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Um Grito Preso Na Garganta
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Um Grito Preso Na Garganta
E-book155 páginas1 hora

Um Grito Preso Na Garganta

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Sobre este e-book

Neste livro, você encontrará um espaço seguro para explorar suas emoções, com todos os seus silêncios e gritos reprimidos. A cada capítulo, seremos guiados por reflexões e histórias que revelam a intensidade do que muitas vezes fica escondido sob a superfície. Não se surpreenda se em algum momento você sentir um frio na barriga ou uma lágrima escorregar pelo rosto; isso faz parte do processo. Vamos juntos desbravar as camadas da vergonha, do medo e dos preconceitos que nos trazem tantas limitações.
IdiomaPortuguês
EditoraClube de Autores
Data de lançamento28 de out. de 2025
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    Um Grito Preso Na Garganta - Ana Cristina C.s

    Um grito preso na garganta

    Aquela vontade de

    chorar

    Por Ana Cristina C.S

    Jesus te ama!

    Ele não desistiu de você.

    Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

    (João 3.16)

    Dedico este livro à: Data:——/——/———

    Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota.

    Você é mais forte do que imagina.

    Não desista.

    Sumário:

    Introdução

    CAPÍTULO 1: O Silêncio da Dor

    CAPÍTULO 2: A Vergonha e o Medo CAPÍTULO 3: O Impacto do Não Falar CAPÍTULO 4: Reconhecendo Nossos Sentimentos

    CAPÍTULO 5: A Liberdade da

    Vulnerabilidade

    CAPÍTULO 6: A Comunicação

    Emocional

    CAPÍTULO 7: Enfrentando as Crenças Limitantes

    CAPÍTULO 8: Superando o Medo do Julgamento

    CAPÍTULO 9: Práticas de Autocuidado e Liberdade Emocional

    CAPÍTULO 10: A Arte de Encontrar Voz CAPÍTULO 11: Encontros e Conexões CAPÍTULO 12: O Caminho da Libertação

    Introdução: Seja muito bem-vindo, querido leitor. É

    com um imenso carinho que dou início a essa jornada que você está prestes a embarcar com Um grito preso na garganta. Sabe, acredito que todos nós, em algum momento, já sentimos essa pressão no peito, essa necessidade de expressar o que está latente dentro de nós. É como se, ao tentar colocar em palavras a dor ou a alegria, a vida nos dissesse: Espere um pouco, ainda não é a hora.

    Neste livro, você encontrará um espaço seguro para explorar suas emoções, com todos os seus silêncios e gritos reprimidos. A cada capítulo, seremos guiados por reflexões e histórias que

    revelam a intensidade do que muitas vezes fica escondido sob a superfície.

    Não se surpreenda se em algum

    momento você sentir um frio na barriga ou uma lágrima escorregar pelo rosto; isso faz parte do processo. Vamos juntos desbravar as camadas da vergonha, do medo e dos preconceitos que nos trazem tantas limitações.

    Sabe, há um poder imenso em

    simplesmente reconhecer a dor e é precisamente este reconhecimento que irá nos levar a um caminho de libertação e autenticidade. Muitas vezes, o silêncio com a dor é mais ensurdecedor do que qualquer grito. Eu não quero que você sinta isso. Quero que você encontre sua voz, que identifique suas emoções e descubra que não está sozinho nesta jornada.

    Para muitos, a arte de se expressar é libertadora e transforma experiências profundamente dolorosas em relatos inspiradores. Você encontrará aqui, não apenas técnicas e práticas que

    promovem o autocuidado, mas também histórias de pessoas que, assim como você, enfrentaram desafios e

    encontraram força na vulnerabilidade.

    Cada página foi escrita com a esperança de que você saia daqui mais leve, mais cativante e surpreendentemente próximo de sua verdadeira essência.

    Prometo que não será uma leitura linear; vamos nos perder em reflexões e voltar ao ponto, como se

    conversássemos diante de uma xícara de café, rindo e chorando ao mesmo tempo. É isso que faz a vida ser intensa: a mescla dos momentos, a beleza dos altos e baixos. Prepare-se para se

    emocionar, para questionar a si mesmo e, principalmente, para se libertar.

    Como autor, quero que você se sinta em casa, à vontade para explorar, para rir das suas dores e encontrar ali um milagre de autoconhecimento. Que cada capítulo seja um convite para refletir e quem sabe, um impulso para mudar alguns mecanismos internos. Depois de tudo isso, espero que você saia desse livro não apenas com respostas, mas com mais perguntas... pois o verdadeiro crescimento vem da curiosidade.

    Intagram:@terapeutacristinacs

    Um grande abraço e uma ótima leitura!

    Ana Cristina C.S

    Capítulo 1

    O Silêncio da Dor

    Você já se pegou em uma situação em que um grito parece preso na sua garganta? A sensação é quase física, como se as suas emoções se

    acumulassem num espaço que só você percebe, enquanto o mundo lá fora continua sua marcha indiferente. Uma vez, durante uma discussão muito acalorada com um amigo, me senti assim. As palavras não saíam, e o que eu realmente queria dizer ficava engasgado, me sufocando lentamente.

