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Vivendo E Aprendendo
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E-book193 páginas2 horas

Vivendo E Aprendendo

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Sobre este e-book

Entre as missões difíceis que tenho enfrentado nesse tempo de pandemia, essa é uma delas: prefaciar uma obra de Wanderlino. Difícil, mas gratificante e à qual não posso me esquivar, apesar do susto e do inusitado do convite. Falar do homem - Wanderlino Arrruda - é chover no molhado, é repetir tudo o que já foi falado em letras garrafais e aqui reproduzidas nas letras de Maria Ribeiro Pires, Maria Luísa Rodrigues Batista e Inilta Pires Antunes, Maria Luiza Silveira Teles, Felicidade Tupinam- bá, Manoelito Xavier, Haroldo Lívio, Mara Narciso, Lázaro Francisco Sena, Dóris Araújo, Dário Cotrim que o retratam como “homem de sete instrumentos” e até comparado a Winston Churchill, na pena de Josué de Oliveira Lima: “Gosto pela política, pela pintura, jornalismo, oratória, ciências e artes...” e Rigoberto Guilherno Espinosa Pichs, que assim diz: “ De Wanderlino, uma galeria de personagens desfila por nossa imaginação, no tempo e na conformação do conhecimento, guiada pela maestria do narrador...” Poderia parar por aqui, mas o livro “Vivendo e Aprendendo” penetra lá no baú de suas raízes e me encanta, apaixonada que sou pelo resgate de Memórias. Mário Sérgio Cortella afirma que: “Na vida, nós devemos ter raízes, e não âncoras. Raiz alimenta, âncora imobiliza. Quem tem âncora vive apenas a nostalgia e a saudade. Nostalgia é uma lembrança que dói, saudade é uma lembrança que alegra.” Prefiro então, mergulhar nas suas raízes tão bem descritas nesse livro, um resgate de lembranças. Do pai, José Arruda, herdou o espírito aventureiro “era um viajante faminto de estradas, sempre saindo e chegando...” De prodigiosa memória, lembra-se até do seu pai “vestindo um pijama listado, com botões vistosos e alamares na gola e nas mangas...” À mãe, Dona Anália, um momento de afeto filial e uma linda declaração de amor: “Ser mãe é curar o cansaço, é amenizar a própria existência...” A segunda mãe, Silvina Melana também merece uma lembrança especial e uma gratidão: “Ela carregava e lavava os urinóis, dava banho, vestia as roupas, penteava os cabelos, dava os remédios, ensinava a rezar...” O avô João Morais “viveu oitenta e muitos anos de alegria em tempo integral... ” “Vi-o muitas vezes voltando à tardinha, enxada noombro, embornal pescoço no pescoço, sorriso de ponta a ponta, a cantarolar algumas de nossas modinhas prediletas...” As andanças por São João do Paraíso, onde nasceu, as lojas principais, o centro da praça onde os fereiros da roça amarravam os cavalos e onde a meninada pulava corda e brincava com bolas de gude... “Dos meus tempos de criança” de Ataulto Alves: “Eu igual a toda meninada, quanta travessura eu fazia, jogo de botões pela calçada, eu era feliz e não sabia.”
IdiomaPortuguês
Data de lançamento16 de ago. de 2023
Vivendo E Aprendendo

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    Vivendo E Aprendendo - Wanderlino Arruda

    WANDERLINO ARRUDA

    Vivendo

    e aprendendo

    2ª EDIÇÃO

    2022

    Copyright © Wanderlino Arruda Não é permitida a reprodução total ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma idêntica, resumida ou modificada, em língua portuguesa ou qualquer outro idioma, sem a permissão do autor.

    FICHA TÉCNICA

    Coordenador editorial: Gráfica Editora Millennium Ltda./ Planejamento gráfico e capa: Dayana Martins / Revisão de textos: Júlia Maria Lima Cotrim.

