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Contos de Zumbis do Mundo dos Mortos
Contos de Zumbis do Mundo dos Mortos
Contos de Zumbis do Mundo dos Mortos
E-book173 páginas2 horas

Contos de Zumbis do Mundo dos Mortos

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Sobre este e-book

Contos de Zumbis do Mundo dos Mortos contém histórias curiosas e emocionantes situadas em versões alternativas de um planeta Terra habitado por assustadores zumbis que irão adentrar seus pesadelos. Em “O Cobertor”, um menino se esconde enquanto o fim do mundo entra em sua casa ... Em “Os Escavadores”, dois sobreviventes lutam para esculpir uma vida para si mesmos, enquanto são ameaçados pelos seres mais terríveis de todos: os humanos ... Em “O Edifício”, uma adolescente vive em um bairro com muros altos a espera de poder escapar para o enorme e luxuoso edifício de apartamentos que se eleva sobre ela. Mas para alcançá-lo, ela e sua família, terão que se arriscar entre os mortos que andam pelas ruas ... Em “O Necromante”, uma clériga deve lidar com aglomerações de mortos-vivos destrutivos enquanto estes ameaçam um lotado acampamento em um mundo futurista ... Em “A Corrida”, sete amigos se esforçam para chegar a Zona Vermelha, tentando evitar os perigosos Loucos, além de uns aos outros ... Em “O Falso Começo”, um jovem casal é despedaçado quando a praga dos mortos-vivos começa a tomar posse da população de  Austin, Texas ... Vencedora de prêmios, a autora Rhiannon Frater desenvolve novas histórias situadas em mundos alternativos, onde pessoas normais enfrentam criaturas cujo único e total objetivo é: acabar com os vivos.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento13 de mar. de 2017
ISBN9781507176955
Contos de Zumbis do Mundo dos Mortos
Autor

Rhiannon Frater

Rhiannon Frater is the author of As the World Dies, which includes The First Days, Fighting to Survive, and Siege, which she originally self-published before substantially revising the books for Tor’s publication. The First Days and Fighting to Survive each won the Dead Letter Award from Mail Order Zombie.  Frater has written several other horror novels.  She lives in Texas.

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    Pré-visualização do livro

    Contos de Zumbis do Mundo dos Mortos - Rhiannon Frater

    Contos de Zumbis do Mundo dos Mortos

    Rhiannon Frater

    ––––––––

    Traduzido por Ruy Batalha de Camargo Filho 

    Contos de Zumbis do Mundo dos Mortos

    Escrito por Rhiannon Frater

    Copyright © 2017 Rhiannon Frater

    Todos os direitos reservados

    Distribuído por Babelcube, Inc.

    www.babelcube.com

    Traduzido por Ruy Batalha de Camargo Filho

    Design da capa © 2017 Najla Qambar

    Babelcube Books e Babelcube são marcas comerciais da Babelcube Inc.

    Contos de Zumbis do Mundo dos Mortos

    Rhiannon Frater

    Contos de Zumbis do Mundo dos Mortos

    De Rhiannon Frater

    Copyright © 2014

    Todos os direitos reservados.

    Edição Kindle

    Editado por Erin Hayes

    Traduzido para o português por Ruy Batalha de Camargo Filho

    Capa e Layout por Najla Qamber

    www.najlaqamberdesigns.com

    ––––––––

    Este livro é um trabalho de ficção. Pessoas, lugares, eventos e situações são produtos da imaginação da autora. Qualquer semelhança com pessoas, vivas, mortas, mortas vivas ou eventos históricos, é puramente coincidência.

    Dedicado a todos os meus fãs zumbis.

    Nota da autora.

    Já faz um longo tempo que eu escrevi qualquer coisa relacionada a zumbis. Depois de oito anos escrevendo e revisando (por várias vezes) a trilogia "As The World Dies", e então escrevendo "The Living Dead Boy " e The Last Bastion of the Living, eu já estava cheia de famintos mortos vivos.

    Sim, eu tinha uma coleção de histórias de zumbis (ou criaturas parecidas com zumbis) batendo na minha cabeça, esperando seu nascimento. Embora muitos fãs clamassem por mais histórias de zumbis, eu não tinha uma história completa para dar a eles. Além do mais, eu sabia que, se eu voltasse a escrever sobre este gênero, teria que ser algo totalmente diferente, novo e divertido.

    No começo de 2.014, eu percebi que as histórias que estavam na minha cabeça eram as que eu realmente queria. Felizmente, eu mergulhei na primeira história e descobri a alegria de escrever uma história curta, mas totalmente formada. Eu me encontrei apaixonada por novos personagens, novos cenários, e variações excitantes de zumbis. Logo que eu terminei esta coleção, eu sabia que estas historias tinham algo de especial.

    Espero que gostem de todas elas.

