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Em Grande Perigo - O Guia do Escritor para Criar Suspense
Em Grande Perigo - O Guia do Escritor para Criar Suspense
Em Grande Perigo - O Guia do Escritor para Criar Suspense
E-book83 páginas1 hora

Em Grande Perigo - O Guia do Escritor para Criar Suspense

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Sobre este e-book

Aprenda as dicas, truques e técnicas para criar e manter o suspense na ficção.

Por que alguns romances prendem tanto o leitor, que é impossível parar de virar as páginas uma após a outra, enquanto outros fazem o leitor se arrastar por elas? O que esses livros tem de especial?

Em uma palavra: suspense. O escritor chama você, prende você e depois o solta. Mas como? Não é por acidente. Aprenda as dicas, truques e técnicas para criar suspense na ficção, e até mesmo na não-ficção. Neste conciso guia, você irá aprender o que faz o suspense acontecer, por que gostamos dele, e como saber utilizá-lo em seus escritos.

Gênero: Educação e Referência

Gênero Secundário: Mistério, Thriller e Suspense

Idioma Original: Inglês

Número de Palavras: 11,770

Informações:

Eu possuo oito livros disponíveis online para venda no formato de ebooks e também como livros de bolso, e dois mais ainda no forno. Meu primeiro romance, o thriller de suspense Brigands Key, foi publicado comercialmente em 2012 e já teve mais de 7,000 exemplares vendidos ou baixados.

Este livro, Em Grande Perigo, foi publicado no verão de 2014. Com frequencia eu dou palestras sobre o tema de como criar e manter o suspense.


Trecho do livro:

Suspense... Mas que Diabos É Isso?

Todo mundo tem uma ideia do que seja o suspense, mas o que é isso exatamente? O que causa o suspense? E, mais importante para os escritores, como podemos usá-lo a nosso favor?

Pra começar, o dicionário Merriam-Webster nos dá uma definição.

Suspense (substantivo): um sentimento ou estado de nervosismo ou excitação causado pela imaginação do que irá acontecer.

É até bem simples. Mas não significa muita coisa, realmente.

É correto dizer que o suspense é uma forma de incerteza. Além disso, o suspense está vinculado ao medo. Apesar de não serem a mesma coisa, existe uma poderosa conexão entre eles.

Esqueça toda aquela baboseira que os Cavaleiros Jedi falam sobre o medo. "O medo existe dentro de você", eles dizem. "O medo leva à raiva e ao ódio", etc, etc, etc. "Liberte-se do medo", blá, blá, blá. Os Cavaleiros Jedi são idiotas.

O medo é uma coisa boa. É uma resposta natural a estímulos de perigo. Ele existe por uma razão. Milhões de anos na escola biológica da vida nos deixaram configurados para passar pela experiência do medo. O medo é parte da nossa evolução e é necessário para a nossa sobrevivência.

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento15 de set. de 2015
ISBN9781507120828
Em Grande Perigo - O Guia do Escritor para Criar Suspense

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    Em Grande Perigo - O Guia do Escritor para Criar Suspense - Ken Pelham

    Agradecimentos

    Meus agradecimentos aos membros do Grupo de Escritores de Maitland, a todos os escritores que compareceram aos meus workshops de escrita, e às bibliotecas e seus funcionários que de forma muito simpática me permitiram utilizar seu espaço. E, como sempre, minha eterna gratidão a Amy, Jennifer e Laura, por seu amor, apoio e pelos pratos de jambalaya.

    —kp

    Índice

    PARTE I: Compreendendo o Suspense

    Suspense...Mas que Diabos É Isso?

    O Paradoxo do Suspense

    Hitchcock Fala sobre o Suspense...