    FICHA CATALOGRÁFICA

    Dados Internacionais da Catalogação na Publicação (CIP) ARRUDA. Wanderlino

    A773v

    Vivendo e Aprendendo. 2ª Edição. Wanderlino Arruda. Prefácio de Glorinha Mameluque. Montes Claros / Minas Gerais. Gráfica Editora Millennium Ltda. 2022.

    162 p.

    ISBN: 978-65-86024-69-2

    1. Literatura Brasileira 2. Montes Claros - Minas Gerais I. Wanderlino Arruda II. Título

    CDD: 366.1

    CDU 061.25-134.381

    Impresso no Brasil

    Printed in Brazil

    APRESENTAÇÃO

    Durante toda a nossa existência, aprendemos que o livro é um veículo de difusão do conhecimento cultural em todos os seus segmentos e, em razão disso, estamos promovendo a criação deste consórcio com o objetivo de facilitar a sua publicação pelos nossos associados. Por outro lado, queremos muito agradecer aos participantes desta segunda edição do Consórcio Literário do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, pela compreensão em pressupor que os créditos depositados em nosso empreendimento editorial valorizarão as referidas publicações no seio de nossa comunidade. Nota-se que a presente empreitada tem como objetivo principal a divulgação das nossas tradições e dos nossos costumes, com resgate perene da nossa história. Este é o quarto volume da coleção: Vivendo e Aprendendo, de Wanderlino Arruda.

    Dário Teixeira Cotrim

    Presidente do IHGMC

    INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO

    DE MONTES CLAROS

    Membros do Consórcio Literário do IHGMC

    André e Gessileia

    Dário Teixeira Cotrim

    Lázaro Francisco Sena

    Landulfo Santana Prado Filho

    Glorinha Mameluque

    José Geraldo Soares de Souza

    Osmar Pereira Oliva

    Wanderlino Arruda

    Mara Yanmar Narciso da Cruz

    José Ferreira da Silva

    Ivana Ferrante Rebello

    Felicidade Vasconcelos Tupinambá

    FINS DO IHGMC

    Art. 2º - O IHGMC tem como finalidade pesquisar, interpretar e divulgar fatos históricos, geográficos, etnográficos, arqueológicos, genealógicos, e suas ciências auxiliares, assim como fomentar a cultura, a defesa e a conservação do patrimônio histórico, artístico, cultural e ambiental do município de Montes Claros e região do Norte de Minas.

    SUMÁRIO

    Explicativas iniciais - 9

    Quem sou... - 11

    Prefácio | Maria da Glória Caxito Mameluque - 13

    Maria Ribeiro Pires - 17

    Maria Luiza Silveira Teles - 20

    Felicidade Tupinambá - 23

    Manoelito Xavier - 28

    Haroldo Lívio de Oliveira - 32

    Mara Narciso - 38

    Lázaro Francisco Sena - 41

    Josué de Oliveira Lima - 43

    Dóris Araújo - 46

    Dário Teixeira Cotrim - 48

    Rigoberto Guillerno Espinosa Pichs - 54

    Meu Pai, José Arruda - 57

    Dona Amália Morais, minha Mãe - 61

    Silvna Melana, segunda Mãe - 65

    Dentro e fora de casa - 69

    João Morais, meu Avô - 73

    São João do Paraíso - 76

    Memórias - 80

    Meu professor Joaquim Rolla - 83

    Os revoltosos passam por Salinas - 90

    Mudança para Salinas - 93

    Mato Verde - 97

    Taiobeiras - 101

    Montes Claros - 105

    Colégio Diocesano - 108

    Meu professor Pedro Santana - 111

    Começando a ser montes-clarense - 113

    Jornalismo - 116

    O Bar Guarani de Vadinho - 119

    Hotel São José - 122

    Fafil - 125

    Aprendendo Etiqueta no Rio de Janeiro - 128

    No Teatro Nacional de Brasília - 130

    Na Loja Maçônica Deus e Liberdade - 133

    Fundação da Faculdade de Direito - 136

    Outra vez em Lisboa - 139

    Currículo - Wanderlino Arruda - 142

    Cronologia - 146

    Posfácio | Itamaury Teles de Oliveira - 159

    EXPLICATIVAS INICIAIS

    Trabalhando em grupo, a sinergia é maior.

