Sobre este e-book
Paulo é um experiente detetive da divisão de homicídios. Ele possui habilidades de investigação que lhe garantiram a solução para muitos casos ao longo de sua carreira.
O trabalho de Paulo também inclui a investigação de suicídios. Mas neste tipo de crime, a análise é mais curta, pois a vítima e o assassino são a mesma pessoa.
Durante uma investigação de suicídio, o caminho de Paulo cruza com o caminho de Cláudio, chefe dos legistas.
Ele se aproxima de Paulo e lhe mostra que algo pode estar acontecendo na cidade. O número de suicídios está acima da média. E, além disso, as famílias das vítimas estão convencidas de que seus amados não cometeram suicídio.
Paulo não estava convencido de que algo estivesse acontecendo, mas ele decide investigar os suicídios com Cláudio. Eles avaliaram todos os detalhes dos casos e a investigação os levou a uma grande pergunta: "Poderiam ser homicídios ao invés de suicídios?"
Os dois se empenham na busca pela resposta dessa pergunta e a cada nova evidência, uma nova resposta é encontrada, e uma nova pergunta surge…
Rafael Lima
Brasile, 1989 Diploma di laurea in Amministrazione e M.B.A. in Gestione Strategica dei Progetti presso il Centro Universitário UNA. Cristiano per grazia di Dio. Appassionato di scrittura (francese, inglese, italiano, portoghese, spagnolo, tedesco), poeta e romanziere. Un poeta e scrittore che condivide i suoi pensieri attraverso i versi delle poesie e attraverso i capitoli dei romanzi. Scrivo anche in inglese e spagnolo per far sì che i miei scritti raggiungano più persone in più luoghi. Nel mio tempo libero mi piacciono i videogiochi, i film e le serie. Ho pensato al giorno in cui uno dei miei libri sarebbe stato la base per una di queste produzioni…
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Sem Evidência - Rafael Lima
Copyright © 2022 Rafael Henrique dos Santos Lima e RL Produções literárias
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida sob quaisquer meios existentes sem a autorização do autor deste livro.
Para autorizações contate: rafael50001@hotmail.com / rafaelhsts@gmail.com
Esta é uma história fictícia com pessoas e eventos fictícios, quaisquer semelhanças de nomes, lugares, fatos ou pessoas são meras coincidências.
Esta é uma obra de ficção baseada na livre criação artística e não possui compromisso com a realidade.
Prefácio
O suicídio é uma das piores tragédias para muitas sociedades e culturas. Uma pessoa amada se vai e restam as perguntas:
Por quê?
O que o levou a fazer isso?
Será que poderia ter feito algo para evitar?
Os sentimentos são mais intensos naqueles que mais amam as vítimas, como: pais, filhos, irmãos e amigos. A pessoa carrega dentro de si uma dor insuportável e irremediável. Suas vidas nunca mais serão as mesmas, não importa o que aconteça.
Mesmo sabendo que a dor nunca vai passar, cada pessoa deseja alguma resposta para tentar entender o que aconteceu.
Índice
Alguém está investigando?
O trabalho não para
Pense nisso
Uma luz brilhou
Vamos começar
Descobertas
Eu sei onde você esteve
O plano
Ninguém escapa da justiça
Alguém está investigando?
Se você já foi a uma delegacia de polícia em uma grande cidade do Brasil, você sabe como é chato. Você vê muitas pessoas em suas mesas, usando seus computadores. Os telefones tocam o tempo todo e ninguém atende. Até agora, tudo normal. No Brasil, a maioria dos serviços públicos funciona assim. Mas quando você está lá, você sente que ninguém quer te dar atenção.
Francisco está enfrentando essa situação. Ele é um homem negro de meia-idade com pele morena clara e cabelo grisalho curto.
Ele estava esperando o atendimento de um detetive. Ele ficou sentado por mais de trinta minutos.
Ele já viu pessoas entrando e saindo. Muitos policiais entraram na sala e nenhum deles perguntou o que ele queria.
O delegado chegou à delegacia. Ele era um homem branco de meia-idade com pele clara, alto, peso médio, e seu cabelo um pouco comprido tinha alguns fios brancos.
Francisco o reconheceu e se levantou. Ele tinha altura e peso médios. Francisco disse:
— Delegado Geraldo!
Geraldo olhou para Francisco e pensou:
— Oh meu Deus! Este homem está aqui outra vez.
Ele respondeu:
— Você é Francisco?
— Sim. Você se lembra de mim?
— Sim. Lembro. O que você está fazendo aqui?
— Há duas semanas vim aqui, e o detetive responsável pelo caso da minha filha disse que me ligaria, mas não ligou.
— Tudo bem. Tenho certeza de que há uma razão para ele não ligar para você. Talvez ele esteja em outro caso. Você sabe que somos poucas pessoas e há muitos casos.
— Sim, sei das dificuldades que os policiais enfrentam todos os dias. Mas o homicídio é um caso que merece atenção.
