Empreendedor de Vidas
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Sobre este e-book
Autor narra Vida desde Juventude. Aos quinze anos descobre doença nos olhos. Faz seis transplantes 15 intervenções cirúrgicas nos olhos. Mas apesar destes obstáculos consegue fazer duas lojas de auto nível doando-as em vida, uma por traição, consegue forma 15 empregados em nível universitário, outros empregados ajudando a melhorar suas vidas, apesar de já estar viúvo com dois filhos de 15 e 17 anos em 2003. Consegue formar os filhos, sendo hum em primeira posição Engenharia de produção e outro em terceira posição em Administração de Empresas na Universidade Federal de Juiz de Fora. Faz dezenas de campanhas filantrópicas para comunidade. Mas a inveja traições desonestidade vira rotina em sua vida. Mas no final cansado e esgotado de tanto sofrimento, supera. Mas algo inesperado ainda estar por acontecer. Sempre com muita Fé em Deus.
Evandro Landa, Sr
Após varios trnasplantes de corneas e mais de 16 internvenções cirugicas nos olhos, autor descreve a sua superação de vida.
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Empreendedor de Vidas - Evandro Landa, Sr
Título Empreendedor de Vidas
Subtítulo Uma linda triste História de vida
Author Evandro de landa
Copyright and Smashwords edition.
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Antes de vocês lerem este livro, queria que atentassem não nas coisas ruins, mas sim na superação, que eu como todas as pessoas, que por ventura vierem a passar por muitos obstáculos. Observar a visão do bem. Vendo que por mais difícil que for às barreiras da vida, oriundas de todas as coisas maléficas, ou de circunstâncias que às vezes somos obrigados a passar, por designo de Deus. Ou seja, provação. Saiba que apesar de mesmo você não tenha visão e profundidade dos fatos, há uma esperança no amanhã. Sabendo que um lugar seguro chegara. Esta à sua espera, mesmo que você chegue, com muitas cicatrizes ou feridas em estado de melhora. Pois há luz ao final do túnel e a melhora como num todo. E observar que este livro, não tem caráter de atingir ninguém, e de não criticar nenhuma pessoa. Mas sim perdoar, compreender as diferenças das pessoas. Quem pode julgar somente compete a Deus. Então desde já desculpo a todos, e perdoo como quero que me perdoe. Mas ter olhos e atenção, puramente, na parte da superação do homem, por passar por muitas dificuldades na vida, e no final cansado, ferido até por ele mesmo. Entender que o amanhã existe. E confiar sempre, na força de Algo Superior. Acreditem tenham Fé.
Meus avós vieram da Itália no navio, fizeram amizade e depois casaram. Tiveram 11 filhos, alguns foram trabalhar na área de joias e relógios. Meu pai começou trabalhar com meu tio, este tio colocou os empregados como sócios, cada um com cinco por cento, acho eu. Pois as cotas eram pequenas, para fugir do vínculo empregatício. Minha mãe era filha de fazendeiros aqui no Brasil, perto da cidade Leopoldina. Tinha uma bela fazenda e meus avós tiveram 13 filhos. Quando eu entro na história, sou menor da família. Lembro-me da minha infância, moleque como os outros, tinha uma vida de classe média boa. Quando criança, sempre brincava como todas as crianças, estudava no colégio jesuíta. Quando começaram os testes de desonestidade na vida. Este meu tio faliu a empresa, para que os filhos entrar, tudo manipulado. Como os sócios a participação era menor, não tinham dinheiro para adquirir a empresa. A ordem do dia era, comprar ou vender ou a firma ira ser destituída. Como meu pai não tinha dinheiro para comprar a empresa, foi obrigado vender por nada, pois já estava falida. A loja existia a 30 anos onde é a Marisa roupas hoje, empresa famosa. Fizeram antes de vender uma loja igual do lado com os mesmos produtos, só lá que vendia, loja do meu pai não vendendo. Para fazer concorrência e quebrar a do meu pai, veja bem o irmão. Bom simplesmente meu pai teve que vender, passou dois anos em depressão enorme. Era tão grande a depressão, que eu com doze anos todos os dias eu o acompanhava para tomar soro na clínica médica, já que não se alimentava.
Foram anos difíceis, lembro-me da sopa que tomava que era pura água, da macarronada com pé e pescoço de frango. Tive que mudar de colégio e minha mãe esteio da família, com muita garra sustentando os problemas. Mais tarde meu pai melhor, foi trabalhar com meu tio por parte da minha mãe. Futuramente meu pai pensa que o negócio dele era joalheria, foram 30 anos no ramo. Abriu uma pequena loja de joias e relógios na galeria Bruno Barbosa, nós começamos a trabalhar a família em conjunto. Foi duro, mal dava tempo para dormir.
Meus pais eram muito vaidosos, queria que minha irmã casasse bem. Tinha tudo do bom e melhor, nós como homens pegávamos duros no serviço. Sempre com entregas a noite, ou a partir de quinta-feira até sábado as 16 00 horas. Trabalhando na loja, entrega de dia e às vezes à noite. Pois chegava um freguês pedia pra entregar hoje, tínhamos que fazer. Esta minha irmã tinha na época penteadeira, com uns 30 frascos de perfume importado. Compravam para ela roupas ótimas como calça Jens importada marca LEE, seria em valor um iphone caríssimo. Para nós a famosa na época ustop, uma porcaria. Nesta época, era costume passar as roupas de um irmão para o outro. Uma calça da minha irmã veio para mim, só que a perna dela era fina a minha mais grossa, ficou uma marca na vertical, lista escura no meio da perna, a cor era azul clara por lavar muito, o resto do tecido que ficava para dentro era azul escuro. Ficou uma lista vertical escura no meio da perna escura, para ficar maior e entrar na calça. Outra, minha empregada Gloria tinha uma irmã, que trabalhava na casa do Cláudio, meu colega de colégio. Outra irmã na casa da Thais, uma menina linda eu flertava ela. Tínhamos quatorze anos ela fumava escondido, o cigarro furou a calça dela. Nesta época quando você virava o casaco ou camisa para a esquerda era para mulher, para direito homem, como cinto e tudo mais. Minha calça já estava um farrapo, toda remendada. E ela Thais escondeu está calça da mãe dela, o que aconteceu. Pegaram a calça dela para mim e ajustaram no alfaiate. Um dia está garota Thais foi lá a casa para me conhecer. Pois as irmãs (empregas) faziam fofoca de mim com ela. Só que eu estava com a calça dela, tinha detalhes que ela sabia, como um pedaço de pano, que virava para esquerda e abotoava, que eu fiz?
