A Moeda de Cobre

De Richard Stooker

Um simpático homem deixa o bar inteiro chocado ao pagar uma rodada de bebida a todos com uma moeda de prata. Sua cruel morte na rua não surpreende ninguém.

Ao procurar pela bela viúva, o detetive particular Crain Dalton descobre um plano para comprar as eleições municipais com o único tipo de dinheiro que sempre valeu alguma  coisa - prata e ouro, mais uma vez de posse ilegal.

Andando pelas perigosas ruas de um futuro próximo, um homem caminha...

Bem-vindo ao futuro dos Estados Unidos:

Crise econômica, pobreza e necessidade para a maioria das pessoas.

Decadência ecológica.

Toneladas de papel-moeda que não compram nada.

Gangues e políticos em cooperação conjunta para assumir o governo e dividir os roubos.

As metrópoles se deteriorando, como se fossem o buraco do inferno.

Quase igual ao presente, só que pior...

No entanto, enquanto o mundo se torna cada vez mais amoral, Crain luta contra esses poderes em defesa da dignidade humana.

Finalmente disponível, após mais de trinta anos! Um misto de ficção científica e efervescente conto de detetive, A Moeda de Cobre foi originalmente publicada na edição de fevereiro 1979 da revista AMAZING.

• Idioma: Português
• Editora: In Dreams Extreme Press
• Data de lançamento: 7 de set. de 2017
• ISBN: 9781498994699

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A Moeda de Cobre

Richard Stooker

––––––––

Traduzido por Makoto Yamamoto 

A Moeda de Cobre

Escrito por Richard Stooker

Copyright © 2014 Gold Egg Investing, LLC

Todos os direitos reservados

Distribuído por Babelcube, Inc.

www.babelcube.com

Traduzido por Makoto Yamamoto

Design da capa © 2014 Drew

Babelcube Books e Babelcube são marcas comerciais da Babelcube Inc.

A Moeda de Cobre

Dez minutos antes de ser assassinado, um homem moreno e atarracado, sentado ao meu lado no bar, bufou, jogou o Post-Dispatch no balcão e entornou até a última gota da cerveja num copo da Busch. Empurrou o jornal de quatro páginas na minha direção e apontou para a imagem de um homem com um sorriso cheio de dentes. Era Jules Duncan, candidato independente do Partido Mundo Inteiro para presidente.

Sabe o que ele disse que vai fazer agora?, disse o atarracado homem. Usar toda nossa merda para fazer fertilizante. Ele é louco, se quer saber.

Eu tinha acabado de sair do trabalho, após passar vários dias em uma joalheria do outro lado do rio em Illinois substituindo um segurança que estava doente. Eu me sentia bem sabendo que não teria que me esconder da cobrança de aluguel daquele mês. Por isso, quando o ônibus passou por uma taverna iluminada, decidi usar minha ração trimestral de cerveja, e o motorista me deixou na rua seguinte, que cruzava com a Lindbergh Boulevard. Além do dono do bar, só havia o cara atarracado e eu.

Respondi: É melhor do que jogar fora. Já nadou no Mississippi?

O homem fez uma careta. Mesmo quando criança, eu não aguentava isso. Talvez o Duncan saiba de algo. Ele é louco, mas se esse negro safado que temos agora ganhar mais uma vez, em quatro anos não estaremos melhor do que esses países onde a matança corre solta. Você vai votar em alguém?

Meu senhor, respondi, "Eu nasci na noite em que Nixon venceu aquele outro lá com o Watergate. Então, quando eu tinha quase vinte anos, pronto para votar pela