Ciência e esoterismo: o elo perdido

De Daniel Figueira Gonçalves

Em tempos imemoriais não havia ciência nem esoterismo. Somente a observação da natureza.
E o medo do desconhecido!
Não por acaso os primeiros filósofos foram os estoicos. Ensinavam a aceitar tudo como se vê ou se percebe.
Aos poucos apareceram pensadores. Percebeu-se que milagres são simplesmente fenômenos desconhecidos. A partir do momento em que são desvendados, deixam de ser algo extraordinário.
Aos poucos o advento do conhecimento foi separando ciência de crenças.
A ciência passou a considerar esoterismo como se fosse fantasia.
Perdeu-se o elo!
A ciência tem ótica objetiva. Baseia-se no que nossos cinco sentidos captam e nossa capacidade de raciocínio consegue entender e assimilar.
Mas a ciência não pode desprezar a realidade da vida além do plano físico porque não é possível negar a existência de inúmeros fenômenos e situações que extrapolam nosso cotidiano, os quais não podemos registrar, mas podemos sentir. Dor? Amor? Medo? Ódio? Sonhos? Fenômenos psi-gama e psi-kappa?
É possível ver e fotografar a aura? Sim! É possível fotografar manifestações físicas do pensamento? Sim! As técnicas e explicações científicas fazem parte desta obra. São provas da existência do extraordinário mundo extrafísico.
O objetivo deste livro é apresentar conhecimentos científicos que explicam tudo que é incluído pelo nome esoterismo.
Ao final poderemos dizer: Achamos o elo!

• Idioma: Português
• Editora: Editora Dialética
• Data de lançamento: 27 de mar. de 2024
• ISBN: 9786527012382

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CAPÍTULO I

O ÁTOMO

Na antiga Grécia, Leucipo e Demócrito, no século IV a.C., fracionando materiais, afirmaram que seria possível chegar a uma partícula que não mais poderia ser dividida, e que seria o componente básico de toda a matéria. Chamaram essa partícula de átomo.

E mais: intuíram a existência de espaço entre os átomos, chamaram os átomos de ser e o espaço vazio entre eles de não-ser. Ensinaram que a união dos átomos gera o nascimento, a penetração nos interstícios produz crescimento, e sua desagregação resulta em destruição ou morte.

Sabemos hoje que o átomo é constituído por um núcleo sólido e um imenso espaço vazio, onde orbitam os elétrons. Esse espaço vazio, sabemos hoje, é completamente preenchido por energia.

Também sabemos que os átomos se unem para formar moléculas, e estas formam substâncias mais complexas.

Analisemos com detalhes a estrutura do átomo (1).

O núcleo é constituído por diversas partículas, sendo as mais importantes o próton, com carga elétrica positiva, o nêutron, sem carga elétrica, e o