Histórias Que João Não Contou

De Benjur

Meu amigo e fiel leitor. Me coloco à sua frente com uma pequena estória, que vem a reboque de “A Triste Vida de João Chapecó”. Neste pequeno livro de rápida leitura, a personagem, viaja pelo mundo a procura de sua família, entrando em contato com inúmeros locais famosos da Terra; e envolvendo-se ainda, de forma simplória, com ilustres filósofos da história.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 12 de fev. de 2019

Pré-visualização do livro

1

BENJUR

HISTÓRIAS

QUE

JOÃO NÃO CONTOU

2

DIREITOS RESERVADOS

BENJUR

2009

3

PRÓLOGO

Meu amigo e fiel leitor. Mais uma vez me coloco à sua frente, com uma pequena es- tória que vem a reboque de A Triste Vida de João Chapecó . Neste pequeno livro de rápida leitura, a personagem que já é nossa conhecida, viaja pelo mundo a pro- cura de sua família, entrando em contato com inúmeros locais famosos da Terra; e envolvendo-se ainda, de forma simplória, com ilustres filósofos da história. Em seu fechamento abordo superficialmente de forma pessoal e discreta, um assunto deli- cado – Religiões. Espero, neste particular, não melindrar a sensibilidade religiosa do leitor. É um contrassenso de minha parte; mas não posso deixar de afirmar, que este livreto vem enriquecido de rimas pobres , na esperança que a sonoridade de seus inúmeros parágrafos torne agradável sua leitura. O seu conteúdo atende bem pouco à geografia e quase nada à cronologia his- tórica; pois, sua principal intenção é ofe- recer distração ou diversão. A minha é

4

continuar merecendo a simpatia e a tole- rância dos meus amigos leitores.

Boa leitura.

Muito obrigado.

Benjur

5

HISTÓRIAS QUE

JOÃO

NÃO CONTOU

Meu nome é Nonato Pitombo Ventura. Quem já leu A triste vida de João Chape- có , já me conhece o suficiente. Asseguro a vocês, que foi grande a minha surpresa ao saber que, infelizmente, João guardou somente para si as aventuras irreais e fan- tasiosas que viveu. Quando eu decidi in- vestir na história da vida de João, o pouco que ainda restava de minha inspiração, jamais pensei que seria enganado de uma forma fria, por aquele que se dizia ser mui- to mais que um amigo; ser muito mais que um irmão. Muito daquilo que lhe aconte- ceu e de todos escondeu, fez de um pobre sonhador como eu, que escrevia com amor, tornar-se um homem frustrado. Para mim ele não foi sincero; sem sentir remor- so algum fez findar uma amizade, sepa- rando duas almas que tinham algo em co-

6

mum. Grande parte em sua vida de aven- turas verdadeiras permaneceu escondida em meio às suas memórias. Talvez fosse intenção e desejo de João, que ninguém mais neste mundo conhecesse a sua his- tória. Eu fui a pessoa escolhida por nossa mãe natureza, para vasculhar em João, de sua mente as profundezas. A tarefa não foi fácil; muitas vezes me dei mal. Com muita dedicação extrai da escuridão e trouxe à luz sua história, vivida com muita glória num velho mundo irreal. Na procura da família, aventuras com ventura João viveu intensamente. Tentarei aqui contar tudo que lhe aconteceu e minha pena escreveu, nas poucas linhas rimadas que têm mais de singelas e pouco de irreverentes. As terras por onde andou e do alto observou qual águia no firmamento, tornaram a sua viagem: magia; ultrapassando o limiar do nosso entendimento. Trilhando novos ca- minhos por João nunca imaginados, partiu atrás de respostas, percorreu terras inós- pitas que ele nunca conheceu. Enfrentou com valentia os ventos e tempestades, que açoitavam as naves nas águas do Mar Egeu. Alcançou terras helênicas vencendo mil obstáculos. Com fé e muita confiança