O Dia Em Que Chiquinho Sumiu
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O Dia Em Que Chiquinho Sumiu - Wanderlino Arruda
Wanderlino Arruda
O Dia Em Que Chiquinho
Sumiu
1987
Copyright by Wanderlino Arruda © 2023
Não é permitida a reprodução total ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma idêntica, resumida ou modificada, em língua portuguesa ou qualquer outro idioma, sem a permissão do autor.
Coordenador Editorial: Gráfica Editora Millennium Ltda. / Planejamento gráfico: Dayana Martins / Revisão de Textos: Júlia Maria Lima Cotrim
FICHA CATALOGRÁFICA
Dados Internacionais da Catalogação na Publicação (CI)
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
FICHA CARTOGRÁFICA
______________________________________
ARRUDA, Wanderlino
O dia em que Chiquinho sumiu. Wanderlino Arruda.
Lima Cotrim. Montes Claros. Minas Gerais. Gráfica Editora Millennium Ltda. 2023.
Conteúdo: Poemas
69 p.
ISBN: 978-65-86024-82-1
1. Literatura Brasileira 2. Crônicas I. Wanderlino Arruda II. Título
CDD: B86
Sumário
Apresentação 6
O dia em que Chiquinho sumiu 8
Aventura antes do natal 10
A gostosa arte de escrever 12
O poder maior 13
A palavra saudade 15
A feira de Caruaru 16
Você fala palavrão? 18
Viagem à amazonas 19
Março, tempo de beleza 21
Crônicas 22
O céu podia esperar 23
O gostoso do romantismo 25
101 dias de solidão 27
Professor é artista 29
Viagem ao recife 30
Sobretudo palavras 31
Um sonho na madrugada 33
Escrever um jornal 35
Você é de classe média? 36
Um momento de pura ternura 38
Primo das palavras 39
É preciso conhecer o Beirute 41
Escrever sobre você 42
Leonardo Da Vinci 44
A poesia do Baiano Cotrim 46
Corrente pra frente 47
De novo, na Idade Média 49
Garoto sem estilingue 50
A força da leitura 52
A grande noite da Câmara 53
Publius Vergilius, ontem e hoje 56
Sorrisos e lágrimas 57
O grande Imperador 59
Você tem tempo? 61
É preciso amar a vida 63
Ensinar e aprender 64
Correspondência e amizade 66
Sobre o Autor
Mineiro de São João do Paraíso, nascido em 3 de setembro de 1934, tem cursos de Contabilidade, Letras e Direito, pós-graduação em Linguística, Semântica e Literatura Brasileira, especialização em Comunicação Social e Metodologia de Ensino Superior.
Educador na Universidade Corporativa Banco do Brasil, professor aposentado da UNIMONTES, fundador e primeiro presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, Diretor Cultural do Automóvel Clube de Montes Claros, Vice-presidente da Câmara de Comércio Luso-brasileira em Minas Gerais, e Consultor da Fundação Rotária Brasileira. Membro da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais (Belo Horizonte), da Academia de Letras dos Funcionários do Banco do Brasil (Rio de Janeiro), da Academia de Letras, Ciências e Artes do São Francisco e da Comissão Interpaíses Brasil, Portugal e Países de Língua Oficial Portuguesa (São Paulo) e do Conselho Editorial da Unimontes. Sócio Emérito do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais.
Palestrante em encontros literários, religiosos e maçônicos e em conferências regionais, seminários, fóruns e institutos nacionais dos Rotary. Jornalista, pintor, cronista e poeta, publicou Tempos de Montes Claros, Jornal de Domingo, O dia em que Chiquinho sumiu, Feeling-Poems, Emoções, Short Stories, Emociones, Construtores de Montes Claros, Prefácios e Comentários, Elogio das Letras (em parceria com o escritor Dário Teixeira Cotrim) e os e-books Poemas de Puro Amor e Poemas e Crônicas. Prêmio nacional de pintura, participa de várias antologias literárias, regionais e nacionais. Tem vários blogs e é webmaster de vários sites regionais e nacionais.
