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A Imensidão dos Nossos Vazios
A Imensidão dos Nossos Vazios
A Imensidão dos Nossos Vazios
E-book227 páginas3 horas

A Imensidão dos Nossos Vazios

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Sobre este e-book

Há quem diga que a beleza das viagens não está somente nas paisagens que avistamos, mas especialmente naquilo que nos transformamos quando regressamos. Mais do que uma viagem, este livro objetiva ser um convite à vida. Nele, o autor sublinha as constatações obtidas em sua vida pessoal e em sua prática clínica. Para ele, viver pode e deve ser mais. Além disso, nós podemos potencializar nossas transformações; amplificar nossas ressignificações; tomar as rédeas de nossas peregrinações; aprender com nossos tropeções; encantar-nos com nossas contemplações, enriquecer-nos, completar-nos com nossas inter-relações, mas, especialmente, podemos e devemos nos permitir "poetizações" de nossa existência.
Certamente, pela nudez de alma com que os capítulos foram tecidos, este livro propiciará ao leitor uma série de reflexões: ora dúvidas, ora constatações; ora incertezas, ora emoções; ora concordâncias, ora contradições. Ele nos lembra que, em nossas histórias, a possibilidade de dar tons e sabores aos enredos de nossa vida está para além daquilo que nos espera no caminho, ou dos caminhos pelos quais já passamos. Mas parece estar nas palavras, passos, olhares, escolhas, memórias, encontros que cultivamos, segundo nos instiga a leitura deste livro. Transformar a imensidão de nossos vazios em imensidão de possibilidades.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento20 de out. de 2023
ISBN9786525457659
A Imensidão dos Nossos Vazios

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    A Imensidão dos Nossos Vazios - Franklin Prata

    Introdução

    Sensação de vazio significa que ali há muito por dizer.

    Bem, eu gostaria de iniciar esta introdução ao livro A imensidão dos nossos vazios: Uma viagem exuberante por entre as sete belezas do viver, primeiramente, propondo um entendimento rico em esperança e possibilidades para a tarefa de viver. Trata-se de interpretar cada vazio como um lugar apropriado ao desejo, cuja essência diz respeito a processos de escolhas subjetivas e intransferíveis na deliciosa invenção de uma jornada que aprecia e se confunde com a própria paisagem percebida; em seguida, fazendo uma distinção entre a ideia de vazios imensos e a imensidão de nossos vazios. Quando me utilizo da expressão imensidão de nossos vazios, refiro-me ao que seriam grandes espaços a serem preenchidos. Nesse sentido, a experiência de viver é, em essência, uma vivência de preenchimentos, na qual, como ser humano, você já nasce com a tarefa árdua de se encontrar. Trabalhosa, contudo exuberante! Esse encontro é a própria construção de um modo subjetivo de dar sentido à vida. De certa forma todos nós nascemos perdidos, sem saber quem somos, de onde viemos, para que viemos e qual é, de fato, o propósito de estarmos por aqui, ou seja, nessa primeira tarefa de se encontrar, vamos sendo muito auxiliados por aqueles que são nossos tutores primeiros, imediatos, pais biológicos ou não, cuja tarefa primordial é a de se encarregar da nomeação das primeiras coisas, nossas primeiras experiências sensíveis, ensinando-nos a como chamar. Curioso é que quando juntamos uma palavra à outra, há um espaço inominável, um vazio semântico. Pouco importam os recursos da entonação e da pontuação, se colocamos ponto continuativo, ponto parágrafo ou um travessão. Lá está a imensidão de um vazio. Na luta por construir e propor sentidos nessa vacância constitucional, gastamos a vida inteira.

    Somos convocados então à construção de contornos e preenchimentos possíveis diante de tantos vazios nesse percurso da experiência de viver, de existir como humano. Insistimos, sufocados pela finitude, precisando encarar de frente, às vezes, desde muito cedo, a ideia de que temos um fim, de que a vida tem um final. Perdemos parentes, amigos, envolvemo-nos em processos dolorosos de luto, mesmo ainda jovens, e vamos entendendo que um dia chegará a nossa vez também. Esse é o ciclo, um ciclo a ser obedecido, assumido e não questionado. Choramos, sim, por que não assumir? Sufocados pela finitude, lembrados de que um dia tudo vai acabar, nos vemos encurralados pelo grande questionamento que é o inevitável Para quê?. Para que estou fazendo isso? Para que estou escrevendo? Para que estou estudando? Para que estou vivendo nesse lugar? Para que eu persigo esses objetivos? Para que essas metas? Para que, se tudo se acaba? Evidente que a partir daí são geradas frustrações e decepções que, de alguma forma, vão se cristalizando exatamente nos vazios que já trouxemos a priori do ponto de vista da constituição psíquica. O que ensejo chamar a atenção dos queridos leitores é sobre a diferença importante, a ser marcada, entre a constituição física e a psíquica. Do ponto de vista fisiológico e biológico, tudo fica bem nomeado, tecidos, músculos, órgãos, sistemas e células. Não há espaço para lacunas, tudo tem uma razão, uma função, daí chamar-se de sistema integrado, numa perspectiva organicista, em que tudo tem sua exata definição, seu detalhamento. Na construção do psiquismo, porém, percebe-se, ao contrário, quão imensos são os vazios. Nascemos, praticamente, como um grande vazio, imenso no campo simbólico, cujo núcleo vai se decompondo à medida que aprendemos a nomear e juntar afetos aos significantes recém-aprendidos. Nós nos pronunciamos, colocando palavras, cada vez mais palavras, uma após a outra, empilhamos até as vias do discurso.

