De corpo, verso e alma
De Maria Luiza
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De corpo, verso e alma - Maria Luiza
prefácio
Foi numa sexta-feira à noite, no bairro da Boa Vista, véspera do meu primeiro vestibular seriado, que me deparei com uma mulher, já de idade, sentada no meio fio, essa segurava uma caneca na qual guardava algumas moedas e meia ponta dum cigarro nas mãos. Na saída de um último aulão, com meus ouvidos fartos de racionalismo, avistar aquela cena não houvera de ser à toa. A princípio, o senso de maturidade (ou indiferença), puxando minhas orelhas a focar na grande prova do dia seguinte para que não me ocorresse, um dia, acabar da mesma forma; em seguida, meu coração selvagem a condenar minha mediocridade disfarçada de pena, enquanto aguardava uma atitude. Naquele instante, enxerguei que, de fato, estava a envelhecer. Quando o sofrimento alheio despertou primeiramente o instinto de preservação do meu bem-estar para que depois, só depois, provocasse minha fome de equidade.
Desde então tenho medo de crescer. Ceder ao sistema deixando de ser gente a ser mão de obra, me omitir mentindo evitar o desgaste, me apaixonar pelo dinheiro e fazer do viver uma