Escondi debaixo da cama de minha irmã, ninguém sabia que eu estava lá. Não sai até que ela foi embora estava com vergonha de ela ver a calça. Esta minha irmã, vivia nos melhores ambientes, clube Bom Pastor que era na época da altíssima sociedade. Nós nos botecos da esquina. Trabalhava para ganhar a famosa semanada, na época uns R$30.00 (S1.00USD=R$2.00) era entrar numa boate como um cultural boate, pagar ingresso ganhar uma bebida de cortesia mais nada. Se pusessem a gente de cabeça para baixo, não caia nem moeda. Como arrumar alguém ridículo. Mas fomos trabalhando.
Meu irmão mais velho tinha na época problema cerebral, tipo um retardamento mental, difícil de assimilar as coisas. E esta foi uma das vitorias de meus pais, é para tirar o chapéu. Ele fez dele gente para quem conhecia duvidava do futuro. Hoje ele está normal bem graças a Deus.
Quando era pequeno 14 para 15 anos, eu trabalhava na loja, todo dia eu caminhava ao banco do Brasil Avenida Getúlio Vargas com Rua Halfeld. Tinha no caminho uma loja de fliperama loja de game hoje. Rapaz não tinha um puto de dinheiro no bolso. Na época R$1.00 a ficha, era doido para jogar. Um dia peguei na gaveta da loja R$1.00 para jogar. Isto depois de 1 a 2 anos de serviço. Fui todo satisfeito, primeiro fui ao banco, depois fui jogar uma ficha período de 3 a 4 minutos. Quando voltei à loja meu pai perguntou, onde está R$1.00 que estava faltando. Inventei uma estória que tinha emprestado a um amigo meu, que ele tinha passado antes. Pois antes de ir ao banco meu pai tomava café, antes ele contava o dinheiro, depois contava na volta do café. Não sabia que ele desconfiava de mim. Resultado quando cheguei a casa, levei um soco no meio da cara, corri para o quarto de empregada e não sai. Esperei ele ir para o trabalho para acalmar a fera este foi uns dos primeiros socos da cara que recebi.
Quando eu tinha 16 anos, começou o dilema de minha vista. Sem querer tampo um olho com a mão, olhei para um letreiro, uma vista enxergava, a outra não via bem só embaçado. Fui ao médico de vista e sai com óculos de miopia de 3.50 graus em um olho e outro olho 1.50 graus, mais astigmatismo alto. E só foi piorando. Aos 17 para 18 anos foi diagnosticado que eu tinha ceratocone (córnea e cone todos sabem, formato de cone a córnea). Olhos só piorando. Chegou num ponto que meus óculos pareciam fundos de garrafa grossa a lente. O Hamilton colega meu, para o pessoal da época, o pai dele era dono do furacão dos calcados. Esquina de Avenida Rio Branco com Rua Marechal Deodoro. Estávamos numa boate na época, ele chegou para mim, falou que eu tinha nos olhos, por que meu óculos estava feio demais. Fui ao médico de novo, ele disse o melhor era adaptar com lentes de contato duras rígida. Mas naquela época não são como as de hoje, as lentes de hoje são costuradas, tipo tela minúscula para que as córneas respirem melhor. Pois a córnea só se oxigena pelo ar, por isto que transplante de córnea dá certo. O sangue não vai lá e não da rejeição. Mas quando corta a córnea a defesa do corpo começa a fazer vasos para ir até lá, para combater o corte e infecção. Nesta hora entra a especialidade medica. O segredo está nos pontos eles são todo entrelaçado, de forma que broqueia os vasos, que ficam todos em volta. Mas voltando as lentes, era difícil adaptar com elas, era preciso um mês de agonia, para dar calo nas córneas para adaptar, muitas pessoas não conseguiam. Mas eu não tinha alternativa, colocava duas horas, descansava duas horas. Um dia estava no ponto de ônibus, as lagrimas escorrendo no rosto. Chegou uma senhora que estava perto de mim, ficou sentida com as minha lagrimas, achando que eu tinha algum problema com família ou doença, ou perda de alguém. Mas falei muito obrigada senhora, mas o problema e a lente que dói demais.
A evolução do ceratocone foi imensurável e muito grave. Cada dia a curvatura da córnea aumentava, chegando ao ponto de ela ficar oval, ou melhor toda deformada a córnea. E eu colocava as lentes, a lente apertava as córneas. Duravam algumas horas, de repente ela pulava dos olhos. Era o desespero, tinha que achar a lente sem a lente. Pedia ao anjo da guarda para me ajudar, não tinha outro jeito. Às vezes achava às vezes não, tomava fumo do meu pai, por perder a lente. Chegou a tal ponto a evolução do ceratocone, temos cinco camadas na córnea dizem os médicos
, foram perfurando uma a uma até perfurar a da frente, fica toda branca e opaca. Fiquei um mês em tratamento, todo dia consultava sem pagar, já que o médico