    Rhiannon Frater

    ÍNDICE

    O COBERTOR

    OS ESCAVADORES

    O EDIFÍCIO

    OS NECROMANTES

    A CORRIDA

    O FALSO COMEÇO

    O COBERTOR

    Foram os gritos de seu pai que tiraram Milo de seu sono profundo. Ele estava sonhando com os Transformers e ursinhos de marshmallow, quando fora arrancado de sua surreal aventura. No momento em que seus olhos se abriram, o sonho se perdeu. Ele gostava de sonhar. Era melhor que seus velhos pesadelos sobre monstros, e agora, ele estava faminto por marshmallows.

    Deitado de lado, ele olhava para janela através de seu quarto escuro, sem ter a certeza, por um momento, do porque estava acordado. Seu pai gritou novamente, suas palavras quase guturais.

    ".... Eles estão dentro de casa! Tara, eles estão dentro de casa! Pegue as crianças! O coração de Milo acelerava enquanto ouvia o sentimento de raiva de seu pai ecoando pela casa.

    Milo! Levanta! Milo! Sua mãe gritava, enquanto ouvia os pés descalços dela correndo pelo corredor em direção ao quarto de sua irmã mais nova. Milo! .

    No andar de baixo, a voz de seu pai rugia. O garoto de oito anos lembrara de animais, quando estes lutavam por suas vidas nos documentários sobre a natureza. Ele sempre escondia seu rosto atrás de seu travesseiro do Optimus Prime enquanto ele assistia programas sobre a natureza. Agarrando-o agora, ele afundou seu rosto no peito vermelho de seu Transformer favorito.

    Grunhidos e gemidos baixos se embaralhavam com o choro de seu pai, motivando sua tremedeira embaixo da grossa coberta de seu herói favorito. Seu pai a havia comprado um dia quando estava trazendo Milo embora de um jogo de baseball no parque. Um vendedor estava vendendo um conjunto de grossos cobertores coloridos na caçamba de uma caminhonete no acostamento da estrada. Milo instantaneamente queria aquele enorme e colorido cobertor do Optimus Prime e os outros Transformers em poses de ação.

    Eu vou comprar para os monstros ficaram com medo de te dar pesadelos seu pai disse com um sorriso aberto.

    Optimus Prime vai acabar com eles. Milo respondera confiante.

    O cobertor era quente e macio, e Milo nunca mais teve pesadelos depois que começou a dormir embaixo dos coloridos Transformers.

    Milo! A voz de sua mãe possuía uma rouquidão que não parecia humana. Venha aqui! !

    O som que vinha do andar de baixo era aterrorizante. Batidas eram seguidas pelo barulho dos moveis se mexendo e algo batendo nas paredes. A batida constante contra a janela do primeiro andar dera lugar ao som de vidro estilhaçado.

    Tara! Pegue...as....crianças...A voz de seu pai parecia cansada, desesperada, amedrontada, e cheia de dor. Ela lembrava Milo de quando estava aprendendo a andar de bicicleta sem rodinhas até que caiu e quebrou o braço.

    O pisar de vários pés na escada liberou a bexiga de Milo. A inundação se espalhou em volta dele, mas ele permaneceu imóvel em sua cama, olhando para as janelas. A lua estava linda e brilhante, além dos vidros congelados.

    Abaixo do piso de seu quarto, o barulho continuava, mas seu pai havia parado de chamar. Tudo o que Milo podia ouvir eram gemidos baixos e ecoantes.

    Milo! Milo! Sua mãe gritava.

    Através dos sons de seus passos, ele sabia que ela estava correndo em direção ao seu quarto. Ele podia, claramente, ouvir o choro de sua irmã menor, quando, então, sua mãe começou a gritar aterrorizada.

    ––––––––

    No vidro da janela, o reflexo da pouca luz adentrando sua porta entreaberta fora interrompida por figuras sombrias passando velozmente por ela, o som bombástico de passos perseguindo os de sua mãe. Então, ele ouviu uma forte batida da porta do quarto dela, seguidas de violentas pancadas contra a mesma.

    Sua mãe parara de chamar seu nome.

    Ao invés, ela gemia com medo.

    Mal podendo mexer seus membros congelados pelo medo, Milo conseguiu se agrupar, o cobertor cobrindo sua cabeça. Sua respiração irregular inflava o fino material envolta de sua boca e aquecia sua pele corada. Embaixo de si, seu colchão estava encharcado, mas ele sabia que sua mãe nunca iria brigar com ele novamente por ter molhado a cama.

    Havia coisas ruins na televisão hoje. Seu pai disse que eles não precisavam se preocupar. O governo iria cuidar de tudo.

    Agora, Milo sabia que seu pai estava errado, enquanto a porta de seu quarto se abria.

    Quando seu pai havia comprado o cobertor, ele disse a Milo que este iria protege-lo de todos os monstros. Iria mantê-lo seguro para que ele pudesse ter bons sonhos.

    Fechando seus olhos, Milo tentou voltar a dormir. Ele queria que seu cobertor magico funcionasse para que ele não tivesse que ouvir sua mãe gritando ou sua irmãzinha chorando.

    E também para não sentir as várias mãos o agarrando através da maciez de seu cobertor.

