Um grito por socorro

De Normando Sobrinho

Na atualidade, a vida humana tem passado por inúmeros desafios. Tudo muda muito rápido e não se pode fugir das tecnologias. Vive-se virtualmente para não perder o pique da realidade presente. Luta-se por dinheiro, sonhos, conquistas… se esquece de viver naturalmente e não se vê o outro. A ansiedade é exorbitante de tal modo, que a educação sozinha, com todo o seu dinamismo, não consegue entender o barulho, a distração inefável e o comportamento, pois o invisível convence mais do que o concreto. A medicina busca estudar freneticamente os anseios da sociedade. A família quase não se encontra mais. É a era pós-moderna.

• Idioma: Português
• Editora: Editora Buqui
• Data de lançamento: 17 de mai. de 2024
• ISBN: 9788583387480

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Um grito por socorro

Sumário

Capa

Página de Créditos

Folha de Rosto

APRESENTAÇÃO

INTRODUÇÃO

Pontos de referência

Capa

Página de Créditos

Folha de Rosto

Dedicatória

Introdução

Página Inicial

Um grito por socorro

© Normando Sobrinho 2024

Produção editorial: Vanessa Pedroso

Revisão: Helen Bampi

Ilustrações: Ramila Souza

Design de capa: Giovana Bandeira Grando

Editoração: Giovana Bandeira Grando

Conversão para ebook: Cumbuca Studio

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO

SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

N765g

Normando Sobrinho

Um grito por socorro [recurso eletrônico] / Normando Sobrinho. - 1. ed. - Porto Alegre [RS] : Buqui, 2024.

recurso digital

Formato: epub

Requisitos do sistema: adobe digital editions

Modo de acesso: world wide web

ISBN 978-85-8338-748-0 (recurso eletrônico)

Contos brasileiros. 2. Livros eletrônicos. I. Título.

24-91348

CDD: 869.3

CDU: 82-34(81)

Meri Gleice Rodrigues de Souza - Bibliotecária - CRB-7/6439

16/04/2024 22/04/2024

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Printed in Brazil/Impresso no Brasil

Um grito por socorro

Aos meus colegas professores que são de fato verdadeiros heróis na sociedade, pois são pessoas ousadas que labutam e se reinventam freneticamente pelo desenvolvimento e pela qualidade de vida plena dos indivíduos por meio da educação.

A Deus, por existir.

APRESENTAÇÃO

O presente livro narra a forma de convivência do novo modelo de família na nova era de forma simples e com uma linguagem acessível a todos os públicos, levando em consideração as tecnologias, as gigantes redes sociais, a rotina diária e a forma de trabalho exacerbada das pessoas com o intuito de uma vida melhor e mais confortável. Entretanto, o minucioso trabalho tem como finalidade demonstrar as dificuldades enfrentadas pela humanidade no início do século XXI, tendo como destaque os pontos mais essenciais, que são a vida e a educação dos indivíduos na sociedade. Portanto, o significativo texto foi baseado em fatos reais com personagens fictícias, mas que conta de forma resumida, detalhada e atraente as consequências drásticas no tempo atual e que servirá de história para todos aqueles que no futuro quiserem conhecer o cenário pandêmico no contexto social.

INTRODUÇÃO

O tempo não para e a forma de vida muda constantemente, vive-se uma nova era, as pessoas se reinventam a cada dia em busca do ter, do prazer e de status sociais. A família já não é mais vista como antes. A ciência se desenvolve freneticamente, criando meios para encurtar distâncias e promovendo conforto e vida longa. Mas a mola de tudo isso é a educação. Porém, com toda essa velocidade tecnológica, algo deixa a desejar. As células da sociedade adoeceram, pais e filhos não se veem, não se entendem, vive-se o momento atual, o tempo do descartável, do barulho e da ótica. O planeta… nem se fala: poluição, desmatamento, queimadas… É o século XXI. No entanto, quando tudo parecia instável, normal, o mundo se transforma no maior caos que a humanidade pudesse entender. Surge um vírus que devasta a nação de uma forma tão comovente, que nem a medicina é capaz de entender. Grita-se por socorro, e ninguém pode socorrer, a velocidade foi freada de forma impactante e sinistra. Nas grandes metrópoles do planeta, há um enorme silêncio e o medo toma conta dos seres humanos, a família se reencontra, as faces se escondem, joelhos se dobram, se escutam clamores e veem-se rios de lágrimas.

Jecy, uma menina muito talentosa, morava em uma região metropolitana do território brasileiro.

Ela tinha três irmãos: Benny, que era o mais velho, tinha 13 anos de idade. Adorava internet, passava a maior parte de seus dias conectado às redes sociais, quase não tinha tempo para seus pais e irmãos. Kennedy, 2 anos mais novo do que Benny, gostava muito de jogos virtuais e tinha conhecimento de quase 80% dos jogos nas redes sociais, era um menino viciado em jogos. Janny, que era a mais nova da família, tinha apenas 7 anos de idade, era muito estudiosa e gostava de fazer novas descobertas. Além disso, era muito criativa em seus desenhos, que chamavam muito a atenção dos colegas da escola. Sua professora ficava encantada com sua criatividade.

Os pais de Jecy e seus irmãos, Renzo e Othilia, não tinham muito tempo para os filhos. Trabalhavam o dia inteiro no comércio, por isso tinham pouco tempo para cuidar e acompanhar os filhos na escola. Durante o dia, quase não se viam, suas vidas eram de fato muito corridas.

Rosy era a empregada da família, passava os seis dias da semana cuidando da casa e dos meninos. Isso, ela fazia muito bem, mas havia um entrave: a desobediência dos dois meninos, Kennedy e Benny. Eles eram indisciplinados, não respeitavam Rosy nem os pais, ao contrário de Janny e Jecy, que, além de estudiosas, eram obedientes e até mesmo a ajudavam nos pequenos afazeres. A maior parte do tempo, Janny e Jecy passavam brincando de estudar no terraço de casa. A família vivia em uma casa grande, com muito espaço para brincar de várias brincadeiras. As