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Educação em transformação: reflexões e perspectivas - Volume 2
Educação em transformação: reflexões e perspectivas - Volume 2
Educação em transformação: reflexões e perspectivas - Volume 2
E-book291 páginas3 horas

Educação em transformação: reflexões e perspectivas - Volume 2

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Sobre este e-book

Iniciamos a apresentação desta coletânea a partir da questão cerne que a constitui: educação em transformação. Ao concebermos essa ideia, assumimos que a educação é uma grande espiral que se transforma à medida que transforma as vidas que são tocadas por ela. Uma retroalimentação de tocar, transformar, ser tocada e transformada, sendo, portanto, algo vivo e carregado de possibilidades, como é a vida de cada pessoa humana. Eis a compreensão de educação que temos e que as pesquisas que fazem parte desta obra trazem.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento23 de jan. de 2024
ISBN9786527015239
Educação em transformação: reflexões e perspectivas - Volume 2

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    Educação em transformação - Flávio Henrique Teles Vieira

    2021: RETORNO ÀS AULAS PRESENCIAIS A SERVIÇO DA EDUCAÇÃO NECROQUANTITATIVA

    Cibele Cristina Gonçalves Rodrigues

    Mestranda em Docência para a Educação Básica

    http://lattes.cnpq.br/7123792861826095

    professoracibele2020@gmail.com

    DOI 10.48021/978-65-270-1526-0-C1

    RESUMO: Considerando o debate em torno do retorno às aulas presenciais em meio à pandemia, e boletins informativos que demonstravam altas taxas de mortalidade da Covid-19, o trabalho desenvolvido, através de estudos interdisciplinares e de uma metodologia diversificada, busca, diante do cenário caótico vivenciado, promover a abertura de discussões e reflexões sobre a necessidade de caminhar rumo a um novo olhar para o cenário político-pedagógico vigente, apresentando quais as ações estão modificando a realidade, quais contrassensos comprometem drasticamente a história em andamento, quais os embates a participar, interceder, transformar. O presente estudo reflexiona a potencial mudança da atualidade educacional, pressupondo um espaço que favoreça a construção dos múltiplos saberes, construtores da pessoa humana, em detrimento a uma educação que visa a resultados quantitativos a serviço de índices de desenvolvimento que demostram tão somente algoritmos, e não o pleno desenvolvimento humano, como preveem a Constituição Federal, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, bem como o Plano Nacional da Educação: a práxis destoa da teoria - das fábricas industriais de inúmeras produções à fabricação de algoritmos educacionais intrinsicamente dialógicas, no entanto, a matéria-prima da educação é humana! Frente a todas essas questões que dizem respeito diretamente à educação brasileira, a reflexão e o diálogo com os educadores do Brasil se torna imprescindíveis, para que seja possível reverter o retrocesso e impedir a consolidação necropolítica educacional. Nessa direção, questiona-se para além do impasse da deficiência formativa numérica. O retorno às aulas presenciais, em meados de 2021, período ainda pandêmico, pode ser concebido a partir de um olhar crítico com relação ao tipo de sociedade e educação difundidos no Brasil. Esta pesquisa bibliográfica busca analisar criticamente o contexto sociocultural brasileiro que privilegiou o retorno às atividades presenciais, desordenado e confuso. É nessa linha que esta pesquisa mergulha, refletindo sobre a relação entre necropolítica e educação, e se os algoritmos gerados a partir das avaliações externas nacionais não sinalizam a educação necroquantitativa – saberes institucionalizados em desfavor ao pleno desenvolvimento humano, num contexto pandêmico. A preocupação compactuada com Mbembe é justamente com a instrumentalização generalizada da existência humana e a destruição material de corpos humanos e populações, com a produção de sujeitos descartáveis, de artefatos, sendo as formas contemporâneas de subjugação da vida ao poder da morte que reconfiguram profundamente as relações entre resistência, sacrifício e terror. Diante do exposto, a pesquisa investigará as ações conceituais, procedimentais, atitudinais e jurisprudenciais na área educacional, desafiando a ruptura de paradigmas, objetivando apresentar reflexões como atenuantes desse cenário necropolítico educacional.