    OS ESCAVADORES

    O batom vermelho possuía um brilho em seus finos lábios, mas ele não ia dizer isso a Patsy. Ela sorria com satisfação para o seu reflexo no espelho manchado e deformado, e então continuava a sussurrar, juntamente com uma cantora country uma música sobre um balde furado. O velho disco pulava e balbuciava na vitrola, mas Patsy não iria se desfazer dele. Hank esperava que ele pudesse encontrar uma nova cópia durante uma de suas buscas. Os riscos e pulos do disco o incomodavam.

    O ar cheirava a perfume, bolor, e a flores apodrecidas no vaso azul que ficavam em cima da cômoda. O batom escorregou dos dedos de Patsy e rolou rapidamente ao longo do chão inclinado. Hank o agarrou e devolveu a ela, recebendo, por seu esforço, um sorriso de agradecimento. O quarto estava ligeiramente inclinado para um lado, mas, milagrosamente, a mansão, na borda de um pântano, mantinha-se de pé mesmo com a maioria da civilização desfazendo-se em pó. A velha estrutura da casa tinha sido feita para durar, e ainda pulsava com vida. A ala leste estava inundada com um metro de agua, mas a ala oeste ainda estava acima do chão e servindo seus propósitos. Bombas submersas ajudavam a manter a agua sob controle por enquanto. Ele sabia que Patsy não iria sair deste casarão sem protestar. Ela temia em se aventurar mundo afora, onde os mortos desatentos vagavam a procura de carne humana.

    Arrumando a sua camisa de cowboy preta dentro de seu jeans, Hank dividia sua atenção com a melodia e com o gerador abaixo da janela. Ele começava a soar irregular e teria que remendá-lo novamente. As lâmpadas no candelabro empoeirado piscavam continuamente.

    Levantando sua cabeça, Patsy perguntou Vamos ficar sem luz de novo?

    Querida, é uma máquina antiga. Vai nos dar problema. Ele terminara de abotoar seu jeans, apertou seu cinto com uma grande fivela com o desenho de um touro e olhou para os dedos de suas novas botas de cowboy. O par de botas tinha pele de cascavel e já fora um pouco usada nas andanças de seu antigo proprietário, mas, eles fizeram um belo polimento na mesma. A parte de prata nos dedos brilhava na luz.

    Eu odeio velas, elas me deixam nervosa Patsy balançava suas mãos para poder secar o esmalte de suas unhas. Era uma nova cor que ele havia encontrado num destruído Wallgreens, uma cor roxa escura. Se aqueles mortos idiotas entrarem na casa eles podem muito bem tocar fogo.

    Eles não vão entrar na casa. A cerca os mantem afastados e as armadinhas os aleijam satisfatoriamente. Hank pegou seu chapéu preto de cowboy e o colocou na sua cabeça calva.

    Satisfeita que suas unhas estavam prontas, Patsy cuidadosamente arrumou os brilhantes cachos negros de sua peruca em ondas, os prendendo com longos pinos para mantê-los no lugar. Algumas flores de plástico estavam colocadas em sua orelha. Ela estava vestindo um bonito vestido preto e branco que ele encontrara para ela, além de um brilhoso cinto vermelho apertado em volta de sua pequena cintura.

    Estou bonita? . Ela perguntou olhando para seu reflexo.

    Hank pressionou sua boca na sua bochecha, o odor de sua maquiagem preenchendo suas narinas Você é a garota mais bonita deste mundo.

    Na cômoda se encontrava uma foto deles com uma aparência jovial, robusta e muito felizes no dia de seu casamento. Como Patsy conseguiu se segurar a uma pequena moldura prateada todos estes anos, ele não fazia ideia. De vez em quando ele imaginava se realmente eram eles, mas Patsy tinha confiança que sim. De uma forma ou de outra não importava. Eles estavam juntos e para Hank isto era o bastante. Ele a amava desde sempre.

    Eu preciso de ajuda com a minha perna. Patsy disse com um suspiro.

    Ela estava do outro lado da sala. Hank a pegou e cuidadosamente a encaixou no osso branco que aparecia embaixo de seu joelho. Levou algum tempo para ele aprender como esta prótese feita a mão funcionava, mas ela agora, podia andar sem muito problema. Ele deslizou o pino dentro da perna falsa e no buraco que ele perfurou dentro do osso antes de apertar o parafuso para fixa-lo.

    Prontinho ele disse e tocou seu joelho.

    Querido, me ajude com minhas meias.

    Com movimentos gentis, ele levantou as alças dos seus pés até acima da cintura. Ele tinha que dar um nó acima dos ossos da cintura para ter certeza que não iria cair. Sem ser perguntado, ele encaixou os pés dela dentro de saltos altos. Ela perdera a maioria dos seus dedos durante os dias viajados, então, ele tinha que ter certeza que os nós estavam fortes para que ela não perdesse o equilíbrio. Ele sentia uma dor tremenda devido ao fato que, ao passar dos anos, houveram maiores danos corporais a ela comparado a ele. Embora uma pequena parte da bochecha dela se fora, seu rosto permanecia intacto. Ele ficava feliz por isso. Patsy sempre preenchia o buraco com

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