    Mistério vs. Suspense vs. Thriller

    O Suspense na Não-Ficção

    PARTE II: Criando Suspense

    Pesquisa

    Comece Bem

    Crie Personagens Com os Quais Nos Importamos

    Crie Personagens Falhos

    Dê Complexidades aos Antagonistas

    Varie o Comprimento de Frases e Parágrafos

    Comprima o Tempo

    Ligue o Cronômetro

    Dobre o Tempo e o Espaço

    Estique o Suspense

    Escreva Capítulos Curtos

    Termine os Capítulos em Ganchos

    Antecipação

    Escreva Diálogos que Soltem Faíscas

    Uma Pitada de Tensão Sexual

    Produza um Corpo

    Coloque Complicaçõezinhas

    Depois da Sorte, Vem o Azar

    Dê uma Sacudida

    Acrescente uma Grande Surpresa

    Traga de Volta seus Piores Pesadelos

    Acabe com os Verbos de Estado

    Evite Frases Negativas

    Sempre Crie Tensão

    Aplique as Técnicas do Suspense

    Considerações Finais...

    Sobre o Autor...

    ...é verdade que nós estamos em grande perigo; nossa coragem, portanto, deve ser anda maior.

    —William Shakespeare, Henry V

    PARTE I: Compreendendo o Suspense

    Suspense... Mas que Diabos É Isso?

    Todo mundo tem uma ideia do que seja o suspense, mas o que é isso exatamente? O que causa o suspense? E, mais importante para os escritores, como podemos usá-lo a nosso favor?

    Pra começar, o dicionário Merriam-Webster nos dá uma definição.

    Suspense (substantivo): um sentimento ou estado de nervosismo ou excitação causado pela imaginação do que irá acontecer.

    É até bem simples. Mas não significa muita coisa, realmente.

    É correto dizer que o suspense é uma forma de incerteza. Além disso, o suspense está vinculado ao medo. Apesar de não serem a mesma coisa, existe uma poderosa conexão entre eles.

    Esqueça toda aquela baboseira que os Cavaleiros Jedi falam sobre o medo. O medo existe dentro de você, eles dizem. O medo leva à raiva e ao ódio, etc, etc, etc. Liberte-se do medo, blá, blá, blá. Os Cavaleiros Jedi são idiotas.

    O medo é uma coisa boa. É uma resposta natural a estímulos de perigo. Ele existe por uma razão. Milhões de anos na escola biológica da vida nos deixaram configurados para passar pela experiência do medo. O medo é parte da nossa evolução e é necessário para a nossa sobrevivência.

    Não é algo do qual devemos nos envergonhar.

    Quando nos deparamos com um perigo que nos ameaça a vida (e, na verdade, todo perigo é uma ameaça à vida), nossa resposta a esse estímulo pode ser de dois tipos: enfrentar a ameaça ou correr. Ambas as respostas liberam um coquetel de substâncias químicas em nosso corpo. As reações a essas substâncias químicas, essencialmente, definem o que é o medo.

    Repito, o medo é uma coisa boa. Há três milhões e meio de anos atrás, os Australopithecinos, tentando sobreviver sob o ardente sol da África Central, com frequência enfrentaram (ou correram de) leões, leopardos, hienas, cobras e crocodilos. Até as descomunais águias matavam e comiam os pequeninos Australopithecinos. Duas opções: lutar ou correr. Correr era, na maioria das vezes, a escolha que dava os melhores resultados. Lutar contra essas coisas horríveis cheias de dentes normalmente não terminava bem.

    Lutar ou correr. Essas opções nos foram passadas de geração em geração através dos milênios.

    Eu conheci dois caras no colégio que diziam que não tinham medo de nada. Eu não acreditei neles na época e ainda não acredito hoje. Eles eram mentirosos e estúpidos. O medo é uma coisa normal. Não sentir medo, isso sim é uma coisa anomal. Então se eles preferem serem vistos como anormais, que seja. Existem, sim, casos raros, excepcionais, de pessoas que aparentemente não sentem medo, e já falaremos sobre isso, e de que forma essas pessoas são anormais.

    Assim como quaisquer das nossas emoções, o medo se origina no cérebro. Pequenas estruturas chamadas amídalas cerebelosas parecem ser o local de

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