Investigação sem mistérios: o caminho para a tese exitosa
De Ana Cabanas
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Sobre este e-book
Na contemporaneidade, a escola, a família e a sociedade contemplam que o aluno seja capaz de prosseguir, mesmo quando surgem situações adversas, e resolver problemas sem perder o equilíbrio. O conhecimento e a formação sistêmica facilitam a concretização dos ideais projetados para a vida, pois transformam e transcendem todas as barreiras, conciliando ideias individuais e coletivas. Na vida acadêmica, os estudantes universitários enfrentam diversas dificuldades, porém a maioria fica paralisada por não saber como iniciar a tese. No entanto, os medos e as preocupações são decorrentes da linguagem cultural dos jovens do século XXI, do conforto, da falta de leitura, da linguagem científica acadêmica e dos aspectos didático-pedagógicos. O caminho até a tese não é difícil, mas exige trabalho e comprometimento. São horas de estudo e pesquisa para tecer a tese. Portanto, ao longo do desenvolvimento da tese, o estudante se transforma, porque surgem novas habilidades e competências profissionais.
Enfim, a tese é uma oportunidade de utilizar a racionalidade, a cientificidade, a objetividade e a perspectiva, articulando teoria e prática com propósitos sociais.
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Investigação sem mistérios - Ana Cabanas
CAPÍTULO 1
A CIÊNCIA: PRINCÍPIOS DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO
Existe uma coisa que uma longa existência me ensinou: toda a nossa ciência, comparada à realidade, é primitiva e inocente; e, portanto, é o que temos de mais valioso.
Albert Einstein
A palavra gnoses, substantivo feminino, de origem grega, significa conhecimento e logos, substantivo masculino, do latim, representa ciencia, estudo ou tratado. Nesse sentido, a Gnosiologia visa ao estudo da essência do conhecimento como uma maneira de conhecer a realidade.
O vocábulo ciencia, substantivo feminino, do latim scientia que representa conhecimento derivado do verbo scire que condiz ao saber.
Assinala-se, na Figura 1, a estrutura teórica do Capítulo 1.
Figura 1 – Estrutura do Capítulo 1
Uma imagem contendo Interface gráfica do usuárioDescrição gerada automaticamenteFonte: Autora (2024)
1.1 OS GRANDES FILÓSOFOS E PENSADORES
A ciência só se tornou possível com as invenções e as idealizações pregadas e fundamentadas por filósofos que são personalidades que mediante a defesa e/ou experimento comprova teorias e fatos que se aplicam em várias áreas de conhecimento. Enquanto, os pensadores aprimoram ou criam teorias para uma determinada área científica.
Pensando nisso, apresentam-se, neste Subcapítulo 1.1, as contribuições filosóficas e de pensadores por área de conhecimento, como visualizado, na Figura 2, de acordo com a evolução cronológica.
Figura 2 – Estrutura epistemológica do Subcapítulo 1.1
DiagramaDescrição gerada automaticamenteFonte: Autora (2024)
Diante disso, apresenta-se, no Quadro 1, a cronologia filosófica e epistemológica do conhecimento, indicando a periodicidade, a área de conhecimento, o filósofo e o país de origem. Veja que em tempos remotos até o Século XVI, a Filosofia era ampla e mais sistêmica.
Quadro 1 – Cronologia epistemológica do conhecimento
Fonte: Autora (2024)
Já, no Quadro 2, a cronologia filosófica e epistemológica do conhecimento, além de explicitar a periodicidade, a área de conhecimento, o filósofo e o país de origem, também indica a área de concentração científica, haja vista que após o século XVII, registra-se uma ramificação das filosofias e teorias.
Quadro 2 – Cronologia filosófica e epistemológica do conhecimento por área.
Fonte: Autora (2024)
A Ciência representa o conhecimento acumulado e comprovado que sistematiza e formula fenômenos com referência à descoberta geral ou específica. Assim, a Epistemologia, substantivo feminino, de origem grega episteme, que representa a Ciência, estuda a validade do conhecimento científico.
Por isso, a Metodología Científica, derivada do verbete méthodos de origem grega que exprime o caminho a ser seguido ou a organização do pensamento, funciona como elemento facilitador da produção do saber que ajuda no entendimento do processo de busca por respostas de determinado fenômeno abordado.
1.2 AS CORRENTES METODOLÓGICAS
As correntes metodológicas são decorrentes de ideais filosóficos que ao longo da história ofereceram base para o desenvolvimento da ciência e a idealização do método científico.
Nessa vertente, exibem-se, neste Subcapítulo 1.2, as correntes filosóficas mais discutidas ao longo da evolução dos métodos científicos, como esboçado na Figura 3.
Figura 3 – Principais correntes filosóficas
Diagrama, Linha do tempoDescrição gerada automaticamenteFonte: Autora (2024)
Afinal, sem o método científico não se produz investigação.
1.2.1 A Corrente Filosófica do Idealismo
A nomenclatura idealismo, substantivo masculino, procedido do latim idealis que representa uma doutrina fundamentada na ideia como o princípio do saber desde a Ontologia e a Gnosiologia.
A priori, Ontologia de Aristóteles estuda as propriedades gerais do ser humano, qualificando-o, mas sem indicar a natureza plena e integral. A posteriori, Ontologia de Heidegger reflete sobre o sentido amplo do ser humano como matéria, sem o sincretismo teológico. Enquanto, a Gnosiologia que é a Teoria do Conhecimento e a capacidade cognitiva do ser humano para desenvolvê-lo.
Frente a isso, a corrente filosófica do idealismo prega que as ideias têm existência autônoma devido ao espírito ou ideal que auxilia o pensamento para gerar o saber. Apresentam-se, no Quadro 3, os principais pensadores do idealismo.
Quadro 3 – Pensadores do Idealismo
Fonte: Autora (2024)
O idealismo provém da díade ideia e espírito para chegar à realidade com origem do ser intangível.
1.2.2 A Corrente Filosófica do Materialismo
A terminologia materialismo, substantivo masculino, derivado do latim materia que representa algo palpável e tangível. Como pensamento filosófico, o materialismo, defende um mundo tangível em que tudo pode se contabilizar porque é material e dela se fundo tudo, inclusive o ser humano.
A corrente materialismo tem raízes na Grécia Antiga com os ideais de alguns filósofos, como apontado no Quadro 4.
Quadro 4 – Filósofos do Materialismo
Fonte: Autora (2024)
Entre os seguidores do materialismo para o desenvolvimento e a evolução da ciência se destacam alguns no Quadro 5.
Quadro 5 – Seguidores do Materialismo
Fonte: Autora (2024)
De acordo com a corrente filosófica do materialismo, o ser humano pensa sobe o porquê tem cérebro (matéria) que gera ideias e pensamentos a respeito de algo.
1.2.3 A Corrente Filosófica do Empirismo
A nomenclatura empirismo, substantivo masculino, que vem do grego en (interior) e peiran (trato) que significa um método científico baseado na experiência e na observação de fatos.
Confrontando o racionalismo, entre os pensadores do empirismo, destacam-se cinco no Quadro 6.
Quadro 6 – Pensadores do Racionalismo
Fonte: Autora (2024)
De modo geral, o empirismo se fundamenta na experiência como alicerce do conhecimento humano. São os sentidos humanos que promovem a percepção para de desenvolver ideais e conceitos.
1.2.4 A Corrente Filosófica do Positivismo
O termo positivismo, substantivo masculino, originário do latim positivo que na corrente filosófica considera que a experiência é o único meio para comprovar o conhecimento