Caixa-preta
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Caixa-preta - Joseana Sousa
Breve resumo
Caixa-Preta é um livro que mudará sua vida! Em plena pandemia de coronavírus, a autora abre seu coração e compartilha suas memórias. Assim, o leitor é convidado a acompanhar suas aventuras e a se emocionar com as histórias relatadas.
Joseana Sousa teve sua vida mudada radicalmente e, com seu testemunho, certamente ajudará a mudar a trajetória de muita gente. Entre conselhos, erros e acertos, a narrativa aborda o empoderamento e o amadurecimento.
A escritora aprendeu a contar sua história e, ao encarar suas verdades e mostrar sua vulnerabilidade, descobriu que podia reescrever seu rumo no livro da vida. Com fé, coragem e competência, ela ensina como aprender, compreender, aceitar e partilhar as aprendizagens com o mundo.
A comandante já perdeu o chão, mas aprendeu a voar e a transformar adversidades em força! Testadas e comprovadas, as leis universais contidas nessas páginas já a ajudaram, além de fazerem a diferença a milhares de pessoas.
A coach ensina que de nada adianta ouvir teorias, mais teorias e ter conhecimento, sem aplicar nada. Essa leitura e esses exercícios podem ajudar a transformar as adversidades e os desafios em força, com segurança e tranquilidade.
Leia a Caixa-Preta e decole em seus projetos, sonhos e ideais, tendo a companhia da Jose durante essa viagem! Aterrissagem autorizada: ouse e vá além. Ou, então, escolha decolar!
Edilaine Vieira Lopes¹
1 – Professora de Escrita Criativa e Curadora Editorial, com PhD em Indústria Criativa.
Se você acha que pode ou se você acha que não pode, em ambos os casos você está com a razão.
Henry Ford
Dedico este livro aos meus amados filhos, por todas as conexões na jornada e pelo incentivo às decolagens, arremetidas e pousos.
Prólogo
Se procurarmos na internet, facilmente encontraremos o conceito de caixa-preta
. Na cibernética ou na eletrônica, é o nome dado a qualquer elemento, máquina ou dispositivo de cujo funcionamento não se tem conhecimento por acesso direto, sendo apenas identificado ou caracterizado através da verificação da relação existente entre as informações ou estímulos que chegam a ele (entrada) e as respostas (saída).
Na aeronáutica, a caixa-preta diz respeito a uma aparelhagem que grava dados sobre o funcionamento de uma aeronave, seus sistemas e as conversas da tripulação; serve para detectar problemas e verificar suas causas em caso de acidente e para criar normas e procedimentos, minimizando a probabilidade de um novo acidente pelos mesmos motivos.
Nesta obra², caixa-preta
faz alusão a contar a minha história, processo que sempre foi uma barreira para mim. Ela pode parecer muito sofrida, mas se você perguntar a um prisioneiro de guerra, que conseguiu escapar, se ele sofreu, provavelmente ele dirá que nunca parou para sentir o sofrimento. Estava tão envolvido em um plano de fuga que nem percebeu o que viveu e, quando conseguiu escapar, correu tanto... tanto, que se esqueceu de olhar para trás.
Eu não vivi uma guerra, mas vivi o autotranse hipnótico dos prisioneiros mais positivos. Isso significa que quando eu não conseguia dormir, porque o estômago estava doendo de fome, eu fechava os olhos e me imaginava em um banquete.
Quando eu vivia em um lugar deprimente, eu fechava os olhos e me via andando na praia, chegando em uma bela casa, com riqueza de detalhes. Assim, não tive tempo para sofrer, pois a minha mente nunca esteve junto ao corpo físico, está sempre um step a frente.
Muitos me perguntam como fiz para sair do pó existencial e da miséria. Fui do completo anonimato à história da aviação do meu Estado, sendo considerada uma inspiração para muitos jovens, especialmente meninas e mulheres.
Hoje sou uma mãe referência, um exemplo de resiliência humana e prova do poder do autoconhecimento e da mentalidade positiva. Ao final de cada capítulo aqui, te convido a refletir sobre os pontos-chave que estimularam a mudança do mindset na minha vida.
Caixa-Preta, porque os acidentes mudaram a minha história, e a trajetória não só de uma vida, a minha, mas de muitas (direta e indiretamente). As respostas sempre estiveram ao nosso alcance. Geralmente, somos nós que insistimos em fazer a pergunta errada...