    Vivendo e Aprendendo chega na hora certa dos oitenta e sete anos, como se um quase romântico relatório de vida e contabi-lidade, com balancetes e balanço de vivências e convivências.

    Mostra de vida como se em trabalho de grupo, escola com alunos de várias séries. Predestinação ou destino de muitas almas, percursos em múltiplos caminhos, família humana com registros akáshicos, como pensam os indianos.

    Minhas aprendizagens, minhas escolhas, meus problemas. Minha história, minhas estórias: nenhum desengano, nenhum mesmo!

    Em tempos diferentes, familiares, companheiros, colegas, amigos, irmãos, confrades, confreiras, correligionários, adversários, críticos, todo mundo em eterno aprender e ensinar.

    Quem? Com quem? Por quem? Para quem? De quem? O quê?

    Onde? Aonde? Como? Quando? Quanto? Por quê? Para quê? Cada um, cada coisa, cada companhia, cada acontecimento, em momento certo, lugar certo, aprendizado formal ou não formal.

    Muitos os verbos conjugados em todos os modos e tempos: ser/não ser, ter, agir, ver/ser visto, ver de dentro ou ver de fora, assistir/representar, entrar, sair, ficar, sentir, acreditar, substituir/ser subs-tituído, concordar/não concordar. Diversificado o exercício do viver e 9

    VIVENDO E APRENDENDO

    do agir. Muitos os papéis, com mais alegrias que tristezas, seja sentado no auditório ou atuando em cima do palco, a existência sempre um teatro. Muitos os amores, nenhum desamor.

    Considerei as famílias como de origem e de destino, eterno convívio, viver junto ou em distâncias. O núcleo pai e mãe, os irmãos e os afins, cada qual no seu jeito e modo de ser, ninguém igual a ninguém. Com Olímpia, a morena de olhos verdes, eterno presente de 72 anos de alegre convivência e até em possíveis cumplicidades, existências plenas, acredito de acordo com o programado no eterno caminho espiritual. No dizer dela, "doce vizinhança de travesseiros e nas andanças que a vida nos leva, ainda em algum tempo para frente’’.

    Muitos os agradecimentos aos ilustres nomes que assinaram opiniões a meu respeito, tenho certeza mais pela amizade e pelo carinho. De todos, somente dois tiveram conhecimento antecipado do texto completo: Glorinha Mameluque, do Prefácio, e Itamaury Teles, do Posfácio, porque tinham que saber, com antecedência, sobre mo-tivação e conteúdo do livro, razões e necessidades de quem precisa analisar bem.

    Wanderlino Arruda

    10

    QUEM SOU...

    Antes de tudo, sou um leitor de todos os momentos, que procura saber sobre pessoas, lugares, coisas e acontecimentos.

    Pesquisador de semelhanças e contrastes, vivo bem quando navegando entre a razão e a emoção, parte no real, parte nas ideias, inclusive com o ritmo poético.

    Minhas leituras começaram aos onze anos, nas bibliotecas das escolas de Salinas e Mato Verde, livros de aventuras juvenis. O

    contato mais direto com a Literatura em Geral começou em Taiobeiras, quando pude mergulhar, com profundidade, nas obras de autores portugueses e brasileiros, tanto nos romances como nos livros de História e de Religião.

    Observador de tempo integral, analista sempre que posso, tento tirar de cada momento lições úteis para uma melhor compreensão da vida, minha e de todas as pessoas. Irrelevantes as dimensões, sei que tudo tem o seu próprio valor. Por isso, o meu gosto em escrever crônicas que, do quase nada, sempre chegam a conteúdos de universos informativos e confessionais ou simplesmente lúdicos.

    Descrevendo pessoas, narrando ou interpretando fatos, coloco-me quase sempre como partícipe, tendo alguma certeza de estar oferecendo possíveis contribuições e exemplos.

