Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

In Nomine Patris
In Nomine Patris
In Nomine Patris
E-book57 páginas36 minutos

In Nomine Patris

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Ideal para desfrutar entre leituras longas.

Inverno de 1487 d. C. Num mosteiro, nos Pirenéus, um monge presencia um milagre… ou um ato do diabo. Uma porca põe-se de pé, caminha até ele e, depois de muito sofrimento, dá vida a um bebé humano. Após dar à luz, cai na lama e desaparece sem deixar rastro. O sucedido chega aos ouvidos da igreja e a Santa Inquisição envia Lúcio, um dos seus membros, a investigar o evento.

Que aspeto terá o bebé?

É obra do diabo ou de Deus?

Porque será que o protetor do recém-nascido consulta o Necronomicon?

Os mistérios da fé afogam a razão e atemorizam o homem.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento10 de out. de 2017
ISBN9781507172773
In Nomine Patris

Leia mais títulos de Alexander Copperwhite

Relacionado a In Nomine Patris

Ebooks relacionados

Suspense para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de In Nomine Patris

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    In Nomine Patris - Alexander Copperwhite

    Aos que se sentiram abandonados

    Estimado leitor,

    Obrigado por iniciar esta leitura e espero que seja divertida.

    Também lhe convido a visitar a minha página de internet www.alexandercopperwhite.com onde encontrarás histórias para descarregar gratuitamente e noticias.

    Se desejar, também espero por si no meu FACEBOOK e TWITTER, onde me poderá perguntar diretamente o que quiser.

    Disfrute da leitura

    Índice

    ––––––––

    Prólogo

    Introdução

    I — Neve nos Telhados

    II — Os Sacrifícios da Fé

    III — Jogos de Palavras

    IV — Primeira Visita

    V — Fedor

    VI — Sangue

    VII — Os Pecados dos Homens

    Epílogo

    Os medos moram nos nossos pensamentos

    Por isso, lutar contra eles depende de nós

    Esta história passa-se na Idade Média.

    O mosteiro está localizado nos Pirenéus, embora apenas seja uma adaptação aos já existentes.

    Qualquer semelhança com os personagens desta história é mera coincidência.

    Já que são todos inventados...

    Prólogo

    Descobri o Alexander Copperwhite no Twitter. As redes sociais são hoje sítios imprescindíveis para conhecer, acompanhar e fazer amizades. O seu romance O feto chamou-me a atenção, por se tratar de um tema tão cru, e li um par de livros deste jovem que se especializa na literatura de mistério, um género que certamente sabe narrar.

    O medo está enquistado no fundo da psique humana e, por natureza, o desconhecido atrai-nos. Este é o caso do conto In nomine Patri, cujo argumento é baseado na superstição que pode ser gerada por qualquer acontecimento insólito que ocorra atrás das portas de um mosteiro. Um que, além disso, está situado num lugar esquecido por Deus, como Copperwhite nos conta.

    Às vezes os mistérios não são senão produtos da imaginação, e a tarefa do escritor é dar-lhes a forma precisa para que sejam credíveis, misturando-os com a realidade. Este é o caso de In nomine Patri: quem o ler saberá que ao chegar ao final, a dúvida que começava a corroer-lhes desde o penúltimo parágrafo irá receber brilhos de certeza na última linha.

    Blanca Miosi

    Introdução

    Reza a lenda que num mosteiro distante do resto do mundo, nos Pirenéus, nasceu um bebé entre os monges. Alguns deles consideraram-no um milagre, enquanto outros alegavam que se tratava de um ato diabólico, pois não existia nenhuma mulher entre eles, nem em torno do mosteiro. O irmão Lourenço, que encontrou a criatura, jurou e perjurou ter estado presente durante o seu nascimento. Assegurava que quando dava de comer aos porcos, um deles aproximou-se, pôs-se sobre duas patas e após um grande esforço e muito sofrimento, pariu o «inesperado», como decidiram chamá-lo. Minutos depois, o animal morria dessangrado e desaparecia entre os restos de lama sem deixar qualquer rasto.

    Os monges debateram durante dias, e mesmo semanas, para decidir o destino da criatura, que não aparentava qualquer defeito nem possuía rasgos animais. A beleza da inocência era excepcional, mas essa mesma característica foi considerada pelos mais conservadores como um sinal diabólico. Seus olhos azuis recordavam as terras ensolaradas do sul, banhadas pelo luminoso astro e vestidas pelo calor das suas primaveras. Ali, no canto mais distante e mais hostil do reino,

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1