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Liberdade Poética
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E-book200 páginas3 horas

Liberdade Poética

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Sobre este e-book

Esta obra foi construída e edificada por meio da visão de fé da autora. Ela deseja que o leitor se aprofunde em cada palavra e encontre sua real liberdade de ser, nas entrelinhas da luz, que carrega em seu próprio olhar. Não tenha medo de reconhecer sua verdade de ser, pois existe uma liberdade maior esperando por você. Jesus é liberdade, uma visão maior de fé sobre a vida. Creia no poder da oração, navegue por um oceano de palavras que o farão renovar sua visão de fé, sua esperança e seu amor maior.
Liberdade Poética nasceu de um grão de fé, plantado com amor, florescido dentro de um propósito maior de vida e cultivado com esperança viva, que renasceu no olhar de luz da autora sobre seu próprio viver. Seja livre, escolha seu próprio caminho, mas tenha sabedoria suficiente para reconhecer seus erros, aprender com eles, edificar seu ser e renascer dentro da sabedoria, que é se perdoar e se amar. Venha e participe nessa jornada de fé, creia que você pode viver além do que imaginou ser possível. Você é convidado para reconhecer a verdade, o caminho e a vida que brilha em seu mais profundo ser.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento22 de dez. de 2023
ISBN9786525465654
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    Liberdade Poética - Paulinha S.

    Liberdade

    A minha alma cicatrizada respira livremente

    Habita em nós uma transformação real e, ao mergulhamos profundamente na verdade que carregamos, podemos escolher nos aceitar e aprender a viver mais livremente. Através do olhar claro da aceitação, reconhecemos o quanto nosso ser procura se tornar mais vivo, buscando o que falta para aprender a se sentir livre.

    Somos afrontados pela verdade de ser e, por meio de nossa aceitação, somos capazes de reconhecer, em nossa realidade, um Céu carregado de sentido e propósito. Apesar de nossas quedas, nos tornamos capazes de enfrentar nossas dificuldades e aprender a voar novamente. Começamos a nos aceitar mais profundamente, mergulhando com mais intensidade na experiência única de nos transformar. A verdade que carregamos tem o propósito de nos salvar e nos ensinar a amar mais profundamente a vida real que habita em nós. Despertando nossa fé mais real, ela nos faz perceber que uma alma, mesmo machucada, doente e distante de Deus, nunca foi e nem será abandonada por Ele.

    Vendo-me salva, reconheci, em minha alma, uma ferida visivelmente aberta e dolorosa. A cada respiração, sentia o quanto a dor estava presente em meu profundo ser e tinha se tornado o meu sentimento mais frequente. Nas raízes mais profundas dessa dor, descobri a minha salvação mais claramente. Mergulhei na verdade que habitava sobre ela, senti meus machucados sendo sarados e minha fé restaurada.

    Há cura na legitimidade que a dor carrega, e ela se tornou mais que um sentimento ao meu olhar; se revelou uma palavra viva, com sentido e profundidade. Refletia sobrevivência no meu mais íntimo ser. Nas entrelinhas das minhas marcas mais desmedidas, simplesmente reconheci as minhas batalhas vividas e a guerra em mim já vencida, pois eu estava ferida, assustada e com aflição, mas eu não estava morta. Encontrava-me viva e respirando.

    Transformara-me em apenas uma mera sobrevivente que descobria o amor que carregava sobre um caminho desconhecido que percorria. Tornei-me uma alma ferida que estava sendo curada pelo amor que carregava, que era baseado na mais profunda verdade que carrega em si, sentido e profundidade. Nas águas mais profundas desse sentimento, identifiquei a minha realidade tão dolorosa e visivelmente bombardeada pela minha maneira equivocada de reagir às minhas emoções.

    Cansada pela teimosia de resolver tudo na força do meu braço, vi-me automaticamente caindo sobre uma pedra ilusória fundamentada em minhas escolhas apressadas e imaturas. Eu tinha pressa em viver, porém era muito imatura para reconhecer o real sentido a seguir. Eu só reconhecia o vazio presente, todavia não reconhecia o quão profundo era esse vazio e a necessidade de encontrar em Deus o caminho real que habitava nessa profundidade vazia. Não reconhecia profundamente a verdade que Seu olhar de luz carregava, para que eu pudesse me preencher com sabedoria.

