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Saindo da Sombra
Saindo da Sombra
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E-book178 páginas2 horas

Saindo da Sombra

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Sobre este e-book

"Saindo da Sombra" mergulha profundamente no complexo mundo da ansiedade social, oferecendo uma narrativa perspicaz e compassiva sobre como superar esse obstáculo emocional que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo. Escrito pelo renomado psicólogo Leonard Curtis, este livro guia os leitores em uma jornada de autodescoberta e crescimento pessoal, proporcionando insights e estratégias práticas para enfrentar e superar a ansiedade social.

Através de uma combinação de histórias reais, estudos de caso e técnicas psicológicas comprovadas, Curtis explora as raízes da ansiedade social e oferece orientações passo a passo para ajudar os leitores a reconhecer e desafiar seus medos, construir confiança e desenvolver habilidades sociais essenciais. Desde entender as origens da ansiedade social até aprender a controlar os pensamentos negativos e a enfrentar situações sociais desafiadoras, este livro oferece um roteiro abrangente para libertar-se das amarras da timidez e da insegurança.

"Saindo da Sombra" não apenas oferece ferramentas práticas, mas também inspira uma nova perspectiva sobre a vida social, encorajando os leitores a abraçar sua autenticidade e a se conectar verdadeiramente com os outros. Com uma abordagem empática e empoderadora, Leonard Curtis fornece um guia essencial para aqueles que desejam transcender a ansiedade social e construir relacionamentos significativos e gratificantes. Este livro é uma fonte de esperança e orientação para todos aqueles que lutam para encontrar sua voz e brilhar na sociedade.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de abr. de 2024
ISBN9798224409440
Saindo da Sombra

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    Saindo da Sombra - Leonard Curtis

    LEONARD CURTIS

    Copyright © Leonard Curtis

    Reservado todos os direitos. Esta publicação não pode ser reproduzida, nem transmitida, no todo ou em parte, por qualquer processo eletrónico, mecânico, fotocópia, digitalização, gravação, sistema de armazenamento e disponibilização de informação, sítio web, blogue ou outros, sem prévia autorização escrita do autor.

    Para aqueles

    que nunca deixam os amigos desistir

    ––––––––

    Índice

    Prólogo

    1.  Oportunidades Perdidas

    2.  Definição de Medo

    3.  O que o Medo te faz

    4.  Medo está no teu Corpo

    5.  Medo é bom ou mau?

    6.  Inicia a Reprogramação

    7.  Gatilhos do Medo

    8.  Medos Básicos

    9.  Alcança Coragem e Confiança

    10. Fisiologia do Medo

    11.  Não estás Sozinho

    12. Estás a Perder Momentos

    13. Álcool e Coragem

    14. Cria Movimento e Aquecimento

    15. Desculpas

    16. Mentiras Feias que Acreditamos

    17. Desafios

    18. Seja a personagem principal

    19. Lidar no Momento

    Prólogo

    Nós todos passamos por esta situação.

    Quando está a passar na rua, a cuidar da sua vida, no caminho para o ginásio, do trabalho ou do supermercado acontece. A pessoa mais bonita, elegante e maravilhosa pessoa está a passar por si. Uau! Ela era tudo que o mundo me podia oferecer para tornar a minha vida interessante para uma pessoa preguiçosa como eu.

    O tempo abranda, o seu coração salta um batimento, os joelhos enfraquecem e há um momento em que os olhos se encontram e apenas num segundo, fica parado, contemplando, esperando, muitos pensamentos percorrem a sua mente, mas um pensamento é mais prevalecente de todos, será que vou falar com ela?

    Como este pensamento não diz o que vai acontecer e aonde te vai levar é um grande problema. Então deves ir falar com ela ou não?

    Sente-se desconfortável, com muito medo. Aliás, não tem ideia nenhuma do que dizer, mas imaginemos que de fato falas, ultrapassa o seu medo nesse momento, abre a conversa e tenta ser engraçado. Pronto, lá têm uma conversa rápida, mas agradável e na despedida trocam o número e com um sorriso desajeitado seguem caminhos diferentes. No fim, está tão nervoso que nem se lembra de nada. Será mesmo que aconteceu?

    Um dia mais tarde, decidem encontrar-se para um café e é meio embaraçoso, mas lá dá para se conhecerem, ela é esperta, divertida e mesmo espetacular. Pensa que quer mais, ultimamente quere-la. Bom, ela pode pensar o mesmo de si e que sente a sua falta.

    Então, encontram-se novamente. Agora não há medo, preocupações, ou quaisquer pensamentos. Todo o mundo desaparece e acende-se a paixão e afeção. Há um momento em que se olham nos olhos e beijam-se pela primeira vez, e é maravilhoso. Ela toca na sua cara, você puxa-a mais perto, o ambiente torna-se mágico e perdem-se no olhar um do outro.

    Talvez não pare por aí. Talvez se voltem a ver novamente, talvez a relação se torne mais profunda, talvez se torne uma relação séria, talvez se torne a pessoa dos seus sonhos e se torne numa relação de vida feliz.

    Mas Ei! Acorde, ainda está aí parado. Vais falar com ela?

    I. Oportunidades Perdidas

    Olá eu sou o Rafael, e estou empolgado porque finalmente posso lançar o livro Vencer os Meus Medos

    As razões porque decidi escrever este livro foi devido à frustração de ver boas pessoas e com grande potencial, as pessoas mais espertas, ainda sofrerem de problemas, a sofrer do seu próprio medo e que ainda haja pouca educação sobre este tema importante. Então vamos descobrir mais sobre este tema.

    O medo é um mecanismo de defesa e está presente em todas as pessoas e todos nós podemos vir a sofrer de problemas num certo grau, não importando se somos introvertidos ou mesmo extrovertidos.

    Tenho uma pergunta para si, é alguém que sofre de medo, ou ansiedade social? Quando sai, experiencia sentimentos de dúvida própria, ou até mesmo não gostar de si, tem vergonha ou sente nervosismo?

    A razão por de trás disto é que os medos do passado têm agora um efeito profundo na forma como se exprime. Estes são difíceis ultrapassar e dificultam a apreciação de novos acontecimentos.

    O medo tem um efeito na sua expressão ao falar e dificulta em pôr em ação o que realmente tem de fazer. Agora pergunto, em que extensão o seu medo lhe para de ter melhores resultados?

    Vamos ver exemplos. Pode sentir medo de ser rejeitado. Pode sentir medo de falar com aquela pessoa bonita ou com medo de ficar sem fala. Ter medo das pessoas circundantes. Com medo de não ser bom o suficiente. Com medo das pessoas que vão julga-lo. Ou então, com medo que as pessoas vejam que sou um idiota.

    É alguém que chega a casa no final do dia, e olha à sua volta e pergunta onde estão os resultados? Sei o que fazer, mas não consigo pegar em mim e nem tentar as ações corretas. Posso até tomar ação e sair, mas ao chegar lá não consigo falar, não consigo exprimir-me da maneira que quero ou não consigo fazer amigos.

    O medo volta sempre quando pensamos que já o tínhamos conquistado, e tentamos sempre cobri-lo. E deste modo pode levar a outros caminhos negros como o isolamento, alcoolismo, depressão, maus pensamentos e julgamentos.

    Então, porquê que ainda não falaste com a pessoa que gosta? Porque ainda não tem o corpo que quer? Porque que ainda não tem o emprego que quer? A vida que quer? A alegria que gostava de ter? O medo é a principal causa. Os resultados na vida estão relacionados com a habilidade de lidar com o medo.

    No fundo, até sabe o que tem de fazer, mas tem medo de ser rejeitado, daquilo que as outras pessoas irão pensar de si, e tem medo de ser exposto e magoa muito.

    Socializar, que ao longo da humanidade é sinónimo de partilha alegria, para algumas pessoas é frustrante, odiado, e traz tristeza e assim entra-se numa mentalidade fixa.

    O medo também é a raiz de muitas emoções negativas. O ciúme significa que estou com medo de não ser bom o suficiente para aquela pessoa. A inveja diz-me que estou com medo de nunca tomar ação e conseguir o que aquela pessoa conseguiu. Sinto ódio porque aquela pessoa magoou-me e brilha o meu medo de não ter conseguido mostrar a ela as minhas verdadeiras habilidades. Estou envergonhado porque tive medo de expor-me. Estou com dor por nunca conseguir ultrapassar os meus medos.

    No entanto, o medo é nosso amigo. Ele diz-nos para acordar que algo de importante vai acontecer, que se tem que ultrapassar o desafio ou fugir.

    Ele é inevitável e todos sentimos medos, contrariamente ao pensamento popular que apenas acontece comigo, que sou o único que fica preso ao entrar numa sala, o único que precisa de ajuda porque todos os outros já sabem a resposta.

    O medo é importante porque nos acorda, empurra e motiva. Mas, para a maioria das pessoas é visto como razão para não fazer nada e que é melhor remover-me dessas situações. É visto como um mecanismo de fuga e assim fugir é escolhido como gratificação instantânea. Algumas pessoas tentam sobre-compensar o medo com técnicas, prendendo-o em vez de o aceitar. Outras pessoas sub-compensam o medo e ficam paralisadas e pensamento bloqueado.

    No entanto, mesmo que fuja, ou que o tente cobrir, ele acaba sempre voltar. E no fim do dia é preenchido por pensamentos e se, e se eu tivesse conquistado o meu medo, e se eu tivesse uma vida cheia de aventuras que não estou a ter agora. E nunca saberá a resposta. Pode seguir esse caminho de espera, até de fantasia e esperar que algo aconteça ou fazê-lo você mesmo e traçar o seu próprio caminho de tentativa e erros e tornar-se corajoso em essência.

