A intocável beleza do fogo
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A intocável beleza do fogo - Geraldino Brasil
© 2015 Companhia Editora de Pernambuco
Direitos reservados à
Companhia Editora de Pernambuco – Cepe
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CEP 50100-140 – Recife – PE
Fone: 81 3183.2700
*
Brasil, Geraldino, 1926-1996
A intocável beleza do fogo / Geraldino Brasil. –
Recife: Cepe, 2015.
1. POESIA BRASILEIRA - PERNAMBUCO.
I. Título
*
ISBN: 978-85-7858-292-0
Nota da Editora:
Os poemas deste livro doram escritos entre 1983 e 1987.
Governo do Estado de Pernambuco
Governador: Paulo Henrique Saraiva Câmara
Vice-Governador: Raul Jean Louis Henry Júnior
Secretário da Casa Civil: Antônio Carlos dos Santos Figueira
Companhia Editora de Pernambuco
Presidente: Ricardo Leitão
Diretor de Produção e Edição: Ricardo Melo
Diretor Administrativo e Financeiro: Bráulio Mendonça Meneses
Conselho Editorial:
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Lourival Holanda
Nelly Medeiros de Carvalho
Pedro Américo de Farias
Produção Editorial: Marco Polo Guimarães
Direção de Arte: Luiz Arrais
Coordenação de Projetos Digitais: Rodolfo Galvão
Designer do Projeto Digital: Edlamar A. Soares
O poeta sem inveja
Fernando Monteiro
Não tenho o pecado da inveja, ao menos esse pecado não tenho
– diz Geraldino Brasil, num dos oitenta e nove poemas deste livro inédito, encontrado entre os papéis do poeta pela sua filha Beatriz (é claro que foi explícita a homenagem a Dante, aqui).
E cá neste a intocável beleza do fogo ainda resta o Geraldino das homenagens aos grandes e aos pequenos, ao excepcional e à mancha cinzenta do cotidiano que caracteriza a poesia do lírico do tamanho do país inscrito no nome por ele escolhido, também poeticamente, assim como Ascenso Ferreira (ou Aníbal Torres, por incrível que pareça) escolheu o seu, sonoro e definitivo.
Brasil, Dante, Ascenso – três nomes de logo cravados neste prefácio, como gemas nas arquitraves de alguma mesquita compósita de elementos que convergem para fazer-se a devida saudação póstuma de um poeta maior que quis passar pela vida sumindo entre as esquinas, com livros publicados, na maioria, às suas expensas. Geraldino em geral os enviava, pelo correio, para alguns amigos, com um caprichado Brasil
rematando a assinatura de dedicatórias mais do que gentis.
Não eram edições graficamente bonitas. Algumas, na verdade, até bem feias, porque saídas de pequenas gráficas aonde o funcionário autárquico federal Geraldo Lopes Ferreira (nascido na cidade alagoana de Atalaia, em 1926), ia levar originais de livros como este, vez ou outra. A cada publicação privada, ele os remetia, pontualmente, do Recife ou da Atlanta onde passava temporadas na casa da outra filha, Moema, e o resto ficava, em pacotes, atulhando apartamentos e casas em que Geraldino viveu quietamente, sem o estardalhaço das nossas vidas de poetas alardeando todas as pequenas glórias
literárias que compensam (?) as vidas dos Kavafis de Província, afundados – com ou sem vícios – nas suas Alexandrias tristes.
É