2 – O livro foi redigido, respeitando os indícios de oralidade e a alternância de personagens (nas diversas fases da vida da Jose, identificando várias Joseanas
). Logo, de acordo com os eixos disruptivos da Escrita Criativa, optou-se por manter trechos ora em 1ª (autoral), ora em 3ª pessoa (conforme o estilo da autora). Para a psicolinguística, faz parte da comunicação não-violenta ser gentil com os processos criativos da escritura, reconhecendo a polifonia que advém do dialogismo e da alteridade em cada um de nós. Assim, os registros e as transcrições nessa obra estão para além da norma gramatical, em consonância com a arquitetônica bakhtiniana (Mikhail Bakhtin, 1924), que sempre reconhece o outro em nós mesmos.
Prefácio
Por Everton Rosa³
Eu estava com o estúdio montado, com as luzes prontas e a câmera na mão. Quando olhei para a escada, vi que descia uma menina, vestida de mulher, mas com rosto de menina. Tinha cabelos compridos e um sorriso levemente amarelo.
Ela me olhou e disse, com satisfação, que era uma alegria muito grande estar ali. Sorri para ela, colocando um banquinho na minha frente, para conversarmos um pouco, antes do primeiro clique.
Assim, soube mais detalhes sobre sua história, embora já tivesse lido sobre isso na sua aplicação para fazer parte do meu projeto chamado Myself Club. Quando a conversa acabou, coloquei meu olhar e, através da lente, vi além de uma mulher bonita ou de um rostinho de menina.
Percebi que o que ela tinha me contado, nas poucas palavras que trocamos, era pouco perto do que eu via. Em seus olhos, vi uma grande jornada, envolvendo dor. Mas algo não combinava com aquilo. A dor que eu enxergava era pequena perto da força daquele olhar.
Respirei fundo, dei os primeiros cliques e percebi que algo estava se ajustando, como um ciclo novo na vida dessa que conheci inicialmente como pilota
(risos). Eu brincava com ela: você pilota sua vida!
.
Ao decorrer do ensaio de retratos, fiquei pensando sobre o que mais poderia ter ali. Entre um retrato e outro, conversava com ela e ia descobrindo tudo que essa piloto já havia feito.
A Joseana já tinha voado, e voado alto. Porém, não teve tempo para pensar em outra coisa, a não ser voar. Voou como a melhor vendedora, a melhor mãe, a pessoa dedicada às obras sociais e ao próximo.
A cada clique, aquele olhar me mostrava por quantas coisas ela já tinha passado! Quanta vida existia naqueles olhos, por conta de tudo que essa comandante já tinha vivido. Por quantos países ela já tinha viajado!
E aquele sorriso? E aquela força: de onde vinha? Durante uma hora e meia, fiquei perguntando a mim mesmo: quem é essa mulher? Deus me deu a capacidade de ver além das palavras, por isso ouço e vejo certas coisas através das lentes e dos meus olhos.
Alguns meses depois, sou convidado por ela para escrever o prefácio dessa obra. Este livro tem a ver com o equilíbrio entre o que eu vi em seu olhar. Desde o primeiro momento, eu sabia que ela tinha algo para passar ao mundo, com base no que viveu e aprendeu.
Voe e tenha acesso àquilo que eu vi pelas lentes, nessa Caixa-Preta que aqui está! Com certeza, você agora também pode voar e se apaixonar por essa piloto, com quem você vai aprender e se surpreender.
Boa leitura!
3 – Retratista, mentor e poeta. Idealizador do @myself.club (Instagram: @rosaeverton. Site: https://www.evertonrosa.com.br)
"Uma vez que tenha
experimentado voar,
você andará pela Terra com seus
olhos voltados para o céu,
pois lá você esteve e para lá
você desejará voltar."
Leonardo da Vinci
Introdução
Todo capitão quer um porto seguro, certamente por ser o lugar mais seguro para um navio. Porém, os navios não foram construídos para ficarem atracados. Assim como você, que nasceu para alçar voo, ser e, consequentemente, ter o que há de melhor nessa terra.
Para que isso ocorra, você precisa desejar ardentemente, ter uma causa, pensar no porquê: por que eu quero ser ou ter isso? Permita-se voar, mesmo que isso signifique deixar o ninho, cortar o cordão umbilical e perder as raízes. Não foi fácil para mim deixar o que conhecia e me lançar ao desconhecido.
No entanto, mais difícil seria permanecer naquele lugar, apenas com a certeza de que aquilo era tudo. Logo, este livro é para você, adolescente, que se sente sem possibilidade alguma.
Ou para você, adulto, que nasceu em berço esplêndido e que se sente incapaz de partir. Talvez nem haja motivos para isso, já que nunca lhe faltou nada. Nesse caso, aqui você vai perceber que o excesso pode ser mais danoso do que