Christo não volta (Resposta ao «Voltareis, ó Christo?» de Camillo Castello-Branco)
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Christo não volta (Resposta ao «Voltareis, ó Christo?» de Camillo Castello-Branco) - Alberto Pimentel
The Project Gutenberg EBook of Christo não volta, by Alberto Pimentel
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Title: Christo não volta
(Resposta ao «Voltareis, ó Christo?» de Camillo Castello-Branco)
Author: Alberto Pimentel
Release Date: May 15, 2010 [EBook #32381]
Language: Portuguese
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Produced by Pedro Saborano (produced from scanned images
of public domain material from Google Book Search)
CHRISTO NÃO VOLTA
(Resposta ao «Voltareis, ó Christo?» de Camillo Castello-Branco)
NARRATIVA
POR
ALBERTO PIMENTEL
Meus Deus, enviae segunda vez á terra o vosso divino Filho! Esta negridão gentilica é peor que a de ha dois mil annos. N'aquelle tempo esperava-se; nas entranhas sociaes estremecia o presentimento d'um regenerador... Hoje em dia, nada, nada, ó altissima Providencia! Nada! Mas... voltareis, ó Christo?
CAMILLO CASTELLO-BRANCO.
LIVRARIA INTERNACIONAL
DE
ERNESTO CHARDRON
96, Largo dos Clerigos, 98
PORTO
EUGENIO CHARDRON
4, Largo de S. Francisco, 4-A
BRAGA
1873.
PREÇO, 200 réis.
CHRISTO NÃO VOLTA
CHRISTO NÃO VOLTA
(Resposta ao «Voltareis, ó Christo?» de Camillo Castello-Branco)
NARRATIVA
POR
ALBERTO PIMENTEL
Meus Deus, enviae segunda vez á terra o vosso divino Filho! Esta negridão gentilica é peor que a de ha dois mil annos. N'aquelle tempo esperava-se; nas entranhas sociaes estremecia o presentimento d'um regenerador... Hoje em dia, nada, nada, ó altissima Providencia! Nada! Mas... voltareis, ó Christo?
CAMILLO CASTELLO-BRANCO.
LIVRARIA INTERNACIONAL
DE
ERNESTO CHARDRON
96, Largo dos Clerigos, 98
PORTO
EUGENIO CHARDRON
4, Largo de S. Francisco, 4-A
BRAGA
1873.
PORTO: TYP. DE MANOEL JOSÉ PEREIRA
Rua de Santa Thereza, n.º 4 a 6.
Cartas enviadas ao «Primeiro de Janeiro»
I
Castello de Paiva, junho de 1873.
MEU AMIGO.
Como tem navegado Douro acima e conhece bem as planicies e montanhas que a uma e outra margem se encontram, umas espraiando-se ao nivel da corrente, outras erguendo-se ameaçadoras e aridas para o ceo, não me dispenso de contar-lhe um caso triste e verdadeiro, porque o presenciei eu, se bem que mal possa ser chronista, porque estou ainda na commoção da surpreza.
Encontrei-o no Porto, e disse-lhe que tinha de partir para Castello de Paiva. Effectivamente parti no dia fixado. Não jornadeei por terra, o que seria incomparavelmente mais rapido, porque me julguei obrigado, a bem de meus proprios interesses, a acompanhar o barco carregado por minha conta. Larguei do caes da Ribeira, cerca{6} da meia noite, para aproveitar a maré até Pé de Moira. Obedeço a um pedido não declarando o dia. Cerca das onze horas da manhã estava em Pé de Moira, onde os marinheiros e arraes almoçaram, comendo uns peixes fritos na barraca de ramas de pinheiro, que o meu amigo conhece, e bebendo pela tradicional bilha de barro