Histórias da Emily

De Malcolm R. Campbell

Emily Walters é uma garota perspicaz e curiosa de quatorze anos que vive no norte da

Flórida e que ama mapas, a sua velha bicicleta enferrujada, e a floresta atrás da sua

casa. Às vezes os sonhos dela lhe contam o futuro e às vezes as suas horas acordadas

trazem pássaros espertos e outros espíritos para sua vida. Nesses três contos, junte-se

a Emily nas aventuras e mistérios.

Em “Pintora das Terras Altas”, durante as férias de sua família nas montanhas, um

pitassilgo-pinheiro esperto lhe conta que ela deve rapidamente aprender a trazer seus

sonhos para a realidade para prevenir que uma escalada à tarde se torne uma tragédia.

Em “Criadora de Mapas,” ela precisará das suas habilidades — e da ajuda de um

antrostomus carolinensis — para lutar contra os planos de uma empreiteira de acabar

com a floresta atrás da sua casa e substituí-la por um loteamento.

Em “Magnólia Virginiana,” ela aprenderá os segredos da árvore favorita da sua avó, a

casa que fica perto do rio e que está se desintegrando desde sempre, e por que alguns

fantasmas preferem visitar a assombrar.

• Idioma: Português
• Editora: Vanilla Heart Publishing
• Data de lançamento: 2 de fev. de 2017
• ISBN: 9781507172223

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Histórias da Emily

Escrito por Malcolm R. Campbell

Copyright © 2017 Malcolm R. Campbell

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Traduzido por Celso Fernando Xavier Gomes Corrêa dos Santos

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Histórias da Emily

por Malcolm R. Campbell

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Emily Walters é uma garota perspicaz e curiosa de quatorze anos que vive no norte da Flórida e que ama mapas, a sua velha bicicleta enferrujada, e a floresta atrás da sua casa. Às vezes os sonhos dela lhe contam o futuro e às vezes as suas horas acordades trazem pássaros espertos e outros espíritos para sua vida.

Durante as férias de sua família, em Pintora das Terras Altas, um pitassilgo-pinheiro esperto lhe conta que elea deve rapidamente aprender a trazer seus sonhos para a realidade para prevenir que uma escalada à tarde se torne uma tragédia.

Em Criadora de Mapas, ela precisará das suas habilidades – e da ajuda de um antrostomus carolinensis – para lutar contra os planos de uma empreiteira de acabar com a floresta atrás da sua casa e susbstituí-la por um loteamento.

Em Magnólia Virginiana, ela aprenderá os segredos da árvore favorita da sua avó, a casa que fica perto do rio e que está se desintegrando desde sempre, e por que alguns fantas preferem visitar a assombrar.

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Publicado por: Vanilla Heart Publishing

Histórias da Emily

Copyright 2017 Malcolm R. Campbell

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Histórias da Emily

por Malcolm R. Campbell

Índice

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Pintora das Terras Altas

Criadora de Mapas

Magnólia Virginiana

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Biografia do Autor e Outros Grandes Livros

Dedicatória

Para Freya e Beatrice

minhas netas curiosas

Pintora das Terras Altas

Saído da geleira no final do vale, o vento frio, fresco e gentil provocou os abetos na graça dourada da primeira luz da manhã com gritos e sussurros antes de chegarem ao cobertor apertadamente enrolado da Emily na baía Hudson. Ela se acomodou bem fundo na cadeira almofadada na varanda do lado de fora do seu quarto enquanto seus pais tiravam o atraso do seu sono. Como o vento tratou o seu mapa de 16¾ por 21¾ polegadas como se fosse a vela de um navio, ela escondeu os lagos azuis e as trilhas de pontos vermelhos embaixo do seu cobertor e ficou ouvindo as vozes de uma revoada de fringilídeos no lago. Emily já tinha encontrado o que ela estava procurando.

Momentos depois de fazer o check in no hotel ontem, o papai da Emily saiu para uma rápida caminhada enquanto a mãe dela relaxava na sala de escrever com cartões postais da loja de presentes. A caminhada parecia mais promissora. Sob a sombra de sempre-vivas, ela ouviu cantos de pássaros muito diferentes daqueles do seu mundo na Flórida com  castanopsis, sabais-da-flórida e moitas titi.

Pitassilgos-pinheiros, seu papai disse. "Não tem como confundir o seu tagarelar ZZZzzzrrree, ZZZzzzrrree, rree rree ZZZzzzrrree."

Eles soam igual à roda na gaiola do hamster na casa da Judy, disse Emily. Eles estão altos demais para que eu consiga ver.

Eles são parecidos com outros fringilídeos, seu papai disse. Os mais velhos chamam esses grupos de revoadas de fringilídeos ou de feitiços de fringilídeos.

Agora, na varanda ventilada, Emily considerou o sonho da noite passada e decidiu que feitiço — como em feitiço mágico — soava melhor. Ela adormeceu observando as estrelas voarem com corujas pela superfície espelhada da água escura abaixo da janela dela.

Seu sonho estava contido entre os ramos ásperos e as agulhas pontudas de uma picea engelmannii. Ela se pendurou pelas pernas em um galho apesar de não estar mais alta do que a estrutura do balanço no seu jardim. Um pitassilgo-pinheiro de ponta-cabeça pendurando no topo pontudo de um cone, extraía uma semente.

Eu sou Paiota, ele disse.

Boa noite, Paiote. Eu sou Emiy.

Emily, você quer uma semente? ele perguntou.

Não, obrigado, disse Emily.

Pulgão?

Ugh.

Espere aqui, disse o pitassilgo-pinheiro como se Emily tivesse alguma ideia de como sair da árvore de alguma maneira além da intervenção de: