Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

O Exercício Do Poeta
O Exercício Do Poeta
O Exercício Do Poeta
E-book162 páginas1 hora

O Exercício Do Poeta

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

A trajetória do poeta Jardes. Em um período no qual existiam muitos poetas, apesar da grande censura. A fertilidade atingia as mentes que exerciam este criativo estilo literário. E podemos notar isso numa história. Este livro retrata o tipo de acontecimento, muito bem. A obra conta com uma criatividade impressionante. Com fidelidade ao exposto, apresento um novo feito.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento29 de set. de 2023
O Exercício Do Poeta

Leia mais títulos de Thales Do Nascimento

Relacionado a O Exercício Do Poeta

Ebooks relacionados

Religião e Espiritualidade para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de O Exercício Do Poeta

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    O Exercício Do Poeta - Thales Do Nascimento

    O exercício do poeta

    Thales do Nascimento

    Sumário

    Jardes______________________________________9

    A dificuldade de Jardes________________________15

    Reforço nos estudos__________________________19

    Jardes e a popularidade na escola_______________27

    A despedida do reforço________________________35

    A praça do poeta Gregório de Matos_____________40

    A estreia do recital de Jardes___________________49

    Juliana_____________________________________54

    A segunda apresentação de Jardes______________59

    O sucesso de Jardes__________________________69

    A admissão de Jardes_________________________73

    A revelação de Juliana________________________80

    Mais uma motivação__________________________85

    Um público devido___________________________90

    Universidade_______________________________104

    A visita de Delúbio Feitosa____________________110

    O nascimento do filho________________________116

    O segundo recital de Jardes___________________121

    A orientação de Carlos Passos_________________134

    A determinação do poeta________________________139

    O conhecimento de Moraes______________________143

    O terceiro recital de Jardes______________________147

    Uma presa fácil_______________________________156

    O adeus do poeta_____________________________160

    O legado de Jardes____________________________167

    Aos meus pais, pela dedicação de nobreza em meu detrimento.

    Jardes

    O menino, incorrendo num lapso temporal de um tédio, ouvia sua mãe elaborando um poema que lhe chamava muita atenção. Enquanto, ele estava numa escrivaninha de madeira de lei. A mulher preparava algo relativo ao seu ofício, em pé, num aposento próximo. E o som do recital ecoava, ao passo que o garoto fazia o exercício de caligrafia. Dessa maneira ela dizia:

    A formiga

    Abriga

    A sua amiga

    Na medida em que trabalha

    Sua solidariedade se espalha

    Como uma batalha

    No seu ofício

    Ampara em exercício

    Que não é um vício

    Aquilo soou muito bem aos ouvidos da criança. Realmente achando muito interessante, o efeito sonoro daquelas rimas e sentido toda a semântica propiciada. O encantado menino sentiu a tarde se esgotar apreciando a beleza daquele estilo literário. Era negativo que sua genitora recitou mais poemas. Aquele poema bastou, para chamar muito a atenção do seu filho.

    Aonde habitava os contemporâneos de um cenário tranquilo e de boa estabilidade financeira, se encontrava o menino encantado, de dez anos, o  Jardes, sabia ler e escrever. Isto, se devia muito a sua mãe, Renata. Ela era professora de português, na década de 1910.

    Algo não muito comum, na sua época, obter um domínio básico da língua portuguesa. Porém, Jardes estava num padrão de alfabetizado. Um pouco até precoce, no momento em que vivia.

    O menino perdeu o pai, muito cedo. Não chegou nem a conhecer o homem que lhe proporcionou a vida. José morreu de uma parada cardíaca, enquanto a mãe de Jardes se encontrava no sexto mês de gravidez.

    Foi um duro golpe, Renata perdeu o seu amado, muito cedo. O jovem de trinta e nove anos, partiu deixando uma história de muito amor, em relação a sua esposa. E de uma esperança ceifada pelo destino, presenciar o nascimento do seu filho.

    Sobre o pai de Jardes, Robério era professor de história, tinha uma vida de boêmia muito forte. O que talvez acentuou os seus problemas patológicos, devido a este fator e uma vida sedentária. Apesar do desleixo de saúde, Robério era muito admirado por todos. Um sujeito que gozou de uma vida bem aproveitada, ao passo que teve uma rápida chance de viver.

