O verdadeiro nome de Cinderela

De Stefania Groppi Stefania

O que acontece com Cinderela após seu casamento com o Príncipe? A história começa onde terminou. Cinderela e o Príncipe são casados ​​​​e poderiam viver "felizes para sempre", segundo a tradição do conhecido conto de fadas, mas a menina, agora mulher, parte em direção à sua história pessoal: tudo parte da necessidade impetuosa para descobrir seu verdadeiro primeiro nome. Essa busca a levará a uma viagem dentro e fora de si mesma e do Reino, ao reencontro com a madrasta, com as meias-irmãs, com as tensões na família e com um "fim de outro tempo".
"O verdadeiro nome da Cinderela" é um livro para todos, mas é especialmente indicado para quem não está satisfeito e não para de pesquisar.

• Idioma: Português
• Editora: Editora Dialética
• Data de lançamento: 4 de abr. de 2024
• ISBN: 9786553559264

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A todas as meninas que não se

contentam em ser princesinhas

"Qualquer coisa que você possa fazer ou

sonhe em fazer, comece agora".

Johann Wolfgang von Goethe

Desde o início, Princesa não teve muita dificuldade para ser aceita na Corte, graças ao amor do príncipe e ao afeto do rei. E, graças a sua beleza, a sua elegância natural e a seu charme, quase todos gostaram dela, principalmente os que viam naquele casamento o conto de fadas com final feliz, aquele que todas as meninas pobres mereciam ter. No começo, os cortesãos torciam o nariz, já que a princesa não tinha nem uma gota de sangue azul; mas, vendo o rei e o príncipe tão felizes, acabaram gostando dela também. Especialmente o sogro, que revia no casamento do filho a sua própria história de amor com a rainha. A rainha tinha morrido anos antes, deixando o rei com o filho pequenininho, numa grande tristeza. Depois disso, o palácio tinha virado um lugar muito melancólico, e assim permaneceu por muito tempo. Só o casamento real tinha trazido de volta as cores, a vivacidade e a felicidade ao reino.

Os anos se passaram rapidamente. Mas, como se sabe, o único objetivo do tempo é este mesmo: passar.

A princesa e o príncipe tiveram dois filhos. O primogênito era um menininho fofo, com uma porção de nomes. O primeiro nome, para seguir a tradição, foi Eduardo. E ele um dia seria coroado rei do pequeno e próspero reino. O segundo principezinho também tinha um monte de nomes: o primeiro era Ricardo, e ele seria chamado, quase com certeza, Sua Alteza Real, o príncipe Ricardo.

Quando, depois de alguns anos, Princesa descobriu que ia ter outro bebê, ficou muito feliz e torcendo para que fosse uma menina.

Para dizer a verdade, foi justamente a terceira gestação que complicou um pouco o dia a dia da princesa e do príncipe. Ela até estava bem fisicamente, mas tinha um grilo na cabeça que não lhe dava sossego.

Tudo começou com a escolha do nome do futuro bebê. Princesa perguntou ao marido que nome ele gostaria de dar ao terceiro filho, sem saber ainda se seria menino ou menina. O príncipe respondeu:

Agora não sei te dizer… vamos esperar um pouquinho, vamos dar uma olhada nos nomes dos meus antepassados e depois escolhemos um que nós dois gostarmos.

Princesa respondeu: Amor, não dá pra nós dois decidirmos, sem ter de escolher obrigatoriamente os dos seus parentes?.

"Não é possível. Meu pai é o rei, eu sou o príncipe e futuro rei. Os nossos nomes têm que respeitar a tradição, quer dizer, os nomes