O aluno mudou e eu nem percebi: ensino técnico, mercado de trabalho e estudo de perfis
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Mas quais as consequências disso tudo?
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O aluno mudou e eu nem percebi - Paulo Tadeu Rabelo da Motta
Editora Appris Ltda.
1ª Edição – Copyright© 2016 dos autores
Direitos de Edição Reservados à Editora Appris Ltda.
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COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO EDUCAÇÃO, TECNOLOGIAS E TRANSDISCIPLINARIEDADE
Dedico esta obra a todas as pessoas que colaboraram para sua execução. Iludidos ou não, o fato de almejarem uma vida melhor é parte dos desejos de se buscar novos horizontes e desafios para um mundo mais justo.
AGRADECIMENTOS
Esta é a parte que sempre ficamos devendo algo a alguém. De qualquer modo vou arriscar mais uma vez. E, se ficar alguém pra traz, não se sinta a pior das criaturas.
Eu tenho uma Tia, Historiadora, que sem querer fez história em minha vida. Desde criança fui aprendendo a me indignar com o estado das coisas. Quisera eu ter a sabedoria da Tia Ivonete.
Tenho outra Tia, que me amamentou, e um Tio que é Tricolor paulista, e que a seu modo colaboraram na edificação de valores imprescindíveis para minha vida. Obrigado, Tio Romão e Tia Anita.
Para minha irmã, Cássia, que, além de tudo, me presenteou com dois amores, Nara e Lucas.
Para meu pai e minha mãe (Euclydes e Maria), que, apesar da ausência de grandes estudos, sempre me proporcionaram a reflexão e a busca da ética.
Para Beth Piemonte e Maria Laura Nogueira Pires, que tiveram a paciência de discutir o indiscutível e colaboraram com esta obra.
Para todos os meus alunos, que ousaram comigo e que pacientemente me ouviram em eternas divagações e questionamentos.
Ao meu filho, Tiago, por entender a vida de modo diferente de mim. Isso me fez melhor, realizado, como pai.
Ao meu filho mais recente, João Vitor, por me ajudar a entender que as coisas podem esperar.
E, finalmente, pra minha companheira, Viviane Caputo, esposa e cúmplice, por tornar meu dia a dia uma rotina de imprevistos inolvidáveis. Obrigado, você conseguiu!!!
A todos, sou grato por participarem da minha vida.
APRESENTAÇÃO
O tema que foi investigado está presente em minha vida profissional desde a minha formatura, quando me licenciei em Psicologia (1981). Por razões econômicas, comecei a trabalhar logo depois da formatura no quarto ano (licenciatura) numa escola de Ensino Médio (antigo 2.º grau) que mantinha, além do ensino normal direcionado ao vestibular, cursos técnicos, entre eles o curso de magistério, formação de professores que seriam destinados ao Ensino Fundamental, antigo 1.º grau. Lecionava todas as disciplinas referentes à Psicologia e após um ano, fui contratado também para oferecer Orientação Vocacional aos jovens que cursavam o ensino regular. A contratação de um psicólogo, que ainda não era, em meados da década de 1980, foi um diferencial positivo para a escola, pois os pais poderiam contar com mais um serviço, pelo mesmo preço. É desnecessário discorrer sobre as condições de trabalho. Portanto, o tema escolha profissional
é muito significativo em minha trajetória profissional, tanto que, lecionei por muitos anos a disciplina de Orientação Vocacional, que era optativa. No começo da década de 1990, foi realizado o I Simpósio de Orientação Vocacional/Ocupacional, na cidade de Porto Alegre de onde surgiu a Associação Brasileira de Orientadores Profissionais (ABOP), em 1993, e lá estava eu conhecendo profissionais que comungavam das mesmas preocupações. Atualmente, trabalho supervisionando alunos formandos do curso de Psicologia que optam por realizar estágios nessa área.
Uma preocupação muito recorrente me impulsionou para o tema estudado. Em minha prática diária percebi um aumento significativo do interesse por cursos técnicos. As áreas tradicionais – Medicina, Engenharia e Direito – não atraíam os jovens como antigamente. É óbvio que uma série de motivos poderia ser elencada como responsável por essa nova demanda. A nova ordem mundial, as grandes mudanças no mundo do trabalho, o advento da informatização, as novas relações corporativas, o fracasso de economias fragilizadas por modelos neoliberais,