    Fazer a escolha certa para preencher o vazio demanda tempo para compreender o real sentido de viver, ou seja, é preciso achar o caminho da luz que habita nele e o seu propósito. Na pressa, perdi de vista a preciosidade do tempo presente e da necessidade do reconhecimento com base na palavra de Deus, a fim de me aprofundar em mim mesma e escolher, com sabedoria, por onde seguir. Precisei conhecer, de fato, quem Deus é. Encontrei, em mim, uma estrada com profundos cortes enraizados. Na superficialidade dos cortes, detectei a assinatura da insegurança, que deixava nitidamente claro o quanto tinha sufocado meu grito de liberdade. Sua assinatura sobre as feridas já cicatrizadas era a prova de que ela continuaria insistindo em se fazer presente para tentar me fazer tropeçar e cair novamente.

    Sem noção nenhuma do perigo, eu tinha trilhado um percurso extremamente tortuoso. Decidi abrir mão da minha calmaria de ser, alertando meu coração para a pressa de viver. Simplesmente me perdi de quem realmente nasci para ser dentro da minha real história.

    A pressa movida pela insegurança de ser foi a protagonista da história rebelde e dramática que eu havia vivenciado. Com as inúmeras e repetidas vezes em que me vi somente tropeçando e caindo nos meus próprios erros, compreendi o quanto vivia caminhando apressadamente sem equilíbrio e sabedoria. Investi tempo demais me julgando, me cobrando por erros próprios e alheios, repetindo a mesma trama dolorosa e angustiante de sempre.

    A história só muda quando decidimos parar de trilhar um caminho tortuoso, baseado nas reações equivocadas sobre nossas emoções, que consequentemente são julgadas e condenadas, de forma fria, por nós mesmos. A culpa gerada por nossas ações equivocadas nos condena, entretanto a verdade nos liberta.

    Não deixe a culpa julgar os passos do seu presente caminho. Paralisamos quando paramos para escutar a voz da condenação, pois ela sempre irá nos menosprezar, por devido aos nossos erros passados. Precisamos aceitar a realidade e nos libertar. A verdade, se aceita, nos livra de toda carga desnecessária que a autopiedade carrega.

    Não tenha pressa em viver. Escolha ser livre de suas próprias idealizações. Perdoe-se pelas vezes que, de maneira imatura, apressou seus passos e tropeçou. Abrace sua vulnerabilidade e busque pela sabedoria de apreciar sua própria companhia para escolher o rumo certo a seguir. Se for para ter pressa, apresse-se em ter prazer em aproveitar a sua vida com mais qualidade e responsabilidade emocional. Não permita que o estresse causado pelas suas inseguranças venha a te cegar. Você não é insuficiente, pois vive com Deus e carrega um propósito maior.

    A mentira gerada por nossas inseguranças nos limita. Aparentemente, dentro de nossa visão tortuosa de fé, carregamos a impressão de que estar vivo e ser livre não nos torna suficientemente bons o bastante para simplesmente viver. Por isso respire profundamente e não apresse os momentos sem o reconhecimento de um rumo real e certo a seguir, uma trilha segura que te faça andar com confiança. Não ser apressado e escolher não andar com pessoas que priorizam a pressa, gerada por ações imaturas, são fatores essenciais para viver e ver a vida de forma leve e saudável.

    Invista tempo para reconhecer quem está te fazendo andar apressadamente, correr e tropeçar por um caminho tortuoso e sem sentido. Quem realmente você é e o que faz nunca será suficiente para quem caminha apressadamente e sem sabedoria. Focar e aproveitar os momentos com paciência, calma e consciência pode se tornar uma perda de tempo para quem tem pressa. Focar em um relacionamento com o seu devido propósito pode estabelecer um peso no olhar para quem tem pressa e vive por uma visão embaçada da competitividade rasa que existe neste mundo.

    Anulando a sabedoria necessária para viver em real liberdade, apressamos os passos e somos seguidamente levados pelas nossas inseguranças. Viver e se relacionar não pode se resumir numa competição vazia. Não é sobre estar ou não estar no lugar de outra pessoa. Não é sobre ter ou não ter a conquista de outra pessoa. É sobre entender o real propósito que une as relações, a vida e o amor. Cuidado para não se iludir com as vozes da ânsia e com quem insiste em te fazer caminhar sobre ela.

    A insegurança está constantemente nos falando que estamos perdendo algo ou alguém, contudo a verdade é que devemos temer perder tempo de qualidade quando escolhemos andar com alguém. Se questione: Será que estou investindo tempo de qualidade ou perdendo tempo?.

