O FIltro dos Sonhos

De Camila M. Guerra

Olívia sofre por semanas a fio, atormentada por uma insônia implacável, até que um presente inesperado e inusitado contraria suas crenças e revela um mundo surpreendente. Em ‘O filtro dos Sonhos’ o estado de vigília e os sonhos se combinam e trazem à realidade a magia do amor. Onde estará o anjo dos seus sonhos?
Um conto para você sonhar e se apaixonar!

O que estão falando:

"Recomendo o conto, muito bom e mágico, realmente de se apaixonar.
Consegue-se ler em menos de 1hora de tão excitante que é, quero mais contos." Cinthia

"Leve, suave, me fez lembrar dos meus sonhos... Fez minha tarde mais feliz!
Ideal pra quem quer encontrar as pessoas fantásticas que rondam nossas vidas.
Leitura fácil!" Gisela

• Idioma: Português
• Editora: Camila M. Guerra
• Data de lançamento: 8 de out. de 2015
• ISBN: 9781310520587

Camila M. Guerra

Apaixonada pelas ficções científicas, pelas histórias fantásticas e pelos mundos diversos, a escrita veio naturalmente, desde muito cedo, com muitas histórias, pequenos contos e poesias. Publiquei em janeiro de 2015 minha primeira ficção "A Última Chave - Realidade em um Mundo Paralelo" sobre o mundo dos sonhos e das projeções astrais. Ainda em 2015 publiquei meu segundo romance, "As Flechas de Tarian", uma ficção paranormal que já tem uma continuação programada. ------ Big fan of all types of literature involving sci-fi, fantasy and parallel worlds. Writing was an obvious and natural consequence of this long lasting love for books and came at very early age in the form of short stories, poetry and fantastic adventures. In January 2015 I published my first novel "A Última Chave - Realidade em um Mundo Paralelo", a fiction book of paranormal fantasy about lucid dreaming and OBEs. In August 2015 I published my second novel "As Flechas de Tarian", which I also consider to be a paranormal fantasy. I plan to publish a second book to continue developing this story.

Pré-visualização do livro

Texto: Camila M. Guerra

Revisão e diagramação: Marcos J. Pinto

Twitter: @milamguerra

Facebook: camilamguerra.autora

E-mail: [e-mail]

Web: www.milaguerra.com.br

Copyright 2015: Todos os direitos deste conto estão reservados e protegidos pela Lei. Nenhuma parte deste conto, sem autorização prévia por escrito do autor, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônico, mecânico, fotográfico, gravação ou quaisquer outros. O código de propriedade intelectual proíbe expressamente o uso coletivo sem autorização dos detentores do direito autoral da obra, bem como a cópia ilegal do original.

Aviso: Esta é uma obra de ficção e fantasia. Os personagens, os locais e a história descritos neste conto são totalmente fictícios e não objetivam descrever qualquer situação ou história real. Qualquer semelhança com pessoas reais ou histórias verdadeiras não é nada mais do que uma simples coincidência.

O Filtro dos Sonhos

Já era dia. O sol tímido da manhã iluminou, por uma fresta na cortina, os olhos cansados e fechados de Olívia. Mesmo sabendo que estava chegando a hora, ela manteve as pálpebras cerradas e o corpo largado na cama. Não, não era sono. Tampouco preguiça. O que a mantinha na cama era uma total falta de preparo para encarar um novo dia. Mais uma noite sem dormir.

Permitiu-se permanecer jogada sobre os lençóis embolados, na esperança de que a escuridão de suas pálpebras a escondesse da batalha diária que estava prestes a enfrentar mais uma vez.

Mas sua tentativa de embrenhar-se pelo mundo do sono terminava ali. Morfeu definitivamente não a queria. Nem mesmo Fobetor, o irmão perverso de Morfeu, parecia estar interessado em persegui-la com seus pesadelos. Nada de sono. Nada de sonhos.

O despertador tocou animado, anunciando que era hora de levantar-se.

Mexeu-se aborrecida na cama e abriu os olhos despertos. Fitou o teto e pensou no trabalho. Mais uma noite sem dormir, mais um dia pesado, sem a força do sono.

Lembrou-se saudosa dos dias em que o despertador era seu maior carrasco. Aqueles dias em que libertar-se do sono, dos sonhos, era uma tortura quase impossível de aguentar.

Tomou coragem e levantou-se.

Suspirou aliviada em ver que pelo menos alguém era feliz naquele quarto. Sua violeta africana espreguiçava-se na janela e começava, timidamente, a abrir pequenos botões de flores lilases. Ela, pelo menos, estava contente com a chegada do sol, com a liberdade da luz.

Dirigiu-se para o banheiro e permitiu-se um demorado banho, enquanto pensava nos afazeres diários. Trabalho, faculdade e, novamente, noite. Novamente, insônia.

Terminado o banho, passou rapidamente a escova pelos fios lisos e compridos de seus cabelos castanhos claros, disfarçou as pesadas olheiras que circundavam seus olhos castanhos com uma também pesada maquiagem e dirigiu-se para a cozinha. O café da manhã estava pronto,