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Breviário das interpretações de um nada
Breviário das interpretações de um nada
Breviário das interpretações de um nada
E-book109 páginas27 minutos

Breviário das interpretações de um nada

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Sobre este e-book

Corpos, nada mais que eles para possuir tudo isso que é a vida, com seus devaneios e toda sua inocência, contida em um simples complexo de acidente orgânico – Eu. Pensar no tudo só gera mais do nada, e pensar no nada só resta mais nada. Então o que ainda se pode prender na vida?
Este livro não é uma aliança estruturante com início meio e fim, ou apenas dicotomias subjetivas oposicionantes. São compilações de estágios mentais que vivi em minha adolescência, cartografada no interior dos sofrimentos cotidianos e alheios, que me atravessaram como uma luz tentando cessar a escuridão. São platôs insurgentes, tanto negativos quanto positivos, que me afetaram durante cada momento em que não tinha outro sentido para viver nesse mundo, a não ser escrever minhas malogridades. Pensamentos transversais, paralelos caóticos de inconsciência em guerra, introspecções espirais em coma existencial, talvez resuma um pouco todos esses elementos que eu pude beber direto da fonte durante muito tempo da minha vida. Não tenho nenhuma intenção de tentar elaborar uma linguagem ou narrativa que se encaixe em algum padrão literário ou epistemológico. Como eu disse, chegou apenas a hora de externar essas ondas que me arrastaram como uma avalanche, durante os momentos de interpretar um Nada.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento9 de mai. de 2022
ISBN9786525413655
Breviário das interpretações de um nada

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    Breviário das interpretações de um nada - Marcos Delchoff

    Prefácio

    O livro Breviário das Interpretações de um Nada, para mim, é como se fosse um Diário, inclusive muito de sua literatura é sensível dentro dessa ideia de algo que foi escrito para deixar guardado, pelo fato de muitos serem poemas e contos que mesclam estilos mórbidos, góticos e existenciais, os quais muitas pessoas podem achar insultuosos.

    O livro foi escrito durante minha adolescência, principalmente no início do ensino médio, quando estava com cerca de 15 anos de idade. A época foi marcada por diversos caos em minha vida, problemas familiares e na escola, a exemplo do bullyng. Não era popular na escola e nem queria isso, mas quando o não popular significa ser feio esteticamente, segundo os olhos de terceiros, a saída para pessoas como eu era o isolamento. Vivi momentos de ira em que me automutilava e perdia determinadas quantidades de sangue que deixava espalhados em lugares diferentes, era como se dentro da minha cabeça eu arrancasse um dos meus órgãos e jogava fora por achar que não valia nada.

    A obra é composta por um compilado de vários poemas que escrevi durante momentos em que justamente tentava interpretar todos esses (Nadas) que aconteciam em minha vida. Escrevia um poema dentro da sala de aula, ao invés de fazer a atividade de química ou outra matéria, escrevia no recreio, escrevia em algum lugar que ia depois da escola, escrevia sob lágrimas quando meus pais me batiam por ficar com raiva de algo, por eu ser diferente ou talvez apenas misantrópico mesmo. Escrevia dentro da igreja quando meus pais me obrigavam a ir. Escrevia quando ia andar alegremente sozinho em algum lugar vazio em que não tivesse muitas pessoas.

    De fato, eu era um adolescente que gostava muito da solidão, por isso a obra é mais uma autonarrativa das coisas que via ao meu redor. Eu, como personagem principal, interagindo com outros personagens, com amores platônicos, meu professor e meus pouquíssimos amigos na época. A mensagem principal do livro, segundo minha percepção, é que nunca percam a Vontade de Potência de sempre conquistar territórios novos, ver coisas novas, ares novos, em qualquer área da vida seja sentimental, temporal, espacial etc. E mesmo quando recebemos ou percebemos mais energias caóticas do que boas, podemos transfigurá-la para uma energia que seja compatível com o nosso ser, o dito Phármacon.

    Dedicatória

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