Em Montes Claros, foi presidente do Sindicato dos Bancários, do Esperanto-Klubo, da Fraternidade Espírita Canacy, da Academia Montesclarense de Letras, da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas e da Câmara Municipal. Foi Delegado do Grau 33 da Maçonaria, Secretário de Cultura e diretor do Patrimônio Histórico. Sócio-fundador do Rotary Clube de Montes Claros-Norte, é sócio-honorário de R.Clubes de Belo Horizonte e de vários outros do Norte de Minas. Governador e Diretor do Elos Internacional, Governador 94/95 do Distrito 4760 do Rotary International, tem diversos destaques: Academia Rotária; Companheiro Paul Harris, Benfeitor da Fundação Rotária, Mérito Distrital, Mérito da Fundação Rotária, Reconhecimento Presidencial, Troféu Internacional Paulo Viriato. No Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, recebeu as medalhas João Pinheiro e Israel Pinheiro.
Formador de governadores Brasil-Portugal (2000), em Anaheim, USA, coordenador da Força Tarefa de Serviços à Comunidade Mundial do RI (2001), Protocolo-assistente na Convenção Internacional do RI na Argentina (2000), Training Leader nos Institutos Rotários do Brasil, de Recife, São Paulo, Foz do Iguaçu, Aracaju e Florianópolis, Coordenador 2004-05 da Fundação Rotária (Brasil), Representante do Rotary International nas Conferências de Blumenau, Salvador, Goiânia, Feira de Santana, Salto (Uruguai), Concórdia e Salta (Argentina). Fundador de vinte e quatro Rotary Clubes.
Participações: Convenções Internacionais dos Elos da Comunidade Lusíada, Lisboa, Teresópolis e Belo Horizonte; Congressos Internacionais de Esperanto e Espiritismo, Brasília; Assembleias do Rotary International 1994 e 2000 (Team Leader), Los Angeles; Convenção Pan-Americana, Rio de Janeiro; Congresso Internacional do Rotary/Nações Unidas e Convenção Internacional do Rotary, Buenos Aires; Festival del Proyecto Cultural Sur de Escritores y Artistas, Havana; Conferência Latino-Americana do Crescimento Populacional e do Desenvolvimento (Coord. de Equipes), Brasília; Congresso Internacional de Empresários Brasil-Portugal, Belo Horizonte; Conselho Internacional de Legislação 2001 e Institutos Internacionais da Fundação Rotária 2004 e 2005, Chicago.
Casado com a artista plástica Olímpia Rego Arruda, o casal tem sete filhos e doze netos.
Apresentação
Este é o terceiro título publicado por Wanderlino Arruda. Anteriormente, já havia editado dois volumes de crônicas, ambos recebidos com agrado pela crítica e pelo público. Sua estreia em livro ocorreu com Tempos de Montes Claros
, enfeixando uma coletânea de escritos publicados na imprensa sobre pessoas e coisas de nossa cidade, que é sua terra adotiva. Considero oportuno recordar que o Autor, dada à sua perene produção intelectual, demorou muito a estrear em livro, pois já estava na casa dos quarent'anos, quando publicou o primeiro título.
Logo em seguida, após breve pausa para meditação, surgiu com o segundo volume, Jornal de Domingo
, reunindo crônicas publicadas no suplemento literário de O Jornal de Montes Claros
, no qual assina uma coluna permanente, dando cobertura às suas observações pessoais sobre os acontecimentos do cotidiano. A continuar nesse ritmo editorial, que já prevê o quarto e o quinto títulos, para muito breve, Wanderlino Arruda acabará sendo o mais prolífico de nossos autores.
No momento, o recordista de publicação é o historiador Geraldo Tito da Silveira. De outro lado, verifica-se que outros bons escritores de Montes Claros, como Hermenegildo (Monzeca) Chaves e Caio Lafetá, produziram maravilhas e coleções de jornais antigos, tudo arquivado. Também João Chaves, o bardo, morreu sem editar o esperado livro de poemas, que teve edição póstuma promovida pela família. Ora, a cintilante beletrista Yvonne de Oliveira Silveira, que é a porta-estandarte de nossas letras, tem apenas a meação de O Velho Brejo das Almas
, feito em parceria com seu consorte Olyntho da Silveira, autor de vários livros. E Luiz de Paula, de refinado estilo, publicou apenas uma plaqueta sobre tema econômico, ficando a nos dever a obra inédita que deverá ser o espelho de sua face lírica e boêmia.
Pois bem, Wanderlino Arruda, que domina o vernáculo e tudo vê, tem comportado, em seu mister de cronista assíduo, com a mesma obstinação do arqueólogo que escava o subsolo em busca de civilizações soterradas, para que elas não desapareçam no esquecimento. O que se percebe, lendo-o, é a preocupação de fotografar o momento para a eternidade.
Por isto, os historiadores do futuro consultarão muito os seus