A História Do Futebol Amador E Outros Esportes

De Joaquim B. De Souza

Primeiramente, reverencio o maior ídolo do futebol mundial. Eu não poderia escrever sobre futebol sem antes destacar o atleta mais notável da história desse esporte. Jamais poderia esquecer-se daquele que criou jogadas geniais reproduzidas no mundo inteiro, e considerado o ‘Rei do Futebol’: Edson Arantes do Nascimento, Pelé. Na época, a maioria dos guris em suas peladas (rachas), em quaisquer rincões deste país, citava um ou outro grande jogador ao criar uma jogada genial. Muitos desses pequenos atletas sonhadores gostavam de jogar futebol com seus amigos e familiares ou com seus colegas de escola. Mesmo naqueles campinhos improvisados, barrentos ou poeirentos, até mesmo nos pastos, sítios e fazendas rurais, fosse com bola de capotão, de meia ou de bexiga de porco. Alguns sonhavam em se tornar atletas profissionais de futebol, desejando ser como suas estrelas e ídolos favoritos. Para aguçar ainda mais esses sonhos, grandes locutores esportivos do rádio estavam presentes na vida dos garotos da época, como: Fiori Gigliotti, Jorge Curi, Osmar Santos, entre outros. Portanto, essa é a razão de eu estar aqui escrevendo sobre o futebol amador que, sem dúvida, é inspirado nos grandes gênios do futebol. A garotada parecia nascer com o futebol no sangue, o desejo de disputar uma partida corria em suas veias. Atrasava para o banho, atrasava para o jantar, às vezes, até para escola. O que esses meninos queriam era estar num campinho de futebol, mesmo que fosse de terra batida, balizas sem redes, jogando descalços, sem camisa e com seus calções preso à cintura por elástico. A sujice, a porquice e a imundice não importavam, a bola de capotão costurada com linha grossa era o objeto de desejo de qualquer moleque. Motivado pela trajetória desses grandes craques e ídolos nacionais, o livro “A História do Futebol Amador e Outros Esportes” resgata a história dos campeonatos amadores da cidade a partir da década de sessenta, realizados pela Liga de Futebol Amador Regional de Cianorte. São inúmeras páginas com os principais jogos, fotos de equipes de vários anos, de atletas que se destacaram, das curiosidades e dos fatos marcantes da história do futebol amador jussarense.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 5 de dez. de 2023

Pré-visualização do livro

SÍMBOLOS MUNICIPAIS

A BANDEIRA

LEI N.º 182/67 — Dispõe sobre a criação da bandeira do município. Para o escritor e professor Quirino Ramos Maia, de forma extraoficial informa que o desenho da Bandeira do município é uma criação do mineiro e saudoso Boanerges Vieira da Silva Filho. Daí o triângulo central, uma homenagem a Minas Gerais. Ele foi contador da Prefeitura e da Câmara Municipal na década de 70. (SOUZA, 2016, Apud Maia, 2016).

Os símbolos representam o município para os seus pátrios, ratificando a soberania, a cidadania, a dignidade dos munícipes perante a nação brasileira.

(Agência Senado)

O BRASÃO

A Lei nº 088/63, de 19 de abril de 1963, criou o Brasão do município de Jussara, instituindo oficialmente como símbolo do município.

Estabelece o brasão de armas do município de Jussara – Estado do Paraná. A câmara municipal de Jussara, Estado do Paraná, decretou e eu, prefeito municipal, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º - Fica estabelecido o Brasão de Armas desta cidade e Município de Jussara, assim descrito: escudo redondo português, tendo por timbre a coroa mural de quatro torres ameadas e sua porta cada uma. Em cima a porta principal, escudete do formato referido, de blau (azul), trazendo por peça principal, uma coroa de ouro. Suportes. Divisa.

Art. 2º - As despesas decorrentes com a execução desta lei, correrão por conta da verba 8 99 4 Despesas Imprevistas do orçamento vigente, ficando aberto um crédito suplementar de Cr$ 50.000,00 (cinquenta mil cruzeiros).

Parágrafo único – As despesas decorrentes com a execução desta lei, não poderão ultrapassar a quantia máxima de Cr$ 50.000,00 (cinquenta mil cruzeiros).