    Lembro-me do calor subindo pelo meu rosto e da vontade de me defender, mas as palavras se dissipavam, como vapor

    em um dia frio. Aquela mistura de impotência e frustração é algo que acredito que muitos já passaram.

    E onde fica a nossa força nesses momentos? É engraçado pensar que a força não está apenas em bradar ou em se fazer ouvir. Às vezes, a força está em como lidamos com aquele silêncio ensurdecedor que nos envolve. Após o episódio, percebi não só a dor de não ser ouvido, mas a angústia de não conseguir expressar o que me feriu. Já sentiu que sua voz estava sufocada por dentro? O que acontece quando não conseguimos exteriorizar nossa dor?

    Onde se esconde a força que, a

    princípio, parece tão distante? Essa reflexão nos leva a um questionamento profundo sobre como lidamos com nossas emoções no dia a dia.

    Ao longo da vida, somos imersos em situações em que a dor emocional não vem acompanhada de palavras. Aposto que você já viu alguém que ama passar por isso. Aquela sua amiga que, num dia ensolarado, parece estar captando todas as cores vibrantes ao redor, mas, ao mesmo tempo, carrega um peso no olhar, como um livro com páginas em branco. O que será que ela gostaria de dizer, se pudesse, sem medo ou receio de julgamento? Será que as pessoas ao nosso redor percebem quando estamos assim, carregando gritos silenciosos?

    A angústia de não se expressar pode afetar nossas relações mais íntimas. Ela se entorta e se transforma em pequenos gestos, que muitas vezes passam despercebidos. Um olhar que diz mais que mil palavras. A maneira como nos afastamos ao invés de nos

    aproximarmos. Ah, como essa falta de comunicação é um teatro em que todos atuamos, mas sem falas. Muitas vezes, o que fica em silêncio se transforma em mal-entendidos e solidão, quase como se estivéssemos dançando uma

    coreografia ensaiada, mas sem saber o motivo daquela dança.

    Se você parar para pensar, observou como, em algumas conversas difíceis, as palavras são seladas enquanto olhares e expressões se tornam o foco? E, naquele calor da emoção, ao falhar em expressar a dor, o que fazemos é criar um muro invisível que nos separa ainda mais dos outros. Um amigo que, ao seu lado, está pronto para ouvir, mas que muitas vezes também não sabe como se conectar. Isso é algo que já vi acontecer e que me trouxe a lembrança de um momento delicado na minha vida.

    Certa vez, passei por uma fase em que as palavras pareciam escapar de mim.

    Recordo-me de um dia específico em que estava ao lado do meu pai, ele lá, tão calmo como sempre, mesmo sem saber o que eu estava sentindo. Eu, presa naquela dança do silêncio, acabei me afastando, criando distância sem querer. Uma lacuna se formou, uma espécie de abismo que, em vez de me conectar, me isolou. E o que mais me surpreendeu é que, mesmo naquela situação de dor, a conexão ainda era palpável. Mas, sua ausência de palavras gritava de maneira tão intensa que eu pensei que a tristeza e o amor poderiam coexistir na mesma sala.

    Esses momentos nos fazem perceber que o que não dizemos pode muitas vezes ser mais impactante. É como um

    perfume que se espalha pelo ar: estamos juntos, mas a comunicação falha, e o cheiro da dor se transforma em um incômodo que não podemos ignorar.

    Assim como o café fresco se espalha pela casa, a dor não expressa encontra seu jeito de se manifestar, muitas vezes nos pegando de surpresa.

    Enquanto refletimos sobre isso, ponderemos: como podemos aceitar que o silêncio, por vezes, é uma forma de dor? O que podemos fazer para

    transformar esse grito sufocado em uma conversa suave e acolhedora? Às vezes, a compreensão é o primeiro passo para quebrar esse ciclo. Assim, convido você a seguir mergulhando nesse tema no próximo, onde veremos como essa dor e tristeza se manifestam por meio de ações, gestos e olhares que, embora silenciosos, dizem milhares de palavras.

    Muitas vezes, as emoções que não conseguimos expressar se manifestam em pequenos gestos, na forma como olhamos ou nos comportamos em

    situações cotidianas. Já notou como um olhar pode ser mais revelador do que mil palavras? Às vezes, um amigo que está ao nosso lado sem dizer nada é

    daqueles que traz um conforto que transborda. Ele pode não verbalizar suas emoções, mas o simples fato de estar presente já diz muito. Essa presença silenciosa, repleta de compreensão, nos faz sentir que não estamos sozinhos mesmo quando a dor pesa sobre nossos ombros.

    Imagino aquele momento em que você está em uma conversa difícil. Sabe, aquele tipo de conversa que é capaz de congelar o ar ao seu redor? Seu coração

    dispara, a boca fica seca, e você sente aquele frio na barriga. Como se tivesse um grito preso na garganta que não consegue sair. E, justamente aí, seu amigo está ao seu lado, ouvindo você sem interromper, com um olhar que diz que está tudo bem sentir-se vulnerável.

    Lembro-me de uma vez em que passei por isso; havia tanta tristeza dentro de mim que as palavras escapavam

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