Geraldo suspirou e disse:
— Francisco. Sei que é difícil de acreditar. Mas não há provas de homicídio. Tudo indica que foi suicídio. O detetive já te disse isso.
Francisco disse com firmeza, olhando em seus olhos azuis:
— Mas delegado, tenho certeza de que minha filha não cometeu suicídio!
Geraldo ficou desanimado porque já havia tido a mesma conversa com Francisco. Ele disse calmamente, olhando para aqueles determinados olhos castanho-claros:
— Francisco. Sou um pai como você. E sei que meus filhos não me contam tudo o que fazem. Eles têm seus segredos. Sua filha também tinha seus segredos.
Francisco disse seriamente:
— O delegado está certo. Ela tinha seus segredos. Mas ela nunca tiraria a própria vida.
Geraldo sabia que não adiantava discutir com Francisco. Ele disse:
— Tudo bem. Entendo seu ponto de vista. Vamos falar com o detetive responsável para saber as novidades sobre o caso.
Francisco seguiu Geraldo, e eles foram até a mesa de um homem negro de meia-idade com pele morena e cabelo preto curto. Ele estava usando o computador para ver assuntos pessoais e fechou tudo quando viu Francisco e Geraldo.
Geraldo disse:
— Detetive Paulo. Acho que você já conheceu o Francisco.
— Delegado Geraldo. Sim, conheço. Ele está envolvido em um caso de suicídio.
— Minha filha não se suicidou. Eu já disse. — Ele disse com firmeza.
Geraldo disse:
— Paulo, acho que ele merece informações atualizadas sobre o caso. Você poderia ajudá-lo?
Paulo deu um sorriso falso e disse:
— É claro!
Geraldo disse:
— Francisco, por favor, sente-se. O detetive Paulo verificará as informações para você.
Francisco se sentou em uma cadeira na frente de Paulo, e Geraldo foi embora.
Paulo acessou o sistema policial e disse:
— Francisco, diga o nome completo de sua filha Samanta.
— Samanta Oliveira Silva.
Ele digitou o nome e disse:
— Certo. O sistema está buscando as informações.
Todas as informações sobre o caso foram mostradas na tela:
— Nome: Samanta Oliveira Silva — Falecida. Data de nascimento: 14/07/1995. Data do falecimento: 10/02/2022. Causa da morte: Suicídio por enforcamento. Estado da investigação: Concluído. Considerações finais: A vítima foi encontrada enforcada na garagem de sua casa. Não havia testemunhas no momento do crime. A primeira pessoa a ver o corpo foi o pai, Francisco Oliveira Silva. Ele libertou o corpo, tentando ajudá-la. A morte foi confirmada pela equipe médica. A vítima estava morta quando seu pai a encontrou. O legista não encontrou nenhum sinal de homicídio.
Não havia novas informações. Paulo disse:
— Vou verificar com outro detetive. Um momento, por favor.
Paulo se levantou e foi ao banheiro. Lavou o rosto, se olhou no espelho, viu seus olhos castanho-escuros e pensou:
— Este homem não aceita o suicídio de sua filha. Eu não aguento mais ele. Quase toda a semana ele vem aqui. O que ele pensa? Novas provas e informações sobre o caso aparecerão?
Paulo voltou para sua mesa e disse:
— Francisco, não há nada de novo. Sinto muito.
Francisco ficou desanimado com essas palavras. Ele estava cansado daquela situação. Ele suspirou e disse:
— Detetive, seja sincero comigo. Há alguém investigando o caso?
Paulo olhou em volta e disse em tom sério:
— Francisco. O caso de sua filha foi um suicídio clássico. Não havia testemunhas, nenhum sinal de homicídio. Nenhum suspeito. Nenhuma prova. Então, não há nada para investigar. Não consigo imaginar seu sofrimento. Mas o que você está fazendo é apenas aumentá-lo. Você está convencido de que sua filha foi assassinada e acredita nisso de todo o coração. Você deve aceitar que ela cometeu suicídio. E este é o fim da história.
Francisco disse com firmeza em voz um pouco alta:
— Mas tenho certeza de que ela não cometeu suicídio. Nossa família é evangélica. Ela considerava a vida um presente de Deus. Ela nunca faria isso.
Algumas pessoas ao redor olharam para Francisco. Ele notou e continuou em tom mais baixo:
— Além disso, ela estava feliz com sua vida. Ela iria começar a estudar na Europa. Ela tinha planos para uma vida longa. Ela não deu nenhum sinal de suicídio.
Paulo queria acreditar em Francisco. Ele tinha dois filhos e pensou em suas vidas. Mas ele não podia ser influenciado por seus sentimentos pessoais. Ele era um detetive, e seu julgamento era baseado em fatos e provas. Ele disse:
— Francisco, você precisa entender o trabalho de investigação. Trabalhamos com provas e evidências. No caso
