O Pequeno Príncipe - Versão Luxo
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O Pequeno Príncipe - Versão Luxo - Antoine Saint-Expéry
Tradução
Vera Siqueira
Antoine de Saint Exupéry
O Pequeno Príncipe
Brasil - 2022
Título Original: Le Petit Prince
Copyright © Editora Lafonte Ltda. 2022
Todos os direitos reservados.
Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida por quaisquer meios existentes sem autorização por escrito dos editores e detentores dos direitos.
Direção editorial: Ethel Santaella
Tradução : Vera Siqueira
Preparação: Marcos Baraldi
Revisão: Rita Del Monaco
Textos de capa: Dida Bessan
Diagramação: Jéssica Diniz
Capa: Marcos Sousa
Versão EPUB: Estúdio GDI
Editora Lafonte
Av. Profa Ida Kolb, 551, Casa Verde, CEP 02518-000, São Paulo-SP, Brasil – Tel.: (+55) 11 3855-2100
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Para Leon Werth
Peço perdão às crianças por ter dedicado este livro a um adulto. Tenho uma boa desculpa: esse adulto é o melhor amigo que tenho no mundo. Tenho outra desculpa: esse adulto entende de tudo, até mesmo de livros para crianças. Tenho uma terceira desculpa: esse adulto mora na França, onde sente fome e frio. Ele precisa ser consolado. Se todas essas desculpas não forem suficientes, gostaria de dedicar este livro à criança que esse adulto foi algum dia. Todos os adultos um dia foram crianças (mas poucos se lembram disso). Portanto, vou corrigir minha dedicatória:
Para Leon Werth
Quando ele era menino
PRIMEIRO CAPÍTULO
Certa vez, quando eu tinha 6 anos, vi uma extraordinária imagem num livro sobre a floresta virgem chamado Histórias Vividas. Ela representava uma jiboia engolindo uma fera. Aqui está a cópia do desenho.
O livro dizia: As jiboias engolem sua presa inteira, sem mastigar. Depois, não conseguem mais se mexer e dormem durante os seis meses da sua digestão.
Então pensei muito nas aventuras da selva e consegui traçar com lápis de cor meu primeiro desenho. Meu desenho número 1. Ele era assim:
Mostrei minha obra-prima aos adultos e perguntei se meu desenho lhes dava medo.
Eles responderam: Por que ter medo de um chapéu?
Meu desenho não representava um chapéu. Representava uma jiboia digerindo um elefante. Então desenhei o interior da jiboia para que os adultos conseguissem entender. Eles sempre precisam de explicações. Meu desenho número 2 era assim:
Os adultos me aconselharam a abandonar os desenhos de jiboias abertas ou fechadas e a me interessar mais por geografia, história, aritmética e gramática. Foi assim que, aos 6 anos, abandonei uma carreira magnífica de pintor. Fiquei desanimado com o fracasso do meu desenho número 1 e do meu desenho número 2. Os adultos nunca entendem nada sozinhos, e é cansativo para as crianças ficar o tempo todo dando explicações para eles.
Logo, tive de escolher outra profissão e aprendi a pilotar aviões. Eu voei um pouco pelo mundo todo e com certeza a geografia me ajudou bastante. Eu sabia distinguir, à primeira vista, a China do Arizona. É muito útil se alguém se perde de noite.
Assim, durante a vida, tive muitos contatos com muita gente séria. Eu convivi um bocado com adultos. Eu os vi bem de perto. Isso não melhorou muito a minha opinião.
Quando encontrava uma pessoa adulta que me parecia um pouco mais esclarecida, eu fazia a experiência com o meu desenho número 1, que sempre guardei. Queria saber se ela realmente compreendia. Mas ela sempre respondia: É um chapéu
. Então eu não lhe falava de jiboias, nem de florestas virgens, nem de estrelas. Eu me colocava no seu nível. Falava de bridge, de golfe, de política e de gravatas. E o adulto ficava satisfeito em conhecer um homem tão sensato.
CAPÍTULO II
Assim vivi só, sem ninguém com quem falar de verdade, até seis anos atrás, quando tive uma pane no deserto do Saara. Alguma coisa se quebrou no meu motor. E como eu não transportava nem mecânico,