    Minha imaturidade resolveu escolher um rumo com base em meu coração puramente falho e enganoso, porém, durante esse período, escolhi perdoar, aprendendo, assim, a amar mais profundamente. O perdão amplia a visão sobre o amor, tornando tudo menos doloroso e mais real, a meu ver. A imaturidade existe para nos revelar a aflição da real transformação em nós. A dor é o fruto real da nossa imaturidade, a prova de que a ilusão gera um propósito maior em nós, se vista com sabedoria. Reconhecendo o que a profundeza da dor me revelava, escolhi analisar a vida com um olhar mais maduro e, com isso, me ver com mais carinho e respeito.

    Entre dias agitados e noites silenciosas, observava minhas cicatrizes, algumas com cortes levemente rasos e outras com cortes mais aprofundados. Buscava silenciar minha mente e equilibrar minhas emoções, tranquilizando, dessa forma, o coração. Com minha alma calma, examinava o retrato profundo do caminho que percorri sobrevivendo. Identificava claramente, no meio da minha alma, o mesmo vazio, só que agora compreendia que ele era muito mais acentuado do que eu podia imaginar, tão profundo quanto minha existência.

    Vi, na luz, no amor e na fidelidade de Deus, o sentido verdadeiro do meu caminhar. Atualmente esse vazio é preenchido por uma palavra forte que guarda grandes promessas, uma palavra viva na qual posso verdadeiramente confiar e me apegar. Essa palavra tem nome e se chama Jesus. A verdade que habita em Jesus está presente nas minhas linhas e se aprofunda claramente dentro das minhas entrelinhas, ecoando palavras de vida e esperança.

    Em cada pequeno momento que minha insegurança busca me paralisar, eu sinto a mão de Deus me segurando e sua voz me assegurando de que tudo ficará bem. É preciso apenas confiar, entregar, descansar e esperar, pois o mais Ele realizará; cada promessa, Ele fielmente cumprirá.

    Hoje reconheço que nem sempre proporcionei um destino certo para as minhas palavras, visto que vivia reagindo de forma errada sobre minhas emoções, falando muito sobre meus sentimentos e agindo, muitas vezes, sem a sabedoria necessária para simplesmente seguir em frente, sem viver me ferindo. Vi-me sobrevivendo e aprendendo a viver com um olhar mais aprofundado de fé, reaprendendo a lidar com a vida. A fé pode ser vista de forma mais profunda, entretanto precisa ser cultivada, identificada e, acima de tudo, amada. Ter fé é ter vida. Uma vida além do esperado, que renasce de onde menos se espera. A fé precisa ser valorizada, uma vez que gera vida e se torna a vida.

    Creio que fica quem precisa ficar. Vejo que é Deus quem permite fazer chegar, permanecer e simplesmente ser ou deixar partir, nos ensinando a deixar ir e simplesmente aceitar o que é para de fato deixar de ser. Guardei, na gaveta de boas memórias, o retrato mais dinâmico e aprofundado da minha sobrevivência. Agradeci pelo longo trajeto percorrido até aqui, mas não voltei ao passado; juntei cada caquinho do meu coração que estraçalhou minha alma e bagunçou a minha vida.

    Eu escolhi me refazer, optando por um novo caminhar. Embarquei nas minhas linhas totalmente bagunçadas, mergulhei nas minhas entrelinhas e simplesmente recomecei de uma forma totalmente única e diferente. Encontrei a luz no olhar de Deus sobre mim e O ouvi me chamando dentro do meu ser. Senti que eu não estava só quando senti o amor puro de Deus que carregava.

    Esse é o meu retrato do início do reconhecimento de uma nova vivência, aos olhos de uma palavra eterna que simplesmente eterniza a nossa real vivência. E a palavra é Jesus.

    O resgate de um olhar libertador

    Sou simplesmente a mulher que resgatou o seu olhar de menina e se reencontrou sob a luz eterna desse olhar. Espero todos os dias ver a real liberdade pelo semblante da criança que carrego no coração, que me liberta dos meus maiores medos; que desperta, em mim, minhas melhores lembranças, que são regadas e fortificadas pela gratidão de que nada é vivido em vão.

    Sempre fui livre para ver a vida com gratidão, mesmo com um entendimento desconhecido e ainda criança. Via-me abraçando minha realidade com meu jeito puro de criança, amando o presente e sendo livre para escolher a liberdade de caminhar sozinha em meio a caminhos desconhecidos. Cantava em meio à minha natureza e me via através da minha simplicidade de saber viver. Resgatei aquele jeito de contemplar a liberdade sobre mim mesma e me vi dançando livremente.