    Agora vamos analisar certas situações que sentimos insegurança e como resolvê-las.

    Uma das inseguranças de conversar é não querer incomodar uma pessoa sobretudo se estiver a conversar com uma outra. A maior parte das vezes, essa segunda pessoa pode mesmo ser mesmo desconhecida para ela ou então um amigo que são boas pessoas e no fim podem-se tornar os três amigos.

    Outra insegurança é ficar sem fala porque é preciso que a conversa seja suave, que saia com inteligência e seja perfeita. Logicamente pensamos assim, que as frases sejam coerentes e se sigam os passos corretos. Mas nem sempre é o caso, as frases não precisam de ser perfeitas e lógicas porque as pessoas seguem as suas emoções.

    Outra é como posso alcançar a mente de abundância das pessoas extrovertidas, se a outra pessoa descobre que sou um idiota não vai funcionar e estou neste perpétuo mundo de não ter resultados, numa espiral decrescente. Não, não está. Pode ser si mesmo e mesmo assim brilhar, posso não ter nada, não ter experiência, não ser popular, mas tenho uma coisa que importa, dizer Olá é a única palavra que precisa.

    Outra insegurança são as pessoas circundantes que se me virem a falar com outras pessoas, se vão rir de mim. Vão odiar-me. Sou o único a tentar construir uma vida e todos ou outros estão a tentar destruir-me. São os meus inimigos e preciso de os sugar e manipular porque estão errados e só eu estou certo. Não, as outras pessoas são suas amigas, e a maioria nem se importa contigo. O pior caso é que as outras pessoas não se importem contigo. O melhor caso é que as pessoas se importem e se tornem simpáticas para si por lhes dar valor e por trazer um pouco de cor para o seu dia-a-dia. As outras pessoas são como tu, todos nós somos pessoas, todos temos medo, todas as pessoas querem o melhor para si, todas as pessoas se querem divertir, rir e ter bons bocados.

    Então, não importa o que diga, não importa que não tenha experiência, não importa que o seu amigo esteja a falar com outros, não importa que não seja bom o suficiente. Quando sair, as suas inseguranças ou desculpas não importam.

    Vamos parar para refletir e ver os dois caminhos que pode seguir.

    Continua a sentir ansiedade social, e tomar ações vai continuar a ser difícil, e vai sentir sempre o mesmo com os mesmos resultados. Neste caminho, continua a fugir do medo, a sua vergonha vai continuar a flagelar-lhe, e vai odiar-se porque não consegue sair e tomar grandes ações. Está na sua zona de conforto aonde não há crescimento pessoal. Está reativo ao seu ambiente e os seus amigos não são de qualidade e fica frustrado que ninguém aparece. E possivelmente vai ser assim para sempre.

    Ou, opta por seguir um caminho diferente. Pode ser igualmente medroso cheio de novos obstáculos, mas também cheio de novas oportunidades, desafios que dão para crescer. Agora sabemos que o medo agora é nosso amigo e pelas repetidas exposições e tomada de ações não está a fugir dele e vai sempre ao seu encontro e está a usá-lo como motivação. Neste caminho torna-se destemido em essência. Agora que sabe que não está sozinho, sente que pertence e é cuidado e que não estás reativo mas sim é a causa do seu ambiente. Em vez de vergonha, sente-se engrandecido pela tomada de ações numa espiral crescente onde tomar decisões que outrora eram impossíveis agora está a fazê-las com autoridade, convicção, congruência e confiança e assim a atrair as pessoas certas para a sua vida.

    Não importa o quão tarde é, quantas oportunidades falhadas, há sempre um caminho certo que sabemos que temos de fazer por nós mesmos.

    Se é naturalmente introvertido temos que aumentar a parte extrovertida. Vamos diminuir ficar preso e tomar mais ações. Vamos também tentar lidar mais vezes com pessoas importantes e bonitas e diminuir as interações mecânicas e perras para aumentar as interações divertidas, leves e agradáveis. Deste modo saímos do purgatório e de maus pensamentos que foram acumulados. Vamos aprender a tornar-nos auto-reliáveis e em busca de novos caminhos.

    Então, vamos mergulhar nos conteúdos deste livro, e perceber de onde o medo vem, o que lhe faz e de como ultrapassá-lo. Vamos obter conhecimento para partir para poder partir para a ação.

    II. Definição de Medo

    O que é o medo social? Um distúrbio de ansiedade caracterizado por um medo intenso e irracional de uma ou mais situações sociais? Ou de desempenho, em que o indivíduo acredita que ele ou ela será avaliado por outros? Que a exposição a situações sociais imediatamente provoca uma resposta de ansiedade? Em adultos, a ansiedade social é reconhecida como excessiva ou irracional? Existe uma má apreensão ou medo de interações ou situações sociais, em geral?

    Esta definição está errada.

    A definição correta de medo é: ele é o meu guia pessoal para a liberdade. Vamos sub-definir um pouco mais: O

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