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Podia Ser
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E-book69 páginas56 minutos

Podia Ser

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Sobre este e-book

Podia Ser é um livro de contos, histórias alegres e trágicas, de uma tristeza descansada. E de sequencias de acontecimentos que se envolvem rapidamente sem deixar máculas. Dá para rir, e se ri. Mas cria um certo arrependimento. O preconceito, as desvalias morais, perdas, achados e desencontros. Armadilhas do cotidiano, da vida interna, das exigentes perfomances das aparências. Caminhos feitos, chegadas perdidas. São esses continhos que se apresentam como que uma surpresa de coisas já vistas, conhecidas. A batida incessante do mesmo parece mudar a lata da história. Nada estanque, dormindo no tempo, em tudo um certo conforto, e em todos esse gosto estranho de dúvida. E o que se pensa como definitivo, vem ao final com outra condição para que haja um salto a mais, para que o leitor que não suporta a vírgula, possa ele mesmo colocar ponto final.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento24 de set. de 2021
ISBN9781005386535
Podia Ser
Autor

Pedro Moreira Nt

Who I amPedro Moreira NtI have been a writer since infancy; my father influenced me with reasonable asks to do that the best possible, and my mother, too, read to me, I have been a writer since infancy; my father influenced me with reasonable asks to do that the best possible, and my mother, too, read to me, and at both comes a song walking my mind, sweetness and lovely goodness. I am critical of that; I desire to create a mist of essay, but my preference for poem structure and sensibility do not long of art. So, I seek romanticizing concepts and developing a new sense of literature that happens in its movement. I leave it to the reader to do part of that; they create a truthful text and can do a good book. It is the interpretation, the way, a leap beyond what a word says, transforming our lives when they share.My first writings, chronic stories, participated in my soul. It was extremely critical and sarcastic about what I saw from reality.I am talking of a fifties age period behind. In a position about what I developed, my evolution was more toward apparent expressionism and realism with wave poetical intermain. I do not know, and I am a writer by chance by life.I wait to create something more dense and fragile so that a reader can discover more insight and make the story.I write all day. I threw out many texts, books, and theatre, left at home friends, gave up on other works, abandoned along the path, and presented in different ways when it was impossible.I have not had a time in which I did not have difficulties showing my art, or I was, for some reason, prohibited from showing, or people made oyster faces and bodies, seeing down shoes, putting me out because, beyond writing, I talk. And when I speak, I create conflict with conceptualistic people. I am intervenient into the academy and ideological corpus, into radicalism free. I am more definitive when I believe in what I say and highly flexible when people do not know what I am saying.My themes are variant, and many circumstances bring me a gift, a motive to write. I wrote in Portuguese two books that I like, "Lirio" - Lille, and "O Peixinho do Pantanal" - The Little Fish from Pantanal (Wetlands), and both meant creation, jump to beyond, overcome, transformation social and personal release.From that, I wrote other books seeking to show different meanings throughout of phantasy necessary, and it to parents and children a fantastic universe of possibilities for a personal construction, making life an adventure.I create a pedagogical process to write and design tangled images where it is possible to seek the theme of a short story. "Lippi and Semma Friendship" talks about that, and I wrote that short story through it. They led me to social problems, injuries, differences, the orthodoxy of community rules, cultural values, the barriers around democracy and its meaning, and the gratitude for a true friendship."Letter to the Moon" is a short love story, but love yourself, and send a letter to the Moon through a pebble launched for.Books about freedom, encountering people, loss, and gains, and becoming someone.Book for radicality of right in that it does not see your bottom."Bakery," for example, talks about that.I finished a short story made of challenges and adventures: "Memories of the Air." - from you start reading until the end, the thing is in action, in movement, an eternal fugue or secrets, and does not reveal its net. The reader will discover.

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    Podia Ser - Pedro Moreira Nt

    Podia ser

    Pedro Moreira Nt

    Short stories

    Publicado por

    Pedro Moreira Nt

    Copyright, 2021

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    Smashwords Edition, License Notes

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    Podia ser

    This book was produced by Pedro Moreira Nt, 2021.