    11

    VIVENDO E APRENDENDO

    Sempre tive oportunidade de viver e reviver cada texto, antes e durante a escrita, passando os episódios ou as descrições nas lonjuras do tempo ou do espaço, seja em Brasília, seja em Havana, Lisboa, Buenos Aires ou São João do Paraiso, minha terra natal. Vejo tudo em coloridas e sonoras lembranças, ou, no mínimo, como se estivesse sonhando ou em um rememorar de detalhes. Não sei me desligar do meu próprio universo, pois vivente de memória eterna.

    12

    PREFÁCIO

    Maria da Glória Caxito Mameluque

    Entre as missões difíceis que tenho enfrentado nesse tempo de pandemia, essa é uma delas: prefaciar uma obra de Wanderlino.

    Difícil, mas gratificante e à qual não posso me esquivar, apesar do susto e do inusitado do convite.

    Falar do homem - Wanderlino Arrruda - é chover no molhado, é repetir tudo o que já foi falado em letras garrafais e aqui reproduzidas nas letras de Maria Ribeiro Pires, Maria Luísa Rodrigues Batista e Inilta Pires Antunes, Maria Luiza Silveira Teles, Felicidade Tupinambá, Manoelito Xavier, Haroldo Lívio, Mara Narciso, Lázaro Francisco Sena, Dóris Araújo, Dário Cotrim que o retratam como homem de sete instrumentos e até comparado a Winston Churchill, na pena de Josué de Oliveira Lima: Gosto pela política, pela pintura, jornalismo, oratória, ciências e artes... e Rigoberto Guilherno Espinosa Pichs, que assim diz: " De Wanderlino, uma galeria de personagens desfila 13

    VIVENDO E APRENDENDO

    por nossa imaginação, no tempo e na conformação do acontecimento, guiada pela maestria do narrador..."

    Poderia parar por aqui, mas o livro Vivendo e Aprendendo

    penetra lá no baú de suas raízes e me encanta, apaixonada que sou pelo resgate de Memórias.

    Mário Sérgio Cortella afirma que: Na vida, nós devemos ter raízes, e não âncoras. Raiz alimenta, âncora imobiliza. Quem tem âncoras vive apenas a nostalgia e a saudade. Nostalgia é uma lembrança que dói, saudade é uma lembrança que alegra.

    Prefiro então, mergulhar nas suas raízes tão bem descritas nesse livro, um resgate de lembranças.

    Do pai, José Arruda, herdou o espírito aventureiro era um viajante faminto de estradas, sempre saindo e chegando... De prodigiosa memória, lembra-se até do seu pai vestindo um pijama listado, com botões vistosos e alamares na gola e nas mangas...

    À mãe, Dona Anália, um momento de afeto filial e uma linda declaração de amor: Ser mãe é curar o cansaço, é amenizar apropria existência...

    A segunda mãe, Silvina Melana também merece uma lembrança especial e uma gratidão: Ela carregava e lavava os urinóis, dava banho, vestia as roupas, penteava os cabelos, dava os remédios, ensinava a rezar...

    O avô João Morais viveu oitenta e muitos anos de alegria em tempo integral... "Vi-o muitas vezes voltando à tardinha, enxada no 14

    WANDERLINO ARRUDA

    ombro, embornal pendurado no pescoço, sorriso de ponta a ponta, a cantarolar algumas de nossas modinhas prediletas..."

    As andanças por São João do Paraiso, onde nasceu, as lojas principais, o centro da praça onde os fereiros da roça amarravam os cavalos e onde a meninada pulava corda e brincava com bolinhas de gude... lembranças da infância que me fizeram lembrar Dos meus tempos de criança de Ataulto Alves: Eu igual a toda meninada, quanta travessura eu fazia, jogo de botões pela calçada, eu era feliz e não sabia."

    E o Professor Joaquim Rolla? Um homem alto, magro, olhar firme e penetrante o tempo todo, com uma régua de madeira, pronta para descer no lombo de quem não estudasse direito...

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