    Palavras-chave: Retorno às aulas presenciais; Avaliações externas 2021; Necropolítica educacional.

    1 INTRODUÇÃO

    O cenário vivenciado é absurdamente implacável, sobrecarregado de pouco consenso, e profundo dissenso. A pandemia gerada pelo COVID-19, longe de ser combatida firmemente, ofertou a possibilidade de refletir e de perceber o mundo de outra forma: enquanto, enlutados, acompanhamos os inúmeros dos boletins informativos das vítimas fatais deste vírus cruel, foi possível testemunhar a morte da própria escola – se por um lado a pandemia atrofiou pulmões, gerando a falta de ar, por outro, debilitou o pulsar, o mover, o coração da escola. O distanciamento social cumpriu duas funções paradoxais: a proteção à vida, e o agigantamento das desigualdades sociais. De repente, aprisionados em março de 2020, o embate para se manterem vivos, humanos e a educação – (indissociáveis) começou.

    Alguns principais aspectos relacionados à escola, antes, relativamente imperceptíveis, e que a pandemia desnudou são os papéis assumidos, não só diretamente relacionados ao ensinar e ao aprender, e a importância do professor, mas à dimensão social, onde, para muitos discentes, a escola era o lugar onde se fazia a única refeição do dia, e de maneira abrupta foi interrompida, e, para a implementação do ensino remoto, um momento depois, foi possível assistir à uma cena de terrível contrassenso: famílias foram convocadas à escola para serem subsidiadas com alimentação, mas ao mesmo tempo saíam com um login e uma senha na mão. Como pessoas que utilizavam o espaço escolar para a alimentação, teriam condições de conectividade e aparelhagem para acesso a uma educação remota?

    Evidentemente, a evasão digital nas escolas públicas, por inúmeros motivos, alcançou um índice assustador, como o número de mortes advindas da pandemia, e MOSÉ (2014) reflexiona sobre esse novo mundo: precisamos enfrentar este fértil e difícil problema – o que é educar no século XXI? O que é realmente importante aprender? Lidar com essa nova composição exige modelos conceituais mais amplos e complexos do que aqueles ainda utilizados.

    E eis que, em maio de 2021, após anúncio do SAEB e SARESP, avaliações externas ditadas pelo governo federal, as quais quantificam índices valorativos da educação brasileira, novamente, depois de um ano de enfrentamento pandêmico, as famílias, em meio à pandemia, foram convocadas à escola, desta vez, para autorizarem seus filhos e filhas a se sentarem às cadeiras da aprendizagem. É bom salientar que, neste período, uma boa parte dos professores não tomara a segunda dose da vacina, e quiçá os discentes.

    Há apenas duas regras para o retorno às aulas presenciais: seguir os protocolos sanitários, e treinar esses alunos e alunas para alcançarem a nota projetada, que em 2022 foi anunciada, hipoteticamente, como o fracasso ou o sucesso escolar. Muitos municípios foram alvos de apontamentos severos dos Tribunais de Contas.

    Indubitavelmente, o momento presencial na escola deveria focar nas habilidades socioemocionais, no espaço de escuta e da fala dos sentimentos, considerando aspectos humanos de nossa existência, em detrimento aos algoritmos que poderão ser gerados a partir de conhecimentos tradicionais, não correspondentes em uma sociedade que fora totalmente modificada, e então, RESPIRAR e seguir em frente.

