Desabafo de um homem

De Lord Ruan

Neste mergulho na complexidade dos relacionamentos, exploramos perguntas universais sobre a dinâmica entre duas pessoas. A felicidade será sempre constante em qualquer união? Os propósitos que nos levam a nos unir com alguém são sempre claros e alcançados? Por que, tantas vezes, a união de duas pessoas não atinge o sucesso esperado?
Estas indagações, comuns a muitos, se tornam o cerne desta narrativa. Os relacionamentos são desafiadores, e a arte de lidar com outro ser humano é um mistério compartilhado por aqueles que se aventuram por esse caminho.
Ao mergulhar nesta leitura, o leitor poderá se identificar com o autor e se reconhecer nas páginas que revelam situações próximas ou semelhantes às suas próprias. Este livro oferece a oportunidade de explorar essas perguntas e de compreender o universo masculino sob a ótica de uma experiência pessoal. O autor compartilha seu coração, suas emoções, seus medos, sua dor e suas esperanças.
Àqueles que se aventurarem até o final, sem preconceitos ou julgamentos, será concedido o entendimento da essência de Desabafos de um Homem e a percepção de que, sim, "homens também choram".

• Idioma: Português
• Editora: Viseu
• Data de lançamento: 15 de mar. de 2024
• ISBN: 9786525471501

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Prefácio

Por meio de um relato verídico, no qual um homem casado desabafa, literalmente, suas emoções e sentimentos no que tange a sua esposa com quem ficou casado por 21 anos, você entrará no universo masculino e terá uma noção de que homem também chora e tem sentimentos. Obviamente, não é uma obra poética nem se propõe a ser cientifica e, muito menos, cultural. Porque, como se trata de pura narração de sentimentos, você poderá ver o interior de um homem chateado, triste, magoado e ferido, que não poupou palavras para expressar o que sente.

Esperamos que a partir dessa leitura, o leitor possa interagir com o autor, compartilhar seus sentimentos e compreender um pouco o que muitos homens passam, sentem e por que agem de determinadas formas. Acreditamos que a obra será interessante principalmente para as mulheres que forem sensíveis a entender o coração do autor; a partir disso, elas poderão ajudar não só outras mulheres a serem melhores em si mesmas, como também contribuirão para a felicidade de relacionamentos duradouros e melhores.

Permita-se entrar nessa aventura real e verdadeira e seja participante desta história para que hoje, no presente, você reescreva sua vida e a de seu companheiro(a), e, no futuro, você não tenha do que se amargurar ou lamentar, mas possa olhar para o passado com alegria porque acertou nas atitudes.

Introdução

É evidente a impossibilidade de tentar dialogar com você. Isso já está confirmado de todas as formas. Então, como você só conhece monólogo e jamais teria chance de concluir o primeiro parágrafo se fosse pessoalmente, deixo aqui e, necessariamente, em muitas linhas, quase tudo que gostaria de falar, porém você jamais me ouvirá. Primeiro, porque é mal-educada e fica interrompendo a vez do outro. Segundo, porque é confusa e desorientada nos pensamentos, entendendo sempre errado, distorcendo a fala do outro e, por fim, dando-se sempre de vítima, nunca reconhecendo e sempre culpando o outro. E o pior é que fala e vira as costas, deixando o outro falando sozinho, o que é falta de ética, educação e prova o quanto você é confusa.

É lamentável para nosso relacionamento ter chegado a esse ponto. Fico triste porque, sabendo que Deus nunca erra e nunca falha, o que teria acontecido? A culpa não é d’Ele, então sobramos nós dois. Também não vou culpar o Diabo, porque não acredito que ele tem poder sobre a decisão das pessoas; ainda que possa influenciá-las, as escolhas são sempre nossas. Nós destruímos nosso relacionamento, porque decidimos não lutar por ele. Nem mesmo os outros porque, ainda que comentários e opiniões possam ser ditos, acredito na responsabilidade pessoal e na individualidade. Outros podem opinar, dar conselhos, tentar influenciar e até atrapalhar muito, mas as decisões são só nossas.

Hoje, e já faz muito tempo, meu trabalho, seja qual for e de que forma o exerço, ainda que não seja do seu agrado, paga a casa onde você sempre morou, a luz que você sempre usou, a comida que você sempre comeu, a roupa que você usa e usou e, por algumas vezes, o passeio e lazer que você teve: internet e outros adendos, e, durante muito tempo, projetos de trabalho que você iniciou e tentou desenvolver. E mesmo hoje, o artesanato, embora você não admita nem reconheça, e, muito menos, seja grata, quem fez a maior parte do investimento na compra de material? No entanto, para você, isso não é nada,