Seu Valioso Dragão: Seu Dragão de Motocicleta

De AJ Tipton

Ela está fugindo. Ele procura algo mais. Juntos, eles curarão o mundo... e um ao outro.

O sexy meio-dragão, Dylan Masters, perdeu toda a fé em seus líderes. Ele vai contra o Conselho de Dragões para juntar-se aos Garras de Ferro, um clã de motociclistas exilados. Ele arrisca tudo para ajudar aqueles que precisam — dragões e seres humanos, da mesma forma.

Marie age como uma mediadora entre os Garras de Ferro e os humanos que precisam de ajuda. A latina cheia de curvas ergueu defesas internas para se proteger de um passado sombrio, mas a chegada de Dylan traz à tona um novo tipo de defesa.

Essa paixão será possível ou um mundo em guerra abreviará a felicidade dos dois?

Seu Valioso Dragão é um romance adulto paranormal. Se você gosta de uma paixão sensual, dramas de acelerar o coração e histórias de amor que satisfazem, então você adorará a primeira história da série Seu Dragão de Motocicleta, escrito por AJ Tipton.

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• Idioma: Português
• Editora: Savvy Storytelling, LLC
• Data de lançamento: 22 de ago. de 2018
• ISBN: 9781547537754

Pré-visualização do livro

Seu Valioso Dragão

Seu Valioso Dragão

Um Romance Paranormal de Duas Raças

AJ Tipton

Translated by

Cláudio Porto Ribeiro

Copyright © AJ Tipton 2015-2018 O direito de AJ Tipton de ser identificada como autora desta obra foi reivindicado por ela de acordo com o Ato de Copyright, Designs e Patentes de 1988 (ou outras leis similares, dependendo do país). Todos os direitos reservados. Nenhum trecho desse livro pode ser reproduzido, mantido em um sistema de recuperação, ou transmitido de qualquer forma (eletronicamente, mecanicamente, por fotocópia, gravação ou outros canais) sem a permissão escrita da autora, exceto em casos de pequenas citações em críticas e artigos. Ele não pode ser editado, revisado, alugado, revendido, contratado, distribuído ou circulado de qualquer outra maneira sem a permissão escrita do editor. A permissão pode ser obtida entrando em contato com [e-mail].

Este livro é apenas para audiências adultas. Ele contém substanciais cenas sexualmente explícitas e linguajar obsceno, que pode ser considerado ofensivo para alguns leitores.

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Este é um trabalho de ficção. Todos os personagens, nomes, lugares e incidentes que aparecem aqui são fictícios. Quaisquer semelhanças com pessoas reais, vivas ou mortas, organizações, eventos ou locais são pura coincidência.

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Todos os personagens sexualmente ativos desta obra têm 18 anos ou mais.

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Arte da capa por ZamajK

Dylan Masters deu mais um gole na cerveja e repousou a caneca no balcão manchado do bar. Ele não era um homem robusto, só tinha um corpo bem definido, com traços asiáticos e um longo rasta no cabelo. Acabou usando força o suficiente no gesto para rachar um canto da caneca.

— O Conselho Superior de Dragões rejeitou meu apelo. Quando cheguei em casa, minha esposa estava morta. — Dylan inclinou o copo para dar o último gole de cerveja, que agora estava um pouco quente e diluída. Ele tossiu e escorregou a caneca pelo balcão para o próximo refil.

Ele não tinha certeza de como a garçonete do AUDREY'S, Lola, o havia feito falar sobre o que tinha acontecido com sua falecida esposa três anos antes. Ele odiava tocar no assunto. Seu dragão interior estava enrolado sob sua pele, quieto, descansando, como costumava ficar nos últimos anos, desde aquela noite terrível. Dylan lembrava-se de entrar em sua casa depois de voar pela jornada de uma semana em forma de dragão, pensando na forma de revelar à sua esposa sobre a recusa do Conselho, quando percebeu que a casa estava muito quieta, quieta demais para ter alguém lá dentro. Ele correu por cada quarto chamando pelo nome dela. Encontrou-a em sua cadeira preferida, vestida em seu suéter e apertando um livro contra si. Ela estava morta há dias.

— Você teria ido contra o decreto do Conselho e usado suas escamas para curá-la? — Lola perguntou, enchendo seu corpo de cerveja e escorregando-o de volta para ele. A garçonete era bela de uma forma que era alarmante ao invés de atraente. Suas pequenas tranças caiam ao redor dela como um mar de cobras movendo-se em diferentes direções em volta de seu rosto. Seus olhos roxos continham uma sabedoria atemporal que Dylan só estava acostumado a encontrar nos mais antigos líderes dos clãs dragões. Seu sorriso, com uma curvatura cheia de segundas intenções, combinava com a tatuagem de uma rosa vermelha que descia pelos seus seios para dentro do grande decote. Dylan não podia afastar a sensação de que ela já soubesse tudo que ele tinha a dizer.

— É claro que eu a teria salvo. Ela era o amor da minha vida. Os médicos nos disseram que ela ainda viveria alguns meses. Se eu soubesse quão pouco tempo realmente restava, eu teria... — a voz dele vacilou, pensando naqueles dias sombrios. Sabendo o que sabia agora, ele não teria tentado implorar ao Conselho Superior de Dragões por permissão; ele teria puxado algumas escamas, feito um pó com elas e, então, a faria consumi-las. Era um segredo cuidadosamente guardado entre os meio-dragões, e Dylan não conseguia imaginar por que Lola sabia, mas escamas de dragão, tornadas em um pó chamado Puff, podiam curar os humanos da maior parte das doenças. Naquela época, Dylan ainda acreditava nas regras do clã que proibiam que Puff fosse oferecido aos humanos. Ele acreditava no sistema. Ele achou que o Conselho protegeria e cuidaria dele e de sua família porque era o que eles tinham que fazer. Agora ele sabia da verdade.

Um arrastar de pés foi ouvido atrás dele, e o corpo de Dylan começou a transformar-se para lidar com a ameaça antes mesmo que seu cérebro processasse a situação. Uma bola de fogo já subia para ser lançada pelo pescoço já transfigurado, pronta para ser solta em uma rajada furiosa que provavelmente levaria o bar inteiro ao chão.

Uma fada olhava para ele com enormes olhos azuis, flores crescendo em sua cabeça, e vinhas verdes e claras enrolando-se em seu cabelo loiro. Seu vestido tinha pétalas azuis e rosas que se misturavam e sua delicada bola havia se aberto em alerta, um enxame de abelhas esperando bem na frente da boca para retaliar se ele atacasse.

Dylan ergueu as mãos e deliberadamente sentou-se novamente, retornando ao rosto humano com uma expressão abobalhada.

— Desculpe por isso, — disse ele à fada. — tenho tido anos difíceis.

A fada emitiu