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    Podia ser

    Escrevo agora o que podia ser. Não sou, por exemplo, triste. Nem mesmo derrotado. O que sou está em tudo que não sou. O homem do meio caminho não possui relógio. A meio caminho diz Pascal depois dos mestres, ele, o cara, ele diz que entre nada e tudo segue o homem a partir do nada que tudo. Contudo, nada ser é também caminho de ser social, de tanto nada que se é. Lukács busca esse sujeito nas relações com o trabalho. Uma relação que o mundo social subsidia, um ser social proveniente da ação do homem na atividade produtiva. De alguma forma somos produtivos, de alguma forma nos relacionamos por causa disso, de alguma forma temos um ser-todo socialmente apresentável por sermos ação, objetivação constitutiva da história humana.

    O ser movente, o sujeito de suas próprias argamassas materiais que se determinam. Em espaço-tempo adulterado com a ação humana.

    Mas, ao que tudo seja um nada no sentido de ser factoide, de ter a apareceria, surgimento e inconclusa compreensão, senão por se perceber ao depois, na história humana.

    Esse estado de viver a vida na relação ativa é como um nada em que se produz o indescritível - no imediato, não reconhecido.

    Ele vislumbra essa totalidade de nadas que atende ao chamado de necessidade, a única angústia válida, única e demarcada em pedaços de um tempo inventado, o tempo das horas trabalhadas.

    O trabalho de viver, o trabalho como necessidade de uma existência que solicita vida.

    Se a tristeza tão triste em Hölderlin que nos faz refletir novamente e outra vez que, apesar da obscuridade dos dias, de um viver sem esperanças, a Natureza o expõe à plena claridade que o faz ao menos alegre, a tornar distante a pergunta, a trágica pergunta da incerteza, da dúvida. E a dor mais doída de Novais ainda nos recompõe como seres do amanhecer. O que pode ser mais deslumbrante ao homem que o despertar da manhã? Pude perguntar, se pudesse suportar. O sentido da vida não se 'despegaria' da alma sensível. Mas é o sensível que morre todos os dias ante a arte desprezada, a arte como indício do caos, a arte contra o neo-positivismo, contra cada um em seu quadrado, contra o óbvio.

    O suicídio coletivo, a morte do artista, do poeta devido a exclusão, uma exclusão do coletivo ao singular, de um amontoado que se esvazia. Sem o que diz Freud, sem esse impulso de Thanatos, sem o abandono, sem as certezas, sem as finalidades, as medições da forma, não haveria a tese de Durkheim. E não haveria o estudo de Elias sobre os que estão dentro e os que estão fora, uma correlação de um poder de ter poder, um texto criado sobre o domínio de grupo, mas que, e a quem estiver familiarizado, Levin mostrou claramente a 'conformatividade' das ações humanas. Uns seguem aos outros, o singular também se despeja sobre o coletivo, assim, os líderes grupais negativos, e, por extensão, o pernicioso, uma mídia que nos abarrota, nos enche em constante visão do sofrimento de quem quer que seja, que atua sobre nós, atua dolorosamente por simples ação de marketing de negócio.

    O fascismo nasce desse feixe grupal de exclusões. São intencionalidades prévias e racionalizações dadas, esquematizações excludentes para manter algo em subsunção e a um algo que levou os que não suportaram o torniquete de um sangue que jorra sem esperanças. E não teriam definido um fim cartesiano a um mundo feito para cumprir a promessa de felicidade. Contrário a isso, a de morrer cada dia no trabalho. O tempo podia ser outro. Podia ser que pudessem ser.

    Trabalhar ao que se diz travar os alhos, as sementes com as mãos até se lhes retirar a pele das mãos - esfalfar - em um tripolium (sic) pesado em uma tríade de esforços no caminhar, sobre eiras e beiras a plantar as sementes das possíveis verdades. Não há, portanto, esse

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