    A Resolução CNE/CP nº 2, de 10 de dezembro de 2020 instituiu Diretrizes Nacionais orientadoras para a implementação dos dispositivos da Lei nº 14.040, de 18 de agosto de 2020, que estabelece normas educacionais excepcionais a serem adotadas pelos sistemas de ensino, instituições e redes escolares, públicas, privadas, comunitárias e confessionais, durante o estado de calamidade reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020. E dentre elas consta da Seção II:

    Dos Direitos e Objetivos de Aprendizagem

    Art. 3º O cumprimento do disposto no caput do art. 2º desta Resolução fica subordinado:

    I - na Educação Básica, ao processo educativo que visa ao atendimento dos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento previstos para cada etapa educacional, expressos nas competências previstas na BNCC e desdobradas nas propostas pedagógicas e nos currículos das instituições escolares ou redes de ensino, bem como nas pertinentes Diretrizes Curriculares e Operacionais Nacionais.

    E a própria BNCC (Base Nacional Comum Curricular), explicitamente em suas competências, 8, 9 e 10, reconhece as habilidades socioemocionais como essenciais à formação dos alunos e alunas, conforme segue:

    8. Autoconhecimento e autocuidado: Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo- se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.

    9. Empatia e cooperação: Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, suas identidades, suas culturas e suas potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

    10. Responsabilidade e cidadania: Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

    O anúncio dessas avaliações externas feriu princípios básicos que estruturam a democracia brasileira, pois, evidentemente, após tanto sofrimento suportado pela Covid 19, os saberes tradicionais, principalmente na Educação Básica, foram afetados, e essas avaliações consideraram, tão somente, saberes linguísticos e matemáticos, visando ao financiamento da educação.

    GALEANO (2010) faz uma provocação bem-vinda ao século XXI: O passado é mudo? Ou continuamos surdos? E assevera:

    Os símbolos da prosperidade são símbolos da dependência. Recebe-se a tecnologia moderna como no século passado se receberam as ferrovias, a serviço dos interesses estrangeiros que modela e remodelam o estatuto colonial deste país. Ocorre conosco o mesmo que a um relógio que se atrasa e não é acertado, embora seus ponteiros sigam caminhando para a frente, a diferença entre a hora que marca e a hora certa será crescente.

    Reitera-se : a diferença entre a hora que marca e a hora certa será crescente, assim como a redação da lei e a práxis ordenada, caminhando lamentavelmente à fabricação de números, contrapondo-se à formação integral do ser humano, e, sobretudo, desprezando o direito à vida, sinalizando a educação necroquantitativa, com toda semântica neológica que se pode abstrair: não, dificilmente, as escolas públicas, neste momento pandêmico, alcançariam as metas projetadas, e sim, vidas foram coisificadas, perdidas – para o capitalismo, e para a própria existência (morte).

    2 MOVIMENTO NECROPOLÍTICO: A VERDADE DO OPRESSOR RESIDE NA CONSCIÊNCIA DO OPRIMIDO

    Não há como ampliar o debate sem antes haver a reflexão sob a ótica freiriana:

    Humanização e desumanização, dentro da história, num contexto real, concreto, objetivo, são possibilidades dos homens como seres inconclusos e conscientes de sua inconclusão. Mas, se ambas as possibilidades, só a primeira nos parece ser o que chamamos de vocação dos homens. Vocação negada, mas também afirmada na própria negação. Vocação negada na injustiça, na exploração, na opressão, na violência dos opressores. Mas afirmada no anseio de liberdade, de justiça, de luta dos oprimidos, pela recuperação de sua humanidade roubada. (FREIRE, 1987)

    Em outros termos, um olhar atento aos resultados da pandemia demostra, ao contrário do que as vozes que ecoam pelo fim da escola, em que a matéria-prima é humana, genuinamente humana querem concluir, é o valor admirável e insubstituível da escola como instituição histórica, a qual permite aos que a ocupam colocar o mundo em xeque, entendê-lo, problematizá-lo e, possivelmente, imaginar e viver outros mundos para além do capital.

