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Educação: Novos E Velhos Desafios
Educação: Novos E Velhos Desafios
Educação: Novos E Velhos Desafios
E-book127 páginas1 hora

Educação: Novos E Velhos Desafios

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Sobre este e-book

Esta obra consiste no terceiro Volume da Coleção Educação (Novos e Velhos Desafios), e contém artigos de autoras que permeiam as políticas, instrumentos e processos de gestão da educação no Brasil. O primeiro a crise da autoridade a partir do olhar de Hannah Arendt e sua relação com a educação. O segundo Capítulo aborda o papel impossível da escola desde as questões contemporâneas da educação até a política educacional atual, demonstrando o a escola como um palco de contradições e propõe como discutir a didática na conjuntura atual do currículo. O terceiro Capítulo aborda os desafios e possibilidades da internacionalização do ensino superior brasileiro. O quarto Capítulo debate o “egresso” como meio de avaliação da eficácia da política pública de formação do ensino superior, discutindo a reforma do estado e a reforma na educação, as influências externas e o controle por meio da avaliação, a finalidade da educação, bem como a avaliação do curso sob o prisma do egresso. O quinto Capítulo olha o projeto produção artística, cultural e resgate do patrimônio histórico cultural em Ceres-Goiás, resgatando sua história e permeando o resgate do patrimônio histórico cultural da cidade.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento4 de set. de 2021
Educação: Novos E Velhos Desafios

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    Educação - Daniele Lopes Oliveira

    Sumário

    Sumário

    Apresentação

    A CRISE DA AUTORIDADE: ESTUDO EM HANNAH ARENDT

    Introdução

    A Crise da Autoridade

    Considerações Finais

    Referência

    O PAPEL IMPOSSIVEL DA ESCOLA

    Introdução

    As Questões Contemporâneas da Educação

    A política Educacional Atual

    Escola um palco de contradições

    Como discutir a didática na conjuntura atual do currículo

    Considerações Finais

    Referencias Bibliografias

    DESAFIOS E POSSIBILIDADES DA INTERNACIONALIZAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO

    Introdução

    Desafios e Possibilidades

    Considerações Finais

    Referências

    O EGRESSO COMO MEIO DE AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DA POLÍTICA PÚBLICA DE FORMAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR

    Introdução

    A reforma do Estado é a reforma na educação

    Das influências externas é o controle por meio da avaliação

    A finalidade da Educação

    A avaliação do curso sob o prisma do egresso

    Considerações Finais

    Referências

    PROJETO PRODUÇÃO ARTISTICA, CULTURAL E RESGATE DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO CULTURAL EM CERES-GOIÁS

    Introdução

    Resgatando a história de Ceres

    O Projeto Produção Artística, Cultural e Resgate do Patrimônio Histórico Cultural em Ceres-Goiás

    Considerações Finais

    Referências

    Apresentação

    5

    8

    Esta obra consiste no terceiro Volume da Coleção Educação (Novos e Velhos Desafios), e contém artigos de autoras que permeiam as políticas, instrumentos e processos de gestão da educação no Brasil.

    O primeiro a crise da autoridade a partir do olhar de Hannah Arendt e sua relação com a educação.

    O segundo Capítulo aborda o papel impossível da escola desde as questões contemporâneas da educação até a política educacional atual, demonstrando o a escola como um palco de contradições e propõe como discutir a didática na conjuntura atual do currículo      .

    O terceiro Capítulo aborda os desafios e possibilidades da internacionalização do ensino superior brasileiro.

    O quarto Capítulo debate o egresso como meio de avaliação da eficácia da política pública de formação do ensino superior, discutindo a reforma do estado e a reforma na educação      , as influências externas e o controle por meio da avaliação, a finalidade da educação, bem como a avaliação do curso sob o prisma do egresso.

    O quinto Capítulo olha  o projeto produção artística, cultural e resgate do patrimônio histórico cultural em Ceres-Goiás, resgatando sua história e permeando o resgate do patrimônio histórico cultural da cidade.

    A CRISE DA AUTORIDADE: ESTUDO EM HANNAH ARENDT

    Daniele Lopes Oliveira

    Pós-Doutorado e Doutora em Educação pela PUC Goiás. Graduada em História pelo Centro Universitário Internacional – Uninter. danielelopes_oliveira@outlook.com. http://lattes.cnpq.br/2405365578681576. ID Lattes: 2405365578681576.

    Introdução

    A crise da autoridade é um dos problemas atuais e surgiu na modernidade quando ruiu o fio da tradição, levando consigo as categorias políticas e tornando o social o lugar do mundo comum. Este estudo se apresenta, enquanto uma revisão de literatura da obra de Arendt a partir de uma análise a luz dos pressupostos arendtianos.