    Não obstante os avanços consideráveis na comunicação verbal e não verbal, os vazios permanecem. A despeito de se buscar viver com intensidade, e aqui me refiro à profundidade, no sentido de escapar daquilo que é superficial, de não se deixar prender por aquilo que é apenas desta ordem, mais do mesmo, banal, trivial, daquilo que é muitas vezes imposto, legitimado por culturas e ditames, regras que muitas vezes são meras reproduções geracionais. Tais poças superficiais não trazem consigo nenhum ganho de contorno ou preenchimento. Intensidade corrobora a ideia de equilíbrio. Um tipo de saber, saber se posicionar de forma ereta, digna, empoderada de uma autonomia, possibilitando um aproveitamento maior da experiência. O desequilíbrio, nesse sentido, comprometerá e dificultará esse melhor aproveitamento. Intensidade sugere, ainda, força, potência, disposição investida, dito de outra forma, o quanto você se dedica, o esforço, a determinação, a vontade de querer, a vontade de desejar e continuar desejando, contentando-se em assumir sentidos provisórios. É preciso muita força para sustentar a si mesmo dentro dessa perspectiva. Intensidade exprime, ou talvez, melhor, imprime qualidade de alguma forma. Muito necessário que esteja ali o nosso melhor na experiência de viver. Trata-se de exigir labor com esmero, entrega daquilo que temos de melhor, talentos, habilidades, aprendizados, capacitações etc. Tudo tem que estar ali presente na experiência de viver. Vale muito a honestidade, não permitir sabotar-se, sonegar a própria presença em nome da desassistência resultante do autoabandono.

    Nessa jornada de reflexões sobre a imensidão dos nossos vazios, dada a visceral incompletude e finitude a que somos destinados, fui surpreendido com a simplicidade, quase mágica e mítica, que contempla as belezas admiráveis do viver! Elas tropeçaram em mim por sete vezes e me desafiaram a compor, como num quebra-cabeça embaralhado, cenas possíveis enriquecidas de detalhes deslumbrantes. Os imensos vazios podem ser pincelados com diferentes tons, cores e texturas, de livre escolha. Todos temos tempo. Instantes que oportunizam a construção de mosaicos, arte e sentido. Retóricas responsivas aos Para quê?. Proponho aqui passear por esses jardins secretos de conhecimento e luz, valorizando cada instante de vida como um pontilhado estelar na vastidão do firmamento.

    É sobre as belezas que põem mesa e servem banquetes! Beleza! Tomo emprestado este significante de origem filosófica, no campo da estética, para falar de nossas especificidades mais encantadoras. Cada um possui algo do belo que lhe é próprio. Flui das virtudes, habilidades, competências, comunicação verbal e não verbal, atitudes e escolhas. Não se pode negar que há beleza singular, por mais paradoxal que seja, até mesmo nos equívocos, fragilidades, inconsistências e assimetrias. Veja que a beleza emerge da singularidade em si, ou seja, daquilo que torna você único, incomparável e intransferível. Ela ganha sentido nos olhares atentos e despertos, que à deriva do senso comum, permitem ser capturados pelo inusitado. Para tanto, sua beleza não presta serviço aos ditames da moda, do convencional ou do prescrito. Antes ela habita no modo autêntico como você se aceita e se revela enquanto desenha o próprio caminhar. Belezas não estão para serem postas lado a lado, não entram em concurso. Belezas não são ofuscadas e jamais apagadas. Elas são admiradas pela gentileza de olhares ávidos. No máximo o que ocorre é, sob nosso próprio abandono e à custa de alcançar semelhança com algum padrão de normalidade de maior aceitação social, nos desembelezarmos. Esse desajeitado e desajuizado projeto de caber na expectativa do outro esconde a beleza. Dito de outra forma, para ser belo, mergulha-se na feiura das igualdades estúpidas. Quanta tolice! O singular sempre será de maior fascínio por romper com a ordem lógica. Será sempre o que desponta ainda que desaponte. Bom é sermos afinadamente quem somos, fascinantes e controversos, porque só assim, juntos, somamos beleza a serviço da paisagem.