    Uma das sequelas principais provocadas pela pandemia, sobretudo naqueles envolvidos na educação, recai sobre a diferença entre os profissionais que atuam na educação pública e os que atuam na educação privada. Os submetidos às exigências de empresas aplicadas ao negócio educativo, a pandemia pode estar provocando um agravante ainda maior em função da necessidade de se adequar à demanda capital, considerando que toda a economia foi afetada, e muitos alunos e alunas migraram para a educação pública. As exigências intensificaram, diferentemente daqueles que trabalham na educação pública, que teve mais tempo para repensar e se adequar, bem como instrumentalizar as instituições para que o ensino-aprendizagem não parasse. A pandemia ressignificou a experiência do cronos, do tempo, e do mundo do trabalho.

    Esse efeito é muito semelhante ao que MASSCHELEIN e SIMONS (2014) chamam de suspensão: na escola, enquanto forma escolar, o que vale fora da escola está suspenso para que a escola possa fazer as suas operações pedagógicas. Por isso mesmo, eles argumentam:

    A escola nasce simbolicamente quando ela fecha as suas portas, porque ela vive da separação, da suspensão do que vale socialmente. Nesse sentido, seria impossível pensar uma escola-casa ou uma escola em casa, pois justamente a escola nasce da separação da casa e das outras instituições sociais. Lembremos que a palavra escola tem na sua raiz etimológica uma palavra grega, skholé, que significa justamente tempo livre, no sentido de tempo liberado das exigências extraescolares. Nesse sentido, curiosa e paradoxalmente, aqueles submetidos às pressões de instituições educativas privadas viram-se impedidos de experimentar um tempo escolar pelo mercado educativo escolar.

    A reflexão se torna imprescindível para a compreensão do porquê os estados e municípios mantiveram empenhados no retorno às aulas presenciais, em meados de 2021. Seria possível entender a imposição de grandes empresas do ensino privado no Brasil em aclamar este retorno presencial, por outro lado, foi possível vislumbrar esse retorno apoiado mesmo em estados em que o índice de mortalidade permanecia alto.

    Desde a publicidade das avaliações obrigatórias externas SAEB e SARESP foi possível identificar fatores de insurgência dessa necropolítica na escola. O discurso persuasivo para o retorno presencial esteve alicerçado nos altos índices de evasão escolar digital, déficit de aprendizagem e saúde mental dos alunos e alunas, os quais voltaram submetidos a treinamentos pedagógicos para o alcance quantitativo das metas projetadas para os municípios. A pandemia no Brasil contaminou o discurso de proteção do direito à vida, em favor de uma retórica da formação – fragmentada industrial – humana.

    MBEMBE (2017) em seu ensaio Necropolítica tenta analisar sobre que condições o direito de matar, deixar viver ou expor à morte é praticado. A necropolítica articula a desumanização e inferiorização de determinados sujeitos, legalizando suas mortes.

    MIRANDA (2020) afirma que este conceito do século XXI se refere a um fenômeno social que não é novo, e está relacionado ao capitalismo no sentido de que seria questionável a possibilidade de um capitalismo não necropolítico:

    A norma contemporânea do capitalismo é estruturada de maneira necropolítica não apenas por destruir as funções de contemplação de direitos do Estado, mas fundamentalmente na proliferação de subjetividades empresas de si mesmos indiferentes com a vida de corpos considerados inferiores, fracos ou não-humanos, cujas vidas não importam para o deus-mercado.

    O retorno às aulas presenciais pareceu estar a serviço de fatores relacionados à educação necroquantitativa, o que devasta princípios de solidariedade e empatia social, assim como a função estatal de reduzir a precariedade dos sujeitos historicamente vulnerabilizados no Brasil. Assistir ao direito à educação transformado em valor numérico agregável, sujeitos em algoritmos, sem espaço para o amplo debate, é aceitar a morte (de forma generalizada e metafórica) como superior ao direito à vida.

    Alinhando-se ao pensamento de Mbembe (2011): O que resta do sujeito humano em uma época em que a instrumentalidade da razão é executada por e através de máquinas de informação e tecnologias de cálculo? Quem definirá o limite que distingue entre o calculável e o incalculável, entre o que é considerado digno e o que é considerado sem valor e, portanto, dispensável? É possível transformar esses novos instrumentos de cálculo e poder em instrumentos de libertação?