    Atinente à Renata, uma mulher extremamente dedicada ao seu trabalho e criação do seu filho. Se preocupava sobre o bom aproveitamento de desempenho escolar do seu menino. Desde cedo, incentivando o seu único descendente a ler muito. Se vale destacar, com exacerbação, uma qualidade da mãe, era o seu padrão de conduta exemplar, sempre muito correta nas suas ações e pensamentos.

    Relativo aos atributos físicos, o garoto tinha a cor de pele parda, traços finos herdados da sua descendência portuguesa, um cabelo liso, olhos castanhos, um corpo esbelto e uma estatura mediana, no que tange, a sua idade.

    No tocante, a sua mãe que parecia muito com uma portuguesa, apesar de nascer no Brasil. Ela tinha descendência portuguesa. Seus traços eram finos e sua cor de pele era branca. Uma mulher de atributos de uma beleza portuguesa.

    Jardes, como todo garoto necessita de um cuidado maior, em função das suas necessidades básicas. O menino contava com o trabalho da empregada doméstica, muito amorosa e dedicada. A trabalhadora não deixava faltar comida para o garoto, brincava com ele e fazia com muito amor, os desígnios do seu ofício. Seu nome era Maria. Uma jovem negra que tinha uma alegria, na sua vida, de fazer inveja, a felicidade que ela possuía.

    Na fase de vida atual, eram as pessoas com que Jardes se relacionava muito, grande parte do tempo da sua vida. Obviamente, tinha contatos com outras pessoas tais como: colegas de escola e amigos de bairro.

    Jardes cresceu no famoso bairro da Barra, na cidade denominada Salvador, no Estado da Bahia. Apesar de ser um bairro que oferecesse uma boa segurança e bons recursos de lazer, o garoto gostava de ficar mais em casa.

    A sua casa possuía um estilo peculiar da sua época. O que chamamos, hoje, de arquitetura colonial. Com um padrão uniformizado que davam uma certa semelhança ao estilo português.

    Quanto, a personalidade do garoto, era de ser muito tímido, parece que faltava um empurrão para que ele se comunicasse com as pessoas. Mesmo assim ele tinha um jeito cativante, lhe rendia aproximações, desta maneira.

    A dificuldade de Jardes

    Numa noite chuvosa, de sexta-feira, a professora apreciava um documento escolar, muitas vezes não muito querido. A mãe, nervosa, chamava pelo seu filho, ao passo que sentia tristeza também, mediante a testemunha do seu desempenho escolar, através de um boletim. Assim clamava:

    - Jardes! Venha aqui!

    O menino correu assustado até a sala, nunca ouviu a sua mãe alterar o tom de voz daquela forma, e assim indagou:

    - O que foi? Mãe!

    Sua mãe não conseguia disfarçar o nervosismo, sua face apresentava uma cor avermelhada, ela esbravejou:

    - Filho! Isso não são notas de um aluno exemplar!

    O garoto sem estar ciente do que estava acontecendo, mas muito assustado perante o nervosismo da sua mãe, indaga:

    - Mas o que é isto?

    Renata assevera:

    - Você tem que demonstrar mais conhecimento, nos seus testes e provas. Precisa estudar mais, para errar menos. Isto aqui significa que você não está se dedicando. O seu pai não gostaria desses resultados que você trouxe para casa.

    Jardes conseguiu entender, pela primeira vez, a razão de realizar testes e provas. Era negativo que não tivesse uma certa noção sobre isso. Pois, sua mãe lhe orientava. Mas, tudo informado sobre a razão de fazer provas de conhecimento não foram necessárias ao teor da responsabilidade.

    O menino achava que aquelas provas seriam um mero exercício, em que poderia executar com displicência. Não considerava aquilo importante, apenas faria pela ordem de sua mãe, mandar o garoto frequentar à escola. As atribulações ficaram em branco, como quem recepcionasse e desviasse a interpretação de uma orientação fornecida.

    O

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1