    Cada instante evidentemente carrega a temporalidade inteira. Aquele momento é tudo o que temos. Pertence ao tempo, caracterizado por uma sequência lógica e matemática, um sequenciamento. Não é retornável, nesse sentido o instante seguinte é incerto, dada a finitude, transformação e movimento das coisas. Transformações são desconfortáveis essencialmente, no sentido de que nos tiram da zona de conforto. Não sou o que fui e não o serei mais! Instantes não cabem na imagem das fotografias, ali são fantasias, sustentam a fantasia de olhar e tentar se reencontrar. Conservamos a tentativa de reviver, ainda que uma grande mentira contada para si mesmo. Certo é que o instante vai embora, morar num lugar que chamamos de passado, onde não pode ser mais ressuscitado.

    Concluo essa análise preliminar pensando sobre o primeiro e o último instante de experiência existencial. Salta aos olhos a posição do ineditismo. Todo instante é inédito, ele nunca aconteceu, não importa se você tiver 80, 90 ou 100 anos. Vale vivenciá-lo sob essa ótica, como uma inauguração. Destaca-se ainda seu valor singular, ou seja, é o primeiro e o último simultaneamente, dotados dessa tensão intrínseca à finitude.

    Aos estimados leitores, fica meu convite a considerar a imensidão dos próprios vazios não como algo fatídico, amedrontador, caótico ou mesmo doloroso, mas, sim, entendê-la como grande oportunidade de produção de contornos e preenchimentos, de produção de sentidos, de conjunção de palavras, de experimentação de vivências, capaz de colocar cada qual na mais bela história, como único, importante e definitivamente necessário. Deliciem-se ao sabor das palavras!

    A beleza das transformações

    Repetir é sintomático. Mudar-se é terapêutico.

    Crescer implica necessariamente em desalojar-se. Como quem observa da janela a alvissareira paisagem e se sente impelido a exploração curiosa dos quintais! Todo dia se cresce um pouco. O lugar ocupado ontem já não nos cabe e o hoje se impõe não enquanto alternativa, mas na qualidade imperativa do inexorável. Ninguém está preparado. Nunca se está pronto. O ponto continuativo na história de vida é uma pausa, uma noite de sono apenas separa o dia vivido do novo amanhecer! O que fazer? Será que já está feito? Esteja sempre em prontidão. A vida não convida, ela arrebata, como sua antítese, a morte. E pode ser que aí haja ainda muito mais vida, lá fora, lá longe, do outro lado da janela.

    Impõe-se, dessa forma, assumir o protagonismo, ou seja, enunciar-se enquanto sujeito que se constrói, se ama, se protege e cresce ao seu tempo e modo. Perceber-se como alguém além do corpo, dos contornos, curvas e rugas. Fazer a leitura de si mesmo enquanto livro aberto, olhar-se de perto, haver-se com os bônus e ônus de escolhas feitas, isentar-se das culpas, assumir as responsabilidades. Revelar-se como sujeito desejante, aspirante, sonhador e lúdico. Recriar-se a partir dos dissabores, emergir, lançar mão de todo repertório de recursos, ser a sílaba tônica, onde o acento recai, lugar de ênfase, de páginas escritas numa história que contempla sorrisos e lágrimas. Ser humano por direito e constituição. Deleitar-se na incompletude, assimilar os golpes e ainda assim prosseguir… em paz, por mais, sem cair, outra vez!

    Mudar, de certa forma, é adaptar-se! Vale ressaltar não se tratar de conceito exclusivo da subjetividade, antes, primordialmente, pertence à natureza da existência do que percorre as linhas do tempo. Em sua grande maioria diz respeito a um imperativo constituinte em nome das possibilidades de sobrevivência e ocupação de espaços. Quero, entretanto, destacar aqui as que são da ordem da subjetividade, não as da gênese fisiológica ou ainda vistas como reflexo das alterações de estado da matéria, mas, sim, cognitivas, afetivas e simbólicas. Quanto a essas, podem advir de dentro para fora, ou de fora para dentro. Ocorre que, seja por força do senso comum, como mecanismo de resistência psíquica ou resultado de impulsos responsivos à lógica consumista, há uma tendência de considerar as mudanças externas como sendo aquelas mais eficazes e produtivas, causando visualmente um impacto provisório no próprio sujeito e nos que estão à sua volta, sugerindo haver algo novo por ali. Um corte diferente no cabelo, uma mudança no estilo das roupas, novos e ousados acessórios e daí por diante. A questão é que se o objetivo for, com esses novos elementos, provocar algo transformador por dentro, está fadado ao insucesso. Será muito frágil e provisório e não se sustentará. Ao contrário, quando ousamos labutar corajosamente em uma arrumação e ressignificação do que é intrapsíquico, os resultados podem ser mais demorados, todavia hão de substanciar alterações consistentes, irreversíveis, de qualidade e autonomia responsáveis, incluindo uma repaginação da imagem também. É pelo lado de dentro que se começa a cuidar do jardim, as flores atravessarão a linha imaginária divisória entre corpo e alma, enfeitando o olhar e o sorriso, com algo absolutamente perceptível e contagiante. Tudo ao redor florescerá! A dita arrumação trará clareza ao seu modo de funcionamento, dissolvendo os imbróglios de sua história, oferecendo uma perspectiva de futuro alvissareira.