Art. 3º - O Stúdio Pantheon se obriga a entregar a esta cidade, na pessoa do Excelentíssimo Senhor Prefeito Municipal, o seguinte: criação do escudo de armas, conforme artigo 1º desta lei, simbologia (literatura) anexa a este, um quadro a óleo do Brasão de Armas da cidade e Município, com moldura, nas dimensões de 70 x 90 cm, clichê para impressão nos papéis oficiais da Câmara e da Prefeitura Municipais.

Art. 4º - Será facultado o uso do Brasão de armas nos carros dos Srs. Prefeito, Presidente da Câmara e Vereadores, respeitadas as determinações do Serviço de Trânsito, bem como nas residências dessas autoridades.

Art. 5º - Revogadas as disposições em contrário, esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Jussara, 19 de abril de 1963.

A Lei nº 088/1963

HINO DO MUNICÍPIO DE JUSSARA

O professor Jorge Antonio de Queiroz e Silva, filho da autora, conta um pouco dessa história: "Pois bem, na década de 60, o então prefeito Manoel José Soares (1918-2009), um dos pioneiros de Jussara, pediu ao Dr. Gentil de Queiroz e Silva, que também foi diretor do Grupo Escolar Senador Moraes de Barros, e um exímio orador, para que ele fizesse a letra do hino de Jussara. Queiroz lhe teria respondido: ‘Eu não ofereço as necessárias condições para este feito, mas a minha esposa oferece. Ela conhece teoria musical e toca piano’. E assim a senhora Geny começou a produzir a letra do Hino do município, cuja melodia é de Sebastião Lima¹", (SOUZA 2016, Apud Jorge Queiroz, 2016).

Letra: Sra. Geni Severina de Queiroz E Silva. (Jussara – Pr.)

Música: Sebastião Lima. (Curitiba – Pr.)

Avante Jussara imortal

Teu filho não te esquecerá

Tu és terra colossal

Do norte do Paraná

Solo abençoado por Deus

Orgulho dos filhos teus (bis)

Teu céu é cor de rosa

Que ao entardecer parece

Cheio de fé radiosa

Nos chamando para a prece

E o teu povo trabalhador

Confia no futuro cheio de esplendor

Avante Jussara imortal

Teu filho não te esquecerá

Tu és terra colossal

do norte do Paraná

Solo abençoado por Deus

Orgulho dos filhos teus (bis)

Glória aos teus pioneiros

Modernos bandeirantes

Viris e triunfantes

Que anteveram um amanhã de sucesso

Na caminhada para o progresso

Avante Jussara imortal

Teu filho não te esquecerá

Tu és terra colossal

Do norte do Paraná

Solo abençoado por Deus

Orgulho dos filhos teus (bis)op

Lei nº 185/1967

GALERIA DE FOTOS DOS PREFEITOS DE JUSSARA DE 1955 A 2023

Serenidade e equilíbrio é o que se espera dos homens públicos.

(Ismael Alexandrino)

Nada acontece numa cidade sem passar por suas mãos. Portanto, tratando-se de um ato institucional e cívico, eu não poderia perder a oportunidade de criar uma galeria de fotos com todos os prefeitos que já administraram Jussara. Sem entrar no mérito de cada um e sem antes responder a seguinte pergunta: qual é o papel de um prefeito?

Todos sabem que o prefeito desempenha um papel fundamental na administração do município. Se sua governança é boa ou ruim é resultado de seus atos institucionais. Suas responsabilidades variam de acordo com a estrutura e as leis do município, mas em geral, o papel do prefeito inclui:

Administração Executiva: O prefeito é o chefe do Poder Executivo e responsável pela administração da cidade. Ponto! Isso envolve a supervisão de departamentos municipais, a nomeação de funcionários municipais e a garantia de que as leis e políticas municipais sejam executadas de maneira eficaz;

Elaboração e Execução do Orçamento: O prefeito desempenha um papel central na elaboração do orçamento. Isso inclui a alocação de recursos para serviços públicos, projetos de infraestrutura, educação, segurança pública e outras áreas. O prefeito também é responsável por garantir que o orçamento seja executado de acordo com as prioridades estabelecidas. Orçamento mal elaborado se torna um queijo suíço!

Políticas Públicas: O prefeito tem um papel importante na definição das políticas públicas da cidade. Isso envolve o desenvolvimento de estratégias para abordar questões como transporte, habitação, meio ambiente, saúde, educação e muito mais. A cidade vai ao caos quando essas políticas públicas são desastrosas ou ineficientes.

Representação da Cidade: O prefeito muitas vezes atua como o representante