das emoções, da história existencial arquivada, dos movimentos do corpo (andar, falar, correr etc.) é feita no órgão chamado de cérebro, responsável pela tomada de decisões e mais especificamente no neocórtex, que faz todo o processamento dos pensamentos. Os Pensamentos Dialéticos, Antidialéticos e Essenciais NÃO direcionados são uma das maiores causas de doenças como: depressão, ansiedade, TOC (transtorno obsessivo-compulsivo), esquizofrenia, síndrome do pânico etc., em que o indivíduo perde o controle da mente e deixa que os mordomos da mente ajam sem autorização do eu, passando, então, a fazer a leitura da história intrapsíquica de maneira desordenada.

    A consciência do EU nesse cenário revela que os vários aspectos da consciência, sejam consciência da identidade psicossocial, consciência da capacidade de pensar, consciência do mundo intrapsíquico, fazem com que o indivíduo possa gerenciar o pensamento dialético, prevenir transtornos intrapsíquicos e direcionar as emoções para a cura das doenças.

    Esse treinamento intelectual é necessário para driblar as armadilhas criadas pela mente, é uma ação que, se utilizada a tempo, impede o descontrole por ações impensadas. O estudo sobre a fisiologia do cérebro e a utilização de ferramentas para intervir nos pensamentos conscientes e não conscientes, efetivamente, direciona os pensamentos para a cura e o controle dos distúrbios emocionais. As atividades conscientes, ao serem direcionadas, mostram o caminho para a potencialização da vontade. A mente, como um todo, razão e emoção, passa a executar um plano de ação coerente, organizado e com disciplina para atingir determinados objetivos.

    Quando, conscientemente, consegue-se quebrar os bloqueios e as armadilhas criadas pela mente para controlar a emoção e as ações, a retomada do controle da vida acontece deixando de ser meros espectadores.

    Um dos caminhos é justamente identificar:

    O que acontece em nosso ser?

    Quais os pensamentos e a natureza daqueles que causam prisões?

    A mídia apresenta programações, por exemplo, em novela, justificativas possíveis de serem utilizadas de forma que o homem aceite o conformismo como algo inevitável.

    Usar e acreditar de forma passiva em expressões que dizem não adiantar fugir do destino impede o engajamento do indivíduo na mudança das condições e da qualidade de vida. Deve-se ver o futuro como extensão do presente, buscar, hoje, atitudes, pensamentos visionários antidialéticos (imagens mentais), inclusive resgatando do inconsciente sonho desejos adormecidos que farão parte do futuro que queremos e merecemos.

    A mente utiliza a lógica que o que não escolhermos, também não nos escolherá. Portanto, utilizar os pensamentos dialéticos, antidialéticos e essenciais conscientes direcionados fará com que a realização pessoal e profissional aconteça.

    2 CONHECENDO O CÉREBRO

    O órgão matriz do sistema nervoso que está localizado dentro do crânio, nos seres humanos, é o principal centro de regulação e controle das atividades corporais: sede da consciência, do pensamento, da memória e da emoção. É ele, portanto, que permite ao homem identificar, perceber e interpretar o mundo que o rodeia. É composto por massa cinzenta e massa branca, sendo dividido em dois hemisférios por intermédio do corpo caloso, compreendendo, também, o tronco encefálico e o cerebelo. Dois tipos de células, a glia e o neurônio, constituem a maior parte do cérebro. A primeira tem a função de dar suporte e proteger a segunda, que carrega a informação sob a forma de pulsos elétricos.

    Muitas doenças estão relacionadas a problemas no cérebro como: aterosclerose, Alzheimer, aneurisma cerebral, anorexia nervosa, bulimia, câncer no cérebro, cefaleia, dor de cabeça tensional, déficit de atenção, demência, depressão, depressão pós-parto, acidente vascular cerebral (AVC), distúrbios do sono, encefalite, esquizofrenia, estresse e ansiedade, esclerose múltipla, hipertensão, labirintite, mal de Parkinson, meningite, meningite meningocócica, psicose, transtorno bipolar, transtorno de ansiedade generalizada, transtornos de personalidade, transtorno obsessivo-compulsivo, epilepsia, enxaqueca...

    Todas essas tarefas são coordenadas, controladas e reguladas por um órgão que tem mais ou menos o tamanho de uma pequena couve-flor: o cérebro.

    De acordo com Venuti (2011) as conexões do cérebro são:

    I – Córtex pré-frontal

    Comanda a capacidade de raciocinar, de resolver problemas e determina as respostas do comportamento do indivíduo ao estímulo recebido. Essa área é uma das últimas a amadurecer na adolescência. Talvez seja a razão por que o jovem toma decisões rapidamente, sem pensar nas consequências.

    II – Lóbulo frontal

    Região onde estão armazenadas informações que permitem o discernimento social e a capacidade de prever as consequências de uma atitude.

    III – Córtex motor primário

    Principal região do cérebro, responsável por movimentos como andar, correr. Os neurônios dessa área estão diretamente conectados com o cerebelo, que auxilia no ajuste fino do exercício.

    IV – Lóbulo parietal

    É a região do cérebro que processa as reações somatossensoriais. É ativado quando o indivíduo ouve uma música (audição) ou lê um livro (memorização).

    V – Sistema límbico

    Regula a sede, o impulso sexual, a fome. Esse sistema emocional é ativado quando, por exemplo, uma pessoa decide o que comprar para a mãe no dia das mães. É o que chamamos de ouvir as emoções.

    VI – Lóbulo occipital

    Onde se processam basicamente os estímulos visuais captados pelos olhos, que interpretam informações por meio de comparações, seleção e integração. Está ligado, também, à memória visual, quando se lê um livro.

    VII – Lóbulo temporal

    Agrega, principalmente, os estímulos auditivos – por exemplo, quando se ouve as sonatas de Mozart.

    VIII – Amígdala

    É a área da expressão das emoções, como a tristeza e o medo. Aciona-se a amígdala quando se treme de medo ao ver um assalto.

    IX – Hipocampo

    É a conhecida região da memória, de curto e médio prazo. Torna o indivíduo capaz de se lembrar, por exemplo, do qualquer aprendizado e como se vestiu ontem. O sono R.E.M., Rapid Eye Movement (movimento rápido dos olhos), fase em que acontecem os sonhos, estimula o hipocampo. Quando a pessoa dorme, surgem fragmentos dessa memória.

    X – Cerebelo

    É nessa parte do cérebro que acontecem as operações matemáticas e a coordenação motora fina.

    O cerebelo comanda o equilíbrio e a musculatura de todo o corpo. Um distúrbio no cerebelo pode gerar paralisia das cordas vocais, de braços e pernas (Muotri, pesquisador associado do Salk Institute, na Califórnia).

    As palavras podem unir ou separar, criar ou destruir, esvaziar ou encher, liberar ou prender. E nesse contexto, saber conversar utilizando a linguagem adequada para produzir o resultado esperado passa a ser uma arma verdadeiramente efetiva no direcionamento dos pensamentos.

    Cada palavra é única e tem um significado e intenção definidos.

    Existem padrões específicos de linguagem que podem e devem ser usados com a intenção de trazer a atenção da pessoa que está passando por um período de transtorno mental ou mesmo quadros mais graves segundo MAIA (2015).

    O cérebro se desenvolveu para garantir a nossa sobrevivência, acompanhando a evolução dos animais (cérebro triuno):cérebro réptil

    • cérebro instintivo;

    • linguagem

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