    Perdi-me no momento em que desfoquei meu olhar da realidade e sufoquei meus pensamentos, limitando-os ao sofrimento do passado e à ansiedade da falsa ilusão que há no futuro. Porém, aprendi a desistir de olhar para tudo que tira o foco do meu propósito maior de viver, pois reconheci meu real caminho e minha real segurança através de Jesus. Sobre Seus passos, vi meu olhar ganhando foco e sentido; senti o fortalecimento dentro de um caminhar seguro junto a Ele. Através dEle, resgatei minha liberdade e desisti das preocupações e das tristezas. Caminhando com Jesus, me sinto segura, pois Ele habita na infinita sabedoria que há em Deus.

    Nem sempre nos reencontramos dentro da nossa realidade. Existem fases em nossa vida nas quais é inevitável não se perder dentro da nossa confusão perante a realidade que nos envolve. Busque por um reconhecimento maior da sua realidade de viver e no momento em que se reencontrar na luz do seu olhar, apenas se perdoe e deixe a justiça divina e o amor que há em Deus serem seus guias. Aprenda a abrir mão de tudo que tira o foco dos seus propósitos. Se for para desistir, que seja da sua infelicidade, dos motivos que te levam a se preocupar e se entristecer, mas jamais desista da sua alegria de viver, de sorrir para vida a cada novo amanhecer. Creia no olhar de criança que habita no seu coração, na pureza e na simplicidade de viver. Com imensa gratidão, pulsarão contentamento e vida em seu coração.

    Fluindo vida sobre o olhar da liberdade

    As noites são traiçoeiras, por isso acendo a luz do reconhecimento e busco por um constante acolhimento do Criador. Tramando embaçar minha visão, embaraçando meus pensamentos, reconheço em um raio de tristeza, a presente tempestade emocional chorosa e melancólica. Bombardeada por raios de culpa, apenas respiro profundamente e desabafo constantemente. No decorrer das lágrimas, sinto a dor se revelar sobre as afiadas palavras, que, jogadas a mim, fizeram morada. Mesmo que sem nenhum propósito aparentemente inicial, me revelaram, com o tempo, o propósito da dor, que se encontraria presente para apontar uma cura permanente.

    Borrando as páginas, as lágrimas se descrevem em sentimentos, me aliviando de um tormento. Reconheço a tristeza chegar e se desenhar, mas também a vejo se dissipar e, assim, a animação se restaura com o fluir do meu rimar. No decorrer da tempestade, a rima floresce e me enriquece. Preencho-me das palavras que revelam a real salvação. Sinto a cura, que me esvazia da mágoa que busca me afogar.

    No meu olhar de fé, vejo a esperança dançar e o sonho rimar. Reencontrando-me dentro da real esperança, sinto a felicidade de viver em meu ser, fazendo-me renascer. Na minha alegria em rimar, o dia vai amanhecendo. Vejo minha felicidade renascendo e sinto o vazio do meu coração se preenchendo. Animei-me com as palavras de Deus, pois me vi rimando em cada linha, sorrindo e amando.

    Acordada, encontrei a criança viva em mim. Nas minhas amargas rimas, me culpava até por amar, escondendo o amor e rimando com a dor. Marcas da ferida aberta, a ferida da rejeição, que embaraçava a visão e fechava meu coração. Uma criança presa em suas culpas não aprende a sorrir livremente, pois, na insegurança, se prende. Um sorriso forçado não combina com um olhar magoado, preso e acusado. Os passos não fluem dentro de uma vida bombardeada por uma cobrança permanente, na qual a alma se prende e o espírito se entristece, adoece e envelhece.

    Por meio da luz real que desperta meu reconhecimento, sinto a tempestade se acalmar, me reencontro dentro da minha natureza calma de me amar. Resgatei o olhar de criança, aquele livre, que carrega o desejo de ver além do que se pode sonhar. Sem cobranças ou culpas, vejo-me caminhando pelo desconhecido, reconhecendo a gratidão e servindo a Deus com o mais puro amor que carrego em meu coração.

    Nas entrelinhas de uma tempestade emocional, deixei meu profundo ser fluir, para reconhecer quem eu sempre desejei ser. Compreendi que precisava resgatar a liberdade no olhar, a insistência em me amar incondicionalmente, a fim de viver me

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