    Fundamental, nesse sentido, é vasculhar as esquinas da memória quando nos sentimos sem rumo e desesperançados. Algo ficou para trás, escorregou por entre os dedos e não nos demos conta. Era de valor, importante enquanto sonho, objetivo e significação da existência. Não deu para ir muito longe sem esse detalhe esquecido e abandonado. Agora, ao fechar os olhos, a visão é aguçada e torna-se possível refazer os percursos, a fim de reencontrar, num canto qualquer, esse despertar raro e caro à continuidade da vida. Resgate-o! Chame seu ressurgimento! Devolva ao seu coração as motivações que já te fizeram caminhar tanto! Ouça as vozes da solitude e se convoque a prosseguir, uma vez aparadas as arestas, refeitas as esperanças e agora, ainda mais forte, reunido aos seus elos perdidos!

    Assemelha-se ao que chamo de autojardinagem! O cuidado é o amor desvendado. O enigmático afeto encontra na devoção do ato de cuidar sua mais perfeita significação. É ali, no trato, no manejo, no tom, no campo de visão e de intervenção que se percebe a delicadeza do amor. Quando não há ninguém por perto, nas incertezas, nas flutuações de humor, no adoecimento, na fatalidade, na dor, no acerto equivocado e no equívoco perfeito. Só o olhar para si de quem emite sinais no campo da desculpabilização pode ser tão aparentemente contraditório e balsâmico. Trate-se com o cuidado que merece! Para tanto, vale ouro acertar os ponteiros consigo mesmo, para depois ajudar os outros a verem a hora!

    Penso que cabe muito marcar aqui essa distinção sobre dois tipos de afetos que devemos nutrir a nosso respeito: Autoestima e Amor-Próprio. Perceba que a autoestima está relacionada ao que entregamos, ao que produzimos, ao nosso resultado como expressão de talentos e habilidades que acreditamos possuir. Investimos, desenvolvemos e geramos visibilidade às nossas realizações sem temer a opinião alheia, sem se recolher após as críticas ou se perder em pensamentos invasivos de descrédito pessoal. Já o Amor-Próprio deriva da aceitação de quem sou, all included, pacote completo, pontos fortes e fracos, virtudes e fragilidades. Não se restringindo somente a isso, se me permitem. Dito de outra forma, ainda, mais consistente é amar quem se é, alimentando o desejo de se aperfeiçoar, buscar a aclamada e em moda melhor versão, investir em autoconhecimento e crescimento pessoal. Vejam aí a ideia de movimento importante no Amor-Próprio. Assim definidos e distintos, quero incentivar você com essas palavras a estabelecer essa meta semana após semana. Acertar os ponteiros consigo para depois ajudar os outros a verem a hora. Seja esse o seu desafio primeiro, avaliar se há algo a ser trabalhado acerca desses dois tipos de afetos, endereçados a você, como estatutos de maturidade e resolutividade. Esse autocuidado não pode ser negligenciado sob pena de se estagnar e até retroceder na vida.

    O que dizer quanto ao perigo de morrer nas trincheiras do comodismo? Os incomodados que mergulhem! Cômodos têm paredes, enquanto incômodos têm desafios! Nós nos acomodamos quando o desejo está posto em se defender exclusivamente, quando sobreviver já é o suficiente, quando as paredes produzem uma sensação de salvaguarda que parece aplacar a angústia da finitude, quando os obstáculos e o medo de enfrentamento já nos venceram, de antemão, a despeito do que temos em mãos, do potencial que evidenciamos, das capacidades, competências e talentos que dispomos. Substitui-se a expectativa pelo descrédito! Pesa, então, a fantasia sobre o sujeito de ditos como: isso não me pertence, não vou conseguir, "já tentei e

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