Canteiro de obras
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Sobre este e-book
(Jaime Vieira, poeta e professor)
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Canteiro de obras - Daniel D´avila
Lado A: Cachorro Loko!
Tive o disparate absoluto, jucundo e hediondo. Perdi os meus próprios escritos. Meus canhestros e nobilíssimos exercícios espirituais inacianos, poéticos e terapêuticos. Talvez não muito psicanalíticos. Porém terapêuticos. Como? Estava na praia. Após baseado e literatura alemã e americana. Acho que Thomas Mann e Kerouak. Alemanhã e USA sioux super afins ora bolotas aos vencedores as batatas- Batata! Que dupla infalível e tão dessemelhantes iguaizinhos... Afi, literatura comparada. O artista sublime e imortal na Veneza escaldante de doenças do sol verso o louco sem causa que se acha o tal.
Bom, não interessa. Pois bem, a minha morte em Veneza era o coronga invadindo a humilde Guaratuba (pato do mar e lobo guará original há há há, tupi quer savoir, veneno de Eva erva do rato daninha da maré convulsa de Godarte) no litoral do convencional conventual Paraná. Resumindo; a imigrante fez Curitiba. E sim, fui parar naquela pousada estilosa e burguesa classe média baixa defronte ao mar. Podemos dizer assim. Enfim, Eu CHPEXUXA bebi 5 cervejas e três caipirinhas servidas pelo garçon filologia todo tatuado diáfano e esbelto de tão indecorosamente belo e jovem de morte em Veneza. Além da do café da manhã. Resultado; sai com minha elegante e andrógena bolsa de verão recheada de livros clássicos, dizem, e reeleitos e fui entre angustiado, ansioso e desembestado a procura fremente do centro. Da pedra ametista e maldita do craque. Nosso leite de leão original no cálice de magnólias da lata enferrujada.
Súbito, encontrei um andarilho maltrapilho e fomos pro canal da mancha. Ou se preferem, faixa de gaza urbanóide paranóide. Esperamos uma eternidade, no bar, fumamos em alguma esquina da vida debaixo de um chuvisco intermitente e fomos, pasmem, literalmente assaltados. Coisas do velho capital vil metal. Sósobrou um mini pedacinho de esmeralda. Ou ouro de tolo Krig-Há-Bandolo de minas ignotas negras no auge da corrida armamentista e exprobatória expropiadas dos lusíadas ode árcade parnasiana paisana divinas comédias bilaquianas bachianas brasileiras uirapurus normas gramaticanas chapadas de tradição até Mensagens personianas melhorou bem. Queimamos no bombril do céu lindo de anil e estrealado. Pra nóis parado cadente incandescente. Agachados e escondidos, lógico, pagando para ter medo; nada mais século 21 @ tudo gado coitados os escravos servirão o super homem do niilismo. Aí para vê ninguém passando luz alta ao fundo dos sacrários autos de natal compadecidos e volta a chuva praiana.
Finalmente espiados anarquistas graças ao bom Deus fomos a uma distribuidora semi e clandestinamente aberta. Pedi exasperado ou crispado tanto faz 100 em cache Jon e vinho dionisíaco barato e bom. Fumamos, bebemos, lemos os meus miseráveis escritos musicais no meio fio de uma loja acho fechado estampados nas folhas brancas da vida como ela é do Nelson Rodrigues. Chuva apertando! Muitos livros e meus escritos. E meu companheiro declamando a outro herói aparecido aparecida graças a senhora nossa tem de ser maiúscula de nome próprio, apesar de tantas és brasileira linda e gostosa e portanto entretanto escravocrata até a infinita etérea eternidade vendo contrariado trechos de uma compilação chama antologia ontologia do nosso querido amigo Carlos Drumond de