    Em outras palavras, seremos capazes de inventar modos diferentes de medição que possam abrir a possibilidade de uma estética diferente, uma política diferente de habitar a Terra, de reparar e compartilhar o planeta? Em tempos pandêmicos, a matriz curricular de formação humana pareceu despontar ou fez despontar sua face necropolítica.

    REFERÊNCIAS

    DICKMANN, Ivanio; DICKMANN, Ivo. Pedagogia da Liderança. São Paulo: Dialogar, 2016.

    FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 17 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.

    GADELHA, Sylvio. Biopolítica, governamentalidade e educação: introdução e conexões a partir de Michel Foucault. Belo Horizonte: Autêntica Editora LTDA, 2009.

    GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina. Tradução de Sergio Faraco Rio de Janeiro: L&PM, 2010.

    KOSIK, Karel. Dialética do concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.

    MBEMBE, Achille. Necropolítica. Santa Cruz de Tenerife: Melusina[sic], 2011.

    MASSCHELEIN, J.; SIMONS, M. Em defesa da escola: uma questão pública. Belo Horizonte: Autêntica, 2014.

    MIRANDA, Gabriel. As faces da produção da morte. Liberalismo e necropolítica Entrevista especial com Gabriel Miranda. In: IHU online, 04 mar. 2020. Disponível em:

    A TIC INSERIDA NO APRENDIZADO DE JOVENS: BENEFÍCIOS PARA A APRENDIZAGEM

    Danilo Luiz da Silva

    Mestrando em Educação

    http://lattes.cnpq.br/0941476152367762

    danilo.luiz20@gmail.com

    DOI 10.48021/978-65-270-1526-0-C2

    RESUMO: Este estudo tem como abordagem central destacar o protagonismo da Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) para o aprendizado de jovens, apontando seus benefícios para que esse processo seja alcançado com êxito, gerando e ampliando os espaços de compartilhamento e de mediação de conhecimentos através das características das diferentes TICs. Para isto é essencial entender a realidade de nossa sociedade, que cada dia mais está conectada e interligada, não podendo as metodologias pedagógicas ficarem a margem disso. Esta é uma realidade presente no contexto atual da educação, proporcionando possibilidades de ensino de maneiras mais efetivas e que tem o foco na aprendizagem significativa e contextualizada. Realizou-se o levantamento bibliográfico sobre alguns autores, dentre os quais destaco, ALMEIDA (2000), FONSECA (2006), KENSKI (2003) e SANCHO (2006), que desenvolveram referenciais e análises sobre o tema abordado. A utilização destes estudiosos possibilita contextualizar assuntos importantes sobre o tema central proposto neste estudo. Podemos destacar que o papel desse estudo é debater a relevância de os profissionais da educação estarem atentos ao contexto em que estão inseridos buscando inserir as TICs nos seus planos de aula. Este estudo visa contextualizar a relevância das TICs para gerar ambientes mais integrados e conectados a realidade dos estudantes em seus espaços de vivência. Essas tecnologias serão interpretadas como alternativas pedagógicas que irão viabilizar o melhor e mais profundo aprendizado dos discentes. A implantação de tecnologias nas unidades escolares vem sendo ampliadas em larga escala, evidenciando assim a necessidade das adaptações para a utilização das TICs nos planejamentos e atividades em sala de aula.

    Palavras-chave: Tecnologia de Informação e Comunicação; Alternativa pedagógica; Contexto Social; e Interatividade.

    INTRODUÇÃO

    O artigo tem como temática central apresentar os benefícios alcançados com a utilização da TIC (Tecnologia de Informação e Comunicação) no aprendizado de jovens. Sendo que esta ferramenta pode trazer resultados significativos quando bem aplicada, mas pode gerar grandes dificuldades para professores e discentes quando utilizada de forma equivocada ou sem planejamento.

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