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Percuras
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E-book68 páginas17 minutos

Percuras

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Sobre este e-book

O título do novo livro de poemas de Edilson dos Santos - Percuras - evoca tanto um arcaísmo quanto um modo de dizer tradicional dos meios populares e menos letrados do Brasil. Contém, pois, uma ambiguidade essencial que remete, até onde se pode ver, ao núcleo daquilo que esta breve coletânea, com pouco mais de 30 poemas, parece querer dizer em sua intimidade. E remete também, sobretudo, àquilo que Fernando Pessoa invocou numa passagem d'O livro do desassossego, atribuído ao heterônimo Bernardo Soares, ao afirmar que sua pátria era a língua portuguesa. Isso pode nos dar uma pista sobre o que devemos entender e interpretar deste livro atraente, que não só confirma o talento de Edilson dos Santos no manejo do verso curto e epigramático, como também nos mostra até onde ele pode chegar em sua reflexão sobre a poesia e a luta cotidiana do homem comum para se manter vivo num mundo em que, a cada dia, as coisas parecem se tornar mais ambíguas e mortais, e em que os sentidos se tornam cada vez mais obscuros.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento22 de fev. de 2021
ISBN9786580096404
Percuras

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    Percuras - Edilson dos Santos

    aéreo".

    NO SOLO DA LÍNGUA

    O título do novo livro de poemas de Edilson dos Santos - Percuras - evoca tanto um arcaísmo quanto um modo de dizer tradicional dos meios populares e menos letrados do Brasil. Contém, pois, uma ambiguidade essencial que remete, até onde se pode ver, ao núcleo daquilo que esta breve coletânea, com pouco mais de 30 poemas, parece querer dizer em sua intimidade. E remete também, sobretudo, àquilo que Fernando Pessoa invocou numa passagem d’O livro do desassossego, atribuído ao heterônimo Bernardo Soares, ao afirmar que sua pátria era a língua portuguesa. Isso pode nos dar uma pista sobre o que devemos entender e interpretar deste livro atraente, que não só confirma o talento de Edilson dos Santos no manejo do verso curto e epigramático, como também nos mostra até onde ele pode chegar em sua reflexão sobre a poesia e a luta cotidiana do homem comum para se manter vivo num mundo em que, a cada dia, as coisas parecem se tornar mais ambíguas e mortais, e em que os sentidos se tornam cada vez mais obscuros.

    Com efeito, esta poesia quer assentar suas raízes no solo da língua entendida em sua feição mais ampla, isto é, não mira apenas o literário propriamente (conforme se vê nas referências a Raimundo Correia e Machado de Assis que aparecem em dois poemas significativos), mas quer entendê-lo - o literário - como projeção de um

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