    A Crise da Autoridade

    O mundo é um conjunto de instituições e leis que tem por objetivo darem estabilidade às relações humanas, num espaço institucional que deve sobreviver ao ciclo natural a fim de garantir a vida, que se encontra em constante transformação.

    E somente os homens mantêm, uma relação privilegiada com esse mundo, cabendo à educação a tarefa de realizar a inclusão dos novos. A ação é a atividade que está mais próxima do nascimento, pois ela permite a relação entre homens, o que corresponde à pluralidade, e está pluralidade é a condição da vida política.

    No entanto, na modernidade ocorre um esvaziamento do âmbito político, da vida ativa, reduzindo a importância da dimensão humana da ação, que foi suprimida, pelo trabalho, labor, que assume a centralidade da condição humana. Houve também uma inversão de valores em que o espaço privado, foi tomando conta do espaço público.

    A sociedade moderna suprime a diferença entre o que é público e o que é privado, quanto mais a sociedade moderna introduz, entre o privado e o público, uma esfera social na qual o privado é tornado público e o público se torna privado. Bem como a falta de um sentido comum em relação ao mundo, o que fundamenta a alienação moderna.

    A crise na educação é um anúncio da educação que surge no seio de uma sociedade de massas e em resposta às exigências de mercado, utilizando-se como ferramenta as ciências sociais modernas.

    A educação moderna destruiu as condições necessárias ao desenvolvimento da criança e verteu-se num instrumento da própria atividade política que foi arquitetada como uma forma de educação, forjada por meio da lei, a fim de alcançar um objetivo que é a supremacia do poder do Estado sobre os indivíduos.

    E é a partir desse cenário que analisamos a Judicialização das Relações Escolares. Existe uma estreita relação entre a perda de autoridade e o seu desaparecimento nos domínios pré-políticos da família e da escola.

    Quanto mais, na esfera pública, a desconfiança na autoridade se torna radical, maior é a probabilidade de que a esfera privada permaneça imune a esta situação.

    A nossa tradição de pensamento político toma como modelo a autoridade dos pais. A educação pela sua própria natureza, não pode economizar nem autoridade, nem tradição, num mundo que deixou de ser estruturado pela autoridade e unido pela tradição. E esse problema se relaciona diretamente com a falta de responsabilidades dos adultos em relação às crianças.

    Considerações Finais

    A autoridade é o ato educativo por excelência no sentido de se colocar como exemplo, e de tomar para si a responsabilidade ante o mundo. É um ato de amor ao mundo e as pessoas.

    Referência

    ARENDT, H. Reflections On Little Rock: preliminary remarks. 1957. In The Portable Hannah Arendt. New York: Penguin Books, 2000. 12p.

    O PAPEL IMPOSSIVEL DA ESCOLA

    Daniele Lopes Oliveira

    Pós-Doutorado e Doutora em Educação pela PUC Goiás. Graduada em História pelo Centro Universitário Internacional – Uninter. danielelopes_oliveira@outlook.com. http://lattes.cnpq.br/2405365578681576. ID Lattes: 2405365578681576.

    Introdução

    A escola hoje é uma plataforma de promessas políticas inexecutáveis. E também palco de discussões ideológicas, sob diversos, aspectos. A todo o momento múltiplos segmentos querem dar contribuições sobre os rumos da escola. A educação é dever de todos e é executada em todos os espaços, e nessa Educação todos devem inferir e contribuir.

    No entanto a educação escolar tem sido bombardeada de todos os lados por uma série de discursos e plataformas com fim de modernizar, transformar e modificar o status quo. Ora é a questão do bullying, por outro momento, inclusão social, de outra feita, educação sexual, relações étnico-raciais, educação ambiental e uma enormidade de conteúdo.

    Não se pretende discutindo a importância desses conteúdos, o objetivo desse trabalho é discutir dois aspectos relevantes no sentido de que primeiramente a escola não dá conta desse currículo impossível, pois ela ainda tem que ensinar o português, a matemática, as ciências, história, geografia etc.

    O outro ponto é sobre a voz do professor. Pois ninguém dá palpite na medicina, a não serem os médicos, ninguém dá conselhos de engenharia a não serem engenheiros e porque, na educação escolar todos dão sua opinião.

    A política educacional brasileira deveria ser pautada por quem vive da educação, por quem conhece o processo educativo e por quem faz parte dele. O professor é quem deveria ter voz e representatividade para se tomar qualquer decisão no campo educacional, pois ele sabe identificar os reais problemas vividos na sala de aula

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